Bíblia Online
Gadget feito do site Bíblia Online

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A Origem da Gelatina




O Brasil produz anualmente cerca de 6 mil toneladas de gelatina a partir da pele do suíno. Mais do que um produto, a gelatina é um ingrediente muito utilizado pela indústria alimentícia em iogurtes, balas e produtos dietéticos.


A indústria farmacêutica utiliza a gelatina suína para a produção de cápsulas de remédios e de produtos cosméticos. “Além da própria gelatina, a pele suína é destinada para a produção de pururuca e emulsões para embutidos como mortadelas, salsichas, patês e lingüiças”, explica. “A história da gelatina remonta séculos, sendo produzida a partir de couro bovino e suíno”. Segundo Reimann, o principal destino da gelatina suína produzida pela empresa é para a confecção de cápsulas e de gomas tipo confeito.


A exploração do couro suíno pela indústria no Brasil ainda é muito baixa. Apenas 0,2% do total de animais abatidos tem a pele destinada para o curtimento. “Não existe um cuidado diferenciado nas granjas de suínos para a extração da pele no animal. Os cuidados da suinocultura moderna visam o suíno como um todo”, diz Rei-mann. “Além disso, existe um outro fator determinante para o uso da pele suína na industrialização de gelatina alimentícia que é o teor de gordura presente no couro do animal, cujo limite é de 10%”.


Da pele bruta para a gelatina, a matéria-prima passa por várias etapas de industrialização. “É uma série de operações unitárias que vão desde a hidrólise do colágeno, a purificação da matéria-prima, concentração e secagem”, comenta o presidente. Paulo Reimann explica que para a produção de gelatina suína, a pele do animal sofre um pré-tratamento ácido por três dias antes de ir para a etapa de extração, onde recebe água quente e passa por um processo de extração de múltiplos estágios.


Nota do Portal: Ao consumir gelatinas coloridas e açucaradas, não imaginamos sua origem e os processos químicos por onde a matéria prima é processada. Reflita sobre o consumo desses alimentos totalmente impróprios para o corpo humano. Uma ótima alternativa é consumir ágar-ágar, uma gelatina vegetal feita a partir de algas marinhas. É possível compra-la em pó em lojas de produtos naturais e japoneses.


Fonte: Comunidade Adventista

Ir ou nao ao cinema


terça-feira, 29 de maio de 2012

Evangélicos e católicos se unem na “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”


Evidências Proféticas  



Unidade dos cristãos
Durante a última semana evangélicos e católicos se uniram em várias partes do país para participarem de cultos ecumênicos. Com o objetivo de celebrar a unidade entre fiéis de diferentes confissões cristãs, ocorreram eventos em diversas cidades do país.

Os cultos fazem parte da programação da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), evento promovido mundialmente pelo Conselho Pontífice para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI). A celebração acontece em datas diferentes nos dois hemisférios. Enquanto no hemisfério norte o evento acontece tradicionalmente entre 18 a 25 de janeiro, este ano, no Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as atividades na período de 20 a 27 de maio.

De acordo com o site do evento, este ano o encontro ecumênico está tendo como tema: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, frase baseada na carta do apóstolo Paulo, e pretende contribuir para que irmãos de diferentes congregações se juntem em momentos únicos de partilha, comunhão e integração.

Nota: Interessante que a ICAR nunca mudou, todavia os protestantes desapareceram...

domingo, 27 de maio de 2012

Por que as pessoas boas sofrem



Houve peleja no Céu. Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos. Apoc. 12:7.
Em 1981, Harold S. Kushner escreveu um livro que prometia responder uma pergunta feita desde o tempo de Jó até o presente. When Bad Things Happen to Good People [Quando Coisas Ruins Acontecem a Pessoas Boas] tornou-se um campeão de vendas. A resposta de Kushner à pergunta sobre o sofrimento, porém, era limitada por sua idéia estreita acerca de Deus. Negando o poder divino na criação do mundo, Kushner também rejeita a narrativa literal dos milagres do Antigo Testamento. Coisas ruins acontecem a pessoas boas, conclui, porque Deus não pode intervir nas leis naturais.
A Bíblia apresenta um quadro diferente. Deus certamente é todo-poderoso. Contudo, no presente, Ele optou por limitar Seu poder. Existem duas forças no Universo: o bem e o mal. Na parábola do joio, quando os discípulos perguntaram a Jesus de onde viera o joio, Ele respondeu: “Um inimigo fez isso.” Mat. 13:28.
Um anjo rebelou-se contra o governo de Deus, milênios atrás (Isa. 14:12-14). A Bíblia o chama de diabo, Satanás, a serpente, o dragão, Lúcifer e maligno. Esse maníaco egoísta vive obcecado pela idéia de controlar o Universo, usurpando o trono de Deus. Ele está por trás de toda doença, sofrimento e tristeza que há no mundo.
Em Sua sabedoria, Deus permite que a grande controvérsia entre o bem e o mal tenha lugar diante do Universo. Ele concede a Satanás uma certa liberdade; permite que os seres humanos façam escolhas que às vezes causam sofrimento a si mesmos e a outros. Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas? A resposta é clara: Estamos em meio a uma luta cósmica entre o bem e o mal. Mas a boa-nova é que Jesus entrou no campo de batalha. Ele enfrentou Satanás frente a frente e, na cruz, já venceu a guerra. Em Cristo, a vitória é certa. Um dia, o conflito terminará.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

sábado, 26 de maio de 2012

Vida Sem Celular


Parem de lutar! Saibam que Eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na Terra. Salmo 46:10


Algum tempo atrás fiz uma viagem a trabalho para um país em que eu não dispunha de computador nem telefone celular. Ao retornar para casa depois de quase duas semanas fora, a princípio fiquei surpreso em perceber quanto tinha perdido – e depois quão pouco.

Os dispositivos que julgamos tão necessários assumiram o controle de nossa vida. A tecnologia que deveria poupar nosso tempo acaba pressionando ainda mais a vida.

Repare no e-mail. É maravilhoso: posso enviar uma mensagem para alguém que está do outro lado do planeta e receber a resposta em minutos, e tudo isso com um custo irrisório. O lado triste é que muitas pessoas que me enviam e-mails esperam que eu largue o que estou fazendo e envie imediatamente a resposta. Se não recebem minha resposta logo, o tom de sua mensagem se torna rude, até mesmo agressivo e hostil.

Não podemos nos esquecer do onipresente telefone celular. Realmente maravilhoso! Teclo alguns números, coloco o aparelho em meu ouvido e ouço a voz de alguém que está a milhares de quilômetros de distância com tanta clareza como se estivesse sentado ao meu lado. Mas o telefone celular também possui um lado triste, muito triste. Em uma única palavra: poluição.

O ar está ficando cada vez mais poluído com o barulho das pessoas tagarelando ao telefone celular. Vemos alguém passando na rua, gesticulando e falando em voz alta consigo mesmo. Pouco tempo atrás, levaríamos essa pessoa para o manicômio. Hoje não, ela está apenas falando ao celular!

Por que será que as pessoas têm que falar tão alto ao celular, a despeito do local em que estejam – no saguão do aeroporto, em ônibus, em restaurantes, a bordo de uma aeronave aguardando a decolagem? E por que será que muitos de nós pensamos que todas as chamadas são tão importantes que precisamos interromper qualquer conversa e deixar a frase pela metade? E-mails e telefones celulares assumiram o controle de nossa vida.

Está na hora de reassumirmos o controle. Há pouquíssimas mensagens e pouquíssimas chamadas que não podem ser deixadas para amanhã ou para daqui a uma semana, ou até mesmo para mais tarde.

Nossa maior necessidade hoje é exatamente o que o texto diz: Desacelere! Pare! Fique quieto!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

“Amor” à primeira teclada?




No mundo cibernético, com a chegada do romance virtual, parece que o amor à primeira teclada está na concepção de alguns que entram nas salas de bate-papo em busca de uma aventura sexual, de um romance casual ou de uma relação emocional séria. No entanto, na maioria das vezes, no momento em que saem do virtual e caem na real, percebem que o verdadeiro amor é muito difícil de acontecer via on-line.Você acredita em amor à primeira vista? E antes da primeira vista, por meio de um teclado? Acredita que isso seja possível?
“A Internet nos jogou numa nova era romântica. Mas, muitos que tentaram fazer com que os relacionamentos on-line funcionassem na vida real, ficaram decepcionados. Para alguns, é melhor aproveitar o romance cibernético pelo que ele é. Mas, sendo ou não amor, ele pode certamente mudar sua vida.” – Celeste Biever, Amor Eletrônico – Revista Seleções, Outubro de 2007, p. 115.
Muitas pessoas, por meio das teclas de um computador, estão marcando encontros nos quais podem ocorrer tanto um grande romance, como também uma grande decepção e, até mesmo, um inconseqüente adultério.
A jornalista Alice Sampaio, autora do livro “Amor na Internet – Quando o Virtual Cai na Real”, publicado pela editora Record, faz algumas afirmações que merecem uma reflexão:
a)      “amor virtual é virtual mesmo, é uma fantasia absoluta”.
b)      “Tem desde gente sincera e com boas intenções até gente desonesta, mentirosa e safada”.
c)       “Meu livro alerta pessoas de todas as idades de que a Internet não é inocente, pois sempre existe o risco de encontrar alguém perigoso”.
As pessoas mentem muito nas salas de bate-papo da Internet, e na maioria das vezes, não são nada do que dizem ser. Além de se deparar diante de pessoas que só estão querendo uma aventura, há possibilidades de encontrar também estupradores, ladrões, viciados, assassinos e pessoas com problemas morais, cujas preferências sexuais podem ser bem diferentes das suas.
A autora conta em seu livro a história de uma garota de 20 anos que só queria “ficar” e que acabou namorando um rapaz que era na realidade um matador de aluguel. Conta também a história de um rapaz de 19 anos que teclou por três meses com uma linda loirinha de 20, até encontrá-la e descobrir que na realidade tratava-se de um gay de 67 anos. Experiências como essas evidenciam a importância urgente de um diálogo sincero e aberto entre os cônjuges e entre pais e filhos, sobre o uso da Internet.
A Internet pode se transformar, para algumas pessoas casadas, na árvore do conhecimento do bem e do mal plantada dentro de casa. Quando isso acontece, geralmente, a pessoa se vicia a ponto de passar várias horas, seja de dia ou de noite, em busca de sexo.
No tocante “a gente sincera e com boas intenções”, que Alice Sampaio faz menção, logicamente ela se refere a pessoas que estão em busca de um relacionamento emocional sério. Sendo assim, não se trata de gente casada, porque pessoas realmente comprometidas não entram numa sala de bate-papo em busca de amizade com pessoas do outro sexo. Pois, a comunicação on-line pode estimular o romantismo e a abertura do coração a ponto da pessoa fazer revelações íntimas, e assim, começar a desenvolver algum tipo de sentimento e desejo pelo outro.
Não ignore o fato de que a Internet tornou-se o principal meio de infidelidade virtual. Começa-se com “tecla vai, tecla vem” em nome só da amizade, passa-se para confidências e trocas de e-mails, onde podem ocorrer revelações de carências afetivas e de desejos sexuais. Depois, troca-se números de celulares e, finalmente, ocorre o encontro. E assim, o que era apenas virtual se torna totalmente real.
Por isso, o bate-papo pelo computador está se tornando uma das principais vias de adultério do mundo pós-moderno. Pessoas que jamais trairiam seu cônjuge estão sendo estimuladas, e estão encontrando, nas mensagens eletrônicas a tentação quase que irresistível da traição. A verdade é que a Internet está afetando o relacionamento conjugal e o comportamento sexual de muitas pessoas.
As estatísticas mostram que está ocorrendo um crescente aumento de infidelidade virtual e, conseqüentemente, está crescendo o número de divórcios por causa de relações extraconjugais que tiveram início com a prática do sexo virtual. A própria Internet tem sites que mostram isso. Um determinado advogado que se especializou neste tipo de caso, afirma que “o índice de divórcio desencadeado pela prática do sexo virtual tem crescido entre 10% a 40% a cada ano.” – www.exactaexpress.com.br/infidelidadevirtual.htm
A psicóloga Cristina Martins, da cidade de Campinas – SP, realizou uma pesquisa on-line na qual entrevistou 200 mulheres norte-americanas, acima de 21 anos, sobre a infidelidade na Internet. O resultado foi o seguinte: 58% consideram a prática do sexo pela Internet uma traição, 21% acham que ainda não é traição e 21% ficaram neutras.
Independente da opinião de cada pessoa, o fato é que as salas de bate-papo na Internet podem mexer com sua cabeça e seu coração, pois estimulam à imaginação e o desejo, que por sua vez podem afetar e interferir, para o bem ou para o mal, em seus sentimentos, comportamento e relacionamentos.

Cleverson & Gleydson E No Teu Poder


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Arqueólogos encontram primeira prova da existência da Belém bíblica em Jerusalém



Arqueólogos israelenses acharam em Jerusalém um selo de argila com a inscrição "Bat Lechem", que supõe a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece descrito na Bíblia, informou nesta quarta-feira (23) a Autoridade de Antiguidades de Israel.
Trata-se de uma espécie de esfera de argila que se usava para carimbar documentos e objetos, que foi encontrado nas polêmicas escavações do "Projeto Cidade de David", situado no povoado palestino de Silwán, no território ocupado de Jerusalém Oriental.
Datada entre os séculos VII e VIII a.C, a peça é meio milênio posterior às Cartas de Amarna, uma correspondência diplomática em língua acádia sobre tabuletas de argila entre a Administração do Egito faraônico e os grandes reinos da época e seus vassalos na zona.

Imagens do mês (maio/2012)

Foto 41 de 42 - Arqueólogos israelenses acharam em Jerusalém um selo de argila com a inscrição "Bat Lechem", que supõe a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece descrito na Bíblia. Trata-se de uma espécie de esfera de argila que se usava para carimbar documentos e objetos, que foi encontrado nas polêmicas escavações do "Projeto Cidade de David", situado no povoado palestino de Silwán, no território ocupado de Jerusalém Oriental Baz Ratner/Reuters
O descobrimento anunciado nesta quarta remete a uma época posterior, a do Primeiro Templo Judeu (1006 - 586 a.C.), citada no Antigo Testamento como parte do reino da Judéia.
"É a primeira vez que o nome de Belém aparece fora da Bíblia em uma inscrição do período do Primeiro Templo, o que prova que Belém era uma cidade no reino da Judéia e possivelmente também em períodos anteriores", assinalou o responsável das escavações, Eli Shukron, em comunicado.
"A peça é do grupo dos 'fiscais', ou seja, uma espécie de selo administrativo que era usado para carimbar cargas de impostos que se enviavam ao sistema fiscal do reino da Judéia no final dos séculos VII e VIII a.C", acrescenta a especialista.

Judas se arrependeu ou apenas sentiu remorso?



JudasNão podemos julgar a quem quer que seja. Mas as evidências indicam que Judas não se arrependeu. Ele apenas ficou entristecido pelos resultados de suas escolhas. Ele ficou com remorso pelas conseqüências não pelo ato em si de trair a Cristo.
Judas resistiu muito aos apelos do Espírito Santo. Julgava-se mais sábio que Jesus. Sua atitude ao vender a Jesus foi forçá-Lo a declarar-se rei da nação. Judas era ambicioso e tencionava ter poder e glória no “reino” de Cristo. Quando Cristo começou a dizer que o reino dEle não era deste mundo, Judas ficou aborrecido com Jesus. Pela traição esperava forçar-lhe a libertar-se dos odiosos romanos. Como sabemos, as coisas aconteceram ao contrário do que Judas esperava. Contrariado e amargurado ele foi enforcar-se.
A história de Judas nos mostra que uma vida de rebelião contra Deus não pode ser mudada facilmente. Os hábitos nos prendem. Nem sempre a hora que queremos podemos transformar nossos sentimentos de ódio, orgulho e inveja em sentimentos bons. No caso de Judas ele foi apanhado pela sua própria dureza de coração.
Nós podemos enganar os seres humanos, mas Deus não pode ser enganado por ninguém. No grande dia do juízo todos os nossos pensamentos e ações serão trazidos perante nós. Só poderemos subsistir e ser aprovados no julgamento se realmente entregamos o coração a Jesus e dedicamos toda a nossa vida em amor a Ele.
Remorso não poderá nos salvar. O arrependimento sincero parte de um coração que reconhece a sabedoria de Deus e a pecaminosidade humana e se entrega sem reservas a Deus, em gratidão pelo perdão, para a obediência e para o serviço. Diz Deuteronômio 10:12 “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma?”
Que você e eu possamos estar entre os que amam a Deus acima de todas as coisas deste mundo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Igreja Adventista é a que cresce mais rápido nos EUA



Descansar no sábado. Prestar atenção nos códigos alimentares do Antigo Testamento. E estar pronto para Jesus voltar a qualquer momento. Se essas práticas pitorescas soam um tanto quanto antiquadas, pense novamente. Elas são marcas registradas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a denominação cristã que mais cresce nos EUA.

Dados divulgados recentemente mostram o crescimento de 2,5% do Adventismo do Sétimo Dia na América do Norte, onde os batistas do sul e as principais denominações, bem como outros grupos da igreja estão em declínio. Os adventistas estão realmente crescendo 75% mais rápido do que os mórmons (1,4 %), que priorizam o crescimento numérico. Para observadores externos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a taxa de crescimento na América do Norte é desconcertante.

"Você tem uma denominação que é basicamente uma volta ao básico... dizendo: 'O que Deus quis dizer com todas essas regras e regulamentos e como podemos nos moldar para ser o que Deus espera que sejamos'", disse Daniel Shaw, um especialista em expansão missionária cristã no Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, Califórnia.

"Isso é apenas totalmente contrário a tudo o que está acontecendo na cultura americana. Então, eu estou dizendo: 'Uau! Isso é muito interessante'. E eu não posso responder".

Os Adventistas do Sétimo Dia estão fazendo outra pergunta: Por que a Igreja não está crescendo mais rápido nessas praias, onde abriga apenas 1,1 milhões dos 16 milhões de adventistas ao redor do mundo? Apesar de suas raízes norte-americanas, a Igreja está crescendo duas vezes mais rápido no exterior.

"Nós não sentimos que estamos crescendo muito, e isto é uma fonte de preocupação, especialmente para a América do Norte", disse Ron Clouzet, diretor do Instituto de Evangelismo da Divisão Norte-Americana, situado na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Os adventistas hispânicos são "o grupo que está crescendo muito bem", ele acrescentou.

"Se não tivéssemos esse grupo, ficaríamos ainda mais tristes".

Com o culto de sábado e um estilo de vida vegetariano, o Adventismo do Sétimo Dia possui um nicho particular fora do objetivo predominantemente cristão. Mas ser diferente é tornar-se mais em ativo do que em passivo.

Desde meados do século 19, quando o movimento surgiu em New Hampshire, o Adventismo do Sétimo Dia teve uma missão urgente de levar o evangelho – com uma ênfase especial na iminente volta de Cristo – até aos confins da Terra. Os adventistas encontraram a essência da sua missão em Apocalipse 14:12, onde o fim dos tempos exige "a perseverança da parte do povo de Deus que guarda os seus mandamentos e permanecem fiéis a Jesus".

O foco tradicional da Igreja está agora a dar frutos em novas formas. Imigrantes recém-chegados aos EUA muitas vezes vêm de lugares da América Latina ou África, onde o Adventismo do Sétimo Dia tem igrejas antigas, escolas e hospitais.

Aqueles que migram do Brasil para Massachusetts, ou do México para o Texas, são capazes de encontrar a familiaridade de uma Igreja Adventista local liderada por um pastor que conhece a sua cultura e fala sua língua nativa, disse Edwin Hernandez, um pesquisador do Centro de Estudos da Religião Latina na Universidade de Notre Dame. Os imigrantes não são os únicos a abraçar o Adventismo do Sétimo Dia. Muitos do público em geral têm notado que os adventistas tendem a ser grandes estrelas da boa saúde e da longevidade; pesquisas mostram que eles tendem a viver 10 anos a mais do que o americano médio.

Com forte inclinação para o sucesso na saúde e na educação, os adventistas acham que conseguem uma audiência entre os céticos que compartilham essas prioridades.Pesquisa publicada sobre a saúde dos adventistas "ajudou a trazer algum tipo de avaliação objetiva do adventismo... sobretudo acima e abaixo da costa oeste", disse Bryant G. Alexander, secretário-executivo da Divisão Norte-Americana da denominação."Então, falamos com as pessoas sobre o nosso estilo de vida".

Alguns recém-chegados ao adventismo também apreciam a clareza da igreja sobre o que é esperado dos seguidores de Cristo. Diana Syth, de Kent, Washington, participou de várias igrejas protestantes durante anos. Mas ela disse que "nunca chegou a obter a informação que necessitava saber sobre o que significava ser cristão", até que ela e o marido aprenderam do adventismo com um fiel seis anos atrás.

"Meu filho (adulto) tem visto uma mudança em nós", disse Syth. "Ele vê uma nova calma em nós. Há esperança onde não havia antes".

Os adventistas também estão colhendo no evangelismo os frutos de seus esforços extras. Respondendo a uma iniciativa nacional, mais de 80% das 6.000 igrejas adventistas na América do Norte realizaram eventos de treinamento ao longo da semana em hotéis em 2009.

Bryant disse que em um ano normal, em que um terço a metade das congregações adventistas participam de tais eventos, a taxa de crescimento da igreja norte-americana fica ao redor de 1,7% - ainda assim mais alta do que outras denominações na América do Norte.

Criatividade parece render o pagamento de dividendos também. A Igreja tem visto alguns dos seus mais fortes ganhos vir de regiões não-religiosas, como o noroeste do Pacífico. Em Washington, por exemplo, a denominação tem estabelecido os "cafés cristãos", onde as pessoas podem relaxar e fazer perguntas sem sentir as pressões da igreja.

"Você não está, necessariamente, convidando-os para a igreja", disse Bryant. "Você está sentado, conversando com as pessoas, construindo relacionamentos – e, lentamente conversando com elas sobre Cristo". 

Fonte: USA TODAY

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Jovens Adventistas de Nova Esperança realizam serenata especial para as mães



           Parte dos Jovens da Igreja Adventista de Nova Esperança, realizaram durante a noite de sábado, 12 e madrugada de domingo, 13 de maio, uma Serenata especial para as mães.
A Serenata já é tradição entre os Jovens Adventistas que passam toda a noite que antecede o “Dia das Mães” fazendo uma surpresa as mães da igreja. Porém esse ano foi diferente e as casas visitadas foram de mães e pessoas indicadas pelos jovens como amigos da igreja ou amigos dos jovens da Igreja Adventista do 7º Dia de Nova Esperança.
De acordo com o diretor do departamento dos Jovens Adventistas, João Dosso, “a intenção foi homenagear às mães nas primeiras horas do dia, levando além das músicas especiais para a mãe, uma lembrança que demonstre o carinho que temos com todas as mamães, independente de credo, a maior mensagem é o amor. É quase impossível falar de amor sem lembrar da palavra Mãe”, salientou Dosso.
Eles foram recebidos em quase 30 casas em diversos pontos da cidade e zona rural. Algumas mães emocionadas fizeram questão de abraçar todo o grupo, e ao mesmo tempo felizes por encontrarem inúmeros jovens madrugada a fora louvando e levando o nome de Deus.
A Igreja Adventista aproveita a reportagem para convidar a todos para o “Dia do Amigo” que acontecerá no próximo domingo, às 20h, na Igreja, localizada na Rua Presidente Kennedy, 690, próximo ao NIS.
Fotos 01 e 02: Dentre as inúmeras casas visitadas, a Mãe – Prefeita Maly Benatti recebeu uma serenata dos Jovens Adventistas e um exemplar do Livro “A Grande Esperança”.  





quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vaticano: Papa pede respeito pelo descanso dominical



Share on twitter

Papa pede respeito ao descanso dominical
Cidade do Vaticano, 16 mai 2012 – Bento XVI apelou hoje no Vaticano ao respeito pelo domingo como “dia de descanso”, pedindo atenção às necessidades das famílias na sua relação com o mundo do trabalho.

O Papa falava perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública desta semana, evocando a celebração, esta terça-feira, do Dia Internacional das Famílias, promovida pela ONU e dedicada este ano ao “equilíbrio entre duas questões estreitamente ligadas: a família e o trabalho”.

Este último não deveria colocar obstáculos à família, mas, pelo contrário, sustentá-la e uni-la, ajudá-la à abrir-se à vida e a entrar em relação com a sociedade e com a Igreja”, disse.

Bento XVI pediu, neste contexto, que “o domingo, dia do Senhor e Páscoa da semana, seja dia de descanso e ocasião para reforçar os laços familiares.

O Papa saudou, por outro lado, o presidente da confederação internacional da Cáritas, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, deixando votos de que o novo quadro jurídico da instituição católica, mais próxima do Vaticano, possa “apoiar e encorajar o “importante serviço aos que vivem maiores dificuldades”.

A tradicional catequese deste encontro semanal foi dedicada esta manhã à oração nos escritos do Apóstolo São Paulo, autor de várias cartas que integram o Novo Testamento.

“Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus e é precisamente na oração constante e fiel que compreendemos, com São Paulo, que ‘os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós’”, afirmou Bento XVI, em português.

O Papa acrescentou que “a resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte – como expressão do amor supremo – Deus respondeu, para além de todas as expectativas humanas, com a ressurreição”.

A todos saúdo, confiando à Virgem Maria os vossos corações e os vossos passos para que neles se mantenha viva a luz de Deus”, referiu aos peregrinos de língua portuguesa.

Na parte fina da sua intervenção, Bento XVI saudou os membros da comunidade católica ‘Shalom’, que assinala o 30.º aniversário da sua fundação, convidando-os a “prosseguir com entusiasmo no testemunho evangélico” como “alegres instrumentos do amor e da misericórdia de Deus”.

Agência Ecclesia


Nota: Segundo a bíblia, o real respeito ao dia de descanso deve ser dado ao sétimo dia, o sábado: "Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do SENHOR o disse". Isaías 58:13-14

terça-feira, 15 de maio de 2012

Por que existe o sofrimento?



É impossível explicar a origem dos sofrimentos humanos de modo a dar a razão de sua existência. Apesar disso, pode-se compreender o suficiente sobre a origem e término do pecado, a fim de que seja percebida a justiça e bondade de Deus. Ele não é, de modo algum, o responsável pelo surgimento do pecado. Ele não retirou arbitrariamente Sua graça, nem houve qualquer imperfeição em Seu governo, para dar motivo à rebelião. O pecado é um intruso, e não pode ser oferecida razão alguma para sua existência. Desculpá-lo significa defendê-lo. Se fosse possível encontrar uma justificativa para ele, deixaria de ser pecado. O pecado é a atuação de um princípio contrário à lei do amor, que é o fundamento do governo divino. 
Muitas pessoas veem os resultados do mal, com suas misérias e desolação, e questionam como ele pode existir no reino de um Deus infinito em sabedoria, poder e amor. Aqueles que estão dispostos a duvidar, utilizam isso como desculpa para rejeitar os ensinos da Bíblia. A tradição e a interpretação errônea têm obscurecido o ensino da Bíblia sobre o caráter de Deus, a natureza de Seu governo e a maneira como Ele trata com o pecado.
Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o Universo. O amor a Deus era supremo, e era imparcial o amor de uns para com os outros. Cristo era um com o eterno Pai em natureza, caráter e propósito – o único que poderia entrar nas decisões e propósitos de Deus. “NEle foram criadas todas as coisas nos céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, pode­res ou autoridades; todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele” (Colossenses 1:16).
Sendo que a lei do amor é o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todas as criaturas dependia de sua perfeita harmonia com os princípios de justiça dessa lei. Deus não tem prazer na submissão forçada, mas concede a todos o poder da escolha, para que possam prestar-Lhe obediência voluntária.
Houve, porém, alguém que preferiu deturpar essa liberdade. O pecado se originou com aquele que, depois de Cristo, havia sido o mais honrado por Deus. Antes do pecado, Lúcifer era o primeiro dos querubins guardiões, santo e incontaminado. A respeito dele, Deus afirma: “Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza. Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam [...]. Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso Eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. [...] Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. [...] Você pensa que é sábio, tão sábio quanto Deus” (Ezequiel 28:12-15, 17, 6). “Você, que dizia no seu coração: Subirei aos Céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo” (Isaías 14:13, 14).
Ao cobiçar a honra que o infinito Pai havia concedido a Seu Filho, esse chefe dos anjos aspirou ao poder que pertencia somente a Cristo. Naquele momento, uma nota dissonante desfez a harmonia celestial. Na mente dos anjos, para quem a glória de Deus era suprema, a exaltação própria era um prenúncio de grandes males. Nas reuniões celestiais, todos argumentavam com Lúcifer. O Filho de Deus lhe apresentava a bondade e justiça do Criador e a natureza sagrada de Sua lei. Ao afastar-se dela, Lúcifer desonraria seu Criador e traria ruína sobre si mesmo. Mas as advertências apenas despertavam atitude de resistência. Lúcifer permitiu que prevalecesse sua inveja em relação a Cristo.
O orgulho alimentou o desejo de supremacia. As honras concedidas a Lúcifer não despertavam gratidão para com o Criador. Ele desejava ser igual a Deus. Porém, o Filho de Deus era o reconhecido Soberano do Céu, igual ao Pai em autoridade e poder. De todas as reuniões divinas, Cristo participava, mas não era permitido a Lúcifer penetrar no conhecimento dos propósitos divinos. “Por quê”, perguntava o poderoso anjo, “deveria Cristo ter a supremacia? Por que Ele é honrado acima de mim?”
Descontentamento entre os anjos – Ao deixar a presença de Deus, Lúcifer saiu difundindo o descontentamento entre os anjos. Ele agia de maneira dissimulada e escondia seu verdadeiro propósito aparentando ter reverência a Deus. Também esforçava-se em provocar insatisfação pelas leis que governavam os seres celestiais, insinuando que elas impunham uma restrição desnecessária. Sendo que os anjos possuem uma natureza santa, Lúcifer insistia em que eles deveriam obedecer unicamente sua consciência. Pensava que Deus o tratara de maneira injusta ao conceder honra suprema a Cristo. Lúcifer alegava não pretender a exaltação própria, e sim liberdade para todos os habitantes do Céu, a fim de que pudessem alcançar condição mais elevada de existência.
Deus tolerou Lúcifer durante muito tempo. Não foi rebaixado de sua posição elevada, nem mesmo quando começou a apresentar suas pretensões diante dos anjos. Inúmeras vezes lhe foi oferecido o perdão, com a condição de que se arrependesse e abandonasse seu orgulho. Esforços, que apenas o amor e a sabedoria infinitos poderiam conceber, foram feitos para convencê-lo de seu erro. O descontentamento nunca antes havia sido conhecido no Céu. Inicialmente, nem o próprio Lúcifer compreendeu a verdadeira natureza de seus sentimentos. Depois de ser mostrado a ele que sua insatisfação era sem motivo, convenceu-se de que as reivindicações divinas eram justas e de que deveria reconhecer esse fato diante de todos os habitantes do Céu. Se Lúcifer tivesse feito isso, poderia ter salvo a si mesmo e a muitos anjos. Caso houvesse desejado voltar a Deus, satisfeito por ocupar o lugar a ele designado, teria sido reintegrado em seu cargo. Mas o orgulho o impediu de submeter-se. Continuou a pensar que não necessitava se arrepender, e entregou-se por completo ao grande conflito contra o Criador.
Todas as habilidades de sua mente brilhante foram então dedicadas ao engano, a fim de conseguir a simpatia dos anjos. Satanás simulou haver sido julgado de forma errada, e disse que os demais desejavam privá-lo de sua liberdade. Depois de interpretar de maneira equivocada as palavras de Cristo, passou à falsidade aberta, acusando o Filho de Deus de tentar humilhá-lo diante dos habitantes do Céu.
Inúmeras vezes lhe foi oferecido o perdão, com a condição de que se arrependesse e abandonasse seu orgulho.
A todos aqueles que Lúcifer não pôde corromper e levar para o seu lado, ele acusou de ser indiferentes aos interesses dos seres celestiais. Representou com falsidade o Criador. Era sua tática deixar os anjos perplexos ao utilizar argumentos enganosos a respeito dos propósitos divinos. Tudo o que era simples ele envolvia em mistério, e por meio de astuta perversão lançava dúvida às mais claras afirmações de Deus. Seu elevado cargo dava maior força às alegações. Muitos foram induzidos a se unir a ele na rebelião.
A desafeição torna-se aberta revolta – Deus, em Sua sabedoria, permitiu a Satanás continuar sua obra, até que a atitude de desafeição amadurecesse e se tornasse uma visível revolta. Era necessário que seus planos fossem completamente desenvolvidos, para que seu verdadeiro caráter fosse visto por todos. Lúcifer era grandemente amado pelos seres celestiais, e sua influência sobre eles era forte. O governo de Deus incluía não somente os habitantes do Céu, mas de todos os planetas que Ele havia criado. Por isso, Satanás pensou que, se pudesse levar à rebelião os anjos do Céu, poderia também levar outros mundos. Utilizando sofismas e mentiras, ele tinha grande poder para enganar. Mesmo os anjos fiéis não podiam discernir perfeitamente seu caráter ou ver quais seriam as consequências daquilo.
Satanás havia sido tão honrado, e todos os seus atos eram tão misteriosos, que era difícil aos anjos desvendar a verdadeira natureza de suas ações. Antes que tivesse um desenvolvimento completo, o pecado não pareceria o mal que em realidade era. Seres santos não eram capazes de perceber as consequências de desprezar a lei divina. Inicialmente, Satanás havia alegado estar promovendo a honra de Deus e o bem de todos os habitantes do Céu.
Ao lidar com o pecado, Deus poderia utilizar somente a justiça e a verdade. Satanás podia fazer uso daquilo que Deus não usaria: lisonja e engano. O verdadeiro caráter do usurpador deveria ser compreendido por todos. Seria necessário tempo para que ele mostrasse quem realmente é através de suas más ações.
Satanás atribuiu a Deus a discórdia que o seu próprio procedimento havia causado no Céu. Ele declarou que todo o mal era provocado pela maneira como Deus administrava o Céu. Por isso, era necessário que Satanás demonstrasse suas verdadeiras pretensões, ao revelar as consequências das mudanças propostas na lei de Deus. Suas próprias ações deveriam condená-lo. Todo o Universo deveria ver o enganador desmascarado.
Mesmo quando foi decidido que Satanás não poderia mais permanecer no Céu, a Sabedoria infinita não o destruiu. A submissão das criaturas de Deus deve ser motivada pela convicção a respeito de Sua justiça. Os habitantes do Céu e de outros mundos, estando despreparados para compreender as consequências do pecado, não perceberiam a justiça e a misericórdia de Deus caso Ele destruísse Satanás. Se este fosse destruído imediatamente, os outros teriam servido a Deus por medo em vez de amor. A influência do enganador não teria sido completamente extinta, e nem eliminada a atitude de rebelião. Para o bem do Universo através das futuras eras, Satanás deveria desenvolver plenamente suas intenções, para que todos os seres criados pudessem perceber corretamente as acusações dele contra o governo divino.
A rebelião de Satanás deveria ser para o Universo um testemunho a respeito dos terríveis resultados do pecado. Seu governo mostraria quais os frutos de se rejeitar a autoridade divina. A história dessa terrível experiência de rebelião deveria ser um meio de proteção permanente a todas as criaturas, livrando-as de cometer pecado e sofrer o castigo por ele.
Quando foi anunciado que, juntamente com todos os simpatizantes de Satanás, ele deveria ser expulso das habitações celestiais, o líder dos rebeldes confessou ousadamente seu desprezo pela lei do Criador. Denunciou os estatutos divinos como restrição à sua liberdade e declarou que seu objetivo era conseguir a abolição dessa lei. Livres dessa restrição, os anjos poderiam alcançar condição de existência mais elevada.
Banidos do Céu – Satanás e suas hostes lançaram a culpa de sua rebelião sobre Cristo. Afirmaram que, se não houvessem sido censurados, não teriam se rebelado. Eram obstinados e arrogantes, ao mesmo tempo que, blasfemando, pretendiam ser vítimas inocentes do poder opressor. Em resultado disso, o grande rebelde e seus seguidores foram banidos do Céu (veja Apocalipse 12:7-9).
A atitude de Satanás ainda inspira a rebelião na Terra, entre os desobedientes. Assim como ele, muitos pretendem que os seres humanos alcançam liberdade ao transgredir a lei de Deus. A reprovação ao pecado ainda desperta ódio. Satanás leva as pessoas a justificar-se e a procurar o apoio de outros em seu pecado. Em vez de corrigirem seus erros, indignam-se contra aquele que aponta os erros, como se fosse ele a causa do problema.
Assim como, no Céu, Satanás representou de maneira distorcida o caráter de Deus, fazendo com que Ele fosse considerado severo e tirano, Satanás induziu a humanidade a pecar. Declarou que as injustas restrições de Deus haviam levado o ser humano à queda, assim como determinaram sua própria rebelião.
Banindo Satanás do Céu, Deus demonstrou Sua justiça e honra. Entretanto, quando o ser humano pecou, Deus ofereceu uma prova de amor, entregando Seu Filho para morrer pela raça pecadora. Em Cristo, o caráter de Deus é revelado. O poderoso argumento da cruz demonstrou que o governo de Deus não era a causa do pecado. Durante a vida terrestre do Salvador, o grande enganador foi desmascarado. Sua pretensão, ousada e blasfema, de que Cristo deveria adorá-lo (veja Mateus 4:8-10), a contínua maldade que atacava Jesus de um lugar a outro, inspirando o coração de sacerdotes e povo a rejeitar Seu amor, e o brado: “Crucifica-O! Crucifica-O!” – tudo isso despertou o assombro e a indignação do Universo. O príncipe do mal exerceu todo o seu poder e engano para destruir Jesus. Satanás utilizou seres humanos como seus agentes, a fim de encher de sofrimento e tristeza a vida do Salvador. Os fogos da inveja e maldade, ódio e vingança, irromperam na cruz contra o Filho de Deus.
Na cruz, a culpa de Satanás foi claramente apresentada. Ele revelou seu verdadeiro caráter. Suas mentirosas acusações contra o caráter de Deus apareceram como realmente são. Ele havia acusado a Deus de exaltar a Si mesmo ao requerer obediência de Suas criaturas, e declarara que, embora o Criador exigisse abnegação de todos os outros, Ele próprio não a praticava e não fazia sacrifício algum. Na morte de Cristo, foi visto que o Governante do Universo havia realizado o máximo sacrifício que o amor poderia efetuar, pois “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios 5:19). Cristo, a fim de destruir o pecado, humilhou-Se e foi obediente até a morte.
Em favor do ser humano – Todo o Céu viu a justiça de Deus revelada. Lúcifer havia declarado que a raça pecadora estava além da possibilidade de salvação. Mas a penalidade da lei recaiu sobre Jesus, que era igual a Deus, permitindo ao ser humano aceitar a salvação e, através de arrependimento e humildade, triunfar sobre o poder de Satanás.
Mas não foi meramente para salvar o ser humano que Cristo veio à Terra e aqui morreu. Ele veio para demonstrar a todos os mundos que a lei de Deus é imutável. A morte de Cristo prova que ela não pode ser modificada e demonstra que a justiça e a misericórdia são o fundamento do governo de Deus. Na execução final do juízo, será visto que não existe motivo para o pecado. Quando o Juiz de toda a Terra perguntar a Satanás: “Por que você se rebelou contra Mim?”, o originador do mal não poderá apresentar resposta alguma.
No grito agonizante do Salvador na cruz – “Está consumado!” – soou a sentença de morte de Satanás. O grande conflito foi resolvido naquele momento, a eliminação definitiva do mal se tornou certa. “Vem o dia, ardente como uma fornalha. Todos os arrogantes e todos os malfeitores serão como palha, e aquele dia, que está chegando, ateará fogo neles, diz o Senhor dos Exércitos. Não sobrará raiz ou galho algum” (Malaquias 4:1).
Deus ofereceu uma prova de Seu amor, entregando Seu Filho para morrer pela raça pecadora.
 O mal jamais se manifestará outra vez. A lei de Deus será honrada como a lei da liberdade. Criaturas provadas nunca mais se desviarão da fidelidade Àquele cujo caráter foi manifestado como expressão de amor ilimitado e infinita sabedoria.