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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vale a pena fazer um bom trabalho



“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17

Alguma vez em seu trabalho você perguntou: O que estou realizando é para Deus ou para os homens? Realmente é uma pergunta difícil de ser respondida, mas a resposta se reflete nos resultados alcançados, visto que essas mesmas tarefas podem ajudá-lo a corrigir no que você se equivocou. No nosso labor podem existir muitos parâmetros de avaliação, mas deveríamos pensar se o Espírito de Deus é quem está dirigindo o meu trabalho.
Nossa sociedade é muito competitiva onde muitos querem ser os primeiros. Embora por um lado isso não seja negativo, quando deixamos que nosso ser seja dominado pela carne e pensamos apenas em agradar o homem, realmente fracassamos e podemos perder tudo o que Deus nos pode outorgar.

Como cristãos, devemos lembrar que testemunhar é edificar caracteres para o Céu. Por tanto, há uma norma mais elevada, um parâmetro supremo: levar nossos próximos a serem semelhantes a Cristo. Assim sendo, devemos permitir que Deus administre nosso trabalho, não pensando segundo a carne, mas pelo que recomenda o Espírito. Realizando um trabalho não como eu quero, mas como Deus quer. Para que as pessoas que nos rodeiam e até mesmo nossa família, vejam em nós um exemplo de serviço a Deus.

Necessitamos nos entregar a Deus e permitir que o Espírito Santo dirija o tempo todo a nossa vida já que temos a grande responsabilidade de cuidar do rebanho, de nossa família e das pessoas a quem levamos o conhecimento do amor de Deus, por nossos companheiros de trabalho, e também por nós mesmos.

Lembremo-nos que Deus sempre está do nosso lado e que deseja que façamos o melhor para Ele e assim devemos pensar. Paulo recomenda que nossas ações e palavras sejam para Deus.

Façamos o que Deus deseja. Porque se assim procedermos, até mesmo passando tribulações, acabaremos sendo um Servo sofredor, o melhor exemplo de serviço ao Pai.

Edgar Cruz, pastor

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Rádio Adventista alcança países muçulmanos




Andrey Ostrovsky é um dos corajosos voluntários que querem ajudar a difundir a mensagem da volta de Cristo ao redor do mundo e assim apressar a sua volta.

Ele é natural da Rússia, mas a seis anos estuda na Universidade Adventista Del Plata na Argentina onde cursa teologia e comunicação social. Nesta semana, ele realiza treinamentos na Rede Novo Tempo de Comunicação.

Em dezembro Andrey irá concluir o ensino superior e é ai que os desafios começam. Ele irá embarcar para o Quirguistão, um dos poucos países muçulmanos que possui abertura para o cristianismo.

O projeto é desbravar o local implantando uma rádio Adventista, talvez o único meio possível para pregar o evangelho para os muçulmanos. A ideia é começarcom uma rádio neste país e depois alcançar outros seis países vizinhos como Afeganistão, Turcomenistão e Paquistão através de uma rede local, como a Rede Novo Tempo de Rádios, presente em toda a América do sul . De acordo com Ostrovsky, a missão não será nada fácil.

“Os muçulmanos são muito fechados ao cristianismo e possuem muito preconceito em relação a esta crença”, explica.

Outro grande desafio é a ausência de infra-estrutura. “Não existe equipe, nem frequência, temos apenas o espaço físico.”

Andrey encara o convite para trabalhar nesta região como um chamado de Deus, “A administração da Igreja Adventista da região Euro-Asiática me enviou para estudar na América do Sul, enfrentei muitos desafios e dificuldades com a língua, eu não sabia nada de espanhol, mas foi e será uma benção”, revela.

Janela 10/40

Andrey pretende desbravar uma região que faz parte da chamada Janela 10/40, uma área que vai desde o norte da África, passando pelo Oriente Médio e a Ásia central e oriental, entre os paralelos 10 e 40 ao norte do Equador.

Embora essa zona represente apenas um terço da superfície da Terra, é habitada por quase dois terços da população mundial. As duas nações mais populosas da Terra estão dentro dela: a Índia e a China, que juntas perfazem quase metade da população do mundo.

A Janela 10/40 é o lugar de nascimento das principais religiões: judaísmo, hinduísmo, budismo, cristianismo e islamismo. Com exceção do cristianismo, todas as outras religiões têm presença forte nessa área. Além disso, a maioria dos povos mais pobres do mundo, cerca de 80% se encontram neste local.

Para o jovem missionário Andrey Ostrovsky, participar de um projeto missionário em uma região como esta, além de levar Cristo para as pessoas também colabora para o crescimento pessoal e profissional.

“Ir para um local com tantas diferenças também é uma forma de abrir a mente, conhecer novas culturas, ver as necessidades, poder dar e receber muito, uma formação pessoal muito grande.” Comenta.

O Serviço Voluntário Adventista abre as portas e oportunidades para interessados de todas as partes do mundo, inclusive do Brasil. Para saber mais informações basta acessar o site do Serviço Voluntário Adventista no Brasil.

Rádio Novo Tempo

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Enquanto uns vendem, outros preservam



A estudante brasileira Catarina Migliorini, de 20 anos, vendeu a virgindade por 780 mil dólares (R$ 1,5 milhão) em um leilão na internet a um japonês, anunciou nesta quinta-feira o promotor da controversa operação. Catarina Migliorini, que afirmou à imprensa que desejava financiar os estudos de medicina na Argentina, despertou o interesse de 15 pessoas, da Índia, Estados Unidos, Brasil e Japão. Um jovem russo de 21 anos, Alexander, também oferecia a virgindade: uma brasileira venceu a disputa por apenas 3.000 dólares. “Os leilões de virgens na Austrália estão encerrados desde quarta-feira”, anunciou nesta quinta-feira o site [...], que publica fotos de “Catarina” e “Alexander” com a menção “vendidos”.

Segundo a imprensa australiana, Catarina Migliorini será “entregue” ao comprador a bordo de um avião com destino a Austrália. O casal deve “consumar” o ato nas próximas semanas em um local mantido em segredo.

“Catarina está extremamente feliz. Conversou com seus parentes no Brasil e estavam muito felizes por ela”, afirmou o australiano Jason Sisely, que organizou o leilão para um documentário. “Vejo isso como uma empresa”, justificou a jovem à imprensa britânica. “Isso permite viajar, rodar um filme e ganhar dinheiro”, disse. “Se você faz isso apenas uma vez na vida, você não é uma prostituta. Não é porque você faz uma foto extraordinária que vira um fotógrafo”, completou.

O contrato entre Catarina e o comprador de sua virgindade, identificado como “Natsu”, estipula que este último deverá utilizar um preservativo e fazer exames médicos para saber se tem alguma doença sexualmente transmissível, recordou Jason Sisely.


Nota: Chega a dar nojo ver no que o ser humano está se tornando: mercadoria à venda – pior, vendendo a dignidade. Graças a Deus, nem tudo está perdido nesse aspecto, porque, enquanto umas e outros andam vendendo a virgindade por aí, grupos de jovens têm tomado a decisão de nãoperder a virgindade, mas entregá-la num ato de amor consciente e de consideração pela pessoa com quem vão passar o resto da vida numa relação de compromisso sagrado. A notícia a seguir foi veiculada no Jornal Hoje: “Giovanna Bonilha tem 21 anos e cursa o terceiro ano de Publicidade na Universidade Adventista de São Paulo. Lá o sistema é de internato e a jovem mora com mais três amigas, todas virgens. Segundo ela, a vontade de esperar pelo casamento para ter relações sexuais é uma questão de ‘princípio e religião’. Sempre que as garotas se reúnem para conversar, o assunto surge e acaba virando motivo de risada, pois todas têm seus desejos e impressões sobre como será a relação, mas nenhuma delas tem experiência.” (Clique aqui para assistir à reportagem.)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma foto especial



“Porque assim como o relâmpago sai do oriente se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.” Mateus 24:27

Como é bom quando conseguimos tirar uma foto em que conseguimos ver uma imagem limpa, bonita e com detalhes tão intensos, que palavras não são necessárias para descrever sua beleza e significado. Algum tempo atrás, um rapaz fascinado por fotografias decidiu tirar a foto de um relâmpago. Imagine que tarefa difícil! Como saber exatamente o momento certo? Então, em um dia que as características indicavam um momento propício para a foto, ele pegou sua máquina, um tripé e foi para o alto de um morro, onde estava concentrado e ansioso só de pensar como ficaria a foto.

Acredito que nesse momento você que está lendo essa meditação deve ter lembrado de uma foto que marcou sua vida, assim como tenho bem claro em minha mente o dia em que consegui fotografar um arco-íris enorme que cruzava o céu e o tornava um espetáculo da natureza.

Quando a Bíblia descreve o retorno de Jesus se referindo a um relâmpago traz consigo a noção de que realmente, assim como nesse efeito da natureza, todas as pessoas verão a volta de Jesus. Sem contar, é claro, com o fator inesperado, já que não se sabe exatamente quando vai aparecer. Tudo o que sabemos da volta Jesus é que será um acontecimento marcante, inesquecível para a humanidade.

Embora fique uma foto impressionante, o relâmpago chega a ser assustador quando não estamos em local seguro. Temos medo do que pode acontecer caso um raio venha em seguida e cause um transtorno irreparável. Com a volta de Jesus, talvez aconteça a mesma coisa, pois começamos a ver os sinais que antecedem seu retorno e isso pode nos amedrontar se estivermos em local inseguro, ou seja, fazendo o que é contrário aos planos de Deus.

Como é bom imaginar que a 2ª vinda de Jesus será a imagem mais marcante que nossos olhos poderão contemplar! Que maravilha saber que o que virá depois é “a eternidade”. Ah! Está lembrado do rapaz que almejava tirar a foto de um relâmpago? Pois bem, depois de várias tentativas, ele conseguiu alcançar seu objetivo: a foto ficou espetacular. O que tenho a lhe dizer nessa manhã, antes de começar mais um dia de atividades, é que pra que esse moço conseguisse tirar a foto, ele teve que se preparar para aquela tarefa. Ele foi ao lugar certo e finalmente esperou alerta, até o momento adequado.

Vamos nos preparar para o retorno de Jesus. Nesse momento, vamos nos colocar aos pés de Cristo e aguardar vigilantes até a gloriosa vinda de Jesus.

Pastor Deivis Teixeira

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

350 milhões de cristãos sofrem perseguição em todo o mundo



Cerca de 350 milhões de cristãos sofrem perseguição ou discriminação religiosa em todo o mundo. Soma-se a esse número o dado de que os ataques contra cristãos aumentaram 309% entre 2001 e 2010. Estas são algumas conclusões do  relatório sobre liberdade religiosa divulgado pela organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) nesta terça-feira (16).

O diretor da seção espanhola da AIS Javier Menéndez Ros disse que “a falta de liberdade religiosa e as ameaças só têm aumentado em diversas partes do mundo.” Em  133 dos 196 países analisados constatou-se que o direito à liberdade religiosa piorou, segundo a publicação espanhola ABC.

Países que passaram pela chamada “primavera árabe” – série de revoltas em meio à transição democrática em países árabes – viram a insegurança dos cristãos se intensificar. Isso aconteceu, segundo Ros, particularmente na Tunísia, Egito e Líbia.

Mas alguns países africanos também passam por situação semelhante. Entre eles estão Quênia, Mali, Nigéria, Chade e Sudão em que atuam extremistas islâmicos.

Segundo avaliação dos especialistas que elaboraram o estudo a situação é particularmente problemática em países que possuem uma religião oficial em sua Constituição. Isso acaba por não dar espaço a outras crenças. No Tajiquistão, por exemplo, é possível expulsar legalmente pessoas de diferentes credos.

A China também constitui um dos países onde há crescente discriminação religiosa. É uma situação preocupante, segundo Ros, pois o governo tem um “controle global” dos membros da Igreja Católica.

Na própria Europa foram notados vários grupos laicizantes que tentam impor idéias seculares, bem como em estados indianos, que possuem leis que impedem a mudança de religião.

O relatório é elaborado a cada dois anos e estuda a liberdade religiosa em 196 países.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ecumenismo agora!



A superação da separação confessional é o objetivo da iniciativa Ökumene Jetzt!, organizada por figuras públicas pertencentes a várias esferas da vida pública: política, ciência, economia, cultura, esportes e outros âmbitos sociais.

"Não queremos uma reconciliação que mantenha a separação, mas sim uma unidade vivida na consciência da diversidade, que historicamente foi se formando", diz-se no apelo, que foi apresentado publicamente juntamente com sua página web, pedindo-se o apoio das lideranças eclesiais e das comunidades.

O texto foi publicado no sítio Oekumene-jetzt.de, 05-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Ecumenismo agora: Um só Deus, uma só fé, uma Igreja

"Mantenham entre vocês laços de paz, para conservar a unidade do Espírito. Há um só corpo e um só Espírito, assim como a vocação de vocês os chamou a uma só esperança: há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, que age por meio de todos e está presente em todos" (Carta de Paulo aos Efésios 4, 3-6).

Nos próximos anos, os cristãos e cristãs de todo o mundo recordam dois eventosmarcantes da história da Igreja:

os 50 anos do Concílio Vaticano II;
os 500 anos da Reforma.

Na Alemanha, a "Década de Lutero" (a Luther-Dekade é uma série de manifestações iniciadas no dia 21 de setembro de 2008 em vista do 500º aniversário, em 2017, da fixação das 95 teses de Lutero em Wittenberg) deve servir para a preparação e para a avaliação de uma data histórica que, retrospectivamente, representa um divisor de águas na história do nosso país. Ambos os eventos não se referem apenas a uma denominação, mas são um desafio e uma oportunidade em particular para todas as Igrejas, mas não só.

Participaremos com empenho da preparação e da execução de eventos, exposições, publicações e liturgias para lembrar e reconhecer o Concílio Vaticano II e a Reforma, e pretendemos fazer de tudo para que, depois dos jubileus, não permaneça tudo como antes.

Assim como Deus nos concedeu no batismo a comunhão com Jesus Cristo, os batizados são unidos como irmãos e irmãs. Formam como povo de Deus e corpo de Cristo a única Igreja que professamos no Credo. Por isso, é necessário que essa unidade espiritual também possa assumir uma forma visível.

Martinho Lutero queria renovar, não dividir a Igreja. Ele queria a unidade da Igreja, "para que o mundo creia" (cf. também Jo 17, 9-23). Ele considerava expressamente que a introdução de uma diversidade confessional dentro de uma região era impraticável e inadequada. A Confissão de Augsburgo de Lutero também enfatiza a necessidade da unidade da Igreja: "Para a verdadeira unidade da Igreja, é suficiente estar de acordo [o latim diz: consentire] sobre a doutrina do Evangelho e sobre a administração dos sacramentos" (Confessio Augustana 7).

Todavia, chegou-se à separação das Igrejas. Havia graves diferenças e incompreensões, mas a divisão não tinha só razões teológicas, mas também sólidas razões políticas: chegou-se a isso não por uma convicção de fé de ser evangélico ou católico-romano, mas com base no lugar onde se vivia. Os soberanos de uma região determinavam a confissão dos seus habitantes. Para a longa separação das Igrejas, foram mais determinantes as questões de poder do que as questões de fé. Portanto, foi uma consequência lógica que o desejo de ser uma única Igreja cristã fosse repetidamente retomado mesmo depois da separação das Igrejas, embora com intensidades diferentes.

A busca da unidade das Igrejas recebeu uma expressão particular com o Concílio Vaticano II (1962-1965), que foi convocado para uma renovação não só pastoral, mas também ecumênica. Um documento-chave do Concílio, o Decreto sobre o Ecumenismo (Unitatis Redintegratio) sublinhou o dever dos cristãos e das cristãs de trabalhar pela restauração da unidade da Igreja: "Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja. Todavia, são numerosas as Comunhões cristãs que se apresentam aos homens como a verdadeira herança de Jesus Cristo. Todos, na verdade, se professam discípulos do Senhor, mas têm pareceres diversos e caminham por rumos diferentes, como se o próprio Cristo estivesse dividido (1Cor 1, 13). Esta divisão, porém, contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura" (Unitatis Redintegratio, n.1).

Desse modo, o decreto católico-romano não se coloca apenas na tradição do apóstolo Paulo, mas também na continuação da preocupação luterana. Ele também indica simultaneamente onde se deve procurar a responsabilidade pela busca da unidade.

Não só os pastores, mas também e principalmente os fiéis são chamados a se empenhar pelo restabelecimento da unidade. "A solicitude na restauração da união vale para toda a Igreja, tanto para os fiéis como para os pastores. Afeta a cada um em particular, de acordo com sua capacidade, quer na vida cristã quotidiana, quer nas investigações teológicas e históricas" (Unitatis Redintegratio, n.5).

Não podemos e não devemos abandonar o empenho pela unidade de toda a Igreja até que seja alcançada entre as lideranças eclesiásticas um acordo teológico sobre o modo de entender a missão e a Ceia do Senhor. E também não devemos nos contentar em ter como meta o fato de que as Igrejas se reconheçam reciprocamente como Igrejas. Embora, atualmente, ainda estejamos longe disso: essa meta é necessária, mas insuficiente demais!

Não queremos uma reconciliação com a manutenção da separação, mas sim uma unidade vivida na uma consciência da diversidade que historicamente foi se formando.

Hoje, a divisão das Igrejas não é nem fundamentada nem desejada politicamente. Razões teológicas, hábitos institucionais, tradições eclesiais e culturais são suficientes para manter a separação das Igrejas?

Não acreditamos nisso.

É óbvio que, no que se refere aos cristãos e cristãs católicos e evangélicos, são mais as coisas que unem do que as que dividem.

É incontestável que há posições diferentes no modo de entender a eucaristia, a missão e as atividades das Igrejas.

Porém, é fundamental que essas diferenças não justifiquem a manutenção da separação.

Em ambas as Igrejas é grande o desejo de unidade. As consequências da separação são sentidas dolorosamente na vida cotidiana dos cristãos e cristãs.

Apreciamos os esforços feitos nas últimas décadas para progredir no ecumenismo. Reconhecemos que a experiência da comunhão na fé e a cooperação prática de comunidades católicas e evangélicas localmente tenha se desenvolvido mais rapidamente do que o processo de esclarecimento institucional e teológico.

Apelamos às lideranças das Igrejas para que acompanhem os reais desenvolvimentos que ocorrem localmente nas comunidades, para que o ecumenismo não emigre para uma terra de ninguém entre as confissões, mas para que se supere a separação entre as nossas Igrejas. Apelamos às comunidades para que continuem progredindo no ecumenismo, modelem juntas a vida eclesial, compartilhem os espaços e busquem realizar a unidade organizacional. 

Como cristãos em uma terra de Reforma, temos uma responsabilidade especial de dar o exemplo e de contribuir para viver a nossa fé comum em uma Igreja também comum.

Primeiros signatários:

Thomas Bach, advogado, presidente do Deutscher Olympischer Sportbund e vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), campeão olímpico em 1976.

Andreas Barner, administrador industrial, porta-voz da direção empresarial da Boehringer Ingelheim GmbH, membro do Conselho Científico e diretor do Evangelischer Kirchentag.

Günter Brakelmann, teólogo evangélico, até 1996 professor de doutrina social cristã da Faculdade de Teologia Evangélica da Ruhr-Universität de Bochum.

Andreas Felger, artista, pintor e escultor. Desde 1960, desempenha atividades independentes como artista.

Christian Führer, pastor protestante, cofundador da "Oração pela paz" da Igreja Sankt Nikolai de Leipzig.

Gerda Hasselfeldt, economista, presidente do grupo regional da União Social-Cristã (CSU) no Bundestag, vice-presidente do Bundestag de 2005 a 2011.

Günther Jauch, jornalista, apresentador e produtor. Moderador do talk-show Günther Jauch do canal ARD. No ano 2000, fundou sua própria empresa de produção, I&U TV.

Hans Joas, sociólogo e filósofo social, membro permanente do Freiburg Institute for Advanced Studies (FRIAS).

Friedrich Kronenberg, economista, secretário-geral do Comitê Central dos Católicos Alemães (Zentralkomitee der Deutschen Katholiken, de 1966 a 1999), membro do Bundestag de 1983 a 1990.

Norbert Lammert, cientista social, presidente do Bundestag, membro do Bundestag desde 1980.

Hans Maier, cientista político, presidente do Comitê Central dos Católicos Alemães (1976-1988), ministro da Baviera para educação e culto (1970-1986).

Thomas de Maizière, jurista, ministro da Defesa, ministro do Interior (2009-2011).

Eckhard Nagel, médico e filósofo, diretor médico da clínica universitária de Essen, diretor do Institut für Medizinmanagement und Gesundheitswissenschaften (ciências da saúde – IMG) da Universidade de Bayreuth, membro do Ethikrat alemão, membro do conselho diretivo do Kirchentag evangélico, presidente evangélico do II Kirchentag ecumênico de Munique de 2010.

Otto Hermann Pesch, teólogo católico-romano. Até 1998, foi professor de teologia sistemática na Universidade de Hamburgo.

Annette Schavan, teóloga e pedagoga, ministra de Educação e de Pesquisa, vice-presidente da União Democrata-Cristã (CDU).

Uwe Schneidewind, economista, presidente do Wuppertal Institut für Klima, Umwelt, Energie GmbH.

Arnold Stadler, escritor, vencedor, dentre outros prêmios, do Büchner-Preis (1999) e do Kleist-Preis (2009).

Frank-Walter Steinmeier, jurista, presidente de uma divisão do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), ministro do Exterior (2005-2009), vice-chanceler (2007-2009).

Wolfgang Thierse, estudioso de aspectos cultura, germanista, vice-presidente e presidente do Bundestag (1998-2005). Membro do Bundestag desde 1990.

Günther Uecker, escultor e artista de objetos, tendo participado de inúmeras exposições e recebido honras internacionais. Em 1998-1999, ajudou na construção de um lugar de recolhimento no edifício do Reichstag.

Michael Vesper, sociólogo, diretor-geral da Deutscher Olympischer Sportbund (DOSB), ministro de Obras Públicas, Cultura e Esporte (1995-2005).

Antje Vollmer, teóloga e pedagoga, vice-presidente do Bundestag (1994-2005). Membro do Bundestag (1983-1990 e 1994-2005).

Richard von Weizsäcker, presidente da República Federal da Alemanha de 1984 a 1994, presidente do Kirchentag evangélico (1964-1970 e 1979-1981). Membro do Bundestag (1969-1981).


* * *

Até o dia 12 de setembro de 2012, eram mais de 4.170 os apoiadores que aderiram ao apelo Ökumene Jetzt! assinado online. A lista está disponível aqui.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Corrupção na Igreja



Tão-somente conservai o que tendes, até que Eu venha. Apoc. 2:25.
Hoje, vamos considerar rapidamente a igreja em Tiatira. Tudo o que resta desse antigo centro comercial é uma pilha de pedras no meio da moderna cidade turca de Akhisar. Nos dias de João, Tiatira era uma comunidade vibrante, um importante centro de comércio e indústria. A cidade ganhara notoriedade por suas poderosas associações de teares e tingidoras de lã.
Jesus começa Sua mensagem a Tiatira com palavras de ânimo. “Conheço as tuas obras”, Ele diz, “o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.” Apoc. 2:19.
Cristo aprecia a fé e o amor desses crentes. Mas os crentes em Tiatira teriam de enfrentar escolhas muito difíceis. Para continuar a crescer, eles seriam chamados a erguer-se pelo que era certo. “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os Meus servos a praticarem a prostituição” (verso 20).
O problema de Tiatira é o adultério espiritual. Adultério é uma união ilícita, emocional ou física, com uma pessoa que não é o seu cônjuge. O adultério fala de infidelidade, da ruptura dos votos sagrados com compromisso conjugal. Essa mensagem é para a antiga igreja de Tiatira, mas também se aplica a um período inteiro da história da igreja conhecido como a Era Escura. A igreja cristã simbolizada por Tiatira foi infiel ao seu verdadeiro amor, Jesus Cristo. Ela quebrou os votos de lealdade ao seu Senhor.
A mensagem para a igreja em Tiatira é um estridente chamado ao despertar, um apelourgente à fidelidade. É um chamado ao compromisso. Como você sobrevive quando o ambiente espiritual ao seu redor torna-se espiritualmente destrutivo?
A resposta é uma decisão de, pela graça de Deus, ser fiel a Cristo, custe o que custar. Toma hoje a decisão necessária para preservar sua experiência espiritual. Afinal, se você perder sua saúde espiritual, o que restará?
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Crianças que comem muito fast food desenvolvem QI menor, diz estudo




Criança comendo "fast food".

Crianças que comem muito fast food têm mais risco de desenvolver um QI (quoeficiente de inteligência) menor até a vida adulta do que aquelas que consomem alimentos frescos, aponta um novo estudo feito pelo Goldsmiths College, da Universidade de Londres.

pesquisa avaliou a principal refeição diária de 4 mil crianças escocesas entre 3 e 5 anos de idade, e o impacto do tipo de comida na capacidade cognitiva do cérebro – que envolve funções como raciocínio, memória, atenção e imaginação – e no crescimento desses participantes.

"É senso comum que o tipo de alimento que ingerimos afeta o desenvolvimento do cérebro, mas pesquisas anteriores só olharam para os efeitos de grupos alimentares específicos sobre o QI das crianças, em vez de tipos genéricos de refeições", diz a autora Sophie von Stumm, do Departamento de Psicologia do Goldsmiths.

A cientista destaca que a nutrição na infância tem efeitos permanentes sobre o QI. E o nível sócio-econômico dos voluntários também influencia nisso: pais com um nível de vida melhor disseram preparar refeições saudáveis para os filhos com maior frequência.

"Os resultados destacam que as diferenças nas refeições das crianças também são um problema social. Mães e pais de origem menos privilegiada geralmente têm menos tempo de preparar para os filhos uma refeição cozida a partir do zero. Essas crianças acabam apresentando um desempenho pior em testes de inteligência, e frequentemente sofrem na escola", afirma Sophie.

Na opinião da autora, escolas localizadas em áreas menos privilegiadas devem se esforçar ainda mais para equilibrar a dieta das crianças, para que possam alcançar seu potencial de desenvolvimento cerebral. Isso porque o frescor e a qualidade dos alimentos importam muito mais do que simplesmente estar cheio.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O Arrebatamento Secreto é verdade?



Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século dC tem esta esperança queimado mais intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.
Esta esperança é escurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamado de “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta – que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação.
A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada de “arrebatamento”. Segundo os que defendem essa teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntando o que aconteceu com seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões caindo, porque seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”.
Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada de uma teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo para o nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo.

Quatro razões para rejeitar a idéia de um arrebatamento secreto

Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões rincipais para rejeitar o ponto de vista de uma segunda vinda de Cristo em duas fases:

1. O vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista

Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o retorno de Cristo ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto antes da tribulação (muitas vezes chamado de “arrebatamento pré-tribulacionista”) como objeto da esperança cristã no Advento.
Os pré-tribulacionistas alegam que em 1 Tessalonicenses 4:15, Paulo usou a palavra parousia-vinda para descrever o arrebatamento secreto. Mas em 1 Tessalonicenses 3:13, ele usou a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (NVI) – uma descrição, de acordo com os pré-tribulacionistas, da segunda fase da volta de Cristo. Em 2 Tessalonicenses 2:8, Paulo de novo emprega o termo parousia para se referir à vinda de Cristo que causará a destruição do anticristo – um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da vinda de Cristo (ver também Mateus 24:27, 38, 39). Da mesma forma, as palavras apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento (1 Cor 1:7; 1 Tim 6:14) como o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda de Cristo (2 Tess 1:7-8, 2:8). Assim, o vocabulário da Bendita Esperança não propicia base alguma para uma distinção da volta de Cristo em duas fases. Seus termos são utilizados para descreverem um único, indivisível, pós-tribulacional Advento de Cristo que vai trazer salvação aos crentes e retribuição aos descrentes.

2. O Novo Testamento não contém traços de um secreto e invisível arrebatamento instantâneo da Igreja.

Na verdade, 1 Tessalonicenses 4:15-17, que dá a descrição mais notória do Segundo Advento, sugere exatamente o oposto. Ela fala que o Senhor desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus” . . . “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”. “(versículos 16, 17).
A ”palavra de ordem”, ”a trombeta”, e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, invisível e instantâneo. Pelo contrário, como tem sido freqüentemente apontado, essa talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. As referências a uma trombeta ressoando em paralelo com as passagens de Mateus 24:31 e 1 Coríntios 15:52 corroboram a natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer uma destas passagens.

3. As Passagens bíblicas sobre a Tribulação não oferecem suporte para um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.

Em seu discurso no Monte das Oliveiras, Jesus falou da grande tribulação que irá preceder imediatamente a Sua vinda, prometendo que “por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados”(Mateus 24:22). Argumentar que ”os eleitos” são apenas os crentes judeus e não membros da igreja é ignorar o fato de que Cristo estava se dirigindo a Seus apóstolos que representavam não só o Israel nacional, mas também a igreja em geral. Isto é confirmado pelo fato de que tanto Marcos como Lucas, que escreveram seus evangelhos para a Igreja gentílica, relatam o mesmo discurso (Marcos 13:20, Lucas 21).
Notável também é a semelhança entre a descrição de Cristo da Sua segunda vinda em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1 Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. No entanto, os pré-tribulacionistas dizem que a passagem de 1 Tessalonicens descreve o arrebatamento antes da Tribulação, mas a passagem de Mateus descreve a segunda vinda de Cristo após a tribulação. O paralelismo entre as duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Igreja não precede, mas, pelo contrário, segue-se à grande tribulação.

4. Por fim, Paulo e o livro do Apocalipse negam a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional.

Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo refutou um equívoco que era predominante entre os cristãos de Tessalônica. Aparentemente, eles acreditavam que o dia do Senhor já tinha chegado. Para refutar esse equívoco, Paulo citou dois grandes eventos que devem ocorrer antes da vinda do Senhor, ou seja, a rebelião e o aparecimento do ”homem da iniqüidade” que perseguirá o povo de Deus (2 Tessalonicenses 2:3). Se Paulo esperasse que a Igreja fosse arrebatada deste mundo antes da tribulação causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que os crentes veriam tal evento antes da vinda do Senhor.
O livro de Apocalipse trata dos eventos associados com a grande tribulação em maior detalhe do que qualquer outro livro do Novo Testamento, eventos tais como o aparecimento de uma besta que persegue os santos de Deus e o derramamento das sete últimas pragas (Apocalipse 8-16).
Embora João descreva estes eventos tribulacionais em grande detalhe, ele nunca menciona ou sugere um Advento de Cristo secreto e pré-tribulacional para levar embora a Igreja. Isto é tanto mais surpreendente tendo em conta o expresso propósito de João de instruir as igrejas a respeito dos eventos finais. Na verdade, João explicitamente menciona uma incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).
Os pré-tribulacionistas argumentam que esses crentes são todos da raça judaica, supostamente porque, durante os eventos descritos em Apocalipse 4 à19, a igreja não está mais na terra mas no céu. Este raciocínio é desacreditado, em primeiro lugar, pelo fato que em nenhum lugar João faz uma distinção entre os santos judeus e gentios, na Tribulação. Ao contrário, João afirma explicitamente que os crentes vitoriosos da Tribulação vêm “de toda nação, tribo, povo e língua “(Apocalipse 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não exclusivamente os judeus mas inclusivamente muitos membros da família humana, independentemente da sua origem étnica ou nacional (Apocalipse 5:9; 10:11, 13:07, 14:6). Obviamente, Cristo não resgatou somente judeus, mas pessoas de todas as raças.
Em Apocalipse 22:16 Jesus reivindica ter enviado o Seu anjo a João “para testificar estas cousas à Igreja”. É difícil ver como as mensagens dadas pelo anjo a João poderiam ser um testemunho para as Igrejas se a Igreja não está diretamente envolvida nos eventos descritos nos capítulos 4 à 19, em outras palavras – na maior parte do livro.
O fato é que o Apocalipse descreve a Igreja como sofrendo perseguição por poderes satânicos durante a tribulação final mas não como sofrendo a ira divina. Como os antigos israelitas desfrutaram da proteção de Deus durante as dez pragas (Êxo. 11:7), assim o povo de Deus será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. O Apocalipse representa essa divina proteção através de um anjo que sela os servos de Deus em suas testas (Apoc. 7:3) para que sejam protegidos quando a ira de Deus sobrevir sobre os impenitentes (Apoc. 9:4). Por fim, o povo de Deus será resgatado pelo glorioso Retorno de Cristo (Apoc. 16:15; 19:11-21). O apocalipse então, não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de Cristo.
Em face das razões aqui discutidas, concluímos que o ensino popular de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja antes da tribulação final é desprovida de qualquer apoio bíblico. Tal crença torna a Deus culpado de dar tratamento preferencial à Igreja removendo-a da terra, deixando os crentes judeus a sofrer a tribulação final. As Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é um evento único que ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação, e tribo, e língua e povo” (Apoc. 14:6).

Arrebatamento Atrasado

Quanto tempo se espera que levará para o desaparecimento maciço dos verdadeiros cristãos de todas as nações? Muitos acreditam que esse evento está iminente porque sua principal pré-condição, ou seja, o restabelecimento do Estado de Israel e a posse da antiga Jerusalém, já tiveram lugar.
De acordo com cálculos iniciais de Hal Lindsey, em seu livro “The Late Great Planet Earth”, esse arrebatamento secreto da Igreja já passou do prazo. Em 1970 ele predisse que “em quarenta anos desde 1948 [ano da formação do Estado de Israel], ou por volta disso, tudo isso poderia ter lugar. Lindsey calcula os “quarenta anos” da duração bíblica de uma geração e alega, com base na parábola da Figueira (Mateus 24:32-33) que a formação do Estado de Israel em 1948 assinala o início da última “geração” (Mateus 24:34) que verá primeiramente o arrebatamento, daí os sete anos de tribulação, e finalmente o Retorno de Cristo em glória. Sendo que o arrebatamento, de acordo com Lindsey e a maioria dos dispensacionalistas, ocorre sete anos (Daniel 9:27) antes do Retorno visível de Cristo em glória, já deveria ter ocorrido em 1981 ou 1982. O que isso significa é que o tempo já se esgotou para essas predições sensacionais, porém sem sentido.
Texto de autoria de Samuele Bacchiocchi, publicado na Revista Signs of The Times de Janeiro/2011. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Diawww.setimodia.wordpress.com

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O cristão e as novelas



Vou lhe apresentar quatro razões bíblicas para um cristão jamais desperdiçar seu precioso tempo e até colocar em dúvida os padrões morais e espirituais de Deus para a família e os relacionamentos cristãos, assistindo a telenovelas e filmes, sejam nacionais ou não:

1) As novelas corrompem a imaginação de quem as vê.

A grande batalha de Satanás agora é pelo terreno da mente humana, especialmente pelo controle da mente dos juvenis e jovens. Como cristãos, deveríamos evitar tudo aquilo que tem contribuído para a degeneração e corrupção da nossa mente.

O que dizer do sensualismo fora de contexto, do chamado “amor livre’; do sexo sem compromisso, das inúmeras traições nos triângulos amorosos que filmes e especialmente as novelas “pregam” todos os dias em milhões de lares? Não se esqueça de que somos transformados diariamente por aquilo que contemplamos.

2) A maioria dos autores de novelas e filmes tem o espiritismo como filosofia espiritual de vida.

Não podemos nos “alimentar” dessas fontes de cisternas rotas. A Palavra de Deus deve ser nossa única regra de fé e de prática diária. Há muita gente boa, nas nossas fileiras, que está sendo consumida diariamente pelas vãs filosofias do espiritismo chamado “moderno”; não apenas nas telenovelas e filmes, que trazem em suas apresentações as mais distintas formas do “antigo” engano do Éden.

A velha serpente continua dizendo em sua interminável sessão mediúnica: “É certo que não morrereis” (Gn 3:4). Cuidemos porque hoje em dia é “chique” ser espírita, e lembremo-nos de que os princípios de Deus continuam sendo imutáveis, O espiritismo será o grande engodo de Satanás no “tempo do fim”.

3) O espiritismo será a última investida de Satanás contra os filhos de Deus espalhados por toda a Terra, antes da volta de Jesus.

O espiritismo tem crescido em proporções alarmantes ao redor do mundo. Além das novelas e filmes, há dezenas de “escritores” na atualidade que estão tendo um sucesso internacional bombástico. Há milhares de livros no setor de “auto-ajuda”. A grande pregação dessa literatura é que você pode tudo, o que falta é só você descobrir a força que há dentro de você e aprender a usá-la a seu favor.

Ao contrário do que prega esse setor “literário”, Jesus disse categoricamente: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). Algum tempo depois o apóstolo Paulo focaliza o mesmo princípio dizendo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:13). Nossa suficiência é Cristo, o resto é palha.

4) O exemplo de vida da maioria dos “astros e estrelas” das novelas e filmes é pouco recomendável.

Há uma verdadeira idolatria por parte de milhares de adolescentes, jovens e adultos quando o tema é “astros e estrelas” de novelas e filmes. Que lástima ver pessoas iludidas com banalidades como essa! Os “astros e estrelas” definitivamente não são um exemplo de vida, especialmente quando o assunto é relacionamento com o sexo oposto ou, pior do que isso, relacionamento com pessoas do mesmo sexo.

A Bíblia diz: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20). Nosso verdadeiro astro e nossa única estrela é Cristo. Ele disse: “Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8:12). A analogia de Jesus é perfeita! O que o Sol é para o mundo físico, Jesus é para o mundo espiritual.

(Pr. Otimar Gonçalves)