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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

União de Columbia aprovou a ordenação pastoral de mulheres



Pastora
A questão da ordenação de mulheres ao ministério pastoral assumiu proporções até agora não vistas e de consequências ainda não totalmente definidas: contrariando o estabelecido nas Sessões da Conferência Geral, a União de Columbia, pertencente à Divisão Norte-americana, num ato de desrespeito à organização da igreja, aprovou uma moção que permite a ordenação pastoral sem definição de gênero, esta ação já é planeada por outras uniões.

O Pr. Ted Wilson, presidente mundial da IASD, estava presente nessa conferência e reafirmou o apelo solicitando aos delegados da Conferência da União da Columbia que não prosseguissem com o movimento, mas aguardassem o estudo que será realizado até 2014 sobre o assunto. Ele também disse: 

“Eu venho a vocês hoje, porque eu me preocupo com questões de consciência”; “Eu venho a vocês porque eu me preocupo com a unidade da igreja em geral. Há muitas conseqüências graves que [irão] resultar se vocês votarem positivamente. Não estou ameaçando vocês de qualquer maneira. Eu estou apenas apresentando os fatos que, quando uma organização se movimenta  de forma unilateral, que irá conduzir à fragmentação e desunião. Não votem a ação sugerida antes… fiquem em harmonia … e não se ramifiquem de forma independente.”

A liderança mundial dos adventistas do sétimo dia lançou um “apelo à unidade para as unidades administrativas regionais da igreja que já tiveram ou estão considerando ação independente em relação à ordenação de mulheres para o ministério evangélico. O pedido veio em um comunicado divulgado em resposta a ações de algumas regiões administrativas, incluindo duas na América do Norte.

As regiões administrativas, elementos constitutivos fundamentais da Associação Geral (AG) da Igreja a nível mundial, indicaram tanto o desejo de ordenar mulheres como o de tomar medidas independentes que permitam tais ordenações em seus territórios. Atualmente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não ordena mulheres ao ministério, segundo votos tomados nas assembleias da Associação Geral em 1990 e 1995 sobre a questão, onde o tema foi um dos principais enfoques da delegação internacional.

O apelo foi elaborado e unanimemente aceito por consenso pelos oficiais da Associação Geral, um grupo de 40 líderes titulares da Igreja, incluindo os 13 presidentes de sedes maiores chamadas de divisões, que também servem como vices-presidentes da Associação Geral.

Documento

O documento começa por destacar as recentes ações ou propostas, bem como por recordar às regiões administrativas que o tema todo da ordenação está em estudo pela Igreja Adventista em âmbito mundial e cujos resultados deverão ser conhecidos em 2014. Uma vez sejam esses resultados recebidos, afirma o documento, a Comissão Executiva da AG, a maior autoridade interina entre as assembleias quinquenais internacionais da Igreja, decidirá se deseja fazer novas recomendações sobre a questão da ordenação para a Assembléia da Associação Geral em San Antonio, Texas, em julho de 2015.

Até então, um movimento “para alterar ou modificar as práticas de ordenação é de caráter global e requer uma decisão do organismo mundial”, afirma o documento.

“O fato de qualquer União apresentar uma prática diferente de ordenação ministerial é visto, pelo resto da Igreja, como disposição para anular uma decisão da Igreja a nível mundial e seguir noutra direção”, escreveram líderes adventistas. “Tais ações, tomadas no momento em que a Igreja por todo o mundo está envolvida num estudo e discussão da matéria, prejudica o processo e qualquer decisão que possa advir do mesmo”.

Os líderes apontaram à abordagem colaborativa para as principais decisões que têm caracterizado as praxes da Igreja Adventista do Sétimo Dia desde a organização da denominação há quase 150 anos, em 1863: “A essência da unidade no funcionamento organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o compromisso mútuo de todas as organizações quanto à negociação coletiva na tomada de decisão em questões que afetam a família toda?e a aceitação dessas decisões como da autoridade da Igreja. A ação de qualquer União na busca de um curso de ação diferente representa uma rejeição desse valor fundamental na vida denominacional”.

Ao mesmo tempo, o apelo fazia observar que “os oficiais da Associação Geral acolhem e convidam as Uniões para participarem do estudo global da ordenação. Este estudo será o mais amplo e aprofundado que a Igreja já realizou sobre este tema. Estudos anteriores foram realizados por comissões. Esta é a primeira vez que um estudo da ordenação ministerial envolve toda a Igreja através das 13 Divisões”.

Os líderes mundiais adventistas, nesse documento, disseram “apelar sinceramente” às regiões administrativas que:

1. Operem em harmonia com as decisões da Igreja a nível global;
2. Evitem qualquer ação independente contrária às decisões tomadas pelo organismo mundial da Igreja em 1990 e 1995;
3. Comuniquem a seus membros as implicações da ação independente para o bem-estar da denominação a nível global;
4. Empenhem-se ativamente na discussão global corrente sobre a prática da ordenação programada para ser definida em 2014 e 2015.


O blog Evidências Proféticas apoia o voto da Conferência Geral, bem como as orientações futuras sobre o assunto, uma vez que a Igreja Mundial tem o respaldo bíblico e do espírito de profecia.

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