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sábado, 31 de março de 2012

Deus Nunca se Equivoca



Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Sal. 95:6.
Nosso século vive a banalização de Deus. A tendência humana é torná-Lo pequeno e insignificante. O conceito bíblico de Deus é diferente. Para a cultura hebraica, Deus não era simples “energia”, “aura”, “luz” ou “influência”. Deus era Deus. Soberano e eterno. Criador dos Céus e da Terra. Deus pessoal e presente na vida humana.
O convite do salmista é para que todos se unam a Ele na oração e no reconhecimento da grandeza do Criador. “Ajoelhemos”, disse o profeta, usando a palavra hebraica barak, que significa, literalmente, reconhecer que Deus sempre tem razão. Ele nunca Se equivoca. Seus conselhos são sábios e visam a felicidade humana, mesmo que pareçam não ter sentido para a criatura.
O mistério de Seus desígnios não significa arbitrariedade. Não é o pai irado que grita para o filho: “Cale a boca, você simplesmente deve obedecer.” Esse aparente mistério parece indecifrável ao ser humano, que é limitado por valores mesquinhos e terrenos. Um dia, quando a criatura for libertada de sua natureza humana, tudo será esclarecido.
Quando meu filho mais velho aprendeu a engatinhar, era fascinado pelas tomadas elétricas. Gostava de colocar o dedinho nas aberturas das tomadas, e assim colocava sua vida em risco. Naquele tempo, seria inútil explicar a uma criatura de apenas noves meses a reação que poderia produzir a junção do pólo positivo com o negativo. Quando eu dizia “não”, era só para o bem do meu filho, embora ele fosse incapaz de compreender.
Essa é a razão que o salmista dá, no texto de hoje, para adorar a Deus. “Ajoelhemos”, disse ele, reconheçamos que Deus é sábio, nunca Se equivoca e só quer o nosso bem.
Se você depositou sua vida nas mãos de Deus e, apesar disso, as coisas não saíram como você gostaria, confie no Senhor, ajoelhe-se, adore-O, porque Ele sabe o que está fazendo. Mais breve do que você imagina, o entenderá. Não desanime. Para chegar ao porto da vitória, é preciso velejar com o vento, às vezes a favor, às vezes contra, mas não parar de velejar.
Por isso, “vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”.
por Alejandro Bullón

sexta-feira, 30 de março de 2012

Como conviver com a sogra



É claro que você encontra sogras que demonstram muito bom senso, que evitam tomar partido nas brigas ou atritos do jovem casal. Algumas se dão tão bem com o genro que demonstram admiração por ele ou agem de forma sedutora que tem como finalidade apenas agradá-lo com o intuito de proteger a própria filha no casamento.
Os casos mais complicados são aqueles em que a relação do filho com a mãe é de extrema dependência. Para essas mães, nenhuma nora irá merecer integralmente o seu filho, que para ela é perfeito (inteligente, trabalhador, o homem que toda mulher gostaria de ter como marido).
Nessas condições de forma clara ou velada tem início uma guerrilha entre sogra e nora. Muitas vezes o relacionamento entre elas parece razoável, mas se esconde atrás de falsidades ou partem definitivamente para claras hostilidades.
Esse homem que sempre teve uma relação de dependência e simbiose com a mãe, naturalmente vai agir como um marido-filho da sua parceira. Ele reproduz no casamento atitudes semelhantes que tinha com a mãe. É importante observar que sogras e noras têm muita coisa em comum. Podem ter traços autoritários, dar palpite em tudo e demonstram habilidade em conseguir tudo aquilo que desejam.
É importante para a sobrevivência e manutenção desse modelo de casamento uma conversa franca que reafirme os laços de confiança entre o casal e que consigam delimitar o espaço próprio onde a privacidade e intimidade deles sejam respeitadas.
É necessário negociar acordos para evitar a obrigação dos tradicionais almoços de domingo na casa da sogra, e um passeio… a três. A nora deve colocar limites com habilidade para não gerar desconforto, mas marcar de forma clara a sua posição.
Quando o jogo de sedução não funciona mais com o filho, o próximo alvo serão os netos, aonde afeto e sedução irão se confundir.
Esses conflitos quando não resolvidos podem ser motivo de ressentimento, de discórdias que vão sendo escondidas embaixo do tapete. A conseqüência é que o relacionamento conjugal vai se fragilizando e, a partir daí, se agrava e o casal passa a falar de separação.
Essa situação pode interferir, é claro, na sexualidade. Quando você tem alguém sempre dando palpite no cotidiano do relacionamento, o interesse e o entusiasmo entre o casal diminuem muito. Por isso, é necessário que haja muita transparência e sinceridade: deve-se conversar com a sogra, para que ela também possa canalizar sua energia para os seus próprios projetos, compartilhando com o filho e nora um relacionamento de respeito e admiração.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Internet potencializa ataques de bullying



No período escolar é comum apelidar os colegas com nomes estranhos, tirar sarro e fazer com que pequenas imperfeições virem motivo de deboche. Com o avanço da tecnologia e o livre acesso a ela, essa intimidação ganhou ares virtuais. Perfis falsos em redes de relacionamentos, e-mails com ameaças e fotos adulteradas, têm sido caracterizados como cyberbullying.
A violência no meio online é considerada mais cruel do que o tradicional bullying por três motivos: as provocações e xingamentos que antes eram restritos a escola, agora estão online; os jovens têm usado mais a tecnologia como forma de relacionamento; a identificação do agressor é mais difícil.
Segundo a psicóloga e autora do livro “Face Oculta: Uma História de Bullying” e Cyberbullying, Maria Tereza Maldonado, na internet o ataque acontece de todos os lados em “uma perseguição que dura 24 horas por dia nos sete dias da semana”. Para ela, além da baixa autoestima, déficit de atenção e sentimento de angústia, esses ataques podem ter consequências extremas.
Em 2006, a jovem americana Megan Meier começou a se relacionar na rede social MySpace com um jovem de 16 anos. Na realidade, o perfil era manipulado pela vizinha Lori Drew, de 49 anos, e sua filha com o objetivo de humilhá-la. Meses depois, o perfil do jovem rompeu a amizade virtual com Megan dizendo que “o mundo ficaria melhor sem ela”. Em seguida, a adolescente de 13 anos se enforcou.
No Brasil, casos de intimidação virtual também são comuns. Um estudo realizado pela ONG Safernet indica que 38% dos jovens já foram vítimas de cyberbullying. A estudante universitária Bruna Santos conta que algumas de suas fotos, disponíveis em uma rede de relacionamentos, foram enviadas para um site com conteúdo pornográfico. Além de ser classificada como garota de programa, seu e-mail verdadeiro foi disponibilizado para agendamento de encontros.
Da brincadeira ao crime
Para a psicóloga Maria Tereza Maldonado, escolas e pais precisam ficar atentos ao assunto e esclarecer sobre o uso responsável da internet. “Muitos não tem noção de que isso é crime, acham que é brincadeira”, explica.
Segundo o advogado especialista em Direito da Tecnologia da Informação, Mauro Martins, não há uma lei específica na legislação brasileira para punir os crimes cometidos pela internet. “Se uma pessoa ameaça alguém pela internet ou pessoalmente será igualmente condenada a detenção de um a seis meses ou multa, conforme previsto no artigo 147 do Código Penal”, explica.
O diretor do Instituto Brasileiro de Direito da Informática (IBDI), o advogado Omar Kaminski, explica que no caso do cyberbullying, os delitos mais comuns são calúnia, injúria, difamação, ameaça e falsa identidade, sendo que todos estes estão presentes no Código Penal. “95% da legislação existente é aplicável à internet”. Caso o infrator seja menor de idade, as penas serão aplicadas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O cuidado com o que se coloca na rede é fundamental, segundo a psicóloga Maria Tereza Maldonado. A grande exposição pode tornar o jovem mais vulnerável. “A primeira coisa a se fazer quando se sofre ataques na internet é contar aos adultos confiáveis para que eles tomem uma providência, pois cyberbullying é crime”, aconselha.

quarta-feira, 28 de março de 2012

O garoto canta demais......



É possível viver uma vida santa?



1 – Viver em santidade significa separar-se do mundo. Isso não quer dizer  que você terá de fugir para as montanhas, isolar-se e nunca mais falar com incrédulos. Significa que terá de separar seu coração do sistema de valores do mundo e valorizar as coisas que Deus considera mais importantes.
2 – Viver em santidade significa purificar-se. Purificar-se não é vestir uma túnica branca e cobrir tudo o que não é santo em sua vida. Antes, é pedir para o Deus santo purificar seu coração.
3 – Viver em santidade significa viver no Espírito, e não na carne. Nossos pensamentos carnais podem desqualificar-nos tanto quanto nossas ações. Ore para Deus ajudar você a viver no Espírito, não na carne.
4 – Viver em santidade significa afastar-se da imoralidade sexual. A maior mentira na qual nossa sociedade acredita é imaginar que o pecado sexual é aceitável. Peça para Deus manter você sexualmente puro na mente e no corpo.
5 – Viver em santidade significa ser santificado por Jesus. Uma vez que aceitamos a Jesus, não podemos manter nosso antigo estilo de vida pecaminoso. Agora que Cristo vive em nós e o Espírito Santo nos guia e nos transforma, não temos mais desculpas para andar segundo nossos velhos hábitos.
6 – Viver em santidade significa andar perto de Deus. Só conseguimos ver o Senhor com clareza quando nos esforçamos para caminhar perto dEle em pureza e paz. “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).
7 – Viver em santidade significa deixar Deus nos guardar. Santidade é a vontade de Deus para nossa vida, algo que Ele planejou para nós desde o princípio. E Ele é capaz de nos manter santos. Quando nosso coração deseja viver em pureza e fazer aquilo que é certo, Deus nos guarda de cair em pecado.

terça-feira, 27 de março de 2012

Uma música especial para a minha amiga Lu Gonçalves..... que DEUS abençoe ricamente o seu ministério


CORAL JOVEM DE WASHINGTON "A LUZ DA NOVA TERRA"

Mercado da fé


Por que hoje em dia as igrejas tomam tanto dinheiro de fiéis que, às vezes, não têm nem para o sustento próprio?
A Bíblia ensina que os fiéis devem devolver ao Senhor o dízimo, ou seja, dez por cento de suas rendas (Ml 3:8-10; comparar com Mt 23:23). Além do dízimo, devem dar ofertas voluntárias. Essas dádivas devem ser proporcionais aos lucros obtidos, mesmo que estes sejam de pequeno valor. O exemplo da viúva pobre, registrado em Marcos 12:41-44, deixa claro que não apenas os abastados mas também os pobres devem contribuir financeiramente, de acordo com suas posses, para o avanço da causa de Deus na Terra (1Co 9:13 e 14).
Existe hoje, porém, um número significativo de denominações cristãs que extrapolam os ensinamentos bíblicos, transformando-se em verdadeiras empresas de exploração financeira dos crentes. Certos pregadores da chamada “teologia da prosperidade” chegam a prometer aos fiéis que, se forem generosos em suas dádivas, poderão até escolher antecipadamente as “bênçãos” a serem reivindicadas de Deus. Entre as opções, estão o tipo de casa e a marca de carro que desejam ter, bem como o saldo da conta bancária que mais lhes agrada. Agora, se a tal “bênção” não acontece como prometida, a culpa é sempre atribuída aos próprios doadores que não exerceram a “fé” necessária para isso!
Valendo-se da credulidade do povo menos esclarecido, muitos pregadores populistas condicionam a satisfação de necessidades básicas de uma pessoa ao montante de donativos financeiros por ela entregue aos cofres da igreja. As “curas” das enfermidades e os “milagres” para melhorar a qualidade de vida são propagados como decorrentes de tais donativos. Apelos públicos acabam manipulando os doadores com perguntas como: “Você prefere uma bênção de apenas 50 reais ou uma de 500 reais? Mas por que você não reivindica de Deus, com fé, uma bênção equivalente a 5.000 reais?”
Algumas pessoas até poderão melhorar sua condição financeira seguindo esses apelos populistas. Mas a indiscutível realidade é que nem Cristo e nem os Seus apóstolos jamais se valeram desse tipo de manipulação psicossocial. Eles curavam os doentes e ressuscitavam os mortos sem nunca solicitar donativos de gratidão como recompensa pelos “serviços prestados”.
Embora os atuais pregadores da prosperidade se digam cristãos, eles são movidos bem mais pela postura gananciosa de Geazi do que pelo espírito altruísta do profeta Eliseu (ver 2Rs 5:1-27). Desconhecendo que Deus “faz nascer o Seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45), esses pregadores apresentam ao mundo um deus caricaturizado, nepotista e agiota.
Além disso, os “testemunhos” exibicionistas veiculados nos meios de comunicação, como propaganda das “bênçãos” que podem ser alcançadas em determinadas denominações cristãs, são claramente reprovados por Cristo no relato da oferta da viúva pobre (ver Mc 12:41-44; Lc. 21:1-4) e na parábola do fariseu e do publicano (ver Lc. 18:9-14). Em Mateus 6:2-4, Cristo adverte: “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.
Portanto, a teologia da prosperidade, com seus apelos e testemunhos populistas, não reflete o verdadeiro ensinamento bíblico sobre a fidelidade discreta nos dízimos e nas ofertas. A religião ensinada por muitos pregadores da prosperidade
não passa de uma religião de marketing populista para conseguir aumentar, a qualquer custo, o número de adeptos e os recursos financeiros de suas igrejas.
Por Alberto R. Timm 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sangue na veia – A Bíblia proíbe a transfusão de sangue?



Embora injeções de sangue animal em seres humanos já houvessem sido feitas no século 17, a primeira transfusão de sangue humano em seres humanos foi realizada em 1818, pelo médico inglês James Blundell. Tais experimentos foram, no entanto, de pouco êxito até a descoberta dos grupos sangüíneos, em 1900, pelo imunologista austríaco Karl Landsteiner. Como essas experiências começaram muitos séculos após o período bíblico, é óbvio que as Escrituras não tratam explicitamente do assunto.
O uso do sangue como alimento é proibido tanto no Antigo Testamento (Gn 9:4; Lv 3:17; 7:27; 17:10-14; 19:26) como no Novo Testamento (At 15:20, 29; 21:25). Pesquisas científicas têm confirmado que o consumo oral de sangue não é conveniente pelo fato de ele ser indigesto, de fácil decomposição e um veículo não apenas de nutrientes mas também de impurezas prejudiciais ao aparelho digestivo.
Mas é interessante notarmos que o sangue de animais era vertido durante o Antigo Testamento como um símbolo do sangue de Cristo a ser derramado sobre o Calvário pela salvação da raça humana (ver Hb 9:11-28; I Jo 1:7).
Uma vez que apenas o uso do sangue como alimento é proibido nas Escrituras, e que o sangue era vertido vicariamente pela salvação espiritual dos pecadores, por que razão não poderíamos realizar transfusões de sangue para a salvação física das pessoas?
Sendo que nenhuma proibição é encontrada nas Escrituras à transfusão venal de sangue, cremos que esta pode e deve ser ministrada sempre que o propósito seja salvar vidas. A recusa de ministrá-la a alguém que a necessite é uma transgressão direta tanto (1) do princípio de preservação da vida, enunciado através do mandamento “Não matarás” (Êx 20:13), como (2) do amor cristão, expresso na declaração de Cristo: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15:13).
Fonte: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, agosto de 1997, p. 27.

domingo, 25 de março de 2012

A reunião de oração



Também vos digo que, se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por Meu Pai, que está nos Céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles. Mateus 18:19, 20.
O Senhor prometeu que, onde dois ou três estiverem reunidos em Seu nome, estará Ele em seu meio. Os que se reúnem para orar, receberão uma unção do Santo. Há grande necessidade de oração secreta, mas é também necessário que vários cristãos se reúnam, e com fervor juntem suas petições a Deus.
Procurai toda oportunidade para irdes aonde se costuma fazer oração. Os que estão realmente buscando a comunhão com Deus, serão vistos nas reuniões de oração, fiéis ao dever, e atentos e ansiosos por colher todos os benefícios que possam lograr. Aproveitarão todas as oportunidades de se colocar-se onde possam receber raios de luz do Céu.
Qual é a finalidade de se reunirem? É informar a Deus, instruí-Lo, dizendo-Lhe, em oração, tudo que sabemos? Reunimo-nos para nos edificarmos mutuamente pelo intercâmbio de pensamentos e sentimentos, para juntar forças, luz e ânimo, familiarizando-nos com as esperanças e aspirações mútuas; e por nossas fervorosas e sinceras orações, feitas com fé, recebemos refrigério e vigor da Fonte de nossa força. Essas reuniões devem ser períodos muito preciosos.
Nem todos têm a mesma experiência em sua vida religiosa. Mas reúnem-se os de atividades diversas, e com simplicidade e humildade de espírito expõem sua experiência. Todos os que seguem a estrada cristã ascendente devem ter, e terão, uma experiência viva, nova e interessante. Uma experiência viva se compõe de diárias provas, conflitos e tentações, resolutos esforços e vitórias, e grande paz e alegria obtidos graças a Jesus. Uma narração simples de semelhantes experiências traz luz, força e conhecimento que ajudarão outros em sua marcha na vida divina.
Educai vossa mente de modo a amar a Bíblia, a amar a reunião de oração, a amar a hora da meditação e, sobretudo, a hora de comunhão com Deus.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 90.

Nunca desistir



Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. Mateus 24:13
Lee Dunstan conta que em uma das ilhas de Kiribati, no Pacífico, um homem comprou um barco e decidiu testá-lo em mar aberto, com o filho e mais um ilhéu. “Eles estavam pescando quando uma chuva muito forte começou e escondeu a terra. As ilhas de Kiribati são planas e virtualmente invisíveis até mesmo a uma ­curta distância. Eles ligaram o motor e começaram a pro­curar a ilha de onde haviam saído, até que o combustível acabou. Então, ficaram à mercê da corrente que vem do oeste, quase sem comida e sem água, indo na direção de Papua-Nova Guiné. Ficaram no mar quase três meses.
“Enfraquecidos mental e fisicamente, caíram na tentação de beber água do mar. O filho ficou doente e morreu, e o pai enlutado começou a perder as esperanças. Ele ficou enlouquecido. Estavam tão fracos que, mesmo juntos, não conseguiam levantar o corpo em decomposição sobre a borda para jogá-lo no mar. O desespero então venceu o pai, que decidiu dar um fim a tudo. Com difi­culdade, ele subiu na borda e, apesar dos pedidos do outro sobrevivente, pulou na água, tentando afogar-se.”
Logo, porém, ele se arrependeu do que havia feito e, agarrando-se à borda, pediu ajuda para subir novamente no barco. Mas os dois estavam muito fracos e não conseguiram. Então ele se soltou e poucos momentos depois desapareceu sob uma onda. E o escritor salienta que “o que tornou a tragédia mais pesarosa foi que isso ocorreu exatamente um dia antes do bote ser levado pelas ondas para a Ilha Mansava. O homem poderia ter sobrevivido se não tivesse desistido” (Perdidos no Mar, p. 116, 117).
Na vida cristã ocorre o mesmo. O apóstolo Paulo, apesar de ter sofrido naufrágios, açoites, prisão, apedrejamento, perseguição, jamais desistiu do seu chamado para ser evangelista, missionário e pregador das boas novas de salvação em ­Jesus. No fim de sua vida, ele pôde olhar para trás e dizer com satisfação: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” E olhou com confiança para o futuro, dizendo: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia” (2Tm 4:7, 8).
Se você está pensando em largar tudo e desistir, desista, isto sim, dessa ideia, pois você pode estar no limiar da eternidade. A vitória é prometida aos que perseverarem até o fim.
[Fonte: Meditações Diárias – 2010, p.34 - Rubem M. Scheffel]