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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Grupo Sementes de Louvor - Hospedando Anjos


O tempo da provação



O apóstolo exorta os irmãos dizendo: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes. [...] no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. Efésios 6:10-13. Oh, que dia está diante de nós! Que sacudidura haverá entre os que se dizem filhos de Deus! O injusto encontrar-se-á entre o justo. Os que têm grande luz e nela não têm andado, terão trevas correspondentes à luz que desprezaram. Necessitamos atender a lição contida nas palavras de Paulo: “Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. 1 Coríntios 9:27. O inimigo está trabalhando diligentemente para ver quem poderá acrescentar às fileiras da apostasia; mas o Senhor logo virá, e muito breve cada caso será decidido para a eternidade. Aqueles cujas obras correspondem à luz que graciosamente lhes for dada, serão contados do lado do Senhor. — Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 163.
Os dias de purificação da igreja estão chegando rapidamente. Deus terá um povo puro e fiel. No grande peneiramento prestes a acontecer, seremos melhor capacitados a medir a força de Israel. Os sinais revelam que o tempo está próximo, quando o Senhor mostrará que a ferramenta está em Sua mão e que Ele limpará completamente a eira. — Testimonies for the Church 5:80.
Vitória para quem busca o livramento — Foi-me mostrado o povo de Deus, e vi-o fortemente sacudido. Alguns, com viva fé e agonizantes brados, pleiteavam com Deus. [...]
Vi que alguns não participavam dessa obra de súplica intensa. Pareciam indiferentes e descuidosos. Não resistiam às trevas que os rodeavam, e os envolviam qual densa nuvem. Os anjos de Deus deixaram-nos, e vi-os apressar-se em auxílio dos que lutavam com todas as energias para resistir aos anjos maus, procurando ajudar-se a si mesmos invocando perseverantemente a Deus. Mas os anjos abandonaram os que não se esforçavam por ajudar-se a si mesmos, e perdi-os de vista. Enquanto os que oravam prosseguiram em seus clamores fervorosos, um raio de luz, provindo de Jesus, sobre eles incidia de quando em quando, a fim de os encorajar, e iluminar-lhes o semblante.
Perguntei qual o sentido da sacudidura que eu acabava de presenciar e foi-me mostrado que fora causada pelo positivo testemunho motivado pelo conselho da Testemunha fiel, aos laodiceanos. Esse testemunho terá o seu efeito sobre o coração do que o recebe, levando-o a exaltar a norma e declarar a positiva verdade. Alguns não suportarão esse claro testemunho. Opor-se-lhe-ão e isto causará uma sacudidura entre os filhos de Deus.
O testemunho da Testemunha fiel não foi atendido nem pela metade. O solene testemunho do qual depende o destino da igreja foi subestimado, se não rejeitado por completo. Esse testemunho tem que realizar arrependimento profundo, e todos os que de fato o receberem, obedecer-lhe-ão e serão purificados.
Disse o anjo: “Escute!” Logo ouvi uma voz que soava como muitos instrumentos de música, todos em acordes perfeitos, suaves e harmoniosos. Ultrapassava a qualquer música que eu já ouvira. Parecia plena de misericórdia, compaixão, e regozijo santo e enobrecedor. Atravessou-me todo o ser. Disse o anjo: “Olhe!” Minha atenção foi então dirigida para o grupo que eu vira, e que fora fortemente abalado. Foram-me mostrados os que eu antes vira a chorar e orar em agonia de espírito. O grupo de anjos da guarda em volta deles fora duplicado e achavam-se revestidos de uma armadura, da cabeça aos pés. Moviam-se em rigorosa ordem, firmes como um batalhão de soldados. Seu semblante exprimia o árduo conflito que haviam suportado, a difícil luta que atravessaram. Contudo sua fisionomia, assinalada por severa angústia íntima, resplandecia agora com a luz e glória do Céu. Haviam alcançado a vitória, e esta lhes trazia a mais profunda gratidão, e santo e nobre regozijo.
Diminuíra o número das pessoas que compunham esse grupo. Alguns, pela sacudidura, foram lançados fora, ficando à beira do caminho. Os descuidosos e indiferentes, que não se uniam aos que haviam prezado a vitória e salvação o bastante para a suplicar com insistência, não a alcançaram, sendo deixados atrás, em trevas. Seu número, porém foi imediatamente preenchido por outros que aceitavam a verdade e cerravam fileiras. Ainda os anjos maus se lhes aglomeravam em torno, mas sobre eles não tinham poder.
Ouvi os que se achavam revestidos da armadura proclamarem a verdade com grande poder. Isso surtiu efeito. Vi os que haviam estado presos — algumas esposas haviam estado presas aos maridos, e alguns filhos aos pais. Os sinceros que haviam sido detidos ou impedidos de ouvirem a verdade, agora dela se apoderavam ansiosamente. Desaparecera todo temor que tinham dos parentes. Para eles, unicamente a verdade era exaltada. Era-lhes mais querida e preciosa do que a vida. Tinham dela estado famintos e sedentos. Perguntei pela causa dessa grande mudança. Um anjo respondeu: “É a chuva serôdia, o ‘refrigério pela presença do Senhor’ (Atos dos Apóstolos 3:19), o alto clamor do terceiro anjo.”
Grande poder acompanhava esses escolhidos. Disse o anjo: “Olhe!” Foi-me chamada a atenção para os ímpios, ou incrédulos. Estavam todos agitados. O zelo e poder do povo de Deus os haviam despertado e enraivecido. Confusão, confusão mostrava-se por toda parte. Vi que eram tomadas medidas contra esse grupo, que possuía o poder e a luz de Deus. Trevas adensavam-se-lhes em torno, e no entanto ali se achavam, aprovados por Deus e nEle confiantes. Vi-os perplexos. A seguir, ouvi-os clamarem fervorosamente ao Senhor. Através do dia e da noite seu clamor não cessava.* Ouvi as palavras: “Tua vontade, ó Deus, seja feita! Se for para a glória do Teu nome, abre um caminho de escape para o Teu povo! Livra-nos dos ímpios que nos rodeiam! Eles nos destinaram à morte; Teu braço, porém, pode efetuar a salvação.” Essas são as palavras de que me recordo. Todos pareciam ter intuição profunda de sua indignidade e manifestavam inteira submissão à vontade de Deus. Entretanto, como Jacó, cada qual, sem uma única exceção, suplicava fervorosamente e pleiteava o livramento.
Logo depois de haverem começado seu fervoroso clamor, os anjos, compassivos, desejavam acudir em seu livramento. Mas um anjo alto e majestoso não lho permitiu. Disse ele: “A vontade de Deus não se cumpriu ainda. Eles devem beber a taça. Devem ser batizados com o batismo.”
Logo ouvi a voz de Deus, que abalou Céus e Terra. Houve grande terremoto. Edifícios ruíram por todos os lados. Ouvi então um triunfante brado de vitória, alto, harmonioso e claro. Contemplei aquele grupo que, pouco tempo antes, estivera em aflição e cativeiro. Seu cativeiro fora mudado. Jó 42:10. Uma luz resplandecente brilhava sobre eles. Como pareceram formosos então! Haviam desaparecido toda fadiga e sinais de ansiedade; saúde e beleza viam-se em todos os semblantes. Seus inimigos, os gentios que os cercavam, caíram por terra, como mortos. Não suportavam a luz que brilhava sobre os santos, libertos. Essa luz e resplendor sobre eles permaneceu até que Jesus foi visto nas nuvens do céu, e o grupo de fiéis e provados foram transformados “num momento, num abrir e fechar de olhos” (1 Coríntios 15:52), de glória em glória. Abriram-se os sepulcros e revestidos de imortalidade, surgiram os santos, bradando: “Vitória sobre a morte e a sepultura!” e em companhia dos santos vivos foram arrebatados, para encontrar seu Senhor nos ares, enquanto belos e harmoniosos brados de glória e vitória procediam de todos os lábios imortais. — Testimonies for the Church 1:179-184.
Os dois exércitos — Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. Estandarte após estandarte era arrastado no chão, à medida que grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo, e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos. Um anjo que voava pelo meio do céu pôs-me nas mãos o estandarte de Emanuel, enquanto um forte general comandava em alta voz: “Em forma! Tomai posição vós, que sois leais aos mandamentos de Deus e ao testemunho de Cristo. Saí do meio deles e apartai-vos, e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas. Vinde todos quantos dentre vós quiserem acudir em socorro do Senhor, em socorro do Senhor contra os valentes.” [...]
A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá sido ferida e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o é no Céu. Então as nações não possuirão outra lei senão a do Céu. Juntas, constituirão uma família feliz, unida, trajada das vestes de louvor e ações de graça — as vestes da justiça de Cristo. A natureza toda, em sua inexcedível beleza, oferecerá a Deus um constante tributo de louvor e adoração. O mundo será inundado da luz do Céu. Os anos transcorrerão em alegria. A luz da Lua será como a do Sol, e a deste sete vezes mais brilhante do que hoje é. Ante esse cenário as estrelas da alva cantarão juntamente, e os filhos de Deus exultarão de alegria, ao Se unirem Deus e Cristo para proclamar: “Não mais haverá pecado, também não haverá morte.”
Tal é a cena que me é apresentada. A igreja, porém, deve combater e combaterá os inimigos visíveis e invisíveis. Estão a postos forças satânicas sob forma humana. Homens se têm confederado para oporem-se aos exércitos do Senhor. Essas confederações continuarão até que Cristo deixe Seu lugar de intercessor diante do propiciatório e envergue as vestes de vingança. Agentes satânicos encontram-se em todas as cidades, ocupados em organizar os grupos que se opõem à lei de Deus. Alguns que professam ser santos e outros declaradamente incrédulos, filiam-se a esses partidos. Não é hora de o povo de Deus mostrar fraqueza. Não podemos deixar de ficar alerta um momento sequer. — Testimonies for the Church 8:41, 42.
Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, Capítulo 62.

sábado, 28 de abril de 2012

::: CARICATURISTA DE NOVA ESPERANÇA USA SEU TALENTO PARA RETRATRAR PESSOAS COM MUITA CRIATIVIDADE E ÓTIMO SENSO DE HUMOR



Desde que era apenas uma criança, os rabiscos feitos em cadernos na escola já demonstrava qualidade artística de Paulo Nunes do Nascimento Filho, que tem na arte da caricatura seu principal hobby.


Uma boa caricatura deve representar o caricaturado de forma que ele seja identificado a primeira vista, com o devido humor que o desenho pede, e não precise de nenhuma explicação. Pessoas com este talento não é fácil de se achar, porém, a nossa reportagem encontrou em Nova Esperança alguém com um dom extraordinário de desenhar a pessoa com muito Bom Humor.
Trata-se de Paulo Nunes do Nascimento Filho, que é Pastor da Igreja Adventista e que usa o dom que Deus lhe deu para retratar pessoas, com traços que não deixam quaisquer dúvidas a respeito do caricaturado. Desde que era apenas uma criança, os rabiscos feitos em cadernos na escola já demonstrava a qualidade artística de Paulo Nunes. “Desde pequeno eu tenho esse dom. Eu já rabiscava na escola, na sala de aula e desenhava os colegas e professores. Com o tempo fui aprimorando e hoje todos podem ver esse resultado”, conta o caricaturista Paulo Nunes, que tem na arte de desenhar seu hobby preferido.
O artista estudou por 04 anos com o Paulista Antonio Rios, pintor de quadros. “Foi com ele que eu desenvolvi ainda mais esta arte”, ressaltou Nunes. Tanto personagens da política municipal quanto a equipe do Jornal Noroeste foram retratados pelo caricaturista, os quais publicamos nesta edição.
ORIGEM DO TERMO
O termo Caricatura vem do italiano (caricare), que significa carregar, acentuar, sublinhar. Esse “modo” de desenhar faz parte de um movimento que busca, através de um desenho, salientar traços marcantes e peculiares. Diferente de uma fotografia – que representa o “real” – a caricatura se refere à interpretação artística e particular de cada caricaturista, representando pessoas com o intuito de expressar efeitos cômicos. “Eu sempre procuro na pessoa o seu traço mais marcante. Em alguns é a boca, outros o nariz ou a orelha. Também existem pessoas que o que se sobressai com aspecto marcante são os dentes”, explica e diverte-se o artista.
O número de caricaturas feitas por Nunes é surpreendente. São ao todo mais de setecentas, segundo ele próprio contabiliza. “Em São Paulo já trabalhei em Jornais locais, fazendo caricaturas políticas, enfim, vários trabalhos”, ressaltou. O artista já participou de vários Concursos de Humor, como por exemplo o Salão de Humor de Piracibaba, evento nacionalmente conhecido e mais importante do gênero. Hoje o evento é considerado o maior do mundo no gênero, fazendo com que Piracicaba fique conhecida como Capital Mundial do Humor, reúne a mostra oficial de trabalhos em cartum, charge, caricatura e tiras, e mostras paralelas, com exposições em vários espaços culturais da cidade.
O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é um festival de humor gráfico realizado anualmente desde 1974 e Paulo já participou de algumas edições, ficando em 3º lugar dentre todos os inscritos, inclusive artistas de níveis internacionais. Quando participa de eventos da sua denominação Adventista, sempre é requisitado para desenhar as pessoas presentes, como por exemplo pastores e líderes, com o intuito de descontrair o ambiente. Perguntado se alguém já reclamou de algum trabalho seu, Paulo diz que no geral todo mundo gosta, com raríssimas exceções. Paulo está há dois anos em Nova Esperança e é formado em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia (IAENE).
REPRESENTAÇÃO
O nome “caricatura” foi utilizado pela primeira vez em 1646, para nomear uma série de desenhos satíricos do italiano Agostino Carracci que retratava tipos populares de Bolonha, na Itália.
A caricatura é a representação gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena, exagerando certos aspectos, com intuito satirizar ou de criticar.
O primeiro caricaturista do Brasil, Manuel de Araújo Porto Alegre, publicou a primeira caricatura, anonimamente, no Jornal do Comércio, em 14 de dezembro de 1837. Ele fez uma sátira do jornalista Justiniano José da Rocha, seu inimigo.
Angelo Agostini também foi um dos primeiros caricaturistas. Italiano, radicado no Brasil, publicou seu primeiro trabalho, na “Revista Ilustrada”, intitulada, mais tarde, por Joaquim Nabuco de “Bíblia da Abolição dos que não sabem ler”. Agostini colaborou muito com a história da Imprensa do país.
Além das caricaturas de Dom Pedro II, outros políticos, também bastante explorados pelos caricaturistas foram: Campos Sales, exposto por sua vaidade, Artur Bernardes, sempre apresentado como ditador e Getúlio Vargas, por sua esperteza. De estatura baixa, este aspecto físico, era bastante explorado.
Os comerciantes portugueses eram personagens preferidos dos caricaturistas.
Eram representados como aqueles que roubavam no peso das mercadorias, misturavam água no leite e areia na massa do pão.
A caricatura serviu para propagar grandes acontecimentos, denunciar a corrupção no país e acompanhou toda a trajetória do cenário político como a transformação da Monarquia em República no século XIX.
Depois desse período de instabilidade, surgiram novas revistas: “Semana Ilustrada” e as Revistas de humor: “Careta” e “Fon fon”.

Fonte: Alex Fernandes França - alexnoroeste@hotmail.com

sexta-feira, 27 de abril de 2012

9 Mitos Sobre a Salvação



O homem põe vários obstáculos para conquistar aquilo que Cristo oferece de graça.
MITO Número 1: Antes de ir a Jesus devo primeiro me arrepender.
Não pense que você só pode ir a Cristo após o arrependimento, e que o arrependimento prepara você para o perdão dos pecados.
É verdade que o arrependimento antecede o perdão. Contudo, somente o coração quebrantado e contrito sente necessidade de um Salvador. Mas será que é preciso esperar por isso, para depois ir a Cristo?
Não. A Bíblia não ensina assim. Ela simplesmente diz: “Vinde a Mim” (Mateus 11: 28). Cristo dá o poder que leva ao arrependimento. É tão impossível se arrepender sem Cristo como é impossível ser perdoado sem Ele. É a bondade de Deus que cria o desejo de mudar.
MITO Número 2: Estou bem do jeito que sou. 
Muitas vezes, bajulamos a nós mesmos com o pensamento de que realmente estamos muito bem, levamos uma boa vida moral e somos decentes. Não nos vemos como impuros e cheios de pecado, e assim não vemos a real necessidade de uma humilde renovação.
Errado.
Mesmo o profeta Daniel, a pessoa mais honesta, pura e fiel pelos padrões humanos, disse de si mesmo a Deus: “Temos pecado e cometido iniqüidade” (Daniel 9:5). Ele se sentia oprimido pelo senso de sua própria fraqueza e imperfeição.
Sem esquecer nosso valor perante Cristo que morreu por nós, quando nos aproximamos dEle, vemos como realmente somos: cheios de pensamentos, palavras e ações corrompidas.
Com respeito aos atos exteriores perante a lei de Deus, Paulo se considerava “irrepreensível” (Filipenses 3:6), mas, com relação ao caráter espiritual da lei, ele via a si mesmo como um pecador igual a qualquer um de nós.
MITO Número 3: Há pecados piores do que outros — e os meus não são tão ruins. 
A avaliação de Deus é diferente. Ele não considera todos os pecados de igual magnitude. Ele vê diferentes graus de culpa (embora nenhum pecado seja pequeno a Seus olhos).
Nós olhamos para o bêbado na sarjeta ou para o viciado em drogas, por exemplo, e dizemos: “Coitado, com isso que está fazendo nunca conseguirá chegar ao Céu.”
Cuidado: Deus julga as pessoas de forma diferente. A maneira como Cristo tratou os líderes religiosos de Seus dias, que eram aparentemente justos e moralistas, demonstra essa diferença.
Pecados como o orgulho, egoísmo e ganância, que geralmente não são vistos e, portanto, nunca censurados, são os que Deus realmente odeia. Por isso, Cristo não hesitou em chamar os fariseus e saduceus de hipócritas. Eles aparentavam uma vida de santidade, mas eram completamente cheios de justiça própria.
Mas isso gera um problema. Pelo fato de alguns pecados serem auto-evidentes, a pessoa sentirá vergonha e necessidade de graça. Mas o orgulhoso – pela própria natureza do seu pecado – não sente nenhuma necessidade e por isso não busca o perdão.
A história do publicano e do fariseu (ver Lucas 18:13) ilustra isso. “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”, disse o publicano, que considerava a si mesmo como um homem mau e grande pecador. Mas ele sentia uma necessidade, e foi buscar o perdão de Deus.
Por outro lado, o aparentemente justo, mas orgulhoso fariseu, com uma oração carregada da justiça própria, mostrou que seu coração estava fechado ao poder do Espírito Santo. Ele não sentia necessidade. Ele não esperava e não recebia nada.
MITO Número 4: Eu tenho que me purificar primelro, antes de Deus me aceitar. 
Se você se considera um pecador, não espere se tornar melhor antes de ir a Cristo. Isso nunca acontecerá.
Os leopardos não podem mudar suas manchas. A única ajuda que você pode ter vem de Deus. Você não pode fazer nada por si mesmo.
Você tem que ir a Cristo do jeito que está. Não fique esperando por fortes apelos, um momento mais conveniente, ou mesmo um estado mental mais “santo”.
MITO Número 5: Deus, em Seu Infinito amor, vai salvar até os que rejeitarem Sua graça. 
Se você pensa assim, olhe para a morte de Cristo na cruz. Isso mostra como Deus considera o pecado. A verdadeira natureza do pecado pode ser vista na intensidade do sofrimento de Cristo. Cada pecado conduz à morte.
O amor e o sofrimento de Cristo ao agonizar por nossos pecados revelam que qualquer ato pecaminoso se opõe à salvação. É essencial aceitar a graça de Deus.
MITO Número 6: Em comparação com os outros, estou muito bem. 
Uma pessoa que pensa assim diz: “Olhe para outros que são chamados de cristãos, sou tão bom quanto eles.”
Às vezes, as pessoas apresentam essa justificativa como uma desculpa para o próprio comportamento. Mas isso não faz o menor sentido. Os pecados e defeitos dos outros não são uma desculpa para os nossos. Cristo é nosso único exemplo.
De fato, parece lógico pensar que aqueles que reclamam do comportamento dos outros possuem um senso de moralidade e decência mais elevado, e têm maior obrigação de viver uma vida melhor. Mas, se eles possuem um conceito tão alto do que constitui uma vida nobre, então cada erro deles não teria também uma dimensão muito maior?
MITO Número 7: Sempre há uma nova chance.
Em todos os aspectos da vida, cuidado com a procrastinação. Nunca se acomode em uma vida pecaminosa, deixando de buscar a graça e o perdão de Jesus. A vida é curta e incerta.
Mas há outro perigo a que todo mundo está sujeito: se você abafa a voz da consciência, e escolhe conviver com uma vida de pecado, você está se arriscando a ser dominado pelo pecado.
Cada vez que você satisfaz a si mesmo e acalma a consciência com o pensamento de que pode mudar amanhã, você corre o risco de neutralizar o poder do evangelho para operar em sua vida. A vontade de mudar vai diminuindo com o tempo. “Agora é o dia da salvação” (II Coríntios 6:2).
MITO Número 8: Se eu conheço e acredito, estou salvo. 
Uma religião Intelectual, sem que haja mudança de coração, é apenas uma formalidade sem substância. Alguns crêem em Cristo (e até os demônios crêem), e concordam mentalmente com os aspectos técnicos e legais do evangelho, mas falta um desejo sincero d’participar desse evangelho.
Essas pessoas precisam pronunciar a oração de Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro…” (Salmo 51: 10). Aplique isso com sinceridade a você mesmo.
MITO Número 9: A salvação é muito difícil. 
Ao olhar para você mesmo e ver a verdadeira natureza de sua vida cheia de pecado, você pode sentir-se tentado a entrar em desespero. Não faça isso. Cristo veio salvar você. E para Ele, isso é muito fácil. Afinal de contas, não somos nós que temos que reconciliar Deus conosco, mas Deus é quem nos reconcilia com Ele (II Coríntios 5:19).
Deus chama a Si mesmo de nosso Pai. Nem mesmo o melhor dos pais terrestres poderia ser tão paciente com os erros e culpas dos filhos como Deus o faz com Suas criaturas, isto é, conosco a quem Ele deseja salvar.
E se você pensa que sua vida é tão má que a salvação está muito além do seu alcance (exatamente como Satanás deseja que você acredite), pense na história de Maria Madalena, a ex-prostituta (ver Lucas 7). Simão, referindo-se ao passado dela, questionou sua aceitação por parte de Cristo.
Por isso, Cristo contou uma história a Simão, o acusador. “Havia dois devedores” (pecadores), começou Cristo. Um deles devia uma pequena quantia e o outro devia uma enorme e incalculável fortuna. Mas os dois foram absolvidos, e a dívida foi cancelada pelo credor. “Quem você acha que ficou mais agradecido?”, Cristo perguntou. A resposta é óbvia.
O que Cristo oferece a você é o mesmo que ofereceu a Maria e oferece a qualquer pessoa que se sente acusada: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). — Adaptado de ElIen White, Caminho a Cristo.
Fonte: Sinais dos Tempos, Dez

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O criacionismo é cada vez mais hostilizado



Depois de ouvir o comentário distorcido do doutor em Educação Daniel Medeiros, sobre o criacionismo, na CBN Curitiba (clique aqui para ouvir a entrevista), deu para se ter uma noção do que acontecerá daqui para frente. Em suas pesquisas a respeito do poder norte-americano no planeta ao longo da história, o doutor Vanderlei Dorneles coloca os rotulados “fundamentalistas pacíficos” (entre estes, os adventistas) como a bola da vez depois do enfraquecimento dos “fundamentalistas violentos”. Medeiros confunde concessão de emissoras com o direito de uma denominação religiosa ser autorizada a abrir uma escola com pedagogia própria. Ele aproveita essa distorção para defender, equivocadamente, a laicidade do Estado. Duvido que ele algum dia tenha se manifestado contra os feriados de natureza religiosa! Duvido que ele tenha protestado contra o acordo assinado pelo ex-presidente Lula com o Vaticano para implantar aulas de religião dogmática nas escolas públicas! A deturpação venal de Medeiros é tão gritante que ele acusa os criacionistas de se aproveitarem das “brechas no evolucionismo” para declará-lo sem fundamento. Se ele tem o direito de atacar o criacionismo como um mito, então os criacionistas também têm o direito de considerar o evolucionismo tal qual eles acreditam: uma teoria, simplesmente isso, apenas teoria, não totalmente comprovada e, no que diz respeito à macroevolução e ao fator metafísico do modelo – ou seja, o naturalismo filosófico –, tão mitológica quanto a visão que eles têm de qualquer religião. Como Medeiros consideraria a confissão pública do doutor Muniz Sodré, da UFRJ, como membro do candomblé?

Hoje, o programa Liberdade de Expressão discutiu a polêmica republicação do Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, sob o patrocínio do Estado da Bavária, Sudeste da Alemanha. Os governantes alegam que daqui a três anos o livro cairá em domínio público, ninguém poderá mais reter seus direitos autorais. Qualquer editora poderá republicá-lo. Então, idealizando conter o crescimento do neonazismo na Europa, o Estado resolveu fazer uma edição com comentários críticos, mostrando as consequências do preconceito étnico no país gerados pela política nazista.

Todos os comentaristas da CBN apoiaram a iniciativa, condenada por muitos intelectuais, justificando que se trata de um direito da liberdade de expressão. Ah, tá! Então, quando se trata de jogar para as pessoas um lixo venenoso, interpreta-se como direito individual e coletivo, liberdade de imprensa, de expressão. Todavia, quando se trata de livros criacionistas, “ah, isso não pode”, “isso é perigoso para a ciência”, como assevera o doutor em Educação da UFPR. O que seria mais perigoso para a existência humana: algo que atingisse a ciência ou algo que colocasse em risco as relações entre as etnias?

É bem verdade que a Alemanha nazista detinha o maior conhecimento científico da época. Seu líder até abraçou o vegetarianismo. É bem verdade que, em nome de Cristo, igrejas cristãs provocaram genocídios. Mas está na Bíblia: “Muitos virão em Meu nome... e Eu não Os conhecerei.” Não obstante esses fatos irrefutáveis da história humana, não há como negar que, em nome do nazismo, assassinaram-se milhões; em nome do ateísmo marxista, mataram-se milhões; mas também em nome do criacionismo defendido pelos adventistas, salvaram-se milhões. E muitos países e grandes cidades no mundo agradecem aos adventistas pelo seu programa de saúde, fundamentado nas orientações bíblicas e no conhecimento da própria ciência.

Voltando à entrevista do Dr. Medeiros, gostaríamos de pontuar alguns aspectos:

Medeiros afirma (corretamente), que a ciência se fundamenta na observação, no levantamento de hipóteses, na formulação de uma tese e na demonstração dessa tese. No entanto, deixa de mencionar que, mais de 150 anos depois da formulação da teoria da evolução de Darwin, o cenário macroevolutivo proposto por ele ainda não foi demonstrado, muito pelo contrário, apenas foram feitas observações que sustentam a microevolução (também aceita pelos criacionistas). O resto é extrapolação metafísica. Medeiros diz também que “o aspecto básico da ciência é a possibilidade de ela ser refutada”, e continua: “Apresento uma demonstração que pode ser depois refutada por outra demonstração que se dê no mesmo campo.” Mas e quando o dogma é mais forte que as evidências? O que dizer da origem da informação complexa e específica da qual depende toda forma de vida, desde a mais simples até a mais complexa? Teria surgido do nada, sem uma fonte informante? Como explicar a ordem a partir do caos ou mesmo a existência de tudo a partir do nada? Ok, os darwinistas se sairão com esta: nossa teoria não visa a explicar a origem da vida e sim seu desenvolvimento. Mas se esquecem de que para que o mais apto sobreviva ele teve que “surgir” um dia, e isso continua como mysterium tremendum – muito embora os darwinistas, munidos de modelos de computador e experimentos questionáveis que exigem sempre muito design inteligente, insistam ser fato a origem da vida a partir da não vida.

Em seguida, numa clara demonstração de desconhecimento de causa, Medeiros diz que a Bíblia se trata de “narrativas míticas”. Aí do criacionista que fizesse uma afirmação assim tão superficial e leviana sobre o darwinismo! Medeiros ignora o fato de que a Bíblia contém estilos literários variados, como, por exemplo, profecia, poesia e história. No que diz respeito ao pano de fundo histórico das Escrituras, é sabido que elas são o documento antigo mais confirmado pela arqueologia. Já com respeito a suas profecias, a grande maioria delas está cumprida, e o cumprimento foi preciso. Medeiros sabe disso? Se sabe, ignorou deliberadamente as evidências. Se não sabe, reproduziu discurso de outrem. A CBN convidou um doutor em Educação para falar de educação. Que convide um teólogo para falar da Bíblia.

Medeiros repete uma palavra que vem sendo usada negativamente com certa frequência em nossos dias: “fundamentalismo”. Mas, na definição dele, fundamentalismo se refere à defesa do criacionismo que tem como base o Antigo Testamento (como se os autores do Novo Testamento não fossem criacionistas – basta lembrar que Jesus, Paulo e outras figuras históricas se referiram a Adão e Eva e ao dilúvio, por exemplo, como personagens e evento históricos). Conforme procurei demonstrar nesta palestra (em quatro partes), cada vez mais os criacionistas serão identificados com o fundamentalismo visto como um dos males do mundo atual. Medeiros deu sua contribuição para essa caça às bruxas que está apenas juntando gravetos para a grande fogueira...

O doutor diz mais: “O que a educação adventista fez fere o bom senso porque tenta vender como ciência o que não é e tenta igualar as teorias da evolução e da criação, mas não se trata de algo que possa ser comparado, já que uma é teoria científica e outra uma narrativa bíblica, coisas que não podem ser comparadas.” O ponto de discórdia, neste momento, é o dilúvio. Medeiros deixa de mencionar (porque talvez não saiba) que esse evento catastrófico conta com evidências advindas da geologia, paleontologia, história e outras áreas. Na verdade, inicialmente nem é necessário se valer da Bíblia para demonstrar a ocorrência de uma tremenda catástrofe hídrica ocorrida há alguns milhares de anos. Basta tentar enxergar o assunto com uma cosmovisão diferente da darwinista uniformitarista.

Curiosamente, Medeiros cita Copérnico, Galileu, Descartes, Bacon, Leibniz, Newton e Einstein, e diz que eles trabalhavam uma ciência que vem debatendo democraticamente, refutando teorias, incorporando outras. Esqueceu-se de que, talvez com exceção de Einstein, os demais “pais da ciência” eram todos teístas e sofreram justamente por causa do status quoreligioso-acadêmico-científico de seu tempo. Mas uma coisa não se pode negar (embora alguns tentem esconder): esses cientistas corajosos aceitavam o relato bíblico da criação. Eram eles também fundamentalistas por causa disso? Não fizeram boa ciência porque criam em Deus e na Bíblia?

Mais adiante, Medeiros critica a Sociedade Criacionista Brasileira (que acaba de completar 40 anos no Brasil) e se refere especificamente ao livroEm Seis Dias (sem lhe mencionar o título), que traz o testemunho de cinquenta cientistas criacionistas. “Então não são cientistas!”, vocifera Medeiros. E Copérnico, Galileu, Leibniz e Newton? Também não eram cientistas? E Marcos Eberlin? E um monte de outros cientistas? Para piorar, Medeiros diz ainda que “Einstein tinha limitações determinadas por sua religiosidade”. Que pena... Então, se Einstein não tivesse sido religioso, a ciência teria avançado muito mais? É isso, Medeiros? Na verdade, a ciência deve sua origem às premissas da religião judaico-cristã (confira).

Mais para o fim da entrevista, o doutor sobe o tom: “É um problema muito sério, pois há milhares de pessoas sendo expostas a esse tipo de fundamentalismo. [...] Isso é um embuste, uma falsificação. O criacionismo é uma forma mitológica de relatar a criação do mundo. A ciência tenta buscar demonstrações lógicas, racionais.”

E, finalmente, o doutor conclama: “O Ministério Público e os órgãos responsáveis pela defesa da Constituição e de seus princípios deveriam agir no sentido de que as crianças que assistem a essas aulas estão sendo enganadas do ponto de vista científico.
[...] Nós, professores, vocês dos meios de comunicação e o Ministério Público e aqueles que defendem as leis brasileiras deveriam ficam mais atentos a esse tipo de manifestação que se traveste de liberdade religiosa, mas está fazendo uma campanha ideológica bastante funesta para esta geração de jovens que, tadinhos, não têm culpa nenhuma nesse processo todo.”

O que mais falta dizer sobre os criacionistas? Na verdade, já foi dito por Marcelo Gleiser, em 2005 (confira). 

Cremos que não falta muito tempo para que a hostilidade será ainda mais intensa, já que a discussão sobre as origens tem tudo a ver com Apocalipse 14, a batalha final relacionada com adoração e a derradeira controvérsia quanto ao verdadeiro memorial da criação.

Cabe aos professores da rede adventista e todos os demais criacionistas estar prontos para responder àqueles que lhes pedem a razão da fé e fazer isso com bons argumentos, com mansidão e por meio de uma vida coerente com a fé que professam. É justamente esse o desafio que nos faz o apóstolo Pedro em sua primeira carta, capítulo 2, verso 15.

(Ruben Holdorf e Michelson Borges são jornalistas)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como ler sua pressão arterial



A pressão arterial é a medida da força que o sangue tem sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Após a medição, você escuta o médico ou enfermeiro falar dois números. Quando fala 12 por 8, está tudo bem. Já no caso de dizer 14 por 9, a situação muda e você é diagnosticado com hipertensão. Mas afinal, o que são os números e o que dizem sobre sua saúde?
O primeiro número se refere à pressão sistólica – pressão do sangue sobre as paredes arteriais quando é bombeado pelo coração. O segundo número é a pressão diastólica – a pressão do sangue entre uma batida do coração e outra. Quando a corrente sanguínea encontra alguma resistência para fluir, o coração terá mais trabalho para bombeá-la, o que aumenta a pressão e pode lesar o coração e as paredes dos vasos. O melhor para a saúde é ter fluxo livre nos vasos, sem apresentar dificuldades para a circulação. Uma artéria com obstruções diminui o fluxo sanguíneo, levando possíveis doenças nos rins, derrame, infarto ou outros danos. Tudo isso pode ser evitado quando temos controle da nossa pressão arterial.
A tabela abaixo, disponibilizada pela campanha Sou 12 por 8, mostra os níveis da pressão arterial e quando é preciso buscar a ajuda de um médico para se tratar: