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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

“Tempestade solar do século” se aproxima e EUA emitem alerta



Tempestade solar

O Congresso dos Estados Unidos fez um alerta aos norte-americanos para eles se prepararem para aquilo que está sendo denominado como a “tempestade solar do século”. Num documento elaborado pelos parlamentares, foi pedido às comunidades locais para se precaverem com os recursos necessários de modo a poderem abastecer as populações com um mínimo de energia, alimentos e água em caso de emergência. De igual modo, é destacada a importância de tomar medidas de prevenção adequadas para esse tipo de fenômeno, articuladas entre as comunidades vizinhas, uma vez que é necessária uma boa coordenação entre todos. Segundo o jornal espanhol ABC, o texto do Congresso também cita várias informações elaboradas  pela Proteção Civil, pelo regulador de energia eléctrica e pelo Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, explicando a forma de atuar diante desses fenômenos. O objetivo é incentivar as práticas preventivas, bem como definir a natureza da ameaça, de forma a que os cidadãos possam estar preparados.


Espanha, Alemanha, França e Reino Unido são alguns dos países que, tal como os Estados Unidos, já estão tomando “importantes medidas preventivas”.

Neste mês a NASA alertou que, em 2013, o Sol chegará a uma fase do seu ciclo em que grandes explosões e tempestades solares serão mais prováveis e deverão afetar nosso planeta.

O Sol tem ciclos solares com média de 11 anos e atualmente estamos numa fase de aumento da atividade, o que se traduz em maior número de manchas na superfície da estrela. É possível que haja outros ciclos mais longos, mas só existem registos das manchas solares desde meados do século XVIII. Por isso, é difícil fazer previsões sobre a atividade da nossa estrela. (DN Ciência)


Nota: “Será para nós então tempo de confiar inteiramente em Deus, e Ele nos sustentará. Vi que nosso pão e nossa água serão certos nesse tempo, e que não teremos falta nem padeceremos fome, pois Deus é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário, Ele enviaria corvos  para nos alimentar, como fez com Elias, ou faria chover maná do céu, como fez para os israelitas” (Ellen White, Primeiros Escritos, p. 56). 

“No tempo de angústia, precisamente antes da vinda de Cristo, os justos serão preservados pelo ministério de anjos celestiais” (Ellen White, Patriarcas e Profetas, p. 256).

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Não Percam......



Klécia Souza, Sábado, 08 de setembro na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Nova Esperança a partir das 09h.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O leilão de Satanás



Homem de pequena fé, por que duvidaste? Mat. 14:31.
Gostaria de convidá-lo para assistir a um leilão imaginário comigo. Eis a cena: Satanás acaba de anunciar sua aposentadoria para os anjos maus. Para levantar uma quantia adequada de dinheiro para sua aposentadoria, ele decide leiloar as fórmulas de vários comportamentos pecaminosos.
O leilão toma toda a manhã e avança pela tarde. Satanás grita: “Tenho a fórmula da mentira. Qual é o seu lance? Aqui está a fórmula especial da desonestidade. Quanto dão por ela? Castelos, palácios, propriedades no campo? Quanto vocês vão dar pela fórmula da avareza ou do orgulho. Quanto? Sim, qual é o seu lance?”
Cada fórmula está guardada em um vaso especial de ouro envolto em uma névoa. Logo, todos os vasos são arrematados… exceto um. Os anjos maus gritam: “Você deve vender este também! Daremos nossos palácios mais luxuosos em troca dele.”
“Não”, responde Satanás. “Esta fórmula é usada para professos cristãos. Ela funciona quase todas as vezes. Quando estão sob o efeito dela, eles ficam sem defesa contra o pecado.”
“Diga-nos, pelo menos, qual é a fórmula”, os anjos insistem.
“É a dúvida”, Satanás responde. “Esta fórmula induz os cristãos a duvidar do amor de Deus. É a minha arma mais poderosa. Nunca venderei esta fórmula, porque se eu puder fazer com que os cristãos vivam em um mundo de incertezas e dúvidas, posso levá-los a cometer qualquer outro pecado. Quando lhes falta certeza, eles ficam vulneráveis.”
Satanás usou essa fórmula repetidas vezes com Jesus, no deserto. A introdução de seus desafios a Cristo era: “Se Tu és o Filho de Deus.”
A dúvida foi a estratégia de Satanás naquela ocasião, e é sua estratégia hoje. “Satanás está pronto para nos subtrair as benditas promessas de Deus. Deseja arrebatar da alma toda centelha de esperança e todo raio de luz; mas não lhe deve permitir fazê-lo.” – Caminho a Cristo, pág. 53.
Diariamente, encha sua mente com pensamentos sobre o amor de Deus. Pense: Deus me ama. Sou Seu filho. Ele não quer que eu me perca. Ele nunca me abandonará. Deus está falando diretamente comigo quando diz, em Jeremias 31:3: “Com amor eterno Eu te amei.” Aposto minha vida nisto.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

domingo, 26 de agosto de 2012

Toda a variação do DNA humano é herança genética de Sem, Cão e Jafé?



“E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação” (Atos 17:26).

Variação do DNA suporta linha temporal bíblica

Cada pessoa é distinta da outra, e, excetuando os gêmeos idênticos, cada uma possui um DNA único. Essas diferenças podem ser identificadas por meio das populações globais e grupos étnicos. Além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que essas distinções do DNA surgiram na raça humana. Um novo estudo publicado na revista Science aumentou nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.[1] Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação atual há aproximadamente cinco mil anos. Surpreendentemente, essa data se encontra muito próxima da data bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do DNA entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto, as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projeto genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do DNA. Os pesquisadores conectam essa variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.[2]

Tipicamente, essa variação é avaliada usando uma única base de sequências de DNA – ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: single nucleotide polymorphisms – SNPs) – entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de “chip genético” estandardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avalia apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.

O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do DNA de 15.585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano – 1.351 americanos com descendência europeia, e 1.088 americanos com descendência africana.

Os dados se revelaram ideais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao fato de as regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes do que as outras partes do genoma, no que toca a variações sequenciais; essas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos “ruidosa”.

Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos – retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia – ou linhas temporais “emprestadas” – provenientes de outros autores – para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.[3]

Em contraste com isso, o estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.

Os autores escreveram: “O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5.115 anos.”

Quem acredita numa Terra com milhões e milhões de anos tem agora mais um desafio importante: explicar por que – e após “milhões de anos” sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos – a diversidade genômica humana explodiu precisamente nos últimos cinco mil anos.

No entanto, os mesmos dados se alinham e confirmam a história bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de DNA provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal bíblica indica que o dilúvio ocorreu há cerca de 4.500 anos e isso se ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.

A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos três filhos de Noé – Sem, Cão e Jafé – e das esposas deles. Tal redução dramática (conhecida como bottleneck, “pescoço de garrafa”) do tamanho geral da população humana certamente precederia uma explosão da diversidade genética – tal como ocorre nas populações animais.[4]

Os dados genéticos provenientes dessa pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como sua linha temporal (Terra jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tenha “milhões de anos” e que o dilúvio de Noé seja um “mito”. O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.

Referencias:

1. Tennessen, J. et al. 2012. “Evolution and functional impact of rare coding variation from deep sequencing of human exomes.” Science, 337 (6090): 64-69.
2. McCarthy, M. et al. 2008. “Genome-wideassociation studies for complex traits: consensus, uncertainty and challenges.” Nature Reviews Genetics, 9: 356-369.
3. Thomas, B. “Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date.” ICR News. Posted on icr.org, May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quebrando o Silêncio: A Campanha

Quebrando o Silêncio é uma campanha da Igreja Adventista do Sétimo Dia que promove ações contra a violência na família, escola e comunidade. A cada ano a campanha ganha uma ênfase especial e a deste ano é ajudar na superação dos traumas da violência para que mulheres, adolescentes, crianças e idosos, que são os mais atingidos por esse mal, consigam viver bem com familiares e amigos.


A Campanha 2012 – Caminho da Superação

“O silêncio é ouro”, mas nem sempre. Por exemplo: É justo ficar calado quando:
  • Uma em cada três mulheres já foi espancada, forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de abuso?
  • A cada oito minutos, um menor é vítima de abuso no Brasil?
  • Mais de 150 milhões de meninas e mais de 70 milhões de meninos, em todo o mundo, foram vítimas de violência doméstica?
“A violência é crime! Nenhuma vítima é capaz de se esquecer disso. Mas um ambiente acolhedor, receptivo e, acima de tudo, humano pode ajudá-la a superar” as consequências dos maus-tratos. Você pode fazer a diferença, abrindo caminho para a superação. O primeiro passo é quebrar o silêncio, buscar ou oferecer ajuda.

Quebre o silêncio!

É tempo de unir forças contra a violência! Infelizmente, a cada dia somos bombardeados por notícias aterradoras: pais que agridem bebês até a morte e mães que tiram a vida de recém-nascidos. Diante de tanta barbárie, nos indignamos e não conseguimos entender como um pai ou uma mãe é capaz de cometer atos tão cruéis. Toda e qualquer forma de violência deve ser coibida pelo Estado, repelida pela sociedade e combatida pela família, principalmente se o agredido for um menor, incapaz de se defender.

O que podemos fazer?

A ética cristã ensina a receita da convivência ideal: “Façam aos outros o que querem que eles lhes façam” (Mateus 7:12, NVI). Em muitos países, leis são sancionadas visando a proteger de agressores e da negligência, mulheres, crianças e idosos.
Autoridades trabalham para minimizar esses males e ONGs atuam em programas de proteção. Há oito anos, a Igreja Adventista desenvolve a campanha Quebrando o Silêncio para prevenir, educar e combater todas as formas de violência doméstica.
O momento é de unir forças e apresentar um posicionamento firme. Orientações por meio de órgãos competentes como: delegacia da mulher, conselho tutelar, disque 100, ligue 180, são maneiras de encontrar segurança e apoio para a superação de traumas. Se você conhece alguém que está sofrendo abuso, e tem medo, ou mesmo sente vergonha de ir a uma delegacia sozinha, coloque-se à disposição para acompanhar essa pessoa.

Participe e envolva seus amigos!

Movimente sua igreja, comunidade ou escola durante o ano todo em datas específicas que estão no calendário e na data especial do Quebrando o Silêncio nas Igrejas Adventistas. Neste ano será no último sábado de agostoClique aqui para baixar os materiais para a promoção da campanha.
Seu ato poderá salvar uma vida. Se um amigo ou vizinho está sofrendo algum tipo de abuso e não tem forças para reagir e busca em você auxílio, estenda a mão, oriente-o na busca de profissionais que possam ajudá-lo.

Bom exemplo

A Bíblia relata o exemplo do bom samaritano. Ele foi o único a estender a mão para atender um homem que fora vítima de assalto e deixado abandonado e ferido à beira de uma estrada.
O samaritano quebrou as barreiras sociais, aproximou-se dele, trouxe alívio às suas dores, levou-o a um lugar seguro e providenciou o necessário para sua completa recuperação. Inspirados pelo exemplo ensinado por Cristo na parábola do bom samaritano, sejamos ativos promotores do amor e do respeito no ambiente da família, na igreja e na comunidade. Combatamos a violência!
Clique aqui e conheça as campanhas dos anos anteriores.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Por que procurar defeitos?



Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Filipenses 2:3.
Oh, quão difícil fazem alguns a vida cristã! Sobem o íngreme e espinhoso caminho, vacilando ao peso de fardos impostos, como se eles precisassem de remendar o caráter dos outros. … Não experimentam a doce paz de Cristo. Não se apoderam do auxílio que Jesus lhes dá, mas estão continuamente se ofendendo com supostos erros dos outros, e passam por alto os animadores e benditos sinais para o bem que há por todo o seu caminho.
Assim que uma pessoa tem vívida e completa consciência de sua responsabilidade pessoal para com Deus e de seu dever para com os semelhantes, e sente que sua influência tem vasto alcance, estendendo-se pela eternidade, não se satisfará com uma baixa norma, não será censurador e crítico dos outros. Fará sua própria vida aquilo que desejaria que fosse a vida dos demais. Viverá apenas em Cristo, inteira e completamente confiante nEle quanto a toda beleza e amabilidade de caráter.
Devemos estar arrancando de nossos pensamentos todas as ervas ruins da murmuração e da crítica. Não continuemos a olhar para qualquer defeito que vejamos. … Se nos quisermos apegar devidamente a Deus, precisamos continuar olhando às grandes e preciosas coisas — a pureza, a glória, o poder, a bondade, a afeição, o amor que Deus nos concede. E assim contemplando, nossa mente se fixará nestas coisas de interesse eterno para que não tenhamos nenhum desejo de achar defeitos nos outros.
Pensai no Senhor Jesus, em Seus méritos e amor, mas não busqueis encontrar faltas e demorar nos erros cometidos por outros. Chamai à memória as coisas dignas de vosso reconhecimento e louvor; e se fordes aguçados em discernir erros nos outros, sede mais aguçados ainda em reconhecer o que é bom e louvá-lo. Podeis, se vos criticardes a vós mesmos, achar coisas tão objetáveis como as que vedes nos outros. Trabalhemos, pois, constantemente para nos fortalecer uns aos outros na santíssima fé.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 228.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Você é um Acan ou um José?



Já pensou na influência que uma única pessoa pode fazer num grupo muito vasto? Pois é bem maior do que aquilo que podemos inicialmente imaginar, mesmo se essa pessoa não está inicialmente numa posição de liderança ou destaque.

Temos na Bíblia dois exemplos opostos que nos devem provocar uma séria meditação. São daqueles que nos fazem refletir na nossa própria condição, mais do que olhar à volta e identificar nos outros falhas de caráter, algo no qual todos são grandes especialistas.

O primeiro é o caso de Acan, essa personagem fugaz de um único episódio, motivo de metáforas do tipo contaminação de um copo de água pura com uma pequena e insignificante quantidade de terra.

Célebre tornou-se a história na qual Deus tinha dado instruções específicas acerca de como lutar e derrotar a cidade de Jericó: não tomar nada para espólio pessoal (Josué 6:17-18). Em segredo – para os seus pares, mas não para Deus – Acan violou a ordem.

Surpresa houve quando a expedição militar seguinte, à cidade de Ai, redundou em grande fracasso, quando as perspetivas dadas pelo relatório dos espias eram que a cidade seriafacilmente conquistada (Josué 7:2-5).

Arrazoando com Deus, o líder Josué ouviu a seguinte resposta do Senhor “Israel pecou, e transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado, e tomaram do anátema, e furtaram, e mentiram, e debaixo da sua bagagem o puseram. Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos; porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós” (v. 11-12).

Ora, não deixa de estranhar a afirmação que Deus faz do pecado de “Israel”, e do texto usar sempre o plurar: “transgrediram”, “tomaram”, “furtaram”, “mentiram”. Então, de acordo com o verso 1 “Acan filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema”, não era apenas Acan que tinha feito isso?

O que sucede é que por haver pecado no acampamento, Deus tomou a nação – digamos antes, a igreja – toda como responsável. Não importou que 99,99% dos membros, dos crentes, estivessem numa posição de retidão perante o Senhor; uma única mácula foi o suficiente para contaminar a comunidade toda.

Poderá estar a pensar que Deus é demasiado rigoroso, até mesmo severo e que o inocente estava a pagar injustamente pelo culpado. Analisemos então uma história exatamente oposta.

José, o menino mimado de Jacó, motivo de ciúmes pelos irmãos e vendido como escravo, apanhou-se sozinho numa terra estranha, pagã, descrente do verdadeiro Deus.

Vendido a Potífar (Génesis 39:1), um alto oficial da nação, rapidamente as altas qualidades morais e inteletuais do jovem hebreu fizeram com que ele se destacasse (v. 2) entre todos os outros escravos naquele lugar. Por isso, Potífar colocou-o como governador, mordomo da sua casa, confiando-lhe todos os seus negócios (v. 4).

Fruto de circunstâncias falsas e uma torpe difamação (v. 14-15), José é atirado na prisão.

Acontece que naquele lugar de reclusão, José prosperou da mesma forma que na casa de Potífar. Por isso, também o carcereiro-mor lhe entregou o comando de todos os serviços da prisão (40:22-23).

Numa espantosa reviravolta de acontecimentos, Deus providenciou que José fosse chamado ao palácio do Faraó, para desvendar um mistério que nenhum sábio, prognosticador ou adivinhador do reino tinha sido capaz de resolver: a interpretação de dois estranhos sonhos do monarca egípcio.

Não sem antes atribuir ao Senhor a glória que lhe é devida (41:25), José revela ao Faraó tudo quanto ele queria saber, bem para além do limite imediato do sonho, indo ao ponto de instruir acerca do que deveria ser feito para o Egito sobreviver (v. 33-36) à calamidade anunciada (seca de sete anos).

Ora, tal e qual Potífar e o carcereiro-mor, também o Faraó percebeu rapidamente as extraordinárias qualidades de José, promovendo-o a governador da terra do Egito eentregando-lhe todos os negócios do rei. Um cargo de extrema importância, principalmente porque era necessário aproveitar os sete anos de fartura na preparação para os sete anos de seca.

Como sempre, José desempenhou a tarefa com todo o brilhantismo. E quando chegou o tempo de escassez, o Egito demonstrou-se auto-sustentável e até mesmo uma bênção para os seus vizinhos que, passando fome, iam àquela terra comprar mantimento (logo, o Egitoenriqueceu com a fome!)

Pense bem: uma terra pagã, idolátrica, que não reconhecia o Senhor, foi depósito das enormes bênçãos de Deus na ocasião de uma das suas maiores crises, pela postura e atitude de um único servo do Deus vivo. Enquanto a casa de José (seu pai e seus irmãos)passava fome, o Egito prosperava grandemente…

Recuperando o tema desta reflexão, não poderá haver maior contraste entre Acan e José: o primeiro, prejudicou a sua própria nação devido à infidelidade para com o Senhor: o segundo, foi a mão de Deus que beneficiou sem medida uma nação estrangeira.

Caro amigo, você tem sido um Acan ou um José? Tem sido fator de perturbação ou bênção? Tem sido um auxílio em tempos difíceis, ou um prejuízo no meio da bonança?

Termino relembrando o seguinte: José viveu com o seu pai até que este morreu, e perto dos seus familiares até à sua própria morte. Acabou os seus dias de maneiraa honrada e gerações depois ainda era lembrado com respeito (Êxodo 13:19). Acan, por seu lado, acabou, ele e a sua casa, executados e sepultados debaixo de um monte de pedras (Josué 7:25-26)...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Para quem deseja afastar os filhos da igreja



 Em um artigo preparado pelo Pr. Paulo R. Vieira, ele ironiza apresentando a ‘‘receita’’ para aqueles pais que desejam desfrutar da tristeza de ver seus filhos fora dos caminhos do Senhor. A reflexão é valiosa, pois todos desejam que esta maldição fique bem longe de seus lares. Vejam os conselhos apresentados para afastar os filhos da igreja. Aproveite para avaliar de 0-5 cada item e veja em que melhorar:

1- Abandone o culto familiar; 
2 - Não invista em literatura cristã. Dê preferência a quadrinhos, de fofocas e todo tipo de livro secular; 
3 - Habitue seus filhos a gastarem muitas horas por dia na frente da TV. Não se incomode com o tipo de programa que eles estão vendo, afinal, praticamente todos irão contribuir para o esfriamento espiritual deles;
4 - Quando estiverem voltando da igreja, e no momento das refeições, gastem bastante tempo criticando o pregador, a igreja e os membros em geral;
5 - Não perca nenhuma oportunidade de criticar os pastores; 
6 - Deixe claro aos filhos que quanto à vestimenta , jóias e pinturas, o que  vale é seguir a moda. Não leve em conta as orientações bíblicas; 
7 - Tenha sempre a mão bons motivos para não ir aos cultos;
8 - Nunca se envolva com qualquer atividade missionária;
9 - Incentive-os a namorar pessoas de fora da igreja;
10 - Pregue uma coisa e viva outra. Na igreja, comporte-se como um cristão e em casa como um ímpio.
‘‘Se por outro lado, você deseja que seus filhos sejam bons cristãos, faça tudo ao contrário do que foi indicado acima e procure mostrar em sua vida que Jesus é tudo para você. Reflita sobre a avaliação e faça planos para manter seus filhos nos caminhos do Senhor e, então desfrutem desta alegria.’’


Pr. Paulo Nunes

Amor de pai é fundamental para a personalidade dos filhos



Amor de pai

Branco, negro, gordo, magro, católico, protestante, rico, pobre. Não importa quantos fatores sociais, econômicos, culturais ou religiosos difiram entre as pessoas, nós todos temos algo em comum: viemos ao mundo graças a um pai e uma mãe, e o amor deles por nós faz toda a diferença na nossa vida.

Segundo um novo estudo, ser amado ou rejeitado pelos pais afeta a personalidade e o desenvolvimento de personalidade nas crianças até a fase adulta. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade.

“Em meio século de pesquisa internacional, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente pelos pais na infância”, disse o coautor do estudo, Ronald Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA). “Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus cuidadores e outras figuras de apego”.

E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que a todo momento. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição pode ser revivida por anos.

O fato dessas lembranças – da dor da rejeição – acompanharem as crianças a vida toda é o que acaba influenciando na personalidade delas. Os pesquisadores revisaram 36 estudos feitos no mundo todo envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade e insegurança, e são mais propensas a serem hostis e agressivas.

A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.

É culpa do pai, ou é culpa da mãe?

Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que “é culpa da mãe”. Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou que ela não soube lhe educar.

Como o amor de mãe muda o cérebro do filho

Porém, o novo estudo sugere que, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai.

Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, pode ser que uma rejeição por parte dessa figura tenha um impacto maior na vida da criança.

Com isso, fica uma lição para os pais: amem seus filhos! Homens geralmente têm maior dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização vinda da figura paterna, pode significar tudo para um filho, mesmo que nenhum dos dois saiba disso ainda.

E para as mães, fica outro recado: a próxima vez que vocês forem chamadas à escola por causa de algo que o pimpolho aprontou, tenham uma conversa com o maridão. Tudo indica que a culpa é dele! Brincadeiras à parte, problemas de personalidade, pelo visto, podem resolvidos com amor de pai. E quer coisa mais gostosa?

Hypescience

Nota E.P.: Saiba que o Pai celestial não lhe rejeitou, mas lhe ama tanto que deu Seu Filho unigênito para que você tenha a vida eterna!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vencendo o egoísmo



Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. 1 Coríntios 10:33.
Há no coração de muitos um elemento de egoísmo que se apega a eles como se fosse lepra. Por tanto tempo consultaram seus desejos, o próprio prazer e conveniência, que não julgam que os outros tenham algum direito sobre eles. Seus pensamentos, planos e esforços concentram-se neles mesmos. Vivem para si, e não cultivam a desinteressada beneficência, que, posta em prática, havia de aumentar e fortalecer-se até se tornar um deleite — viver para o bem dos outros. Esse egoísmo deve ser reconhecido e verificado, pois é pecado grave à vista de Deus. Precisam praticar um especial interesse na humanidade; e, assim fazendo, levariam o coração em mais íntima ligação com Cristo, e seriam imbuídos de Seu espírito, de modo que se apegariam a Ele com tão firme tenacidade que coisa alguma os poderia separar do Seu amor.
O homem cuja experiência é a menos invejável é aquele que encerra suas simpatias dentro do próprio coração. Os que maior soma de bem fruem da vida, que sentem a mais verdadeira satisfação, são os que recebem para dar. Os que vivem para o próprio eu acham-se sempre em necessidade, pois nunca se sentem satisfeitos. Não há cristianismo em encerrar nossas simpatias em nosso coração egoísta. Devemos levar claridade e bênção para a vida dos outros. O Senhor nos escolheu como condutos através dos quais possamos comunicar aos outros Suas bênçãos.
Vem o tempo em que a Terra há de vacilar como o bêbado, e ser movida e removida como a choça de noite. Isaías 24:20. Mas os pensamentos, os propósitos, os atos dos obreiros de Deus, embora agora invisíveis, aparecerão no grande dia da retribuição e recompensa finais. Coisas agora esquecidas aparecerão então como testemunhas, ou para aprovar ou para condenar.
Amor, cortesia, abnegação — isto nunca se perde. Quando os escolhidos de Deus forem transformados, de mortais para imortais, suas palavras e atos de bondade se tornarão manifestos, e serão preservados através dos séculos eternos. Nenhum ato de serviço abnegado, por pequeno ou simples que seja, jamais se perderá. Pelos méritos da justiça de Cristo a fragrância dessas palavras e atos será preservada para sempre.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 237.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Adventistas são hostilizados na Ucrânia


Os membros da Igreja Católica Ortodoxa em Sevastopol (Ucrânia), em um esforço para impedir o avanço da comunidade adventista do sétimo dia na pregação da Mensagem dos 3 Anjos, vieram em procissão e entraram na tenda da congregação com publicidades, chamando os ASD de seita, derramando com balde "água benta" sobre os adventistas, sobre os livros, destruindo os livros, quebrando a tenda e ameaçando destruí-los se retornassem ao local novamente.





domingo, 12 de agosto de 2012

Série de terremotos causa 227 mortos no Irã




As equipes de resgate iranianas encerraram neste domingo (12) as operações de resgate nas áreas devastadas pelos dois terremotos de sábado, que deixaram pelo menos 227 mortos e 1.380 feridos no noroeste do país, segundo um balanço revisado que foi divulgado pela TV estatal.

"Infelizmente, temos 227 mortos e 1.380 feridos", declarou o ministro do Interior, Mostapha Najar, ao canal estatal.

Algumas horas antes, as autoridades iranianas haviam divulgado um balanço de 250 mortos e 2.000 feridos.

"Os feridos estão sendo transferidos para os hospitais de Tabriz e da região", disse.

"As operações de resgate terminaram. Não há ninguém entre os escombros", afirmou Hasan Ghadami, diretor da célula de crise do ministério do Interior.

Intensidade

Os terremotos de sábado aconteceram com apenas 10 minutos de intervalo na região de Varzeghan, a 60 km de Tabriz, noroeste do Irã.

De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, o primeiro terremoto, de magnitude 6.4, foi registrado a 60 km da cidade de Tabriz e a 9,9 km de profundidade.

O segundo terremoto, que aconteceu apenas 11 minutos após o primeiro, atingiu magnitude 6.3 a 49 km da mesma cidade e em uma profundidade similar.

Desde então, mais de 80 tremores secundários foram registrados na região, que tem mais de 16.000 desabrigados.

A área da catástrofe tem uma população de 128.500 pessoas, a grande maioria vivendo em pouco mais de 530 vilarejos.

Em Bajeh-Bakh, com pouco mais de 400 habitantes, 33 pessoas morreram, a maioria crianças e mulheres. Os moradores procuravam sobreviventes em meio ao desespero.

Resgates

O ministro do Interior, Mohamad Najar, visitou a área devastada neste domingo com a ministra da Saúde e o diretor do Crescente Vermelho por ordem do presidente Mahmud Ahmadinejad "para avaliar a situação e organizar as operações", segundo a agência Mehr.

As equipes de resgate e o Crescente Vermelho distribuíram barracas, cobertores, roupas, alimentos e água aos afetados.

A maioria dos homens trabalhava no campo no momento da catástrofe, mas as mulheres e crianças estavam dentro de casa e foram as grandes vítimas da tragédia.

Em Tabriz, uma cidade de 1,5 milhão de habitantes, os danos foram apenas materiais, de acordo com as autoridades.

O Irã está situado sobre falhas geológicas importantes e sofreu terremotos devastadores ao longo de sua história. O mais importante dos últimos anos, em dezembro de 2003, matou 31.000 pessoas em Bam (sul), 25% da população da cidade.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sexo: vantagens de esperar



Fazia tempo que eu não lia nada sobre virgindade. E soa mesmo antiquado falar do assunto numa época em que adolescentes se despem ao vivo para uma plateia virtual. Mas, por isso mesmo, me chamou a atenção o relato da britânica Sophie Atherton publicado pelo jornal The Guardian. Ela conta que se manteve virgem até os 32 anos – em parte por conta de uma doença grave no início da vida adulta, em parte por escolha, por ter outras prioridades. Mais interessante do que isso, Sophie classifica a sua decisão como uma rebeldia e defende as vantagens por esperar mais. Minha primeira reação foi me perguntar: o que há de errado com essa mulher? Continuo achando que não há necessidade nenhuma de esperar tanto assim – ela até reconhece que, aos 32 anos, estava mais do que pronta –, mas Sophie tem um ponto. Ao passar o início da vida adulta longe de um relacionamento, ela diz que aprendeu a ser mais independente e a esperar (e como ela aprendeu a esperar!).

[Leia aqui alguns trechos do depoimento de Sophie e note como ela menciona razões que dão sentido ao conselho bíblico de esperar pelo casamento para se ter vida sexual ativa. - MB]

"Antes de atingir a idade do juízo, eu estava desesperada para perder minha virgindade enquanto ainda fosse ilegal. Achei que fosse desafiar a autoridade. Quem são eles para me dizer quando eu estava pronta para transar? Mas não aconteceu, embora meu primeiro beijo, aos 15 anos, tenha quase ido longe demais. Ao contrário, acabei fazendo algo muito mais rebelde e incomum: eu me mantive virgem até os 32 anos. [...]

"Como minha virgindade persistia, eu tive a experiência incomum de me desenvolver e crescer sem a influência de um parceiro. Eu não odeio homens – muito pelo contrário; por ter passado tanto tempo sem um homem no meu pé pude apreciar até melhor a companhia deles. Depois de viver com um homem por quase dois anos (eu quero deixar claro que isso não é uma reclamação contra eles!), eu me pergunto que tipo de mulher eu teria sido se tivesse passado as últimas duas décadas de minha vida adulta lidando com todas as situações criadas pelas diferenças entre os sexos. [...] Enquanto minhas amigas lidavam com esse tipo de distração gastei 20 anos fazendo o que queria, vivendo em várias cidades, mudando por causa do trabalho, sem considerar outra pessoa que não eu mesma. Alguns amigos me cumprimentavam por minha independência, o que eu achava desconcertante, mas agora entendo o que eles queriam dizer. Não que eu não ficasse ansiosa nem tivesse dúvidas ao fazer tudo sozinha, decidir sobre todas as oportunidades. Foi o que eu fiz, de todo modo. [...]

"Algumas pessoas pensam que esperar tanto assim significa que havia algo errado comigo. Mas eu ganhei muito ao adiar o início da minha vida sexual. Tenho certeza de que isso foi, em parte, responsável pela minha força de caráter e minha natureza decidida. Tenho que dar crédito aos meus pais por me darem as fundações de uma quase inabalável autoconfiança, mas acho que tudo que construí veio, em grande parte, por eu não estar em uma relação com um homem até que eu completasse 30 anos.

"Para uma mulher, falar ‘não’, e fazer sexo apenas quando ela realmente quer, é um ato básico, mas muito poderoso. Demonstra que ela é independente e livre, e, talvez, quanto mais tempo uma mulher se mantém virgem, mais ela tem respeito por si própria e controle sobre seu próprio corpo.

"O legado de minha longeva virgindade vai além da independência – acho que ela me deu uma resistência extra para lidar com as dificuldades da vida e me ensinou a ter paciência. Nossa cultura pode ser a de ‘tudo agora’, mas eu aprendi a esperar. E uma das melhores coisas foi em relação ao sexo em si. Enquanto algumas mulheres da minha idade perderam seu interesse, eu ainda acho tudo tão excitante quanto a primeira vez."


Nota: Percebeu as vantagens? (1) Com a maturidade, a pessoa tem melhores condições de fazer escolhas sem ser movida pelos apelos da mídia e pela pressão do grupo; (2) a rebeldia natural da adolescência pode levar a escolhas infelizes; (3) antes de iniciar um relacionamento amoroso mais sério, a pessoa pode se desenvolver em outras áreas importantes, como os estudos e a carreira; (4) mais madura, a pessoa pode se relacionar de maneira positiva com o sexo oposto e entender as diferenças naturais entre homens e mulheres; (5) dizer “não” para aquilo de que discordamos reforça nossa autoestima e solidifica o caráter; (6) manter a virgindade e o controle sobre o próprio corpo reforça o respeito próprio; (7) adiar a iniciação sexual para o contexto matrimonial ajuda a manter o interesse sadio no sexo, pois ele não foi banalizado antes; (8) [e este é por minha conta] aprender a esperar desenvolve a paciência e a confiança no Deus que supre nossas necessidades.[MB]

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A estratégia errada


Pr. Erton Kohler, presidente da Divisão Sul-americana dos Adventistas do Sétimo Dia


"Era sábado. Eu havia acabado de pregar em uma grande igreja e fui almoçar na casa de um dos irmãos. Enquanto conversávamos, ele foi direto: “Estou preocupado com os rumos que as coisas estão tomando na igreja.”

Logo comecei a imaginar aquilo de que ele iria reclamar. Para minha surpresa, ele falou: “O mundo está se modernizando, todos estão mais tolerantes, mas a igreja parece que ainda não entendeu isso.” Eu estava ainda mais admirado enquanto ele continuava: “O sábado, por exemplo, é um assunto em relação ao qual a igreja precisa se contextualizar. Essa história de levar os membros a guardá-lo a qualquer preço está fora de lugar. Se a igreja continuar assim, vai se isolar e diminuir cada vez mais.”

Gastei tempo pensando nas palavras dele. A princípio, elas me pareceram fora de propósito e apenas produto da cabeça dele. Mas acabei entendendo que existem outras pessoas que pensam dessa forma, talvez até inconscientemente.

Alguns refletem esse pensamento querendo “modernizar” nossa mensagem ou estilo de vida, para tornar atrativa a igreja. Querem parecer menos diferentes e mais iguais.

Para Ellen White, essa estratégia está errada. Ela é clara quando diz que “a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo” (O Grande Conflito, p. 509).

Outros tentam esconder sua identidade, pensando em não criar preconceito e, com isso, abrir portas no futuro. Sei que devemos ser prudentes, mas essa também é uma estratégia errada. Precisamos apresentar a mensagem bíblica com amor, de forma positiva, mas também com profundidade, clareza e refletida em nossa forma de viver.

Existem também aqueles que procuram viver como os que ainda não se entregaram a Jesus, querendo ser aceitos por eles. Acham que esse é um ponto de aproximação, que elimina barreiras. Outra estratégia errada! Pode até eliminar barreiras humanas, mas cria barreiras espirituais. É o principio da água e do óleo. Um pode influenciar o outro, mas não se misturam.

Quanto mais perto estivermos da volta de Cristo, mais diferentes vamos ficar, até que esse convívio se torne impossível e Ele venha nos buscar.

Com dor no coração, tenho visto algumas pessoas que deixam de lado nossa identidade de formas tão simples e práticas, do tipo:

1. Aparência pessoal fora dos princípios bíblicos. Modéstia e decência não combinam com roupas que apelam para o sensualismo, uso de unhas coloridas ou joias, por mais discretas que possam parecer (I Pedro 3:3, 4). Ellen White afirma: “A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. [...] abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé” (Evangelismo, p. 269). “Joias e vestuário dispendioso não nos darão influência” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 249).

2. Frequência a lugares impróprios para um cristão. Bares, boates, cinemas ou shows são ambientes que não combinam com o estilo de vida adventista nem com os valores cristãos. Eles enfraquecem nosso testemunho.

3. Gosto musical comprometido. Não podemos esquecer que, nos últimos dias, “Satanás fará da música um laço” (Ellen White, Eventos Finais, p. 159). Não é tentando tornar nossa música mais gospel ou mais popular que vamos fazê-la poderosa. Ela poderá ficar mais interessante, mas acabará sendo menos eficaz.

4. Enfraquecimento dos princípios de saúde. Continuamos sendo o povo que cuida do corpo como o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19); que busca uma alimentação saudável e natural; que não usa bebidas alcoólicas ou café por recomendação inspirada: “O único caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo [...] e as bebidas alcoólicas” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, p. 125). O mundo está apresentando essa mensagem sem timidez. Não podemos enfraquecê-la.

Le Roy Froom dizia que “enquanto a igreja evangeliza o mundo, o mundo seculariza a igreja”. Essa é a estratégia errada. As pessoas não estão procurando um evangelho de segunda linha, que seja uma coisa, mas tenta parecer outra. Nossa sociedade não quer mais desse evangelho. Por isso, como igreja, somos desafiados a reformar e não nos conformar com os hábitos da sociedade em que vivemos (Romanos 12:2). Afinal, “ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz” (Lucas 8:16).

Vamos usar a estratégia certa!"

domingo, 5 de agosto de 2012

Saudades do Pai



“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” João 14:18
 Mais do que ninguém, Jesus sabia o que significava ser um órfão. As Suas palavras são simples, porém, de um grande significado, em razão das duas promessas contidas nelas: a primeira consiste em não deixar seus filhos à mercê da própria sorte, mas sob os cuidados do Consolador (João 16:7), e a segunda é que Ele voltaria para os Seus. Exceções à regra, ser órfão significa ser desprovido das necessidades básicas afetivas; significa ser explorado, manipulado e sem direitos. Dentro da normalidade, o maior e mais profundo desejo de um órfão é poder ter de volta o aconchego de seu lar e o afeto dos seus progenitores.
Certa criança, órfã de mãe, ficava sob os cuidados, ou maus tratos, de sua madrasta, enquanto o seu pai se ausentava quinzenalmente para onde trabalhava. Aquela ausência causava-lhe tristeza, pois a presença do seu pai consistia na única garantia de segurança e afeto que ela possuía. Ao se aproximar o dia do retorno do seu pai, a tristeza dava lugar à alegria, e aquela criança, então, postava-se à porta com os seus olhos fitos na direção onde ela sabia que apareceriam os primeiros vultos de seu querido pai. Seu infante coração parecia bater mais forte na expectativa de logo poder abraçar e beijar o seu grande herói.
Ellen G. White declara: “A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança de seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no monte das Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro a seus discípulos encheu-lhes o coração de alegria e esperança que a tristeza não poderiam apagar nem as provações empanar” (O Grande Conflito, p. 302).
Certa vez, Jesus declarou para os discípulos, referindo-se à Sua morte e ressurreição: ”Um pouco, e não mais me vereis, outra vez um pouco, e ver-me-eis” (João 16:16). Essas palavras de Jesus podem ser estendidas a nós hoje também. Como diz a estrofe do hino: “… eu já não pude suportar, senti saudades do meu lar… É só um pouco mais, um pouquinho mais, logo irei aí te buscar [...]” (Arautos do Rei, DVD “Escolhido por Jesus”).
O meu desejo é que, durante este dia, essas promessas permaneçam vivas em nosso coração, e que a nossa vida possa destilar esperança na breve volta de Jesus. Amém! “Ora vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20).
 —
Elison Pereira da Silva, pastor

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

União de Columbia aprovou a ordenação pastoral de mulheres



Pastora
A questão da ordenação de mulheres ao ministério pastoral assumiu proporções até agora não vistas e de consequências ainda não totalmente definidas: contrariando o estabelecido nas Sessões da Conferência Geral, a União de Columbia, pertencente à Divisão Norte-americana, num ato de desrespeito à organização da igreja, aprovou uma moção que permite a ordenação pastoral sem definição de gênero, esta ação já é planeada por outras uniões.

O Pr. Ted Wilson, presidente mundial da IASD, estava presente nessa conferência e reafirmou o apelo solicitando aos delegados da Conferência da União da Columbia que não prosseguissem com o movimento, mas aguardassem o estudo que será realizado até 2014 sobre o assunto. Ele também disse: 

“Eu venho a vocês hoje, porque eu me preocupo com questões de consciência”; “Eu venho a vocês porque eu me preocupo com a unidade da igreja em geral. Há muitas conseqüências graves que [irão] resultar se vocês votarem positivamente. Não estou ameaçando vocês de qualquer maneira. Eu estou apenas apresentando os fatos que, quando uma organização se movimenta  de forma unilateral, que irá conduzir à fragmentação e desunião. Não votem a ação sugerida antes… fiquem em harmonia … e não se ramifiquem de forma independente.”

A liderança mundial dos adventistas do sétimo dia lançou um “apelo à unidade para as unidades administrativas regionais da igreja que já tiveram ou estão considerando ação independente em relação à ordenação de mulheres para o ministério evangélico. O pedido veio em um comunicado divulgado em resposta a ações de algumas regiões administrativas, incluindo duas na América do Norte.

As regiões administrativas, elementos constitutivos fundamentais da Associação Geral (AG) da Igreja a nível mundial, indicaram tanto o desejo de ordenar mulheres como o de tomar medidas independentes que permitam tais ordenações em seus territórios. Atualmente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não ordena mulheres ao ministério, segundo votos tomados nas assembleias da Associação Geral em 1990 e 1995 sobre a questão, onde o tema foi um dos principais enfoques da delegação internacional.

O apelo foi elaborado e unanimemente aceito por consenso pelos oficiais da Associação Geral, um grupo de 40 líderes titulares da Igreja, incluindo os 13 presidentes de sedes maiores chamadas de divisões, que também servem como vices-presidentes da Associação Geral.

Documento

O documento começa por destacar as recentes ações ou propostas, bem como por recordar às regiões administrativas que o tema todo da ordenação está em estudo pela Igreja Adventista em âmbito mundial e cujos resultados deverão ser conhecidos em 2014. Uma vez sejam esses resultados recebidos, afirma o documento, a Comissão Executiva da AG, a maior autoridade interina entre as assembleias quinquenais internacionais da Igreja, decidirá se deseja fazer novas recomendações sobre a questão da ordenação para a Assembléia da Associação Geral em San Antonio, Texas, em julho de 2015.

Até então, um movimento “para alterar ou modificar as práticas de ordenação é de caráter global e requer uma decisão do organismo mundial”, afirma o documento.

“O fato de qualquer União apresentar uma prática diferente de ordenação ministerial é visto, pelo resto da Igreja, como disposição para anular uma decisão da Igreja a nível mundial e seguir noutra direção”, escreveram líderes adventistas. “Tais ações, tomadas no momento em que a Igreja por todo o mundo está envolvida num estudo e discussão da matéria, prejudica o processo e qualquer decisão que possa advir do mesmo”.

Os líderes apontaram à abordagem colaborativa para as principais decisões que têm caracterizado as praxes da Igreja Adventista do Sétimo Dia desde a organização da denominação há quase 150 anos, em 1863: “A essência da unidade no funcionamento organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o compromisso mútuo de todas as organizações quanto à negociação coletiva na tomada de decisão em questões que afetam a família toda?e a aceitação dessas decisões como da autoridade da Igreja. A ação de qualquer União na busca de um curso de ação diferente representa uma rejeição desse valor fundamental na vida denominacional”.

Ao mesmo tempo, o apelo fazia observar que “os oficiais da Associação Geral acolhem e convidam as Uniões para participarem do estudo global da ordenação. Este estudo será o mais amplo e aprofundado que a Igreja já realizou sobre este tema. Estudos anteriores foram realizados por comissões. Esta é a primeira vez que um estudo da ordenação ministerial envolve toda a Igreja através das 13 Divisões”.

Os líderes mundiais adventistas, nesse documento, disseram “apelar sinceramente” às regiões administrativas que:

1. Operem em harmonia com as decisões da Igreja a nível global;
2. Evitem qualquer ação independente contrária às decisões tomadas pelo organismo mundial da Igreja em 1990 e 1995;
3. Comuniquem a seus membros as implicações da ação independente para o bem-estar da denominação a nível global;
4. Empenhem-se ativamente na discussão global corrente sobre a prática da ordenação programada para ser definida em 2014 e 2015.


O blog Evidências Proféticas apoia o voto da Conferência Geral, bem como as orientações futuras sobre o assunto, uma vez que a Igreja Mundial tem o respaldo bíblico e do espírito de profecia.