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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Religiões no mundo





É este o espetro religioso que a pregação da distinta mensagem para este tempo tem de enfrentar.

Podemos perguntar como é que conseguiremos - mesmo não sabendo responder exatamente a esta questão, a verdade é que, sem dúvida alguma, isso acontecerá.

A questão é saber se estamos prontos para fazer parte desse movimento que irá abalar a Terra...

Gráfico retirado da edição online do jornal Público

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

UFC: Ultraje Feroz do Corpo


Dois homens em uma arena chutam cabeças e esmurram fígados, e isso rende o delírio da galera. Um quer a deformação do corpo do outro, e isso rende fama e fortuna. UFC (Ultimate Fighting Championship) quer dizer mesmo é Ultraje Feroz do Corpo. Mas para que ninguém fique a pensar na degradação física e espiritual do momento, é preciso fazer dessa rinha de galos um espetáculo televisivo. A TV Globo, que se recusava a cobrir as lutas do MMA (as artes marciais mistas), gasta sua semana esportiva explicando que agora, com novas regras, as lutas são “um pouco menos violentas do que o vale-tudo”, como disse o apresentador Luís Ernesto Lacombe. A sinceridade foi logo corrigida na fala seguinte: “Mas é bem bacana.”

É bem bacana, então, ver a brutalidade elevada à categoria de esporte “civilizado”. É bem bacana, então, assistir a violência de socos, pontapés e sufocamentos. É bacana ver o público se extasiar quando um homem é espancado no chão (mas agora o juiz intervém mais rápido. Antes que um assassine o outro ao vivo e em HD, né?).

(A Globo escalou Galvão Bueno para narrar o combate. Quem assistir, ouvirá um “É teeeeee... trico?!”. Os fãs do UFC não queriam o Galvão de locutor das lutas. Mas o que eles queriam? Galvão de calção e Anderson Silva na narração?)

As lutas de vale-tudo eram só um pouco piores do que as do UFC. Só paravam quando um dos lutadores estava desfigurado. No UFC, ao que parece, há que se ter não só a destreza e o domínio de artes marciais conjugadas, mas também estratégia e inteligência para vencer o combate.

No entanto, assim como a filosofia espiritual que cerca a tradição das artes marciais orientais foi banida dos filmes de “kung-fu”, nas lutas do MMA também não restou um traço da espiritualidade de antigos guerreiros. Sobram apenas chutes no rosto e cheiro de sangue.

Homero descreveu assim o feroz e mítico combate entre Epêo e Euríalo: “Rangem as mandíbulas ao receberem os golpes [...] e o divino Epêo, lançando-se sobre o adversário, aplica-lhe tão tremendo golpe, que Euríalo cai inerme, vomitando negros coágulos de sangue”. Os nomes gregos saíram, mas os apelidos conservam o apelo mitológico: MinotauroCiganoSpider,The Beast. Mas outros chamam a fúria pelo nome: Demolition Man African Assassin, que dispensam traduções.

O UFC está de acordo com as regras de entretenimento de uma civilização doente. É a nossa civilização que produz filmes que consagram a velocidade e a ferocidade, filmes feitos com muita adrenalina e pouco neurônio, filmes que glorificam machões que falam uma piadinha após decepar outros machões.

Espetáculo da meia-noite, o Ultraje Feroz do Corpo aplaca nossa primitiva sede de sangue por alguns minutos. Depois, cada um faz suas orações e vai dormir. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ativistas gays editam versão da Bíblia que aprova homossexualismo


“Bíblia Rainha James” é o nome da bíblia gay.



Bíblia Rainha James
Uma reedição da Bíblia foi criada por ativistas gays com o objetivo de eliminar as discussões acerca do homossexualismo recorrente de interpretações do livro sagrado do cristianismo. De acordo com os editores da “bíblia gay”, batizada de “Queen James Bible” (Bíblia Rainha James), todos os versículos normalmente mencionados para condenar o homossexualismo foram reeditados para impedir interpretações contrárias à prática homossexual.

O nome faz alusão à “King James Bible” (Bíblia Rei James), batizada originalmente em referência ao rei James da Inglaterra, que autorizou a primeira tradução para o inglês mais de 400 anos atrás.

Para justificar o nome adotado para a publicação, os editores afirmam que “o rei James I era um bissexual bem conhecido. Embora ele tenha se casado com uma mulher, seus muitos relacionamentos homossexuais eram tão conhecidos que, entre alguns de seus amigos e judiciais, ele era conhecido como ‘Rainha James’”

Nota: É lamentável a justificativa do erro.
"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam." Romanos 1:25-32

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ateus declaram “guerra ao Natal” nos EUA



Grupos de ateus estão se mobilizando para impedir decoração natalina em locais públicos nos Estados Unidos, em um movimento batizado por jornais americanos de “Guerra ao Natal”. Os ateus formam um grupo pequeno no país - em que 73% da população é cristã -, mas que tem crescido ao longo dos últimos anos. Segundo dados de 2012 do Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, 2,4% dos americanos são ateus - em 2007 eram 1,6 %. Mesmo sendo minoria, eles têm conseguido vitórias importantes em tribunais americanos - e é na época do Natal que a briga entre religiosos e secularistas fica mais feroz, com cada um deles querendo marcar presença nas propriedades públicas.

Em novembro, uma juíza de Santa Mônica, comunidade costeira de 90 mil habitantes próxima a Los Angeles, na Califórnia, proibiu toda e qualquer manifestação natalina em um parque da cidade, quebrando uma tradição de mais de 60 anos.

Na cidade de Leesburg, no Estado da Virgínia, em uma tentativa de apaziguar os dois lados, as autoridades decidiram patrocinar uma exibição no gramado do fórum local durante a época de festas de final deste ano com símbolos seculares e religiosos. O objetivo da exigência de solicitação formal é evitar que as exibições fiquem fora de controle e possam se tornar ofensivas. Desde 2009 até este ano, qualquer grupo podia montar a apresentação que quisesse no gramado do fórum.

Mas as exposições dos grupos ateístas começaram a ser consideradas pela comunidade como muito ofensivas, pois supostamente debochavam das religiões ao promover “entidades” como a Igreja do Monstro do Espagueti Voador ou exibir um esqueleto vestido de Papai Noel preso a uma cruz.

Para a exposição deste ano, o grupo American Atheist preparou uma exposição focada em ciência, chamada de Science on the Lawn (Ciência no Gramado, em tradução livre).

Os grupos ateístas dizem que, embora não tenha havido uma grande vitória judicial definitiva em favor de sua causa, cada vez mais tribunais locais têm aceitado o argumento de direito à igualdade no tratamento e respeito dados à sua convicção secular.

“Ter um presépio em uma propriedade do governo dá a impressão de que esse promove o cristianismo, e isso é ilegal, segundo a Constituição”, disse à BBC Brasil Hemant Mehta, diretor da Foundation Beyond Belief (Fundação Além da Crença, em tradução livre), organização que promove atividades caritativas baseadas no humanismo e livres de vínculos religiosos. “O governo não deve tomar lados quando se trata de crenças religiosas. Lutamos por patriotismo”, diz ele, que contou que o sucesso recente de grupos ateus talvez se deva a uma mudança de estratégia nas suas reivindicações na Justiça. “Nos últimos anos, houve uma mudança na maneira pela qual os ateístas lidam com a exibição de presépios em espaços públicos. Em vez de fazer o que sempre fazíamos e processar os governos locais, algo que exige tempo e dinheiro, agora exigimos nossas próprias exibições nos mesmo espaços.”

Mehta também acredita que a internet teve um papel importante para aumentar a fileira dos ateus no país. Ela ajudou aos ateístas a “saírem do armário” e se sentirem menos intimidados pela tradicionalmente religiosa sociedade americana. “Graças à internet, hoje as pessoas podem descobrir a verdade [sic] mais rapidamente do que nunca. É possível pesquisar fatos sobre seu pastor na web mesmo enquanto você está sentado no banco da igreja assistindo à missa”, disse Mehta à BBC Brasil.

As pequenas vitórias dos ateus têm obtido destaque - e críticas - na imprensa americana. William Becker, advogado de um grupo de igrejas cristãs, disse ao Los Angeles que a decisão da juíza de Santa Mônica foi “uma vergonha para o Natal”. “Pôncio Pilatos era exatamente o mesmo tipo de administrador.”

Em uma recente coluna para o Washington Post, Charles C. Haynes, diretor do Religious Freedom Education Project (Projeto de Ensino sobre Liberdade Religiosa, em tradução livre), defende estar na hora de os ateístas “aceitarem a vitória e ficarem em casa para dar espaço às celebrações de Natal”.

“Entendo o porquê de os ateístas quererem assegurar que a religião não seja privilegiada pelo governo em praça pública. Mas, em certo ponto (e Santa Mônica, sem dúvida, chegou a esse ponto), táticas agressivas se tornam contraprodutivas e desnecessariamente divisivas”, diz Haynes.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alegria sem fim


Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que O amam. 1 Coríntios 2:9, NVI


Nossa geladeira “morreu” na 
segunda-feira. Nenhum gemido ou suspiro indicava que seu estado era terminal. Simplesmente ficou lá, com aparência digna, liberando lentamente seus fluidos vitais pelo chão. Um benévolo agente funerário, disfarçado com uma camiseta cinza da loja de manutenção de eletrodomésticos, levou-a solenemente para o sepultamento, ou para seja o que for que aconteça com máquinas mortas. O fim prematuro foi inesperado. Às vésperas do dia de Ação de Graças, e com o Natal se aproximando, aquilo foi, bem, numa palavra só, fúnebre.

Encarei a situação de modo realista. A vida é um negócio sutil. Não mergulhei na lamentação “ai de mim, que estou arruinada”. Já vivi o suficiente para conhecer coisas mais difíceis do que ter que ficar sem geladeira. As tragédias acontecem. Como negociar com este vale de lágrimas, conservando intactas a nossa coragem e fé?

Paulo tinha um bocado de experiência quanto a momentos difíceis. Ele tremeu de frio ao relento, dormiu sobre pedras, acorrentado, em masmorras, com os açoites e cortes nas costas vertendo pus. Contudo, citando as palavras de Isaías, seus olhos brilhavam de esperança.

As coisas difíceis na vida empalidecem quando sabemos que Deus Se parece com os pais que desejam que o Natal vá além das expectativas dos filhos. Ele anela elevar-nos e realizar nossos sonhos.

Nosso planeta mal se mantém na órbita dentro da qual Deus lançou Sua obra-prima. O mundo precisa de amor e compaixão. Como podemos dizer aos nossos companheiros de viagem que existe Alguém cheio de compaixão, o tempo todo, e que Ele nunca nos abandona? Podemos pegar a misericórdia e o amor que Deus derrama sobre nós, e partilhá-los com os outros. Nossos sorrisos e orações iluminarão a vida de alguém.

São abundantes os desapontamentos e as tristezas, e o quadro completo que nos aguarda nunca passou pela nossa cabeça. Em nossa capacidade limitada, até a imaginação nos falha. Tenha coragem! Olhe para cima! Entregue-se, bem como seus queridos, ao amoroso Pai que está preparando uma comemoração que supera mil Natais! (Marilyn Joyce Applegate in Meditação da Mulher)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Humanos estão cada vez menos inteligentes



“Nós já fomos mais inteligentes.” Essa frase pode ser atribuída a um famoso jornalista brasileiro, mas agora também está sendo dita por um geneticista chamado Gerald R. Crabtree, que publicou o estudo “Nosso frágil intelecto”. Para o cientista, há uma série de evidências que mostram que a raça humana passou por mutações genéticas que resultaram naperda de capacidade intelectual ao longo dos milênios. O grande foco da análise de Crabtree (que é pesquisador de Stanford, uma das universidades mais respeitadas dos Estados Unidos) está nos genes humanos. Ele diz que o cérebro humano precisa de milhares de genes para ser formado e simples alterações em um deles pode causar grandes problemas para a absorção de conhecimento. Ele também diz que isso pode ter acontecido pelo menos duas vezes nos últimos milênios.

Apesar de Crabtree ser um pesquisador de uma grande universidade norte-americana, a comunidade científica não parece ter recebido os estudos dele com bons olhos. Não por falhas em números ou inconsistências em argumentos, mas sim pela similaridade da teoria de Crabtree com outras teorias que ficaram muito famosas no começo do século XX: as teorias eugênicas.

A eugenia é base de boa parte das argumentações de quem defende a pureza racial. Crabtree acaba reacendendo discussões parecidas com aquelas, pois os primeiros teóricos da eugenia diziam que a mistura de raças poderia deixar os humanos menos inteligentes. Mesmo com todas as críticas, Gerald Crabtree disse à revista PopSci que seus trabalhos nada tem a ver com a eugenia.

Ele disse também que o melhoramento genético poderá resolver todos os problemas no futuro, isso se eles se tornarem um problema. Vale dizer que Crabtree não disse que estamos “mais burros”, mas sim que atualmente temos “menor capacidade intelectual”, porém com mais conhecimento.

Nota: Será que a rejeição à teoria de Crabtree tem que ver apenas com a eugenia ou haveria algo mais por trás disso? Não seria pelo fato de a teoria dele ter tudo a ver com o criacionismo, segundo o qual as mutações nunca acrescentam informação genética, nem favorecem o “surgimento” de novos órgãos funcionais e planos corporais? Ou seria por que, como dizem os criacionistas, e a pesquisa de Crabtree atesta, a humanidade está involuindo e não evoluindo?[MB]