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sábado, 28 de setembro de 2013

Como deixar sua mulher mais feliz e melhorar o casamento


Um homem só é completo quando tem uma mulher que é feliz ao seu lado. Por isso, descubra como pequenos atos podem ajuda-lo nesta conquista.

1. Dê Atenção
  A sua atenção é a maior prova do seu interesse e amor por ela. Seja um bom ouvinte e não um senhor “concerta tudo”.

2. Seja Romântico – Abrace-a, diga palavras carinhosas em todas as circunstâncias.

3. Evite Ser Negativo – 90% das coisas que falamos em casa são negativas. Incentive os pontos positivos. A comida bem preparada, o trabalho bem executado, em tudo você poderá encontrar um motivo para valoriza-la.

4. Seja Cooperativo – Quer marcar pontos importantes na conquista de um bom relacionamento? Então, ajude sua esposa nas tarefas do lar. Encare isto como um investimento. Ele voltará, em forma de gratidão, paz, carinhos e valorização.

5. Seja Sacerdote
  O homem é o sacerdote da família, busque um momento durante o dia para reunir a família para a adoração.

6. Seja Criativo 
 Pense em maneiras de criar situações em que você possa ficar a sós com ela. Crie pequenas coisas que a torne mais feliz. Não pense de forma prática ou racional, mas encha seu romantismo de criatividade.

7. Não Deprecie Sua Mulher 
 Nunca fale mal da sua mulher, muito menos em sua rodinha de amigos. Caso não tenha nada de bom para falar (o que é improvável), fique calado. Quem valoriza o cônjuge, se valoriza.

8. Pense Mais na Casa – O lar é uma extensão da personalidade da mulher. Converse mais sobre o lar e os filhos e ajude-a dentro das possibilidades a tornar a casa o mais confortável possível.

9. Converse Para Decidir – Converse com sua esposa para tomar decisões. Ela é mais intuitiva e pode ajudar a enxergar coisas que você não veria.

10. Namore Sua Esposa – Lembre-se do tempo de namoro. Dê preferência a ela nas atividades da vida. Coloque-a em primeiro lugar e ela lhe dará a primazia.

11. Procure sempre a orientação de Deus 
 Nunca esqueça de uma coisa: Onde Deus está, há paz, amor e união, portanto, um relacionamento para ter verdadeiro sucesso, precisa da atuação Dele em todos os aspectos. Faça isso acontecer por meio da oração, leitura dos conselhos bíblicos e fundamentalmente tratando seu companheiro da maneira que Jesus tratava as pessoas. Ele as amava verdadeiramente!

(Autoria atribuída a Ronaldo Pacífico)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O desrespeito das novelas


Como se já não fosse irritante ouvir pessoas repetindo a exaustão bordões copiados de novelas, ainda temos que aturar verdadeiros desrespeitos gratuitos de personagens dos folhetins. Soa até estranho numa época em que tanto se fala em respeito e em que as novelas são usadas para, por exemplo, promover os direitos dos homossexuais. Na novela “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco, o personagem Félix se tornou notório por seus bordões blasfemos, do tipo: “Salguei a Santa Ceia”, “Eu devo ter colado chiclete na Santa Cruz”, “Eu dancei pole dance na cruz!”, “Só posso ter assuado o nariz no Santo Sudário para merecer isso...”. Imagine uma novela que fizesse esse tipo de deboche com alguma etnia ou mesmo com os gays... Por que, então, são permitidos a irreverência e o descaso com símbolos religiosos? Como se já não houvesse motivos de sobra para não perder tempo com essas produções (ex.: adultério, promiscuidade, consumismo, futilidade, consumo de álcool, traição, etc.), os cristãos devem acrescentar aí a blasfêmia, e deixar de assistir e incentivar tudo isso, se ainda o fazem. [MB]

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Movimento gay oficializa genocídio cultural de cristãos


Em um site de Facebook intituladoBrasil contra Igreja Universal[infelizmente, o neopentecostalismo dinheirista acaba dando “motivo” para a perseguição de todos os evangélicos], o movimento gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem [ao lado]. O site é baseado em fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva neoateísta. Como sempre, neoateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações contra a religião. Comopubliquei ontem, a esquerda começou a enviar seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e conseguir fazer com que fiquem na defensiva. Assim, os ambientes reservados a evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar nesses ambientes. Os líderes evangélicos ainda não perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo.

Simplesmente, a esquerda, utilizando seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa, recomendo a leitura de Genocide in Rwanda: The Role of the Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobre demonização e desumanização, da seção Propaganda, [do meu] blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human, de David Livingstone Smith.

A fase atual do jogo da esquerda contra os cristãos já não é mais a demonização (que os neoateus têm feito com talento inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar esse grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que seus adversários são “menos que humanos”, e, portanto, não há problema em exterminá-los [os adventistas, especialmente, sabem o que isso vai significar...]. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é “menos humano” que o outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo para campos de concentração na Alemanha Nazista, Rússia, China e Cambodja.

Genocídio cultural é o extermínio de todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade, através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial.

E como funciona o processo? É simples até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é “menos humano”, portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos. Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais cidadãos na Alemanha Nazista. [E é o que vai acontecer no futuro com um grupo que aparentemente estará se posicionando contra a união, a solidariedade e os esforços ECOmênicos para salvar a Terra, entre os quais a guarda do domingo.]

Essa frase é chave para a demonização no contexto da prática de genocídio cultural: “menos que humano”. Qualquer campanha de genocídio cultural que não lute para implementar esse conceito (mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de genocídio cultural puro-sangue.

Para implementar a ideia de que o grupo oponente é “menos humano”, então, é preciso gravar no subconsciente do público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo.

Vejamos. Alguém pode ir na Passeata Gay dizer que homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado “Fundação Richard Dawkins” a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas devem ser respeitadas de acordo com a lei? Porque, obviamente, são seres humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então, por que os cristãos que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Porque aqueles que são “menos humanos” não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Essa é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra os religiosos.

Quando um site com mais de 160.000 usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como “menos que humanos” não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.

Quando um casal de gayzistas praticou ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam subcomunicando a seguinte mensagem: “Ele é religioso. Pior ainda, é um líder religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo.” Isso significa gravar no subconsciente da patuleia que seu oponente é “menos que humano”, e essa é uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma de genocídio cultural contra os cristãos.

Esses são os guidelines para os grupos que estão nessa linha de ação:

1. Quebrar a lei para atingir o inimigo político.
2. Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é apenas normal, mas necessário.
3. Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações de quebra de lei.
4. Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais uma parte da patuleia gritar “E foi pouco, deviam ter feito mais!” pontos são conquistados nesse jogo.)
5. Tratar aqueles que quebraram a lei como “vítimas”.
6. Tratar as vítimas da ação como “culpados” por todos os atos que sofreram. (A ideia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse “justa” ou “merecida”.)

Essas regras têm sido seguidas a risca por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via redes sociais, para se tornar um padrão. Enquanto isso, muitos estão indignados e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso [o que também já foi feito].”

Mas isso significa apenas citar a lei para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o inimigo como “não merecedor do mesmo direito que os demais humanos”.

A questão não está entre quebrar ou não a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele conseguirá fazer seu oponente ser percebido como “menos que humano”, e, portanto, definitivamente eliminado do jogo político.

Espero que os evangélicos usem essa última chance de perceber a gravidade da situação. Os adversários deles, sejam neoateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos religiosos da vida pública.

Ou os religiosos começam a reagir de forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de ser vítimas de quebra da lei durante atos para atingi-los.

Hoje uma boa parte da população ainda consegue se indignar. Mas, a continuar por esse caminho, em breve boa parte da população vai odiar as reclamações de religiosos quando eles reclamarem de que a lei seja quebrada contra eles. Nessa fase, o genocídio cultural terá sido concluído com sucesso.

A única forma de reverter o jogo implica em perder a ingenuidade política.


Nota: Infelizmente, vão continuar a demonização e a desumanização de um grupo cada vez mais isolado. Serão cada vez mais incômodas essas pessoas que insistem em verdade absoluta, em padrões bíblicos, em criacionismo (com seu memorial da criação, o sábado) e em princípios morais numa sociedade cada vez mais evolucionista, relativista e imoral. Elas serão vistas como a escória da sociedade e a eliminação delas será uma decisão praticamente unânime, com o mesmo argumento usado para eliminar o "problema" chamado Jesus Cristo ("é melhor que um morra do que toda a nação"). É muito bom, de fato, perder a ingenuidade política, mas muito mais importante do que isso é confiar nAquele que vai subverter essa ordem nefasta de coisas e vindicar Seu povo. [MB]

FONTE: http://www.criacionismo.com.br/

domingo, 15 de setembro de 2013

Apocalipse 13 na capa das semanais


Deu na revista Veja desta semana: “Em 2008, candidato à presidência, Barack Obama apostava no ‘soft power’ e defendia que os EUA encerrassem as guerras no Iraque e no Afeganistão e acabassem com a máquina de grampos ilegais criada por Bush. Hoje, à frente da nação mais poderosa do mundo, Obama defende tanto a espionagem de países amigos como ataques à Síria e expõe ao mundo os dilemas da águia.” O governo de Obama pode ter mudado em relação a suas propostas iniciais, mas tem algo que nunca muda: as profecias bíblicas. Apocalipse 13 é claro em afirmar por meio de símbolos que a segunda besta começaria sua história agindo como cordeiro (calcada nos ideais de liberdade e paz), mas, finalmente, acabaria falando como dragão (de modo opressor, perseguidor, identificada com o mal). Assim como a primeira besta religiosa, a segunda besta política visa sempre aos seus interesses de poder. As duas finalmente se unirão (e estão muito mais unidas hoje do que no passado) para impor um dia que é símbolo da autoridade humana e aponta para a antiga adoração do Sol, ou seja, adoração de algo criado em oposição à adoração do Criador, que estabeleceu o sábado como memorial dessa criação (Êxodo 20:8-11). A controvérsia criacionismo x evolucionismo, o ECOmenismo, o ecumenismo, o terrorismo e outros temas apropriados para a engenharia social e a manipulação das massas, todos eles se inserem nesse contexto profético e favorecem a criação e a manutenção do “instinto de rebanho”. E qualquer um que resolver marchar em direção oposta será visto como inimigo da paz e da ordem.

A revista IstoÉ desta semana dá informações sobre a máquina de espionagem norte-americana: “A cerca de 2,5 mil quilômetros do Recife (PE), numa região inóspita do Atlântico Sul, existe uma pequena ilha de colonização britânica chamada Ascensão. É lá que os agentes de Barack Obama captam aproximadamente dois milhões de mensagens por hora. São basicamente conversas telefônicas, troca de e-mails e posts em redes sociais. É dessa pequena ilha que os técnicos da NSA, uma das agências de inteligência dos Estados Unidos, vêm bisbilhotando as conversas da presidenta Dilma Rousseff e de alguns de seus ministros mais próximos, segundo especialistas ouvidos por IstoÉ na última semana. A ilha de Ascensão tem apenas 91 quilômetros quadrados e seria irrelevante se não estivesse numa posição estratégica, a meio caminho dos continentes africano e sul-americano. Ao lado de belas praias, sua superfície abriga poderosas estações de interceptação de sinais (Singint), que se erguem como imensas bolas brancas. Elas integram um avançado sistema de inteligência que monitora em tempo real todas as comunicações de Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia e Venezuela e fazem parte de um projeto conhecido como Echelon, que envolve, além dos Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e Canadá.” Percebe o tamanho das garras do dragão?

“Há um alto grau de probabilidade de que a NSA já tenha entrado não apenas no sistema de comunicações da presidenta, mas em todos os sistemas nacionais críticos”, alerta o consultor em segurança Salvador Ghelfi Raza, que já trabalhou para o governo de Barack Obama. 

Segundo IstoÉ, “muitas vezes empresas americanas ligadas à telefonia e à internet são acionadas para informações complementares. Com acesso à rede, por um técnico autorizado, é possível captar todo o tráfego de dados, sejam arquivos de vídeo, sejam fotos, trocas de mensagens ou chamadas de voz sobre IP”.

Os agentes norte-americanos que espionam um incontável número de informações podem facilmente “filtrar” aquilo que lhes interessa. Quem duvida de que, no futuro, além de espionar atividades terroristas, com esse sistema eles possam bisbilhotar a vida de outraspersonas non gratas a fim de tomar as devidas medidas contra elas – impedi-las de comprar e vender, por exemplo? (Ap 13:17).

“Foi a partir de 11 de setembro de 2011, com George W. Bush e o início da guerra ao terror, que a Casa Branca determinou uma modernização completa da base de Ascensão. Desembarcaram na pequena ilha voos regulares com supercomputadores, novas estações de monitoramento e uma vasta gama de equipamentos de ponta. O contingente de agentes da NSA cresceu cinco vezes e foi acompanhado por esforços britânicos no mesmo sentido. Ao assumir em 2009, Barack Obama determinou uma revisão completa da política de cyberdefesa, que ele classificou como ‘o mais sério desafio econômico e de segurança nacional’ que os EUA deveriam enfrentar como nação. Para o democrata, era necessário promover um salto tecnológico e estratégico em toda a infraestrutura de comunicações e informação. Logo ele nomeou um comitê executivo, integrado por representantes governamentais e do setor empresarial, e um coordenador, o cyberczar, com livre acesso a seu gabinete e com quem passou a despachar diariamente. Hoje, a NSA é a agência principal do sistema de inteligência americano. Abaixo dela estão outras 18, inclusive a velha CIA. Embora muitos acreditem que o Echelon seja coisa do passado, a verdade é que ele foi atualizado e sua plataforma de operação digital é a base da atual defesa cibernética, que não respeita limites na realização de seus objetivos estratégicos, políticos e comerciais.”

Por um bom tempo o Echelon foi tido como lenda ou teoria conspiratória. Agora se sabe que é tudo verdade. Será que o Haarp não se trata de algo parecido? (Confira aqui.)

O fato é que estão aí toda a estrutura e todas as condições para o desfecho de Apocalipse 13. Basta ter um olho nos fatos e outro nas profecias.

Michelson Borges

Dica de leitura: para entender melhor esse cenário profético do tempo do fim, leia O Grande Conflito, de Ellen White, e Apocalipse 13, de Marvin Moore.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Município altera data de desfile por causa de desbravadores


    
Desbravadores desfilam um dia antes da data tradicional.
Mudança ocorreu para respeitar princípio adventista
Em comemoração ao dia 7 de setembro, 120 desbravadores desfilaram nas ruas da cidade de Coronel Pacheco, cidade a 17 km de Juiz de Fora, Minas Gerais. Porém, a atividade, que acontece anualmente no país no dia 7, foi transferida pela prefeitura do município para sexta-feira, 6, pela manhã. A mudança ocorreu por causa do clube de Desbravadores, projeto da Igreja Adventista que envolve adolescentes e jovens de 10 a 15 anos. Um dos princípios dos adventistas é a observância do sábado como dia sagrado.
No desfile, além deles, mais de 600 pessoas desfilaram representando escolas, de Coronel Pacheco e de cidades vizinhas, e o pelotão de Juiz de Fora. Já os desbravadores, representaram a cidade de Bom Jardim de Minas e Juiz de Fora.
O prefeito do município, Joaquim Elesbão Meireles, que é simpatizante dos desbravadores, ficou satisfeito com a apresentação. “Excelente desfile, estou encantado com eles! Um dos desbravadores foi meu aluno, tenho orgulho dele e tenho certeza de que estas outras cidades aqui representadas irão levar os desbravadores para participar de eventos municipais”, declara.



Aproveitando a aglomeração de pessoas, o grupo distribuiu materiais informativos: 1.000 folhetos, entre panfletos e revistas da Campanha Quebrando o Silêncio, foram distribuídos, além de 200 balões com a logo da campanha. 

Para Samanta dos Santos, que coordena os desbravadores de uma das regiões do Sul de Minas, o evento foi uma forma de testemunhar de sua fé. “Eles mudaram a data do desfile só para os desbravadores participarem. Eu achei que esse desfile foi positivo para cidade, principalmente se tratando do testemunho que nós demos e também para os desbravadores, porque nós podemos colaborar com o município, pois logo queremos abrir uma igreja ali, já que lá não tem nenhuma”, relata.

domingo, 8 de setembro de 2013

Dois caminhos






Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. Mateus 7:13, 14

Esses caminhos são distintos, separados, e em direções opostas. Um leva à vida eterna, o outro à morte eterna. Vi a distinção entre esses caminhos, e também a diferença entre as multidões que neles viajam. Um é largo e suave; o outro, estreito e acidentado. Semelhantemente, as duas multidões que os percorrem são opostas no caráter, na vida, no vestuário e na conversa.

Os que viajam pelo caminho estreito conversam a respeito da alegria e felicidade que terão no fim da viagem. Seu rosto, muitas vezes, está triste e, no entanto, brilha frequentemente com piedosa e santa alegria. Um Homem de dores e experimentado nos trabalhos lhes abriu aquele caminho, e por ele percorreu. Seus seguidores veem-Lhe os rastos e são consolados. Ele o percorreu em segurança; assim também poderão fazer os da multidão, se seguirem as pegadas dEle.


Na estrada larga, todos estão preo­cupados com suas roupas e seus prazeres. Entregam-se livremente ao riso e à zombaria e não pensam no fim da viagem nem na destruição certa que os aguarda lá. Cada dia se aproximam mais de sua destruição; contudo, de forma insana se lançam, mais e mais depressa.

Por que é tão difícil viver uma vida abnegada, humilde? Porque os professos cristãos não estão mortos para o mundo. É fácil viver para Cristo depois de estar morto para o mundo. Mas eles desejam ser o máximo possível semelhantes ao mundo e, no entanto, querem ser considerados cristãos. Esses sobem por outro caminho. [...] A Terra os atrai; seus tesouros lhes parecem valiosos. Eles encontram nessas coisas motivação suficiente para lhes o­cupar a mente e o tempo que devia ser dedicado ao preparo para o Céu. [...]

Vi que jovens e adultos negligenciam a Bíblia. Não fazem desse livro seu estudo e regra de vida como devem. Esse importante livro, se mal estudado, os julgará no último dia. Histórias inúteis têm sido lidas atentamente, enquanto a Bíblia é desprezada. Virá o dia em que todos vão querer estar totalmente supridos das simples verdades da Palavra de Deus. [...]

Quando as verdades bíblicas atingem o coração, criam em nós o desejo de nos separarmos do mundo, assim como o Mestre. Aqueles que se aproximam do manso e humilde Jesus andarão de modo a honrá-Lo (Signs of the Times, 1º de abril de 1880).

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Médium brasileiro atrai milhões de pessoas a Goiás


Dezoito horas de uma quarta-feira de agosto. Toca um iPhone. O dono atende no viva-voz, como de costume. Era a sua corretora. Três de seus apartamentos estão à venda em Brasília. Ela informa que, até então, não havia aparecido comprador. Uma das atuais inquilinas recusara o preço definido para o imóvel que habita. O proprietário diz que quer o local desocupado. A corretora adverte que a quebra de contrato implicaria multa. Ao ser questionada sobre o preço, a voz feminina esclarece: “Três vezes o valor do aluguel de 800 reais”. A orientação é dada em tom enérgico: “Pague a multa e tire a pessoa de lá.” Esse é João, o homem. Incorporado por uma entidade [sic], carrega Deus como sobrenome. O médium com poder de atrair gente do mundo inteiro para Abadiânia (GO), pequena cidade do Entorno do Distrito Federal, transita entre o espírito e a carne, a cura e a doença, o desprendimento e a vaidade, os gestos de generosidade e os negócios terrenos, os amores e os arroubos de cólera. É João de Deus, ou John of God, para milhões que já confiaram a ele os males do corpo e da alma, tratados, por vezes, com pinças, tesouras e facas de cozinha. Para poucos, é João Teixeira de Faria, seu nome verdadeiro.

Roberto Kalil, cardiologista da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, admite dividir pacientes com o médium. “Não os encaminho, mas sei que tratamos de casos em comum. Sou católico e espiritualista, acredito que há algo maior”, diz Kalil. Ele é também o médico de João Teixeira de Faria, que sofreu obstruções na artéria do coração e teve de colocar seis stents para corrigir a enfermidade. [...] A mediunidade teria se manifestado aos nove anos, quando previu uma forte tempestade e a derrubada de casas em Itapaci (GO). No início, ele rejeitou o suposto dom. Sentia-se diferente, tinha medo. Aos 18, aceitou o que chama de missão.

Na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, a 117 quilômetros de Brasília, João fincou raízes a pedido do médium mineiro Chico Xavier (1910-2002). O goiano afirma receber 32 entidades com poderes e personalidades distintos. Por meio delas, ele promoveria curas. Nos três dias que passou na Casa, a equipe de reportagem de Veja Brasília ouviu o relato de dezenas de pessoas que creditam a João de Deus a superação de graves mazelas. O oncologista aposentado do Hospital de Base de Brasília Roger Queiroz conta que, às 10h45 de 5 de março de 1995, sofreu duas paradas cardíacas. Teria sido declarado morto. Às 15h06 do mesmo dia, recuperou o fôlego. “Vivi uma experiência pós-morte”, afirma. Embora estivesse internado em uma UTI da capital, garante que a recuperação se deve a João de Deus, que o teria salvado depois de um pedido desesperado da família. Setenta e duas horas depois do ocorrido, estava na Casa Dom Inácio de Loyola prestando seu depoimento. Até hoje, volta lá periodicamente para contar sua história.

Foi a partir de casos como esse que João despertou a curiosidade e se tornou a última esperança para muitos desenganados pelos médicos. A fama de suas curas se espalhou. Um australiano angustiado em viagem de turismo pela Guatemala soube de João de Deus por meio de um japonês. A repercussão do programa que a apresentadora de TV americana Oprah Winfrey fez em Abadiânia chegou ao Irã. Por indicação do ex-presidente Lula, o médium tratou de Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, mas para este não houve jeito.

No último 31 de julho, João completou 72 anos. Entre os que o prestigiaram na data estavam o novo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso - que teve câncer no esôfago -, o senador pelo DF Rodrigo Rollemberg (PSB) e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Em 2011, a apresentadora Xuxa esteve em Abadiânia. Há quinze dias, a atriz Giovanna Antonelli ficou hospedada na residência do médium. Ele era fã da “dona Helô”, delegada que Giovanna interpretou na novela Salve Jorge. “Um vem e conta para o outro. As pessoas gostam desse ambiente de paz”, afirma Rodrigo Grunfeld, personal stylist da Rede Globo e habitué da casa.

Assessores de João estimam de forma um tanto exagerada que, em 54 anos, 10 milhões de pessoas tenham visitado o médium. A procura pela Casa Dom Inácio de Loyola transformou a cidade que orbita em torno dele. Abadiânia tem 17 mil habitantes. Se comparado a Brasília no quesito renda per capita, o município goiano é oito vezes mais pobre. Com índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,689, fica atrás de 153 das 246 cidades goianas. [...]


Na semana passada, a Caixa Econômica Federal abriu sua primeira agência na cidade. Gerentes do banco foram pedir a presença do médium na inauguração. [...]

João diz que suas economias vêm do garimpo. Ele é dono de fazendas na região, apartamentos em Brasília, Goiânia, Anápolis e Abadiânia. “Fiz uma casa grande. Meu sonho era ter todos os filhos morando comigo”, diz. Registrados, ele tem onze, fruto do relacionamento com mulheres diferentes. Embora não vivam debaixo de seu teto, usufruem a riqueza que o pai acumulou. De dois em dois anos, ele troca a frota de carros da família. O dele é um Mohave Kia, avaliado em 170 mil reais. [...]

Certa vez, numa boate no Gilberto Salomão, em Brasília, tirou uma moça para dançar. “Ela não parava de me olhar”, lembra. Achava que não fora reconhecido e pediu uma dose de uísque com Coca-Cola. “A moça me repreendeu. Disse que eu era o João de Deus e não deveria beber”, conta, achando graça.

Quando está a serviço, assume o temperamento das entidades que diz incorporar. O “Dr. Augusto de Almeida” tem aparecido com frequência. Médico português do fim do século XIX, ele foi senador e reitor da Universidade de Lisboa. João é analfabeto funcional. Ao emprestar o corpo ao Dr. Augusto, segundo afirma, passa a ter o dom da cirurgia. [...]

Pendências confrontam João de Deus com a lei dos homens. Em 27 de agosto de 2008, o Ministério Público de Goiás denunciou João Teixeira de Faria por fraude sexual. Uma moça, na época com 16 anos, sofria de crises de pânico. Na denúncia, o MP descreve que, durante o atendimento, João teria pedido ao pai da menina, seu acompanhante na ocasião, para ficar de costas e com os olhos fechados. “Em seguida, (João) acariciou os seios, barriga, nádegas e virilha da menina”, descreve a ação. E ainda sustenta: “Não satisfeito, o denunciado segurou, por cima da roupa, a mão da vítima, movimentando-a para cima e para baixo sobre seu órgão genital, afirmando que através daquele tratamento seria curada.”

A juíza da comarca de Abadiânia, Rosângela Rodrigues Santos, considerou em sua sentença que não há como tipificar no episódio o crime de fraude sexual, previsto em quatro hipóteses: substituição de uma pessoa por outra, quando o agente simula celebração de casamento, má-fé em união por procuração e em caso de estado de sonolência da vítima. “Com efeito, a conduta do acusado, ao afastar-se dos princípios éticos e da caridade que norteiam os ensinamentos de Allan Kardec, foi imoral, mas não caracteriza a violação sexual mediante fraude, por ausência de suas principais elementares”, afirma a juíza na decisão a que Veja Brasília teve acesso. No documento, a magistrada diz ter convicção de que o ato foi praticado, mas considera que a moça, embora com síndrome do pânico, tinha condições de evitar o episódio, por exemplo, pedindo ajuda ao pai, que estava na sala. A menina chorava compulsivamente e teria ficado com nojo das mãos que pegaram em João. O responsável pela defesa do médium alega que não há provas para a condenação. João foi inocentado em 2010, mas o MP apelou. No último dia 8, o desembargador João Waldeck Félix de Sousa confirmou a decisão de primeira instância. Em outro episódio, a promotora Cristiane Marques de Souza arquivou, no ano passado, uma denúncia em que se acusava João pela morte de uma estrangeira. A mulher havia chegado a Abadiânia, uma cidade sem hospital e com apenas seis postos de saúde, já muito debilitada. [...]

Stacie Mythen [foto] é terapeuta bioenergética em Seattle, nos Estados Unidos. Numa semana de abril de 2010, três pessoas aleatórias falaram sobre o John of God para ela. Foi quando sentiu uma necessidade incontida de ver pessoalmente as curas milagrosas do médium. Stacie não tinha problemas de saúde. Sentia medo. Ainda assim, fez questão de ser submetida a uma cirurgia espiritual com corte. A entidade fez uma cisão no ombro direito até o osso. Ela relata não ter sofrido com dor. “É uma experiência tão profunda que eu só posso comparar ao parto natural”, diz. De volta aos EUA, todos diziam que estava diferente. Ela conta que se sentia mais livre para viver. Em dezembro de 2012, de novo, ouviu um chamado interior para voltar. Desta vez, a entidade teria pedido que ela virasse guia. Quando falou com a reportagem, Stacie liderava um grupo de treze americanos e já tinha outro agendado para dali a dois meses. [...]
  

Nota 1: Com tanto dinheiro e acusações pesando sobre João Teixeira de Faria, imagino o que a mídia faria se ele fosse um pastor evangélico... Note que a reportagem começa com a exaltação de João, trata de algumas coisas que deslustram o caráter dele (inclusive a acusação de assédio sexual) e termina mencionando alguns testemunhos, o que dá a impressão de que procuraram salvar a reputação do homem. Impressiona, também, ver como pessoas importantes de nosso país respeitam o médium e mesmo médicos renomados o recomendam. No início do século 20, quando o espiritismo era proibido em nosso país, quem poderia imaginar que no século 21 os espíritas gozariam de tanta respeitabilidade? Na verdade, aqueles que conheciam o conteúdo do livro O Grande Conflito, baseado nas profecias bíblicas e escrito há mais de cem anos, sabiam que o espiritismo seria um fenômeno capaz de encantar o mundo. E é exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias. Para os que vão a busca de cura, não importa o fato de que o espiritismo é uma doutrina antibíblica e que os mortos nada podem fazer no mundo dos vivos (confira aqui), evidenciando que as tais entidades curadoras são qualquer coisa, menos “espíritos desencarnados”. Em seu tempo, o rebelde rei Saul foi buscar a ajuda de uma médium na escuridão de uma caverna (confira). Hoje, as multidões carentes acorrem a lugares como a Casa Dom Inácio de Loyola. Buscam a cura, mas será que encontram a verdade?[MB]

Nota 2: A revista Veja desta semana traz uma entrevista com o jogador de basquete Oscar Schmidt, acometido de um câncer no cérebro. Ele diz: "Faço um tratamento espírita. Sou católico, nunca havia pisado em um centro, mas sempre fui simpático a esse tipo de fé. É tudo de Deus, não é mesmo?" Não, Oscar, nem tudo o que aparentemente promove o bem vem de Deus. Infelizmente, as coisas não são tão simples assim. A Bíblia adverte que o inimigo de Deus também tem poder para realizar milagres e que se transfiguraria em anjo de luz para enganar as pessoas. A ânsia pela cura torna os seres humanos ainda mais vulneráveis ao engano. Esse relativismo religioso manifestado por Oscar (que recebeu uma bênção do papa quando de sua passagem pelo Brasil) é bastante arriscado, pois expõe as pessoas ao sobrenatural - não importando de que lado ele seja.[MB]