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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meditação para 05 de Agosto - Sexta


Nenhum Foi Curado, Somente Naamã


Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado, somente Naamã, o sírio. Lucas 4:27
As palavras do texto bíblico de hoje foram pronunciadas por Jesus em Seu primeiro sermão, em Sua cidade natal. Naamã era comandante do exército da Síria. Nas paredes de sua casa havia placas, espadas especiais, medalhas e condecorações que ele recebera em sua carreira militar. A narrativa bíblica, no entanto, diz que num ambiente rodeado de toda essa demonstração de fama e poder, ele sofria de lepra. Trabalhava na casa dele uma garota israelita que fora capturada numa das incursões a Israel, quem sabe liderada pelo próprio Naamã. Essa garota se tornou agente de boas-novas e fez saber por meio da esposa de Naamã que ele poderia ser curado se fosse a Israel se encontrar com o profeta Eliseu.
Munido de uma carta de apresentação do rei da Síria, Naamã levou consigo vários presentes – 350 kg de prata e 72 kg de ouro – e se dirigiu ao rei de Israel. Se fosse hoje, chegaria escoltado por batedores numa caravana de Mercedes-Benz. O comportamento do rei foi de estranheza, pois nunca havia curado ninguém, e encaminhou o sírio até o profeta.
Naamã, como estava acostumado à pompa e circunstância, salas VIP e honrarias, exibição de poder, esperava uma cura ostentosa, uma ocasião de grande espetáculo. Mas ficou chocado pela recepção fria e pela atitude de indiferença do profeta. Eliseu não enviou senão uma receita para o tratamento: se quisesse sarar da lepra, Naamã teria que mergulhar sete vezes nas lamacentas águas do rio Jordão. O ego de Naamã despertou-lhe o patriotismo e ele argumentou que os rios de Damasco eram melhores. Mas, com a ajuda de seus assessores, o bom senso prevaleceu. Ele resolveu mergulhar sete vezes e o milagre aconteceu. Ele foi curado! Fisicamente, se tornou nova pessoa.
A narrativa está ali por alguma razão, mostrando que o perdão, a salvação e a vida nova vêm pela graça de Deus, independentemente de riqueza, posição, nacionalidade, e está ao seu alcance agora. Não são necessárias peregrinações nem caravanas; ela está ao seu alcance agora. Onde você está: na sala, no quarto, no escritório, no ambiente de trabalho. "Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros; Eu os purificarei de todas as suas impurezas" (Ez 36:25).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Natalie Grant - I am not Alone



Grande interprete da música gospel. Linda canção com letra tocante.
Vale a pena ouvir!

Fiquem todos na paz.

Grande abraço

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meditação para 22 de Julho - Sexta

Quando Levamos a Melhor

Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto. Provérbios 10:9


Como é comum na historia de irmãos gêmeos, eles eram opostos em muitos sentidos. Esaú era um homem de poucas palavras; Jacó gostava de conversar. Esaú era o favorito do pai; Jacó era o favorito da mãe. Rebeca se perguntava por que Esaú era tão diferente de Jacó.


Na história, Esaú volta para casa depois de um dia malsucedido na caça e encontra Jacó preparando aquele ensopado de lentilhas. Nessa rápida conversa de seis versículos, Esaú é descrito como um homem governado pelo apetite. "Eu quero e quero agora." Ele vivia para o hoje, sem se preocupar com o dia de amanhã. "Estou no meio da tentação; agora vou até o fim e não me interessam s consequências."


Harold Kushner, em seu livro Que Tipo de Pessoa Você Quer Ser? (p. 27), menciona que escutou certa vez um psicólogo estabelecer um contraste entre dois tipos de moralidade. Existe a moralidade da esperteza e da sagacidade, em que ter sucesso significa levar a melhor numa interação com outra pessoa por meio de um negócio feito com astúcia ou de uma resposta esperta. Nesse tipo de moralidade, o pior pecado é deixar alguém tirar vantagem de nós e a pior punição é a vergonha quando outras pessoas nos desprezam por terem levado a melhor.


Há também a moralidade da integridade, em que o bem maior é a consideração pelos outros, o pior pecado é magoar outra pessoa e a pior punição é a culpa, quando nos desprezamos pelo que fizemos. Que tipo de pessoa você quer ser?


Jacó travava uma luta dentro de si. Ele tentava conseguir por meio da esperteza o que não foi capaz de obter pelo nascimento. Era o conflito entre seu desejo de obter o que queria e a noção de que só podia consegui-lo se fizesse algo fraudulento.


Existem momentos em que nos perguntamos: "Como pude fazer isso? Eu não sabia que era errado..." Ou nos advertimos: "Pare agora, senão vai ter problemas."


Quando o anjo perguntou qual era o nome de Jacó, estava, na verdade, perguntando: "Que tipo de pessoa você é?" Você está vivendo de acordo com seus valores? Quem você foi até agora e o que quer ser daqui para frente?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Meditação para 19 de Julho - Segunda

Ingredientes do Arrependimento

No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Atos 17:30

Um rapaz acostumado a furtar escreveu o seguinte bilhete para uma loja de departamentos: "Faz pouco tempo me tornei um cristão e à noite não pude dormir porque me sentia culpado. Aqui estão R$ 100,00 que devo a vocês." Depois de assinar seu nome, colocou: "P.S.: Se ainda assim eu não puder dormir, enviarei o restante depois."
A disposição para reconhecer os próprios erros e se arrepender deles é uma das características do cristão convertido. O arrependimento começa com a convicção de que aquilo que fizemos está errado. A confissão, nesse caso, não é apenas o reconhecimento do erro, mas a compreensão de que ofendemos a Deus. É como a reação do pródigo, quando voltou para casa e disse: "Pequei contra o Céu e contra ti" (Lc 15:21).
Outro ingrediente que não falta no verdadeiro arrependimento é a restituição. O exemplo de Zaqueu é o de alguém que estava genuinamente arrependido e quis acertar as contas não somente com Deus por meio da confissão, mas com outras pessoas pela restituição. Como diz o pensamento: "O reconhecimento da dívida sem esforço para pagá-la não é arrependimento."
Nesse caso, o arrependimento exigirá não apenas mudança de pensamento e de comportamento, mas o arrependido fará tudo o que estiver ao seu alcance para remediar o erro. Escreverá uma carta, telefonará, visitará, encontrará, devolverá, depositará ou pagará, conforme seja o caso. Ou se foi rude com a esposa ou os filhos, vai pedir perdão. Se roubou, vai devolver. Se mentiu, confessará. Não deixará que o outro continue sendo enganado. Não é apenas uma questão de dizer para Deus: "Senhor, sinto muito. Perdoa-me."
Pode parecer humilhante, constrangedor o fato de você ter que se aproximar de um vizinho, amigo ou colega de trabalho e dizer que errou. Mas como Deus está interessado em que vivamos em paz, Ele irá acompanhá-lo, e preparará o coração do ofendido. Ele fará com "que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração" (Cl 3:15). Ele o ajudará e a quem você prejudicou para que tudo seja resolvido.

"Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Meditação para 17 de Julho - Sábado

Irmão Saulo

Então Ananias foi, entrou na casa, pôs as mãos sobre Saulo e disse: "Irmão Saulo." Atos 9:17

Fernando Pessoa disse: "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Um momento inesquecível na vida de Paulo foi aquele em que ele recebeu a visita de Ananias, três dias depois de sua conversão. Ao receber a incumbência de conversar com Saulo, Ananias reagiu como qualquer um de nós reagiria. Tinha suas reservas. "É isso mesmo, Senhor, que Tu queres? Ele perseguiu o Teu povo e lançou homens e mulheres na prisão!"
Como seria sua aproximação e qual seria o tom de sua conversa com a pessoa responsável pela morte de muitos dos seus amigos, pessoas que haviam estado lado a lado com você na igreja, cantando hinos e participando do culto?
De sua parte, Paulo se perguntava: "Como vou ser recebido pela comunidade cristã? Será que vão me deixar em quarentena para ter certeza do que aconteceu comigo?"
Saulo estava orando, enquanto aguardava a visita de alguém dentre os cristãos. De repente, sem esperar, sentiu uma mão tocando-lhe o ombro. Em seguida, ouviu palavras que jamais ouvira antes: "Irmão Saulo."
Como perseguidor, ele não merecia tais boas-vindas. Ele também não esperava ser abraçado pelas pessoas a quem perseguira. Portanto, ele nunca se esqueceu daquele gesto e daquelas palavras.
Ao tocar Paulo no ombro, Ananias estava dizendo: "Eu o aceito. Estou com você. Vai dar tudo certo. Não se preocupe."
Henry Drummond escreveu certa vez: "Quantos pródigos são mantidos fora do reino pelo caráter frio, desagradável daqueles que professam estar dentro."
O evangelho nos resgata do medo de ser rejeitados. Jesus foi mestre na arte da aceitação. Somos convidados a demonstrar essa aceitação no olhar, no tom de voz, no sorriso, no toque, no aperto de mão. Hoje, como extensão de Seu ministério, a igreja deve dar boas-vindas aos Saulos, Zaqueus, Madalenas e mendigos do caminho, pois Ananias seguiu o exemplo do Mestre.
Com essas duas palavras e com seu gesto de aceitação, Ananias estava plantando no coração de Paulo a semente da graça de Deus.
No fim de sua vida, Paulo escreveu: "Essa afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior'" (1Tm 1:15).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meditação para 15 de Julho - Sexta

Preciosa Graça

Para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de Sua graça, demonstrada em Sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Efésios 2:7

Como jovem na Nova Inglaterra, John Newton memorizava grandes porções do catecismo anglicano. Quando tinha dez anos, sua mãe faleceu e na adolescência afastou-se de Deus. O pai, dono de uma frota de navios, o levava muitas vezes em suas viagens, mas não adiantaram suas tentativas de colocar o filho no bom caminho. Quando adolescente, numa noite em que John estava se divertindo no cais, foi atacado por um grupo de marinheiros. Quando voltou a si, descobriu que estava no navio de um traficante de escravos, a caminho da África.
Ao chegar ao território africano, o capitão do navio o entregou como escravo a um chefe tribal. John conseguiu fugir do cativeiro daquela tribo e se embrenhou na selva. Contraiu cegueira tropical e durante algum tempo vagueou pelo meio da mata totalmente nas trevas. Por acaso, o pai soube que o filho estava na África e enviou um navio para trazê-lo de volta à Inglaterra.
John se tornou herdeiro da frota de navios do pai. Como capitão, entrou de vez no tráfico de escravos africanos, levando-os do oeste da África ao sul dos Estados Unidos.
Aqueles que reuniram traços biográficos de John Newton falam de dois momentos importantes em sua experiência para aceitar a Cristo. O primeiro foi numa tempestade em alto-mar, da qual não esperava sair com vida. Ele marcou 10 de maio de 1748 como o dia de sua conversão. O outro momento importante foi quando, de volta à Inglaterra, o presentearam com o livro A Imitação de Cristo, de Thomas Kempis.
Aos 39 anos, tornou-se pastor ordenado da Igreja Anglicana, na pequena vila de Olney, perto de Cambridge, na Inglaterra. Nessa pequena cidade, está sua tumba com a seguinte inscrição: "John Newton, pastor, uma vez infiel e libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela rica misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, preservado, restaurado, perdoado e designado para pregar a fé que durante muito tempo tentou destruir."
Uma noite, enquanto meditava em seu passado e como Deus o havia dirigido, em como estivera contra Deus, mas a graça o tinha alcançado, tomou uma folha de papel e começou a escrever:
"Oh, graça excelsa de Jesus! Perdido, me encontrou! / Estando cego, me fez ver; da morte me livrou!" (Hinário Adventista, nº 208).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Meditação para 14 de Julho - Quinta

Presentes Para os Vivos

Eu lhes asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória. Marcos 14:9

Na maioria das vezes, as pessoas procuravam Jesus por interesse pessoal. Pouca gente procurou Jesus para dizer-Lhe: "Eu Te amo, Mestre", ou: "Muito obrigado."
Maria, num repente de intuição, viu que aquele seria o momento para apresentar sua dádiva a Jesus. Em agradecimento pelo fato de Jesus ter ressuscitado seu irmão e ter transformado sua vida, procurou o momento mais adequado para demonstrar agradecimento. Rompeu o selo do vaso de alabastro e derramou o perfume sobre Jesus. O que estava acontecendo com essa mulher para demonstrar tal carinho?
É bom lembrar que a dádiva de Maria ensina uma importante lição: há um tempo para fazer coisas, e um tempo para dizer coisas. Muitas vezes, em algum momento, somos movidos por um sentimento de simpatia, carinho, cuidado e preocupação pelos outros. Vem a vontade de fazer coisas e dizer coisas: mandar um e-mail, telefonar, dar aquele presentinho, ir à despedida dele, ficar até o fim, dizer uma palavra de apreciação, mostrar o quanto nos sentimos agradecidos, mas simplesmente não fazemos nada. Deixamos para depois, para amanhã, e perdemos a oportunidade de levar alegria não somente ao coração de outra pessoa, mas também ao nosso coração.
É incrível, mas quantas pessoas levam em sua personalidade um vaso de alabastro fechado, escondido, reservado? Guardam para si mesmas seu carisma, seu carinho, seu amor e amizade, sem repartir com outros que necessitam de simpatia, conforto e apoio. E seguem pela vida sem quebrar o jarro, esperando uma ocasião especial.
A atitude de Maria demonstra que algumas coisas precisam ser feitas enquanto há oportunidade. Senão, a probabilidade é de que a pessoa, o tempo, a ocasião, o impulso nunca voltem ou se repitam. Precisamos fazer isso enquanto temos a pessoa perto de nós.
Maria, no momento exato, mostrou agradecimento a Jesus. Quando Ele entrou no corredor escuro de Seus últimos dias na Terra, lembrava-Se com muita alegria daquela atitude de carinho, e Seu coração foi fortalecido. A ilimitada graça de Deus demanda uma resposta de nossa parte.


"Por tudo que Tu és e por tudo que fizeste, muito obrigado, Senhor."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meditação para 09 de Julho - Sábado

Liberdade em Cristo

Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36


Estávamos no Congresso de Jovens da Divisão Euro-Africana, em Budapeste. A participação nos congressos é uma oportunidade de encontro e reencontro de jovens e amigos. Para essas ocasiões, os líderes têm sua agenda, os jovens têm sua agenda e Deus tem a dEle. Creio que Deus usa esses eventos para conseguir decisões de jovens que, de outra maneira, não iriam se decidir.

Lembro-me de dois momentos naquele congresso. O primeiro na cerimônia de abertura, quando os jovens da Hungria entraram com a antiga bandeira de seu país, com um furo no meio. É que no centro da bandeira havia estado o símbolo da dominação comunista, e eles agora se sentiam livres.
O outro momento foi quando a delegação africana apresentou seu programa. A música de fundo era "Born Free" (Nascido Livre), cantada por Frank Sinatra. Durante o programa, imagens de liberdade destacavam o que aqueles jovens apresentavam: algemas abertas, correntes quebradas, sol nascendo, pássaro voando.

Jesus, em Seu primeiro discurso, disse a respeito de Si mesmo: "Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e [...] para libertar os oprimidos" (Lc 4:18).

O apóstolo João fala da transformação que acontece na vida da pessoa que se encontra com Cristo. Deus diz: "Você está livre para servir-Me o resto da vida". "Aos que O receberam, [...] deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1:12).

Esqueça sua mentalidade de escravo e veja-se como filho. O escravo é aceito pelo que faz; o filho é aceito pelo que é. O escravo é aceito por sua capacidade de trabalho; o filho por seu vínculo afetivo. O escravo se sente vigiado; o filho se sente livre. O relacionamento do escravo é a distância; o relacionamento do filho é na proximidade. O escravo recebe salário; o filho recebe herança. O filho obedece por amor; o escravo, por compulsão.

"Cada história cristã é uma história de libertação. Cada uma diz como uma pessoa se libertou dos confinamentos e ideias pequenas, das correntes do que outros pensam, das grades emocionais da culpa e da mágoa [...]. Somos livres para mudar" (Tim Hansel, Holy Sweat, p. 64).

"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão" (Gl 5:1).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lei dominical cada vez mais próxima

Advogados de liberdade religiosa atentos a regras dominicais na Europa

Bruxelas, Bélgica...[ANN] Uma nova aliança promovendo condições justas e equilibradas de trabalho na Europa pediu à Comissão Social e Econômica da União Europeia, na semana passada, para declarar o domingo um "dia isento de trabalho" em suas novas diretrizes de atuação para os estados-membros.

A Aliança Dominical Europeia é uma rede de 65 organizações da sociedade civil, sindicatos e igrejas que concordam que os domingos isentos de trabalho e horas de trabalho justas promovem famílias mais saudáveis e fortalece a coesão social entre estados membros da União Europeia.

A proposta da aliança surgiu durante uma conferência sobre o impacto do trabalho aos domingos em relação com a saúde, segurança e integração social dos trabalhadores europeus, o que atraiu psicólogos, cientistas sociais e outros especialistas a Bruxelas no dia 20 de junho.

"Um domingo isento de trabalho e horas de trabalho apropriadas são um direito bem merecido para todos os cidadãos da Europa", declara o documento de lançamento da aliança. A definição do documento de "horas de trabalho apropriadas" prossegue alistando "horários tarde da noite, noites, feriados públicos e domingos".

Os advogados adventistas do sétimo dia de liberdade religiosa preocupam-se com a possibilidade de que a proposta infrinja sobre a livre expressão de crenças religiosas, a despeito de seus bem-intencionados objetivos de reduzir o estresse e o trabalho excessivo.

"Apoiamos a noção de que as pessoas carecem de um dia de descanso para obter um equilíbrio de vida /trabalho a fim de manter a saúde e segurança dos trabalhadores", declarou Raafat Kamal, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a Igreja Adventista do Sétimo Dia no norte europeu, acrescentando que a ideia foi primeiro expressa por Deus, que descansou seguindo-se à semana bíblica da criação. "Ao mesmo tempo, desejamos estar seguros de que aqueles que não têm o domingo como um dia religioso de descanso designado serão respeitados e tolerados", aduziu Kamal.

O Congresso Judaico Europeu não comentou ainda sobre a proposta de domingos isentos de trabalho. Na Europa também residem 13 milhões de muçulmanos, que observam a sexta-feira.

"Espero que os participantes da rede da Aliança Dominical Europeia apreciem as dimensões pluralistas dos países da União Europeia e a importância de respeitar aqueles com crenças e práticas religiosas diferentes", disse ainda Kamal.

Os católicos na Europa estão acolhendo bem a proposta. Maximillian Aichern, bispo católico-romano aposentado de Linz, chamou o domingo isento de trabalho de "a mais antiga lei social da civilização judaico-cristã".

"O dia comum de descanso, os contratos sociais que os acompanham e o louvor ao Senhor são os valores cristãos mais importantes e indispensáveis para a dignidade humana", ele disse.

A aliança está convencendo a União Europeia e seus estados membros a "tomarem todas as medidas legislativas e políticas" para assegurar "uma melhor reconciliação da vida privada e profissional", declarou em nota à imprensa de 20 de junho.
Fonte: www.anp.org.br

Meditação para 08 de Julho - Sexta

Confessando Diante do Senhor

Então reconheci diante de Ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor e Tu perdoaste a culpa do meu pecado. Salmo 32:5


Por que relutamos em confessar nossos pecados a Deus se Ele já sabe tudo a nosso respeito? Por que, sabendo que erramos, passamos dias até confessar os pecados? Será que é para mostrar a Deus que a confissão está sendo realmente sincera e que estamos verdadeiramente arrependidos?


A palavra confessar traz em seu âmago a ideia de "admitir e reconhecer o pecado; concordar; reconhecer a falta a fim de ganhar um favor". Se trouxermos para o âmbito espiritual, confessar é, também, concordar com aquilo que Deus diz ser pecado.


É difícil confessar apropriadamente. Procuramos quase sempre espremer, encolher, reduzir ao máximo possível nosso erro, como às vezes fazemos com pão francês quentinho.


A confissão é um reconhecimento de nossa pequenez, de nossa fragilidade. Tanto para pedir perdão quanto para confessar, precisamos dobrar nosso eu, nosso orgulho, nossa suficiência própria e nossa imagem de super-homem e supermulher.


Na confissão, nosso tom de voz não é explicativo, nem justificativo daquilo que fizemos, mas um tom de mágoa e enternecimento. Não é apenas dizer para Deus: "Senhor, sinto muito pelo erro que cometi", mas dizer para Ele: "Senhor, pequei contra Ti."


Não tente compensar o pecado não confessado dando uma de "bom menino", correndo para ser mais prestativo ou chegando mais cedo em casa. Estaríamos fazendo o que é certo pelas razões erradas.


Um dos melhores exemplos de confissão que encontramos na Bíblia é o do filho pródigo. Ele chegou até mesmo a ensaiar o que devia falar. Tomou a atitude correta. Disse: "Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e contra ti" (Lc 15:18). A confissão dele foi específica.


"Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados" (Sl 32:1).

terça-feira, 5 de julho de 2011

Meditação para 06 de Julho - Quarta

Diminuindo a Velocidade

Na quietude e na confiança está o seu vigor, mas vocês não quiseram. Isaías 30:15


Publicações especializadas na área do estresse trazem a notícia de que os holandeses estão inventando um aparelho eletrônico, uma espécie de bracelete, que muda de cor passando do amarelo para o vermelho quando a tensão sobe a níveis não recomendados. O aparelho manda um aviso: "Tire um tempo", ou "Deixe esfriar", ou ainda "Reconsidere o que ia fazer". A expectativa é que traga benefício aos consumidores e fabricantes.
Enfrentamos o estresse todos os dias, desde o momento em que nos sentamos para tomar o desjejum, quando tomamos o ônibus e quando entramos no carro na expectativa de enfrentar trânsito carregado para ir à escola ou ao trabalho. Quando fazemos aquela pergunta rotineira: "Como vai?" A resposta é: "Correndo como sempre!"
Chegamos até mesmo a colocar o estresse dentro de várias categorias: estresse escolar, político, financeiro, pastoral, familiar, esportivo, etc. Sem querer, o médico também faz aumentar esse nível de estresse, ao dizer que nossa asma, pressão alta, úlcera e mais uma quantidade de doenças podem estar relacionadas ao estresse. Quanta gente consegue tirar seus momentos de lazer sem ficar com senso de culpa, e outros que se orgulham de não tirar férias?
E os remédios? São inúmeros. Alguns cientificamente comprovados, e outros repetitivos: diminua o ritmo, faça mais exercícios, chore mais, equilibre sua dieta, fique fora das situações que causam estresse, você não é insubstituível, etc.
Milhares de anos atrás, o Criador do ser humano, prevendo essa corrida doida, mandou um recado por meio do profeta: "Na quietude e na confiança está o seu vigor" (Is 30:15). Ou, como diz outra tradução: "Na tranquilidade, na completa dependência de Mim, está a sua força."
Quando nos sentimos desorientados e rabiscamos numa folha de papel, tentando procurar soluções, nos esquecemos de pedir calma e do recado de Deus segundo o qual a tranquilidade e a confiança fazem bem. Precisamos receber paz e iluminação dAquele que pode e sabe o que é melhor para nós.
Alguém fez a seguinte oração: "Senhor, se a tensão pode criar alguma coisa boa na corda do violão, então não é demais pedir que Tu possas usar minha vida para criar alguma coisa boa."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Meditação para 05 de Julho - Terça

Encontrando Vida na Cruz

Voltem-se para Mim e sejam salvos, todos vocês, confins da Terra. Isaías 45:22


Numa das viagens em que realizamos o projeto Prisma, na ilha de Breves, PA, fiquei hospedado em uma das casas de beira de rio, com telhado e madeiramento à vista. Estava na rede antes de dormir, quando vi na cumeeira da casa uma serpente se mexendo. Grande. Fui avisar os donos da casa, mas eles responderam: "Não precisa ter medo. É que aqui na ilha, como não existem gatos, a jiboia é que cuida dos ratos. Mesmo assim, seria bom armar a rede noutro lugar, porque aí, nesse ponto onde o Senhor está, ela já caiu em cima de outro."


Durante sua caminhada no deserto, os israelitas tinham sido miraculosamente protegidos contra a invasão de serpentes venenosas. Depois, por causa de murmuração, ficaram desprotegidos e um bando dessas serpentes invadiu o acampamento. Era só abrir o cobertor, levantar o colchão, ou abrir a despensa da cozinha e deparar-se com uma serpente. A picada era seguida por inflamação dolorida e morte súbita.


A ordem de Deus a Moisés foi: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá" (Nm 21:8). Imagine um israelita que descobre que seu filho foi picado por uma serpente. "Querida, traga o canivete." Ele faz o corte e procura sugar o sangue. "Traga o antídoto." Logo depois, porém, ele percebe que o filho está morto. Ele fez o que era lógico, mas não o que Deus havia dito para fazer.


Você não deve começar descobrindo quais são seus erros ou seus pecados. Não precisa pegar o canivete e nem mexer na ferida. Você tem que sair de sua tenda e olhar de frente para a serpente de bronze. Somente assim é que será curado. Moisés não perdeu tempo. Foi ao melhor artífice de metal e produziu uma figura igual à da serpente. O que seria necessário fazer antes de olhar para aquela haste com uma serpente? Crer que a cura iria acontecer.


O remédio não era nada convencional, mas era o que Deus determinara. O que era aceitável a Deus era a fé das pessoas em Sua providência. O israelita que olhasse não iria dizer: "Olha só como eu me saí dessa!", mas diria: "Obrigado, Senhor, por me salvar."


Não devemos minimizar a importância do olhar da fé, pois foi pela fé que aqueles que foram mordidos olharam para a serpente de bronze e viveram. O mais miserável dos pecadores pode olhar para Jesus e viver.


"Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que nEle nos tornássemos justiça de Deus" (2Co 5:21).

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Meditação para 17 de Junho - Sexta

Departamento de Reclamações


Façam tudo sem queixas. Filipenses 2:14


Gordon Graham diz que “há dois tipos de descontentes neste mundo. O descontente que trabalha e o descontente que esfrega as mãos. O primeiro consegue o que quer. O segundo perde o que tem”.


Faça um inventário das coisas que o deixaram descontente ou das quais você reclamou na semana que passou. Você pode se lembrar de uma ou duas queixas que fez por telefone: o mecânico que levou o dobro de tempo do combinado; a operadora de telefone ou internet...


É difícil encontrar uma pessoa que não se queixe de alguma coisa, pois se não fala alto, fala entre os dentes, e reclama de qualquer maneira.


Há muitos “nãos” na Bíblia, mas um dos que mais causa incômodo é o do texto de hoje: “Não se queixe, não reclame.” Mas o que fazer quando você espera meia hora e não há sinal de vida, e a pessoa não aparece? Ou quando alguém promete três vezes e não cumpre? Assim, para não reclamar, é melhor deixar a pessoa livre de sua reclamação e procurar outro rumo.


Como faz parte da boa convivência, vamos fazer nossa parte para não dar motivos para que alguém se queixe de nós.


Como temos o “Dia do não fumar” e o “Dia da não violência”, poderíamos colocar na agenda o “Dia do não reclamar”. Podemos começar em casa ou no local de trabalho com alguma coisa ou situação de que com frequência somos tentados a reclamar, perdendo a paciência. Quando percebermos o quanto Deus nos tem dado, estaremos prontos para ter o “Dia do não reclamar”. Lembre-se de que qualquer que tenha sido o motivo, reclamar não ganha concurso de beleza nem de popularidade.


Parar de se queixar não é uma atitude que desenvolvemos lendo livros de autoajuda. Podemos começar pedindo a Deus que nos ajude a ser mais pacientes e mais tolerantes, em lugar de estar sempre reclamando. Também devemos pedir uma dose maior de mansidão e uma pitada mais generosa de compreensão para situações que escapam ao nosso controle.


Uma menininha corajosa foi levada ao médico para uma pequena, mas muito dolorosa cirurgia. Quando tudo estava pronto, o médico disse: “Olha, vai doer! Mas você pode chorar e gritar o quanto quiser.” A menininha olhou de volta para ele e disse: “Acho que vou cantar.” E foi isso o que ela fez, sem gritar, nem chorar. Sem reclamar.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

As três chamas do amor (Video)

Olá galera!!

Há pouco tempo atrás fiz um post de um texto com esse mesmo título. Hoje eu estou postando o video com essa mensagem muito emocionante. Embora seja um video, não te isenta de ler, pois o vt é legendado. Espero que gostem.

Fiquem todos com Deus.

Meditação para 16 de Junho - Quinta

Deus Tem o seu Copyright


Eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Salmo 139:14


Depois de ter falado que Deus conhece todas as coisas e especialmente cada um de nós, depois de ter mencionado a presença constante de Deus ao nosso lado, Davi dirigiu seus pensamentos para o Deus que tudo pode.


O que ele escolheu como o melhor referencial para falar do poder de Deus? Ele não mencionou o Universo nem os quasares ou galáxias. Mesmo que tivesse visto as cem melhores fotografias do telescópio Hubble, ainda assim concentraria sua admiração na maneira pela qual Deus criou o Universo. Ele simplesmente exclamaria: “Me fizeste de modo especial e admirável” (Sl 139:14)!


Davi se apreciava pelo modo de Deus o haver criado. “Senhor, Tu juntaste tudo, quando eu estava no ventre de minha mãe. Tu já sabias qual ia ser a cor dos meus olhos, como ia ser meu cabelo e qual seria meu tom de voz. Obrigado porque Tu me deste as minhas mãos. Posso jogar, tocar um instrumento, posso escrever, pintar, digitar!”


Querido amigo, na linha de montagem de Deus não há imitações. Não há cópia carbono nem clonagem. É só ver os filhos na mesma família: cada um tem um “chip” diferente do outro. Isso às vezes ajuda ou dá mais trabalho aos pais. Deus tem o seu copyright e não há como repeti-lo.


É verdade! De Adão até o momento em que você nasceu não existiu ninguém que tivesse a mesma combinação de olhar, personalidade, talentos e preferências que você. Ninguém com sua digital, seu senso de humor, e o estilo corporal que você tem. Ninguém vai usar seu jeito para conquistar alguém e ninguém vai ter seu sorriso. Ninguém ama do jeito que você ama. E, de maneira singular, depois de você, não haverá outro igual a você. Todo esse conjunto de qualidades e traços não existiu em ninguém antes de você e não será oferecido depois.


Davi sabia que Deus sustenta nosso mundo no espaço e mantém o Universo funcionando. Você também pode acreditar que Deus tem todo o poder e não há nada que Ele não possa fazer. Mas isso é impessoal e distante. O que nos interessa saber é o que o poder de Deus significa para nós hoje e no futuro.


Por isso, Davi podia dizer: “Tu sabes exatamente como eu fui feito, do nada para alguma coisa. Como um livro aberto da concepção até o nascimento. Todos os estágios da minha vida estavam abertos diante de Ti” (Sl 139:14-16, The Message).


Não há outro igual a você!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Meditação para 15 de Junho - Quarta

Convicção da Presença de Deus


Para onde poderia fugir da Tua presença? Salmo 139:7


A presença de Deus não era uma ameaça para Davi, mas segurança e conforto. Na primeira parte do Salmo 139, Davi descreve quão bem Deus o conhece. Na segunda parte, revela quão perto Ele está. Ele imagina lugares para os quais fugir, mas depois descarta todos. Começa com os extremos verticais: se subir ao céu, se descer ao inferno ou às maiores profundezas, ali está Deus. Depois usa as extremidades horizontais: leste, oeste; “se eu tomar as asas da alvorada indo até as extremidades do mar, não adianta, até ali a Tua mão me guiará e me susterá”.


O profeta Isaías reforça esse pensamento, dizendo: “O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar” (Is 59:1). Finalmente, ele menciona que nem mesmo as trevas são suficientes para nos esconder de Deus, quando fugimos de Sua presença.


Sansão, Jonas e o filho pródigo pensaram que, mudando de casa ou de cidade, escondendo-se de Deus, as circunstâncias iriam melhorar.


Como mencionei no dia 3, hoje existem sistemas para monitorar as pessoas constantemente: câmeras de vigilância ocultas, celulares, escutas clandestinas, chips de localização e outros equipamentos com potencial tecnológico para verificar como vivemos e o que fazemos. Há pessoas que não conseguem ser elas mesmas porque sabem que estão sendo vigiadas. A mensagem é: tome cuidado com o que você faz e com o que diz, porque você está sendo monitorado.


A presença de Deus não era uma ameaça para o salmista, mas conforto e segurança. Não há lugar nenhum em que o amor de Deus não possa nos alcançar. “Nem altura nem profundidade, [...] será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:39).


Deus não precisa de GPS, nem de rastreamento para descobrir onde você está. Não há um só momento no qual você esteja fora da “tela de monitoramento” de Deus. Hoje, tenha certeza: onde você estiver Deus estará ao seu lado.

Meditação para 14 de Junho - Terça

Nosso Deus que Tudo Conhece


Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance; é tão elevado que não o posso atingir. Salmo 139:6


O Salmo 139 é chamado “a coroa dos Salmos” e é um dos mais belos da Bíblia. Nele, três atributos de Deus são salientados: onisciência, onipresença e onipotência. É um poema com expressões sintonizadas àquilo que sentimos e experimentamos.


Davi ficou maravilhado pelo modo tão pleno pelo qual Deus o conhecia. Nenhum movimento, nenhum detalhe, nada escapa ao Seu conhecimento.


Não podemos imaginar como é o conhecimento de Deus. Cada aspecto da nossa vida está aberto diante dEle. Dessa forma, pensamentos, ações, palavras, motivos, Ele os conhece todos. Mesmo tendo em mente que Deus sabia tudo sobre ele, Davi não se sentia ameaçado nem amedrontado por esse fato. Nenhum evento toma Deus de surpresa. Ele também conhece todos os mistérios nas várias esferas do conhecimento humano.


Deus não faz nenhuma descoberta e jamais é surpreendido. Não fica espantado, admirado nem maravilhado com nada. Seu conhecimento é pleno, absoluto, completo. Não há segredos para o Senhor, e Ele não precisa buscar informações a nosso respeito.


Deus sabe o que pensamos antes de termos pensado. Os namorados gostariam muito de ter essa capacidade, de ler o pensamento um do outro. O que será que a Gabriela está pensando? O que será que o Marcelo está pensando?


Nenhum de nossos caminhos está escondido de Deus. “Senhor, Tu me sondas e me conheces” (Sl 139:1). Ele conhece o meu interior. Sabe quando estou lá em cima e lá embaixo. Sabe quando tudo é sol, céu azul, realização, amor. E sabe, também, quando o céu está escuro, quando estou sozinho e com medo do que possa vir.


Deus está familiarizado com nosso dia a dia. Conhece nosso itinerário. Ele traça nossa viagem e as paradas nos locais de descanso. Sabe nosso passado, presente e futuro.


Conhecendo em detalhe como nos conhece, mesmo assim Ele tem um carinho especial por nós e continua nos amando. Ninguém vai nos conhecer melhor do que Deus, e ninguém vai nos amar e aceitar melhor do que Ele.


O que Davi quis salientar nesse salmo não foi o fato de que Deus conhece todos os segredos e mistérios do Universo. O que Davi salientou foi o fato de que Deus nos conhece perfeitamente.

domingo, 12 de junho de 2011

Meditação para 13 de Junho - Segunda

Deus Sabe Tudo Sobre Mim


Senhor, Tu me sondas e me conheces. Salmo 139:1


Emily Bowman escreveu a seguinte oração baseada nos sete primeiros versos do Salmo 139: “Querido Deus, “Tua Palavra ecoa em meus pensamentos assim como os meus pensamentos refletem Tua Palavra...


“Senhor, Tu me sondas e me conheces. Tu sabes tudo sobre mim. Na verdade, sabes como sou por dentro. Posso me esconder dos colegas de escola ou imaginar que minha mãe nunca vai descobrir o que fiz, mas nada posso esconder de Ti. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.


“Tu sabes quando deixo de lado minhas tarefas da escola para assistir TV, e sabes também quando eu me levanto para estudar. Sabes o que vou fazer mesmo antes que eu faça. Conheces minhas boas intenções, e sabes quando falho. Sabes quando me sinto decepcionada comigo mesma, e sabes também que existe algo de bom em mim. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Tu sabes como vai ser meu dia e como vou reagir diante das situações. Conheces meus hábitos e valores. Sabias que eu ia entrar em pânico com aquela prova surpresa, mas também sabias que eu ia tirar a nota máxima!


“Ainda a palavra não me chegou à língua, e Tu, Senhor, a conheces completamente. Tu sabes o que vou dizer antes que os pensamentos se formem em minha mente e antes mesmo que as palavras sejam pronunciadas. Tu me cercas por trás e pela frente, e sobre mim pões a Tua mão.


“Observaste-me ao respirar pela primeira vez e acompanhaste meu crescimento. Tu sabes o que me aguarda no futuro. Sabes que decisões devo tomar e a quais devo resistir. Sei que guiarás todos os meus passos, em tudo o que eu fizer – nas provas, ao aprender a dirigir, nos problemas com amigos, no momento de deixar meu lar, em tudo, enfim. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir. Sei que me conheces mais do que meu melhor amigo ou até mesmo mais do que minha família. Sei que segues ao meu lado, abaixo, acima e atrás de mim. Estás à minha direita e à minha esquerda. Sei que, se tão somente eu permitir que Tua Palavra ecoe em minha vida e ouça Tua voz em oração, guiarás cada passo do meu futuro.


“Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Por que, então, eu iria querer viver a vida sem Ti? Amém!”


Que tal tomar as palavras de Davi e escrever sua própria oração?

Meditação para 12 de Junho - Domingo

O Amor Tudo Espera


O amor não conhece limites para sua paciência, fim para sua confiança, nem enfraquecimento de sua esperança; ele é capaz de superar tudo. 1 Coríntios 13:7, Phillips


Quando Elizabeth Barret se tornou esposa de Robert Browning, seus pais desaprovaram o casamento e a deserdaram. Elizabeth escrevia para eles quase toda semana, dizendo como os amava e que aguardava a reconciliação. Esperou meses e anos pela resposta.


Depois de dez anos, ela recebeu pelo correio uma caixa grande, que continha todas as cartas que ela havia escrito. Nenhuma tinha sido aberta. Apesar de essas “cartas de amor” terem depois se tornado parte da literatura inglesa, é realmente triste pensar que elas nunca foram lidas pelos pais de Elizabeth. O relacionamento rompido com a filha poderia ter sido refeito se eles tivessem pelo menos olhado algumas delas. A espera não teve resultado positivo, mas nem por isso o amor desistiu.


No capítulo dedicado ao amor, no verso mais curto, o apóstolo Paulo diz que o amor “tudo espera” (1Co 13:7). Há esperança de que o inimigo se torne amigo. De que volte o esposo ou a esposa que abandonou a casa.


Mesmo os namorados, depois de terem levado um “fora”, ainda interpretam qualquer comportamento do ex como sinal de esperança de que o namoro pode ser refeito. Assim, um telefonema, um olhar intencional, um sorriso ao cruzarem no caminho, um encontro que não era para acontecer, mas aconteceu – tudo isso atua como sinal e desperta esperança: “Ainda tenho esperança de que ele/ela volte para mim.”


E se a espera não der resultado, numa expressão de consolo, dizem: “Ah, pode deixar, meu/minha próximo(a) namorado(a) terá o magnetismo e o carinho que esse/essa não teve.”


A esposa espera que o marido alcoólatra largue a bebida e se torne o pai que os filhos precisam. Mas é o amor que a faz esperar.


Quando o filho ou a filha se rebelam e rejeitam os valores e a tradição da família e abandonam o lar, não há outra saída senão esperar.


O filho pródigo ainda é filho. Não interessa por quanto tempo tenha saído de casa, se foram dias, semanas, meses, quem sabe até anos, o pai continua esperando porque ama.


Deus é o campeão no quesito espera. O coração dEle é marcado pelo desejo de ver todos incluídos no Seu círculo de amor.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Meditação para 10 de Junho - Sexta

Encontrando o seu Par

Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção. Filipenses 1:9


Até no dicionário a palavra "namorar" é rica em significado e entremeada de romance: "desejar ardentemente; inspirar amor; fitar (alguma coisa) de maneira insistente; atrair; procurar conquistar; cativar", etc. (Novo Dicionário Aurélio, 1980, Editora Nova Fronteira).


Namorar como um meio de descobrir e encontrar o parceiro é coisa nova na história da humanidade. Antes os casamentos eram arranjados. O namoro era feito na casa da moça. Depois, passou para encontros públicos, convite para sair juntos e para jantar. Hoje o processo é mais complexo e vai mudando com o tempo.


Deus é criativo demais para ter uma fórmula única para o encontro de duas pessoas. Essa atração é apenas uma "cola temporária" para avaliar a pessoa com quem estamos. Deve ser o tipo de pessoa para quem se possa olhar e dizer: "Obrigado, Senhor, pelo(a) namorado(a) que me deste", e não se queixar dizendo: "Olha só, Senhor, o que caiu na rede."


Existem amigos, rapazes e moças, que sonharam ser namorados, mas a luz nunca passou do amarelo para o verde para que o namoro começasse. Ficaram detidos no caminho por causa de pequenas diferenças que podiam ser superadas. É o grupo dos "mais que amigos e menos que namorados". "Ah! Teria funcionado se não tivéssemos sido amigos antes, se fôssemos mais jovens, se morássemos mais perto, se ele não fosse tão liberal ou tão conservador, ou fosse mais cuidadoso na observância do sábado."


Ao recomendar uma esposa para o filho Isaque, Abraão disse para seu servo: "Não me traga uma moça que acredita em coisas diferentes das que acreditamos." Quer dizer, há lugares certos nos quais procurar uma pessoa para formar um par para o resto da vida. Essa é uma história simples, mas mostra como a orientação divina operou na vida de dois jovens quando o importante assunto do casamento estava em pauta.


O ideal de Deus é que você possa andar com o seu/sua namorado(a) na mesma direção espiritual; do contrário, você estará se arriscando. Se quando namora alguém da mesma fé você certamente enfrenta problemas, imagine se você se relacionar com alguém que não conhece os princípios cristãos.


"Se a direção divina em algum tempo deveria ser procurada em oração, é antes de dar um passo que liga pessoas entre si para toda a vida" (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 465).

terça-feira, 7 de junho de 2011

Meditação para 08 de Junho - Quarta

Enfrentando a Tentação

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. 1 Coríntios 10:13


Por sua própria natureza, a tentação é enganosa. Começa de maneira sutil e inocente. Não grita. Fala mansinho; sussurra. Não há lugar, nem esconderijo, por mais secreto que seja, em que ela não entre. Nenhum ser humano está imune à sua sedução, nenhum escapará ao seu engodo.


A definição mais simples de tentação é "insinuação interior pecaminosa, com a intenção de nos levar para o lado errado". Também é "satisfazer desejos legítimos de maneira incorreta".


É impressionante como algumas vezes nós mesmos desejamos ser tentados e dizemos: "Ah! Só mais uma vez... Esta será a última!" Ou vamos a lugares em que sabemos que seremos tentados, e depois perguntamos: "Por que caí?"


Não existe uma fórmula única para resistir ao atrativo da tentação, mas podemos dar alguns passos que podem nos ajudar. Um deles é decidir antecipadamente resistir a ela.


Daniel é o melhor exemplo nesse aspecto. Sabendo que comeria da mesa do rei e que nela haveria alimentos dos quais ele não participaria, "decidiu não se tornar impuro" (Dn 1:8). Ele disse: "Eu sei que servirão carnes que não posso comer, e vinhos que não posso beber. Vou estar com meus amigos hebreus e caldeus, mas não vou participar desses pratos." Dessa forma, não hesitou em manter seus princípios e valores.


Decidir com antecipação envolve estudar mais para não colar. Inclui evitar passar perto de um bar, se tiver problemas com a bebida. Se o problema for com a sensualidade, deve-se evitar navegar na internet ou assistir televisão até altas horas, recebendo imagens que poluirão a mente. Quaisquer que sejam as circunstâncias, decida antes.


A tentação gradativa foi um ardil usado contra Eva: "Você já está com o fruto na mão, dê uma mordida. Você já deu uma mordida, agora coma ele todo." Essa tentação consiste em convencê-lo de que, se você deu o primeiro passo, é o mesmo que ter chegado ao fim da viagem. Hoje seria assim: "Você já tomou um gole, agora beba o copo todo." "Já deu uma tragada nesse cigarro, fume ele todo." "Já chegou até aqui com essa garota, vá até o fim."


Na luta contra o inimigo, lembre-se destas palavras: "Submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês" (Tg 4:7).


"Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2:1).

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ensina-nos a Orar – 1

E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa. Mateus 6:7


A oração que Jesus ensinou aos discípulos é simples e específica. Não dá espaço para que nossa mente fique divagando. Creio também que a ideia dEle era nos dar um simples exemplo em contraste com as longas orações dos líderes religiosos daquela época.


A oração do Senhor segue o mesmo padrão dos Dez Mandamentos. Jesus resumiu a lei dizendo que devemos amar a Deus em primeiro lugar e depois ao nosso próximo. A primeira parte da Oração do Senhor se centraliza em Deus e depois volta a atenção para nossas necessidades. As três primeiras sentenças estão na segunda pessoa do singular, no modo imperativo:


"Santificado seja o Teu nome" (v. 9). O primeiro pedido é que Deus seja honrado como tal e que seja dada a devida reverência ao Seu nome. Quando oramos "santificado seja o Teu nome", manifestamos o desejo de tornar a presença de Deus real na oração. Como oração, o Pai Nosso não começa com as necessidades humanas, mas com a honra devida ao nome de Deus.


Ao começar dizendo "santificado seja o Teu nome", saio do meu horizonte e elevo os olhos para Alguém superior. Não entro na sala de audiência de Deus como se estivesse indo visitar um amigo de muito tempo, aquele na porta de quem você nem bate e já vai entrando, joga a agenda em cima da mesa, o paletó de um lado, se esparrama na poltrona e pergunta: "E aí?" Mesmo com a proximidade que me permite chamá-lo de Pai, devo reconhecer o privilégio e a solenidade de me aproximar dEle.


"Venha o Teu reino" (v. 10). Para Jesus e os discípulos, o reino de Deus não era apenas uma realidade futura, no clímax da história, mas uma experiência presente no coração do ser humano. O reino de Deus ainda não existe em Sua plenitude no presente. Por isso, cabe a nós não apenas orar, mas trabalhar pelo seu avanço na Terra e para que a salvação se faça presente no coração de todos.


É uma oração para que o plano da salvação chegue à sua realização final e venha o fim do pecado.


"Seja feita a Tua vontade" (v. 10). Como é difícil, às vezes, alinhar nossa vontade à de Deus. Nessa oração, peço que Deus me ajude a encontrar a vontade dEle para minha vida e a confiar em Seu modo de decidir e responder. Por isso, precisamos de humildade e submissão para entregar nossa vontade à dEle, permitir que Ele nos dirija e nos submetermos à Sua providência.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Crepúsculo ou aurora – você decide


Estou preparando uma palestra para apresentar num congresso de adolescentes da minha região. A preocupação dos organizadores é com o impacto da série “Crepúsculo” (livros e filmes) entre adolescentes e jovens cristãos. Já que estou no Unasp por esses dias, resolvi fazer pesquisa entre estudantes e filhos dos meus colegas mestrandos. A Raquel Kauffman Fugêncio, de 19 anos, me forneceu informações especialmente relevantes, já que ela leu e analisou os quatro volumes da série vampiresca: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. “O que mais me chamou a atenção é que nesses romances o vilão, em certos momentos, é o mocinho e vice-versa”, diz Raquel. “Com exceção de Crepúsculo, nas outras histórias não há um vilão que queira ficar com Bella Swan [a personagem principal], mas sim matá-la; a luta real para conquistar Bella é entre Jacob Black e Edward Cullen [o outro personagem principal, o vampiro].”

Aos 18 anos, Raquel leu a saga inteira apenas por curiosidade, quando a obra ainda não era tão conhecida. “A princípio, me senti bem com a leitura; era como se Edward fosse um herói que iria me ‘resgatar’. Com as descrições de Bella, eu o imaginava perfeito. Apenas em algumas partes do livro eu achava meio estranho ele se autodenominar vilão.”

De fato, o vampiro deixa no ar: “E se eu não for um super-herói ? E se eu for o vilão?”

Raquel começou a pensar que Edward estaria escondendo alguma coisa por trás da “carinha bonita”. Então passou a prestar mais atenção a algumas citações que estão escondidas nos livros e que geralmente nem são notadas. Exemplos:

“Eu sou um bom mentiroso, Bella. Eu tenho que ser”, Edward Cullen, Lua Nova, capítulo 23, p. 509. (João 8:44 fala do “bom mentiroso”.)

“Estou quebrando todas as regras, mas vou para inferno mesmo!”, Edward Cullen, Crepúsculo. “Que herói, hein! Satanás está cada vez pior usando ‘heróis’ para levar desesperança à juventude”, analisa Raquel.

“Você cheira exatamente a mesma de sempre. Então talvez isso seja o inferno. Eu não me importo. Vou levá-la”, Edward Cullen, Lua Nova, capítulo 20, p. 452.

“Eu concluí que, já que vou para o inferno, posso muito bem fazer o serviço completo. [...] Mas é possível que eu não a devolva – disse ele com um brilho perverso nos olhos”, Edward Cullen em conversa com Bella.

Em outra parte do livro, Edward diz ser uma pessoa desalmada, que faz mal a Bella e que deve se distanciar. Mas Bella retruca dizendo que não mais consegue viver sem ele. “É só pensarmos um pouco: Quem não tem ‘alma’? Quem não tem mais esperança? E quem quer nos roubar do verdadeiro Amigo?”, questiona Raquel.

A meu pedido, Raquel fez com meninas de 11 a 15 anos rápida pesquisa sobre a série "Crepúsculo". Algumas declarações: “Edward é perfeito” (12 anos); “Tenho que confessar que passo maquiagem mais clara para ficar com um ar de pálida” (15anos); “O sucesso é tipo Harry Poter, a única diferença é que Harry Poter é ficção e Crepúsculo é mais real” (13anos). Essas meninas são cristãs...

São dados preocupantes e Raquel questiona: “Será que estamos perdendo a noção do real e do fictício? ‘Crepúsculo’ é tão irreal quanto ‘Harry Poter’; não há uma escala que defina o que é mais ou menos real.” “Devemos tomar cuidado”, adverte a jovem. “Satanás está cada vez mais entrando em nossa mente. Não podemos deixar que isso aconteça. Temos tanta literatura religiosa boa...”

Edward mesmo pergunta: “Se você pudesse viver para sempre, para o que você viveria?” Para a salvação eterna ou perdição eterna? Para o crepúsculo ou a aurora?

Você decide. E essa decisão passa pelos conteúdos que você tem lido e assistido aqui e agora.[MB]
Michelson Borges

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cicatrizes...

Alguns anos atrás, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa.

Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água.

Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho tão alto quanto poderia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, fez um giro e começou a nadar de volta para sua mãe.

Era tarde.

Assim que a alcançou, o jacaré também o alcançou.

Da doca, a mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré arrebatou seus pés. Começou um cabo-de-guerra incrível entre os dois.

O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixa-lo ir.

Um fazendeiro que passava por perto, ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré.

De forma impressionante, após semanas e semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu. Seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava.

Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes.

O menino levantou seus pés. E então, com óbvio orgulho, disse ao repórter:

- Mas olhe em meus braços. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços, também. Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir.

Você e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nós também temos estas cicatrizes. Não, não a de um jacaré, ou qualquer coisa assim tão dramático. Mas as cicatrizes de um passado doloroso, algumas daquelas cicatrizes são feias e causam-nos profundo pesar. Mas, algumas feridas, meu amigo, são porque Deus se recusou a nos deixar ir.

E enquanto você se esforçava, Ele estava lhe segurando.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O mundo está mudando



O mundo está mudando: posso senti-lo na terra, posso senti-lo na água, posso farejar no ar” (palavras ditas pelo personagem Barbárvore, da saga Senhor dos Anéis, livro 3, O Retorno do Rei*)

A frase acima, escrita por Tolkien há mais de meio século, enquadra-se perfeitamente no tempo em que vivemos. Podemos sentir os sinais na terra, na água e no mar. Às vezes, sinto como se o mundo se preparasse para um evento grandioso, algo que realmente mudará tudo o que vemos e conhecemos.

Não quero parecer alarmista, mas basta olhar ao nosso redor. Os sinais estão em toda parte. Terremotos (terra), tsunamis (água), mudanças climáticas (ar). Parece que tudo anuncia que o mundo está mudando, como que indicando o “princípio das dores” – Marcos 13:8: “Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.”

Até o tempo parece estar passando mais rápido. Mal começamos a semana e ela está terminando. Mal entramos no ano e logo ultrapassaremos a metade de seu primeiro trimestre.

Ainda me lembro de uma época em que o ano parecia não passar. O ano realmente parecia “um ano”. Agora, esse mesmo período parece “voar”, como dizem.

A princípio, pensei que essa velocidade do tempo fosse consequência de meu novo estilo de vida adulto. Na juventude, talvez, os dias pareciam passar mais devagar. Agora, com tantas responsabilidades e agenda sempre lotada, eu teria essa impressão de que o tempo passa mais rápido.

Com isso em mente, questionei um amigo de mais experiência. Quando eu era garoto, ele estava justamente na minha atual fase de vida. Perguntei-lhe: “Na sua época de maior atividade, parecia que o tempo passava tão rápido?” “Não”, ele respondeu. “Mesmo com toda a correria daquela fase, ainda sinto que hoje está diferente.”

Só posso reafirmar: o mundo está mudando. Há coisas grandiosas para acontecer e a terra as anuncia. Não temos ideia de quanto demorará para acontecer – se breve ou se a passos lentos –, mas uma cosia é certa: irá acontecer!

Mas uma questão se impõe: O que vai acontecer? Quer mesmo saber? Não vou contar. Você vai ter que pesquisar por si mesmo, mas posso dar uma dica de onde encontrará todas as respostas. http://www.ofimdomundo.com.br/category/comoseraofim/

* Na versão cinematográfica esta fala é de Galadriel e é a introdução do primeiro filme.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

As três chamas do amor



Bem no meio da bíblia há uma coleção de poemas de amor hebraico muito explícito, que jovens judeus não têm permissão de ler, até terem mais idade. O Cântico dos Cânticos, ou Cantares, nos dá uma serie de imagens, do relacionamento de homem e mulher. A alegria, o conflito, a perplexidade. É como se o amor que esse casal explora, tivesse uma vida própria.
A mulher diz varias vezes:“Não acordeis nem desperteis o amor até que ele o queira.” É como se ela dissesse, “Seja o que for é tão bom, é tão lindo, como se não pudéssemos fazer nada pra estragá-lo.”

Nós usamos e abusamos da palavra “amor”. Não é? Nós dizemos que amamos uma pessoa, e logo depois falamos de como amamos um carro novo, ou certo par de calçado. Afinal, eu amo minha Esposa. E eu também amo chocolate?
Mas temos que lembrar que o Cântico dos Cânticos foi escrito originalmente em hebraico, e em hebraico há três palavras pelos menos para que correspondam ao nosso “amor”.

A primeira é a palavra “Raya”.
“Raya” se traduz literalmente como “amigo” ou “companheiro”, alguém que lhe faz companhia. Pode até ser traduzido como o termo “alma gêmea”. As pessoas falam disso o tempo todo. E dizem coisas como: “Ela é minha melhor amiga” ou “Posso contar tudo pra ele”. Estas são expressões de “raya”. Então vemos que no núcleo da relação entre esses amantes há uma amizade.

Outra palavra hebraica usada para “amor” é “Ahava”.
“Ahava” é um afeto profundo, o desejo de estar tanto com alguém que dói no seu coração. “ Ahava” é quando sua mente e seu coração se voltam para seu amante com tal intensidade que você não pensa em mais nada.

Minha esposa e eu fomos amigos por quatro anos, quatro anos de “raya”, antes que algo mais acontecesse. Eu morava em Los Angeles, e ela veio me visitar num fim de semana. Nós saímos pela primeira vez. Havia uma sensação de expectativa no ar, devido a nossa curiosidade. Saber, “Será que há ‘ahava’ para complementar nosso ‘raya’?”
Lembro-me de estarmos sentados no restaurante, alguns quarteirões do oceano. E senti a sensação de que eu preferia estar ali com ela naquele momento, a estar em qualquer outro lugar do universo.
Os amantes afirmam no Cântico dos Cânticos, que “ahava” é forte como morte, que muitas águas não podem apagar o “ahava”. “Ahava” é o amor da determinação. É muito mais profundo que sentimentos românticos fugazes. É muito mais que anseios temporários. “ Ahava “ é tomar a decisão de unir a sua vida a de outro. Essa é uma emoção que leva ao compromisso, que leva a unir a sua vida a vida de outra pessoa.
“Ahava” é o que faz tudo perdurar.

Se pensarmos em amor como tipos de chama, primeiro tivemos a chama do amor “raya”. É como a amizade, o aspecto da alma gêmea na relação.Uma chama detamanho “pequeno”, em comparação. Depois vem a chama do “ahava”, que é a chama do compromisso e da decisão de unir suas vidas. Uma chama do tamanho “médio”.

Mas há uma terceira palavra hebraica para amor no Cântico dos Cânticos.
É a palavra “dod”. “Dod” pode ser traduzido literalmente como “ farrear, abalar, ou ameigar”. Creio que entendam o conceito desta chama. É usada em varias partes das Escrituras. Em provérbios esta escrito: “Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã.” “Dod” é o relacionamento físico e sexual de um relacionamento para o casamento.

Então temos a nossa chama de “raya” “pequena”, Temos a chama do “ahava”, “media”. E temos a chama de “dod” “grande”. E no encontro do homem e a mulher no casamento, todas as chamas são combinadas, elas devem se ajuntar. Jesus fala dessa idéia de seres se encontrando, Ele usa o termo “uma só carne” e um só coração, para descrever essa conexão entre homem e a mulher. Essa carne é muito mais que um simples contato físico. É emoção. São os corações. São as mentes e experiências. É a mistura das almas. Então esta união física torna-se uma imagem única e de profunda realidade espiritual. Jesus nos ensina que o sexo é um ato espiritual, e que algo tão lindo, algo tão poderoso, destina-se a perdurar para sempre.

Sabe uma chama queimando solitária, nunca será tão quente quando todas as chamas juntas. Afinal, fomos criados para queimar todas as chamas juntas. E pense em todas as formas em que estragamos isso. Por exemplo pense em um caso amoroso. Um caso é dias, pessoas compartilhando da chama do “dod”, mas sem as outras chamas, se o “raya” nem o “ahava”. Não há amizade. Não há compromisso. Não há lealdade nem sacrifício. Pode haver o “dod” mas não há “raya” nem “ahava”. São dus pessoas tentando só com a chama de “dod” conseguir todo calor das três chamas juntas. Não me surpreende que a pessoa sinta-se vazia e insatisfeita.

Fomos criados para muito mais. Então a pessoa retorna para essa única chama repetidamente, sem nunca ficar satisfeita. Não da pra ser feliz assim. E que tal um casal que está casado há anos, e ainda estão juntos, ainda há compromisso, ainda há um certo”ahava”, mas honestamente, não há nada mais ? Não há amizade. Não há sexo. Eles negligenciam as chamas que finalmente tremeluzem e enfraquecem, até apagar.

Ao separar as chamas, nunca se alcança a satisfação. É como viver fora do plano que Deus criou para sua vida. Talvez a nossa cultura não tenha idéia do que é a verdadeira sexualidade. Talvez o mundo ao nosso redor, no que se trata de sexo, esteja completamente por fora. Afinal, a verdadeira sexualidade é vasta e misteriosa. É espiritual e envolve você com um todo. Você em corpo também tem alma e espírito. Amor é o encontro das almas e dando tudo de si para o outro.

E agora: que você honre a maneira como Deus o criou. Que você tenha respeito profundo pelo fato de ser um ente profundamente espiritual e misterioso, e de que amor é no fundo algo extremamente espiritual.



Rob Bell

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Deputado discursa sobre casamento entre homossexuais

Deputado discursa sobre casamento entre homossexuais

Em discurso na Assembleia Legislativa no Paraná, no dia 04 de maio, o Deputado Estadual Leonaldo Paranhos falou sobre a discussão do Supremo Tribunal Federal para aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ele também confirmou sua presença na Maratona Espiritual, ocorrida em Cascavel dia 30 de abril. Mas conhecida como vigília, a maratona teve 2 mil e 700 participantes.

Paranhos citou o livro Ainda Existe Esperança em seu discurso. "O título aqui é muito sugestivo, tem a ver com o que eu vou falar: Ainda existe esperança... A gente vê que existe todo um trabalho de desestabilizar, desestruturar a família que é a veia central da nossa sociedade. A esperança que ainda há, é que Deus com a sua imensa misericórdia possa tocar no coração dos homens para que eles possam respeitar os princípios de Deus", discursou o deputado.

No link abaixo você assiste o discurso do deputado na integra.

http://www.youtube.com/watch?v=n2s8nEBL-Rk

Fonte: www.usb.org.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meditação para 06 de Maio - Sexta


A Parábola dos Talentos

O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Mateus 25:16

O famoso violinista Fritz Kreisler (1875-1961) descobriu um violino especial numa de suas viagens, mas naquele momento não tinha dinheiro para comprá-lo. Ao voltar para comprar o instrumento, o violino tinha sido vendido a um colecionador. Kreisler foi atrás do homem para comprar o violino, mas o colecionador disse que aquele era um dos itens mais caros de sua coleção e não podia vendê-lo. Mesmo desapontado, antes de sair, o violinista teve uma ideia: “Será que eu posso tocá-lo antes que fique na coleção, destinado ao silêncio e sem uso?”

O dono da loja permitiu e uma bonita música encheu o recinto. A reação do homem foi imediata: “Não posso guardá-lo para mim”, disse. “É seu, Sr. Kreisler. Leve-o e que as pessoas o escutem.”

A parábola dos talentos fala da expectativa de um senhor diante de três dos seus empregados. Todos receberam talentos. O talento era uma medida de peso que depois passou a ser uma medida de unidade monetária. Era equivalente a 15 anos ou 180 meses de trabalho. No caso de o salário mínimo ser R$ 1.000,00, um talento equivaleria a R$ 180.000,00. Uma boa quantia para investimento.

Na hora da prestação de contas, houve duas aprovações e uma desaprovação. Enquanto dois empregados conseguiram lucro de 100%, o outro ficou em zero.

Quando o senhor voltou para acertar as contas, o empregado disse: “Guardei direitinho, bem escondido! Estava só esperando para entregar de volta o que é seu. Aqui está completo e dentro do prazo. Sou um bom funcionário?” A reação de qualquer pessoa que deixou essa quantia um ano sem fazer investimento seria de indignação. “Se você sabia que eu ia ser duro em cobrar, porque não fez pelo menos uma aplicação de renda fixa? Você teve mais medo de mim do que de se arriscar!”

Hoje falamos que os talentos e as habilidades são um presente de Deus para nós. Que talentos Ele nos deu? Que uso estamos fazendo deles? Seja o nosso tempo, dinheiro, influência, saúde, faculdades mentais, todos são concedidos por Deus e cabe a nós multiplicá-los pelo uso sábio. “O êxito não é resultado do acaso, nem do destino; é a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e discrição, da virtude e do esforço perseverante” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 353.

Sempre que surgir uma oportunidade, saiba que você tem o talento para aproveitá-la.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Meditação para 05 de Maio - Quinta


Como Resistir à Tentação

Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hebreus 4:15

Foi no deserto que teve lugar a grande luta entre o bem e o mal. Para Adão e Eva, a luta foi travada num jardim. Hoje, esse conflito segue acontecendo na sala de aula, no quarto, no local de trabalho, etc.

Lá no deserto, estavam frente a frente Jesus e o príncipe das hostes do mal. Todas as câmeras do Universo estavam voltadas para a batalha que seria travada. Os anjos também contemplavam a luta. “Todas as forças da apostasia se puseram a postos contra o Filho de Deus. Cristo Se tornou o alvo de todas as armas do inferno” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116). Foi a grande batalha pelos habitantes da Terra.

A primeira tentação foi direcionada a uma necessidade percebida e sentida: a satisfação da fome. Nesse caso, Jesus poderia usar Seu poder em benefício próprio. A segunda tinha a finalidade de transformar Jesus em um galã, com atuação cinematográfica espetacular, deixando as multidões extasiadas e boquiabertas. Saltaria do templo e um anjo O ampararia no ar. Daí para frente, com toda certeza, a multidão que O acompanhasse ficaria apenas aguardando o espetáculo seguinte. Nessas duas primeiras investidas, o tentador começou com as palavras “se Tu és”.

Finalmente, na terceira tentação, o inimigo fez um oferecimento a Jesus. Ele não precisaria passar pelo caminho do sofrimento, da agonia e da negação para ter o domínio dos reinos da Terra. Bastaria tão somente dobrar os joelhos diante de Satanás. Seria um atalho para a conquista deste mundo.

Temos que pensar na tentação não apenas em termos de fazer o que não devemos, mas de esquecer nossa verdadeira identidade.
A tentação diz: esqueça quem você é só por cinco minutos, um dia, um fim de semana. Não há nenhuma câmera oculta registrando o que ninguém vai descobrir. É só desta vez. Outros também fazem isso. Não vai prejudicar ninguém.

É quando nos esquecemos de quem somos que nos tornamos presa fácil do inimigo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2).

O que Jesus tinha na linha de frente para enfrentar a tentação? “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). E isso funcionou perfeitamente.

Meditação para 04 de Maio - quarta


Escolhas Certas

O que você quer? Peça e Eu lhe darei. 1 Reis 3:5, Bíblia Viva

Desde o momento em que nos levantamos até o fim do dia, milhares de escolhas são feitas. Muitas delas não estão relacionadas ao conceito de certo e errado. Exemplo: O que vou comer em meu desjejum? Que roupa vou usar hoje? Internato ou externato? Filipe ou Marcelo? Bia ou Mariana? Vou caminhar no parque ou vou ao shopping? Considere, na hora de comprar, a variedade de produtos à sua disposição: você tem 36 tipos de cremes dentais, 100 marcas de iogurtes, milhares de DVDs, 200 tipos de celulares...

Outras escolhas terão que ser feitas com mais calma. São aquelas que têm impacto e consequências em nosso futuro: Que curso vou fazer: fisioterapia, medicina ou comunicação? Que emprego vou aceitar? Com quem vou me casar? Onde vamos morar? Que impacto essa escolha terá em minha vida a curto prazo? E a longo prazo? E sobre aqueles que dependem de mim?

Ninguém ignora a importância de uma escolha, porque quando alguém está dizendo “sim” para uma coisa, está dizendo “não” para muitas outras. E as escolhas mais difíceis não são entre o bom e o ruim, mas entre o bom e o melhor.

Podemos fazer algumas escolhas erradas e sobreviver: escolher o trabalho errado, a cidade errada onde morar, o carro errado e até o cônjuge errado (o que seria um desastre).

Antes de escolher, procure levar em conta alguns itens:

1. Não adie a escolha. Há pessoas que costumam adiar ao máximo a tomada de decisões. Vão além do tempo regulamentar e da prorrogação. A indecisão crônica desgasta não somente o indeciso, mas também aqueles que o cercam ou dependem dele.

2. Veja as circunstâncias. Aceite que não há coincidências. Deus está no controle de sua vida e usa cada incidente para dirigir e orientar seus passos. Às vezes, um telefonema, um dinheiro que surge, uma breve conversa informal podem servir de indicação da escolha a ser tomada.

3. Busque conselho. Não despreze a sabedoria dos mais experientes. Pais, professores, líderes, amigos que torcem por você podem ajudar muito. Quem sabe já enfrentaram a mesma situação antes e podem dar uma palavra de conselho.

A atitude de entrega e submissão nos dará tranquilidade e confiança no Deus que diz: “Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; Eu o aconselharei e cuidarei de você” (Sl 32:8).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Semana Santa ao vivo

Segue o link da TV Novo Tempo ao vivo para assistir as pregações da Semana Santa com o Pr. Ivan Saraiva.
Que Deus abençoe a todos!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Meditação para 13 de abril - Quarta


Convite Para Orar ao Pai

[Jesus] lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: Pai!” Lucas 11:2

Em resposta ao pedido dos discípulos – “Ensina-nos a orar” (v. 1) –, Jesus lhes ensinou o Pai Nosso, ou a Oração do Senhor.

Em contraste com aquelas orações compridas e infindas repetições ensinadas pelos rabinos, a oração que Jesus ensinou é breve, expressiva, completa. Ela contém apenas 70 palavras. Mas um novo elemento foi introduzido. Trata-se de uma nova expressão pela qual Jesus ensinou Seus discípulos a se dirigirem a Deus como Pai. Queria impressioná-los com a necessidade de comunhão íntima, de familiaridade e proximidade com Ele.

No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai apenas sete vezes, e em todos esses casos é Israel como nação que Lhe fala. De outro lado, os Evangelhos registram que Jesus mencionou a palavra “pai” 170 vezes. Ele queria que todos olhassem para Deus como Pai de misericórdia, ternura e amor.

Não sei qual é a expressão que você usa para começar suas orações. Escuto algumas vezes, na igreja, orações dirigindo-se a Deus assim: “Grandioso, Altíssimo e Soberano Senhor!” Essas expressões não estão erradas, em si, porque falam da grandeza de Deus, mas perdemos em termos de proximidade e intimidade. Elas colocam Deus muito distante. Sentimo-nos longe, pequenos, lá embaixo, ao pé de uma longa escada; e Deus lá em cima, difícil de ser alcançado. Ele nem Se aproxima nem nos enxerga direito.

Chamar a Deus de Pai é uma demonstração de dependência. É também uma expressão de segurança e confiança. É a percepção de nossa necessidade e de completa dependência de Deus.

Na hora difícil de grande necessidade e angústia, o próprio Jesus, no Jardim do Getsêmani, dirigiu-Se a Deus com a expressão “Abba”. Era simplesmente a demonstração de um relacionamento vivido por Ele. Falou com Seu Pai com simplicidade, intimidade e confiança.

Nós, como filhos adotivos de Deus, também podemos nos aproximar com ousadia, e em nossos momentos de incerteza e desespero chamá-Lo de “Pai”.

“Para fortalecer-nos a confiança em Deus, Cristo nos ensina a dirigirmo-nos a Ele por um nome novo, um nome enlaçado com as mais caras relações do coração humano. Concede-nos o privilégio de chamar o infinito Deus de nosso Pai. [...] Pronunciado ao pedir Seu favor ou bênçãos, soa-Lhe aos ouvidos como música” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 141, 142).

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Doação de Sangue

Olá meus queridos!!

Segue link com mais detalhes da campanha de doação de sangue e cadastro de medula óssea.
http://www.youtube.com/watch?v=h4I0pzWrZSo
Todos que puderem participar, está aí a oportunidade.

a paz a todos.

Meditação para 12 de abril - Terça


O Escândalo da Graça

Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Mateus 20:16

Diga-me o que pode fazer alguém que chega ao emprego e bate o cartão às cinco da tarde (sem se tratar de um turno especial)? O que vai fazer no escritório, na oficina, na fábrica ou no campo? O melhor do dia já se foi. O que era para ser feito naquele dia, já terá sido feito. O que era urgente ficou para trás.

Aqui está a história de um homem que precisava fazer sua colheita de uvas no menor tempo possível. Logo no início da manhã, ele foi procurar trabalhadores braçais, oferecendo uma moeda de prata pelo dia de trabalho. Encheu um ônibus rural e levou todos. Descobriu que precisava de mais gente. Foi às nove da manhã, voltou ao meio-dia e às três da tarde. Chegou até mesmo a ir às cinco da tarde para recrutar mais gente para realizar a tarefa.

Nesta parábola encontramos várias surpresas:

Primeira surpresa: os que chegaram por último receberam o salário primeiro.

Segunda surpresa: os que começaram a trabalhar às cinco da tarde receberam salário de um dia completo. Suponha que o salário desse pessoal tivesse como base 60 reais. Assim, quando abriram os envelopes, esses últimos descobriram três notas amarelinhas de 20 reais, e ficaram nas nuvens. Olharam para os lados e saíram apressadamente.

E o restante do pessoal? Começaram a fazer cálculos. Aqueles que chegaram às três da tarde disseram: “Vamos receber 180 reais!” Quem havia começado a trabalhar ao meio-dia receberia 360; os que chegaram às nove da manhã receberiam 540; e aqueles que haviam trabalhado doze horas teriam 720 no bolso! “Que bolada vou receber! Minha esposa nem vai acreditar!”

Aí vem a terceira surpresa: os que trabalharam o dia todo receberam também um envelope com três notas de 20 reais. O porta-voz do grupo protestou, esperneou, mas de nada adiantou.

Lembra-se de como termina a parábola? “Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”

Amigo, a graça de Deus inverte o raciocínio. Ela diz para deixarmos de lado escalas, balanças, calculadoras e aferições de desempenho, porque a salvação é uma dádiva. “Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia” (Tt 3:5).

Nos negócios humanos, a compensação é feita de acordo com o trabalho realizado; mas, nos negócios do reino, a salvação é um presente, e você não paga por um presente que recebe.

domingo, 10 de abril de 2011

Vigília PGD segunda edição

Olá galera querida!! Para aqueles que foram na vigília PGD no excelence e ficaram com gostinho de quero mais, assim como eu, estaremos organizando uma caravana para a segunda edição da vigília. Será dia 30 de Abril em Cascavel com a ilustre presença do quarteto Athus. TODOS que sentirem o desejo de ir falem comigo ou com o Adilson para podermos organizar o transporte e algumas possíveis necessidades. Conto com a colaboração de TODOS. Grande Abraço!

Cleverson Oliveira

Meditação para 11 de abril - Segunda


Apenas uma Criança

[Davi] disse a Saul: “Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado.” Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu. 1 Samuel 17:39, 40

No pregão de apostas para definir o vencedor da luta, as chances de vitória eram uma em cem. Essa era a situação de Davi. Até ali os desafios tinham sido os xingamentos, a estratégia militar do inimigo, as especulações, a checagem das armas, o levantamento de homens em condições de luta, e assim por diante.

Os filisteus costumavam dizimar seus inimigos, o que deixaria para trás os clássicos filmes de ação, com luta entre facções, gangues e grupos: no filme Rambo IV, morreram 449; em O Exterminador do Futuro, foram 538 mortos; Guerra nas Estrelas, 508; e em O Justiceiro, foram 662 mortos (tudo na ficção, claro).

Tenha em vista algumas coisas quando tiver que enfrentar desafios:

Não se compare aos demais. Há pessoas compulsivas em se comparar a outras. Cada vez que um colega se sai bem, sentem-se fracassadas. Toda vez que o sol brilha para outros, do seu lado faz sombra. Acreditam que a Lei de Murphy só funciona para si mesmas, isto é, se alguma coisa tem que dar errado, dará errado com elas. O outro fala melhor, canta melhor, tem roupa de grife, tem o carro do ano. Ao nos compararmos com os outros, sempre encontraremos pontos nos quais eles nos superam, e outros nos quais nos saímos bem.

Aceite suas limitações. Medir-nos pelos outros é frustrante. Estamos em diferentes etapas de desenvolvimento, tanto física, quanto social, mental e espiritualmente. Pena que muitas vezes não temos a humildade nem a coragem para dizer “não sei”, “não posso”, “não tenho”. Temos nossos gostos, inclinações, interesses, mas não somos fortes em todos os pontos.

Use sua própria armadura. Disseram para Davi: “Você está chegando aqui com um currículo invejável. Você tem competência para colocar essa armadura do rei.” Então, pela insistência de outros, ele entrou no cenário da guerra parecendo aquilo que não era. “Mas como? Quero ser eu mesmo! Será que tenho que ser cópia dos outros?” Até que ele decidiu: “Não sou soldado. Sou pastor de ovelhas. Não vou aparecer com essa armadura. Vou usar meu estilingue e minhas pedras.” E disse mais: “Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória; pois a batalha é do Senhor” (1Sm 17:47).

Não sei que gigantes ou desafios você terá que enfrentar hoje. Mas seja você mesmo. Esteja confiante, pois a batalha é do Senhor e Ele lhe dará a vitória!