Bíblia Online
Gadget feito do site Bíblia Online

terça-feira, 31 de julho de 2012

Satanás pode nos matar pessoalmente, fisicamente?




Pesquisando as referências Bíblicas, não pudemos encontrar uma ocasião em que Satanás tenha matado alguém fisicamente.No episódio em que Deuspermitiu que o inimigo tentasse Jó, vemos que Satanás tentou de todas as formas, e inclusive matou através de calamidades os filhos e filhas de Jó; mas não o fez pessoalmente.

O poder de Satanás é muito grande. Ele pode se transfigurar em anjo de Luz (2 Coríntios 11:14), imitar as pessoas que morreram (espíritos que aparecem nos centros espíritas) e pode até mesmo fazer descer fogo do céu, (Apocalipse 13:13). Contudo, não poderá tocar nem em um fio de cabelo de um justo, sem a permissão divina.

Satanás é um anjo, um ser espiritual, mas ele tem o poder para se materializar, e desta forma poderia facilmente destruir muitas pessoas. Mas o diabo não pode atacar os que usam a armadura de Deus, que estão debaixo da proteção divina.  Efésios 6:13 diz: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”

Vivemos uma guerra espiritual, onde o inimigo tenta de todas as formas nos destruir. Devemos ter muito cuidado, pois nesta guerra está em jogo o destino eterno de nossas vidas. “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;” (1 Pedro 5:8).

O mais importante é mantermos sempre em nossa vida uma fé inabalável no Salvador Jesus Cristo, que nos ampara nos momentos de angústia e dor. Todo aquele que aceitar a Jesus como Salvador e Senhor, vencerá o inimigo.  Que possamos sempre estar ao lado de Cristo.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Deus poderia ter evitado o pecado no planeta Terra?




Prisão do pecado
Certamente Deus poderia ter evitado o pecado no planeta Terra. Ele é um Deus onipotente (pode todas as coisas)  Salmo 91:1. O detalhe é que se Deus intervisse na decisão do homem de pecar, estaria interferindo em sua liberdade de escolha, algo totalmente contra o governo de Deus.

Analisando o relato da queda do homem (e entendendo o caráter de Deus), vemos que o pecado deveria ser evitado pelo homem e não por Deus. O homem tinha tudo em suas mãos para evitar o pecado, mas não o quis; isto mostra-nos que o evitar o pecado não era encargo de Deus mas sim do homem, pois este recebeu inteligência para isto e também foi avisado das conseqüências do pecado (Gênesis 2: 16 e 17).

A Bíblia promete que logo Deus irá terminar com o sofrimento (Apocalipse 21:1-4). Creia nEle, pois Suas promessas maravilhosas são para todo aquele que confia em Seu poder e em Sua Pessoa: ?Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16).

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Atleta Adventista renunciou às Olimpíadas por fidelidade à guarda do Sábado



Tracy Joseph
""Absolutamente, isto é algo no qual não faço concessões”, foi a resposta dada à imprensa de seu país ao ser questionada se estava arrependida de sua decisão. Tracy Joseph, atleta costa-riquenha, preferiu guardar o sábado, como o dia de repouso, a participar nos Jogos Olímpicos de Londres, na prova dos 200 metros, representando seu país, a Costa Rica.

Ela tomou conhecimento do inesperado adiamento na data e hora da prova, levando-a a renunciar ao que seria a última oportunidade de buscar seu ingresso na pista do estádio dos Jogos Olímpicos em Londres. A prova da Tracy estava prevista para o domingo de manhã, mas, inesperadamente a competição foi adiada para o sábado.

Diante dessa decisão, seu treinador, Emanuel Chanto, comentou: “Uma determinação dessa natureza não deixa de ser frustrante porque se trabalha para isso. Porém, o fato de ela não competir nos sábados é algo já havíamos conversado. Trata-se de assunto íntimo no qual não posso intervir.”

Tracy deveria baixar em 48 centésimos, seu melhor tempo de 23 segundos e 78 centésimos, para atingir a marca mínima exigida de 23 segundos e 30 centésimos.

Inicialmente, ela buscaria essa marca no Grand Prix Sul-Americano, por ocasião da celebração dos dias 30 de junho e 1 de julho, em Bogotá, Colômbia. “A informação da mudança da data e do horário foi dada no domingo de manhã, quando eu estava em Cali, Colômbia. É óbvio que essa mudança me desiludiu, visto que queria alcançar a marca exigida. Não obstante, essa não é a primeira vez que não participo de uma competição no sábado e, a despeito disso, Deus me abençoou fazendo-me chegar até aqui. Estou certa de que Ele me preparou para coisas melhores”, comentou a jovem de 24 anos.

Devido à sua renúncia, vários meios de comunicação deram cobertura à notícia que rodou o mundo, através da Internet, ressaltando o sábado como o dia de repouso guardado pelos adventistas do sétimo dia. Sem dúvida, um testemunho que fortalecerá a espiritualidade de muitos."

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Terremoto de 6,6 graus de magnitude abala ilha de Sumatra



Sumatra
25/07/2012 - Um terremoto de 6,6 graus de magnitude abalou na manhã desta quarta-feira a região da ilha indonésia de Sumatra, informou o serviço geológico dos Estados Unidos.

O tremor ocorreu às 07H30 local (21H30 Brasília) a 300 km a sudoeste de Medan, capital da província de Sumatra do Norte, a uma profundidade de 45 km sob o mar.

Não foi emitido alerta de tsunami e até o momento não há informação sobre vítimas ou danos importantes.
O solo tremeu violentamente por cerca de um minuto em Simeulue, disse à AFP um morador desta pequena ilha situada 150 km a oeste de Sumatra e a mais abalada pelo tremor.

"As pessoas correram para fora de suas casas tomadas pelo pânico. Sentimos um violento abalo por cerca de um minuto ou mais, mas aqui não há sinais de danos", disse Abdul Karim, funcionário de Sinabang, capital da ilha de Simeulue.

A ilha de Sumatra, no noroeste do arquipélago indonésio, foi devastada por um terremoto superior a 9 graus seguido de tsunami, no dia 26 de dezembro de 2004, que deixou mais de 170 mil mortos na região de Aceh e 220 mil no sudeste da Ásia.

Terra

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Europa em defesa do descanso dominical


Líderes religiosos
Bruxelas, 12 jul 2012 (Ecc – Os presidentes da Comissão e do Conselho Europeus reuniram-se hoje em Bruxelas com 24 representantes cristãos, judaicos e muçulmanos, bem como das comunidades Hindu e Baha'i, numa iniciativa anual marcada pela preocupação com a liberdade religiosa. 

Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, reiterou que a União Europeia condena “todos os atos de violência contra minorias religiosas, seja na Europa, em África ou na Ásia, onde quer que estes aconteçam”. 

“A liberdade religiosa deve ser respeitada em todo o lado e preocupa-nos bastante ver algumas minorias, cristãs ou outras, serem alvo de ódio por outras partes da sociedade, tal como aconteceu no passado, em muitos outros países, contra minorias muçulmanas ou judaicas”, acrescentou o político português. 

O líder do executivo comunitário sublinhou ainda a União Europeia defende “o direito a qualquer pessoa ter uma religião, bem como o direito a não professar qualquer religião”. 

O tema escolhido para o encontro, que se repete desde 2005, foi a solidariedade entre gerações, com os bispos católicos a alertar para as crises “económica e demográfica”. 

D. André-Joseph Leonard, arcebispo de Bruxelas, pediu uma maior aposta nas famílias, que considerou como a única “forma sustentável” para sair da atual crise. 

O vice-presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE), D. Gianni Ambrosio, realçou, por seu lado, a “importância fundamental” do domingo como dia de “descanso comum”

D. Adolfo Gonzales-Montes, bispo espanhol, denunciou as práticas políticas “imorais e irresponsáveis” no país vizinho que levam a “sacrificar as novas gerações”. 

Já o bispo romeno D. Virgil Bercea, vice-presidente da COMECE, pediu que sejam criadas condições para que os países mais pobres possam desenvolver-se economicamente. 

“Estes mecanismos devem incluir transparência na forma como os dinheiros públicos são gastos”, indicou o prelado, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.


Nota DDP: Veja ainda "Solidariedade entre gerações requer o apoio da União Européia", de onde se destaca:

Neste contexto, Dom Gianni Ambrosio, Itália, vice-presidente da COMECE, sublinhou a necessidade para a Europa e seus Estados membros, de proteger o domingo como dia de repouso semanal comum na Europa. "O descanso dominical comum é de fundamental importância, especialmente para a família, a vida espiritual de seus membros e relacionamentos pessoais, tanto no seio da família como com parentes e amigos." Ele lembrou que as igrejas fizeram causa comum com grandes sindicatos e a sociedade civil proteger o domingo sem trabalho no nível da legislação da UE e Estados-Membros.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Animais também choram a morte de seus filhotes



Deu no G1: Um golfinho foi fotografado carregando o corpo de seu filhote no mar em uma espécie de “ritual de luto”. A cena foi presenciada por turistas em uma região autônoma da China chamada Guangxi Zhuang, famosa por concentrar esses animais. O mamífero adulto levantou o filhote morto várias vezes até a superfície, como se estivesse tentando ajudá-lo a respirar. Depois, empurrou o bebê da costa em direção a águas mais profundas. Um corte profundo foi observado na barriga do filhote, o que pode ter sido feito pela hélice de um barco. Muitas embarcações frequentam o local para levar turistas.

Anteriormente, pesquisadores já observaram golfinhos carregando ou empurrando filhotes que nasceram mortos ou morreram ainda jovens. Os animais demonstram angústia e ficam até vários dias com o corpo do bebê por perto.

“Rituais de luto” no reino animal já foram vistos entre baleias, elefantes, chimpanzés e gorilas. Embora os especialistas relutem em atribuir emoções humanas aos bichos, esse comportamento dos golfinhos parece mostrar que eles têm, pelo menos, consciência sobre sua mortalidade e podem até “contemplar” uma eventual morte. Outros indivíduos parecem incapazes de aceitar o fato.

Em 2011, o G1 também publicou esta notícia: O site do jornal britânico Daily Mail divulgou [...] a imagem de uma chimpanzé lamentando a morte do filhote de apenas 16 meses de idade. O registro foi feito por câmeras de cientistas do Instituto Max Planck de Psicolinguística, da Alemanha, que estudavam exatamente como os primatas enfrentam perdas.

A chimpanzé filmada carregou o corpo morto do filhote durante 24 horas, antes de largá-lo cuidadosamente no chão. A mãe continuou a observar e a tocar no corpo. Ela ainda levou outros chimpanzés para notarem o primata falecido.

Com forte relação com os filhotes, a fêmea de chimpanzé carrega a cria durante os dois primeiros anos e continua a amamentá-la até os seis anos de idade.
Comentário da jornalista Agatha Lemos: “Ainda acham que os animais podem ser mortos sem consequências... eles próprios sofrem com as perdas. Queria que a evolução explicasse o apego entre os animais. Será que eles choram por que, com  a morte de seus filhos, sentem (por intuição ou instinto) que estão mais vulneráveis perante grupos mais fortes e com mais unidades? É claro que não! Choram e lamentam porque não foram feitos para morrer.”

Nota: Quando era criança, infelizmente (nesse aspecto), o quintal da casa dos meus pais dava para o quintal da casa de um senhor que tinha uma mercearia e vendia, entre outros produtos, carne suína. Ele mesmo matava os animais em seu terreno e até hoje me lembro dos gritos desesperados dos porcos e leitões, antes mesmo de serem esfaqueados no coração (isso quando o algoz não errava o golpe, sendo necessárias mais estocadas). Sempre tive a impressão de que os animais sabiam que iam ser sacrificados e protestavam com todas as forças, tendo o medo estampado nos olhinhos arregalados. Também já vi cenas de bois e vacas “chorando” sobre o sangue derramado de seus filhotes ou companheiros. Faz tempo que me convenci de que meu estômago e minhas preferências gastronômicas não são assim tão importantes para justificar a morte de seres vivos que sofrem perdas e desejam viver, assim como os humanos que os matam. Por isso, há quase 20 anos, decidi nunca mais comer nada que tenha tido mamãe.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Vamos participar?


Casamento, instituição divina



O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor. Provérbios 18:22.
O matrimônio recebeu a aprovação e bênção de Cristo, e deve ser considerado uma instituição sagrada. A religião verdadeira não contradiz os planos do Senhor. Deus ordenou que a mulher se unisse ao homem em santo matrimônio, a fim de criar famílias que fossem coroadas de honra, que fossem símbolo da família do Céu. … O casamento, quando feito com pureza e santidade, verdade e justiça, é uma das maiores bênçãos jamais dadas à família humana. …
O amor divino que origina-se de Cristo nunca destrói o amor humano, mas inclui este amor, refinado e purificado. Por ele o amor humano é elevado e enobrecido. O amor humano jamais pode produzir seu fruto precioso a não ser que se una à natureza divina, e seja educado de modo a crescer rumo ao Céu. Jesus quer ver casamentos felizes, felizes lares. O calor da verdadeira amizade e do amor que une o coração de marido e mulher é uma antecipação do Céu.
Deus ordenou que houvesse perfeito amor e harmonia perfeita entre os que participam da relação matrimonial. Que a noiva e o noivo, em presença do universo celestial, se comprometam a amar-se mutuamente segundo Deus ordenou que o fizessem. …
Deus, do homem fez a mulher, para ser sua companheira e ajudadora, ser uma com ele, a fim de o animar, encorajar e abençoar, sendo ele, por sua vez, seu forte ajudador. Todos os que participam das relações matrimoniais com um propósito santo — o marido para obter as puras afeições do coração de uma mulher, a esposa para abrandar e melhorar o caráter do marido, aperfeiçoando-o, esses cumprem o propósito divino para com eles.
Cristo não veio para destruir esta instituição, mas para restaurá-la a sua santidade e elevação original. Veio para restaurar a imagem moral de Deus no homem, e começou Sua obra aprovando o matrimônio. Aquele que fez o primeiro santo par e para eles criou um paraíso, apôs Seu selo à instituição do matrimônio, primeiramente celebrado no Éden, quando as estrelas da manhã juntas cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 206.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Jovens Recebendo Poder Para Ser Vencedores



Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá conta. Ecl. 11:9.
Entregando-nos a Deus, obtemos grandes vantagens; pois, se temos fraquezas de caráter, como sucede com todos nós, unimo-nos com Alguém que é poderoso para salvar. Nossa ignorância está unida à sabedoria infinita, nossa fragilidade ao eterno poder, e, como Jacó, cada um de nós pode tornar-se um príncipe com Deus. Ligados ao Senhor Deus de Israel, teremos poder do alto que nos habilitará a ser vencedores; e mediante a comunicação do divino amor, encontraremos acesso aos corações humanos. Com mão tremente nos apegaremos ao trono do Infinito, e diremos: “Não Te deixarei ir se me não abençoares.” Gên. 32:26.
É dada a certeza de que Ele nos abençoará e tornar-nos-á uma bênção; e isto é nossa luz, nossa alegria, nosso triunfo. Quando os jovens compreenderem o que é ter o favor e o amor de Deus no coração, começarão a perceber o valor de seus privilégios adquiridos por sangue, e consagrarão suas capacidades a Deus, procurando com todas as forças dadas pelo Senhor aumentar os talentos a serem usados no serviço do Mestre.
A única segurança para nossos jovens nesta época de pecado e crime é ter viva ligação com Deus. Devem aprender como buscar a Deus, a fim de que sejam cheios de Seu Santo Espírito e procedam como se estivessem cientes de que toda a hoste celestial os contempla com atenta solicitude, prontos a socorrê-los no perigo e em tempos de necessidade. Os jovens devem ser protegidos contra a tentação por meio de advertências e instruções. Devem aprender quais os incentivos que lhes são apresentados na Palavra de Deus. Deve ser delineado perante eles o perigo de darem um passo nos atalhos do mal. Devem ser educados a respeitar os conselhos de Deus nos Seus sagrados oráculos. Devem ser instruídos de tal maneira que tomem uma posição resoluta contra o mal e decidam abster-se de trilhar qualquer vereda em que não possam esperar que Jesus os acompanhe e que repouse sobre eles a Sua bênção. Review and Herald, 21 de novembro de 1893.
Ellen G. White, escritora norte-americana.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Guarda Dominical e o “deus Sol”



“Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atentem os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu.”1
Esse decreto foi promulgado em 07 de março de 321 pelo imperador Constantino (Flavius Valerius Constantinus) e visava, dentre outros motivos, tornar o dia dedicado ao “deus Sol Invictus” oficial para os cultos pagão e cristão. A veneração à essa divindade pagã tem forte ligação com o Mitraísmo, que era a religião predominante no alto império. Sobre o edito de Constantino, comenta-se:
“O imperador Constantino, um converso ao cristianismo, introduziu a primeira legislação civil a respeito do domingo, em 321, quando decretou que todo o trabalho deveria cessar no dia do Sol; exceto os agricultores que poderiam trabalhar se fosse necessário. Esta lei, que visava dar tempo para o culto, foi acompanhada por mais restrições nas atividades dominicais nos séculos posteriores.”2
“Séculos da era cristã se passaram antes que o domingo fosse observado pela Igreja Cristã como o sábado. A História não nos fornece uma única prova ou indicação de que fosse observado antes do edito de Constantino em 321 d.C.”3
“Todavia, qualquer que tenha sido a opinião e a prática destes primeiros cristãos em relação à cessação do trabalho no domingo, sem dúvida, a primeira lei, seja eclesiástica ou civil, na qual a observância sabática daquele dia se sabe ter sido ordenada, é o edito de Constantino, 321 d.C.”4
“Constantino tinha governado na Gália e na Grã-Bretanha, onde ele melhorou as condições para os cristãos. E quando chegou ao poder em 313 d.C., ele uniu-se a Maxêncio para comemorar o edito de Milão pelo qual os direitos civis foram concedidos aos cristãos, as suas propriedades restauradas e, a liberdade religiosa universal foi garantida a todos. Em 321 d.C., Constantino tendo se tornado imperador único, emitiu seu famoso edito proibindo determinados trabalhos e o comércio aos Domingo. (…) Sessenta e seis anos depois, 387 d.C., em outro decreto romano, o Domingo é chamado de ‘o dia do Senhor’(a).”5
Constantino era mitraísta, seguidor do deus Sol e, segundo os relatos históricos ele foi o primeiro imperador a se converter ao cristianismo, mas, por motivos políticos e religiosos não abandou de forma definitiva suas antigas crenças pois era grande a influência que ele, como imperador, exercia sobre os seus súditos pagãos. Esse decreto-lei foi incluído no Direito Civil Romano e direcionava-se a todos do império. Na esfera civil, Constantino proporcionou o primeiro meio legislativo para que o domingo fosse seguido pelo cristianismo apostatado e disseminado ao redor do mundo como o substituto do sábado do Senhor.
Paralelamente às mudanças que ocorriam no paganismo dentro do Império Romano, o cristianismo iniciava sua deplorável jornada rumo a apostasia se desviando do genuíno evangelho de Cristo; e os apóstolos Paulo e Pedro advertiram quanto a isso (II Tessalonicenses 2:7-8II Pedro 2:1-3). Com a morte dos primeiros discípulos que pregavam integralmente e unicamente o que Cristo lhes ensinara, as gerações posteriores de cristãos foram gradativamente abandonando a “sã doutrina” e inevitavelmente sucumbiram aos falsos ensinos (II Timóteo 4:3-4II João 1:8-9). Uma das consequências dessa atitude foi a mudança na lei de Deus(b), onde o segundo e quarto mandamento foram anulados (Daniel 7:25 cf I Timóteo 1:3-11).
Alguns cristãos em pleno declínio espiritual iniciavam a estranha comemoração do “festival da ressurreição” nas manhãs de domingo, retornando em seguida ao seus afazeres. Outros, motivados pelo ódio, começaram a transgredir o quarto mandamento alegando o desvencilhar de qualquer relação com os judeus, e se baseavam no extremismo que os fariseus tinham em relação ao sábado. O bispo Eusébio sobre isso revela:
“Por sorte não temos nada em comum com a multidão de detestáveis judeus, por que recebemos de nosso Salvador, uma dia de guarda diferente.”6 ”Todas as coisas que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor, como o mais apropriado para isso, este [domingo] é o principal na semana, é mais honroso que o sábado judaico.”7
Tertuliano, patrístico do século III, discorrendo sobre a “festividade da ressurreição” relata como os cristãos que abandonaram as Escrituras Sagradas eram confundidos com os pagãos:
“Outros (…) supõem que o sol é o deus dos cristãos, porque é um fato bem conhecido que rezamos para o leste, ou porque fazemos do domingo um dia de festa.”8 ”Porém, muitos de vocês, igualmente, às vezes sob o pretexto de adorar os corpos celestes, movem seus lábios na direção ao nascer do sol. Da mesma forma, se nós dedicarmos o dia do Sol com alegria, a partir de uma razão muito diferente do culto ao Sol, teremos alguma semelhança com aqueles que cultuam no dia de Saturno (…)”9
Outra alegação apresentada para alterar o dia de descanso bíblico era que, a observância dominical imposta por Constantino seria uma boa oportunidade para atrair os pagãos ao cristianismo. Entretanto, a História demonstra que ocorreu o inverso, a desobediência a Deus proporcionou a infiltração do paganismo no cristianismo. O abandono gradativo das Escrituras por esses cristãos conduziram as gerações posteriores da igreja a adotar o domingo como dia de guarda. Assim, cristianismo degenerado e paganismo convergiram para um mesmo dia de descanso e adoração.
Constantino passou a lidar com as dificuldades em conciliar esses seguimentos religiosos e, cada decisão era instruída cuidadosamente pelos seus ministros para evitar conflitos. Em seus decretos ele utilizava de forma equilibrada um linguajar adaptado que conciliava os princípios cristão e pagão, como por exemplo: chamar de “dia do Sol” o primeiro dia da semana (domingo) que os pagãos chamavam de “dia de Mitra” e “dia do deus Sol Invicto”. Ele empregou deste modo uma expressão que não ofendia as duas classes.10Adiante algumas declarações sobre estes fatos:
“Quando a Igreja tornou-se um departamento do Estado pelos imperadores cristãos de Roma, a observância do domingo foi imposta pela lei civil. Quando o Império Romano findou, o cargo depontifex maximus, uma vez exercido pelo imperador de Roma foi reivindicado pelo bispo de Roma, e a observância do domingo foi imposta por lei eclesiástica, assim como a lei civil.”11
“Os cristãos trocaram o sábado pelo domingo. Constantino, em 321, determinou a observância rigorosa do descanso dominical, exceto para os trabalhos agrícolas. (…) Em 425 proibiram-se as representações teatrais e no século VIII aplicaram-se ao domingo todas as proibições do sábado judaico.”12
“O imperador Constantino, antes de sua conversão, reverenciava todos os deuses (pagãos) como tendo poderes misteriosos, especialmente Apolo, o deus do Sol, ao qual, no ano 308, ele conferiu dádivas riquíssimas; quando se tornou monoteísta, o deus a qual adorava era – segundo nos informaUhlhorn - o ‘Sol inconquistável’ e não o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Na verdade quando ele impôs a observância do dia do Senhor (domingo) não o fez sob o nome de sabbatum ou dies Domini, mas sob o título antigo, astrológico e pagão de dies Solis, de modo que a lei era aplicável tanto aos adoradores de Apolo e Mitra como aos cristãos.”13
“(…) A conservação do antigo nome pagão de ‘dies Solis‘ ou ‘Sunday’, para a festa semanal cristã, é, em grande parte, devida à união dos sentimentos pagão e cristão; assim o primeiro dia da semana foi recomendado por Constantino aos seus súditos, tanto pagãos como cristãos, como o ‘venerável dia do Sol’. Seu decreto, que regulamenta esta observância, tem sido com justiça chamado de ‘uma nova era da história do dia do Senhor’. Foi o seu modo de harmonizar as religiões discordantes do império,unindo-as sob uma constituição comum.”14
“(…) o patriotismo de boa vontade uniu-se à conveniência de fazer desse dia [domingo], de uma vez, o dia do Senhor deles e seu dia de repouso. (…) Se a autoridade da igreja deve ser passada por alto pelos protestantes, não vem ao caso; porque a oportunidade e a conveniência de ambos os lados constituem seguramente um argumento bastante forte para uma mudança.”15
“Foi uma conversão política, e como tal foi aceita; Constantino foi pagão até próximo de sua morte. E quanto ao seu arrependimento final, abstenho-me de julgar.”16 ”Ele impôs a todos os súditos do império romano a observância do ‘dia do Senhor’ como um dia de repouso (…) que fosse honrado o dia que se segue ao sábado.”17
“Para entender plenamente as provisões desta legislação, a atitude peculiar de Constantino deve-se ser levada em consideração. Ele não se achava livre de todo o vestígio da superstição pagã. É provável que antes de sua conversão ele tenha devotado culto especialmente a Apolo, o deus-Sol.(c)(…) O problema diante dele era legislar em favor da nova fé de modo a não parecer totalmente incoerente com suas práticas antigas, e não entrar em conflito com o preconceito de seus súditos pagãos. Estes fatos explicam as particularidades deste decreto. Ele denomina o dia santo, não de ‘dia do Senhor’, mas de ‘dia do Sol’, a designação pagã, e assim o identifica com o seu antigo culto a Apolo.”18
“Os gentios eram um povo idólatra que adorava o Sol, e o domingo era o seu dia mais sagrado. Ora, a fim de conquistá-los nessa nova área, senão parecia natural, ao menos fazia-se necessário tornar o domingo o dia de repouso da igreja. (…) Naquele tempo tornou-se essencial para a igreja adotar o dia dos gentios ou mudá-lo. Mudar o dia dos gentios teria sido uma ofensa e pedra de tropeço para eles. A igreja podia naturalmente ganhá-los melhor, observando o dia deles. (…) Não havia necessidade em causar uma desnecessária ofensa desonrando o dia deles.”19
Considerações Finais
Constantino foi orientado a promulgar o edito de tal forma que atendesse as exigência políticas e religiosas dos pagãos e cristãos da época. Após o fim do Império Romano, uma de suas instituições, a Igreja de Roma (em avançado estágio de apostasia), permaneceu atuante, ganhou mais autonomia e autoridade. E, valendo-se desse edito consolidou em seus concílios, como o de Laodicéia(d), a oficialização da guarda dominical dentro do cristianismo.
“No século III, o Império Romano se viu dilacerado pela guerra civil, devastado pela peste, a doença, e governado por uma vertiginosa sucessão de imperadores, todos apoiados num exército cada vez mais esgotado por terríveis inimigos externos. Na fermentação das religiões orientais e das novas filosofias, esfumaram-se as antigas certezas: para muitos, foi um período de ansiedade aguda. Para a Igreja(e), ao contrário – e até certo ponto em consequência de tal situação – a era foi de crescimento e consolidação.”20
“A conversão de Constantino lançou os bispos de Roma no âmago do establishment romano. Já poderosos e influentes, eles se tornaram celebridades comparáveis aos mais prestigiados senadores da cidade. Era de se esperar que os bispos de todo mundo romano assumissem, agora, o papel de juízes, governadores, enfim, de grandes servidores do Estado.”21

Vídeo relacionado: O Sétimo Dia – Programa 04
c. Gieseler’s “Ecclesiastical History“. As moedas de Constantino tinham impressas simultaneamente a imagem de Apolo e o nome de Cristo.
e. Igreja de Roma.
1Codex Justinianus - Corpus Júris Civilis, lib. 3, tit. §12 (3).
2. Sunday. (2010). Encyclopædia Britannica. Chicago: Encyclopædia Britannica.
3. DOMVILLE, W. (1849). The Sabbath: An examination of the six texts commonly adduced from the New Testament in proof of a Christian Sabbath, Londom: Chapman and Hall, chap. VIII, p. 291.
4. Sabbath. (1873). Chambers’s Encyclopædia, vol. VIII, Philadelphia: J. B. Lippincott & Co., p. 401a.
5The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, vol. XI, p. 147b; (Art.: Sunday, sec. 3).
6. Eusebius, Life of Constantine, book III, chap. XVIII.
7. Eusebius’s Commentary on the Psalms (Psalm 92: A Psalm or Song for the Sabbath-day). Too in: Migne’s Patrologia Graeca, vol. XXIII, col. 1171-1172.
8. Tertullian, ApologeticAd Nationes, book I, chap. XIII.
9. Tertullian, ApologeticApology, chap. XVI.
10. GIBBON, E. (1776). The History of the Decline and Fall of the Roman Empire, vol. III, chap. XX, §§ 6-9.
11. Sunday. (1920). The Encyclopedia Americana Corporation, New York: Albany, p. 31a.
12Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, verbete: “Domingo“. Quoted in: CHRISTIANINI, A. B. (1981). Subtilezas do Erro, 2.ª ed., cap. 37, p. 237.
13. Talbot Wilson Chambers, The Old Testament Student, Published: The University of Chicago Press, (January, 1886), p.193-194.
14. STANLEY, A. P. (1869). Lectures on the History on the Eastern Church, 4.ª ed., London: John Murray, p. 193.
15North British Review, vol. 18, p. 409. Quoted in: CHRISTIANINI, A. B. opcit. p. 240.
16. Tertullian, Against Marcion: Elucidation II, book IV.
17. Eusebius, Life of Constantine, book IV, chap. XVIII.
18. ELLIOT, G. (1884). The Abiding Sabbath: An Argument for the Perpetual Obligation of the Lord’s Day, American Tract Society, chap. V, p. 228-229.
19. FREDERICK, WM. (1900). Three Prophetic Days: Sunday The Christian’s Sabbath, p. 169-170.
20. DUFFY, EAMON. (1998). Santos e Pecadores: História dos Papas, São Paulo: Cosac & Naify, p. 16.
21Ibidem, p. 29.