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quinta-feira, 26 de maio de 2011

As três chamas do amor



Bem no meio da bíblia há uma coleção de poemas de amor hebraico muito explícito, que jovens judeus não têm permissão de ler, até terem mais idade. O Cântico dos Cânticos, ou Cantares, nos dá uma serie de imagens, do relacionamento de homem e mulher. A alegria, o conflito, a perplexidade. É como se o amor que esse casal explora, tivesse uma vida própria.
A mulher diz varias vezes:“Não acordeis nem desperteis o amor até que ele o queira.” É como se ela dissesse, “Seja o que for é tão bom, é tão lindo, como se não pudéssemos fazer nada pra estragá-lo.”

Nós usamos e abusamos da palavra “amor”. Não é? Nós dizemos que amamos uma pessoa, e logo depois falamos de como amamos um carro novo, ou certo par de calçado. Afinal, eu amo minha Esposa. E eu também amo chocolate?
Mas temos que lembrar que o Cântico dos Cânticos foi escrito originalmente em hebraico, e em hebraico há três palavras pelos menos para que correspondam ao nosso “amor”.

A primeira é a palavra “Raya”.
“Raya” se traduz literalmente como “amigo” ou “companheiro”, alguém que lhe faz companhia. Pode até ser traduzido como o termo “alma gêmea”. As pessoas falam disso o tempo todo. E dizem coisas como: “Ela é minha melhor amiga” ou “Posso contar tudo pra ele”. Estas são expressões de “raya”. Então vemos que no núcleo da relação entre esses amantes há uma amizade.

Outra palavra hebraica usada para “amor” é “Ahava”.
“Ahava” é um afeto profundo, o desejo de estar tanto com alguém que dói no seu coração. “ Ahava” é quando sua mente e seu coração se voltam para seu amante com tal intensidade que você não pensa em mais nada.

Minha esposa e eu fomos amigos por quatro anos, quatro anos de “raya”, antes que algo mais acontecesse. Eu morava em Los Angeles, e ela veio me visitar num fim de semana. Nós saímos pela primeira vez. Havia uma sensação de expectativa no ar, devido a nossa curiosidade. Saber, “Será que há ‘ahava’ para complementar nosso ‘raya’?”
Lembro-me de estarmos sentados no restaurante, alguns quarteirões do oceano. E senti a sensação de que eu preferia estar ali com ela naquele momento, a estar em qualquer outro lugar do universo.
Os amantes afirmam no Cântico dos Cânticos, que “ahava” é forte como morte, que muitas águas não podem apagar o “ahava”. “Ahava” é o amor da determinação. É muito mais profundo que sentimentos românticos fugazes. É muito mais que anseios temporários. “ Ahava “ é tomar a decisão de unir a sua vida a de outro. Essa é uma emoção que leva ao compromisso, que leva a unir a sua vida a vida de outra pessoa.
“Ahava” é o que faz tudo perdurar.

Se pensarmos em amor como tipos de chama, primeiro tivemos a chama do amor “raya”. É como a amizade, o aspecto da alma gêmea na relação.Uma chama detamanho “pequeno”, em comparação. Depois vem a chama do “ahava”, que é a chama do compromisso e da decisão de unir suas vidas. Uma chama do tamanho “médio”.

Mas há uma terceira palavra hebraica para amor no Cântico dos Cânticos.
É a palavra “dod”. “Dod” pode ser traduzido literalmente como “ farrear, abalar, ou ameigar”. Creio que entendam o conceito desta chama. É usada em varias partes das Escrituras. Em provérbios esta escrito: “Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã.” “Dod” é o relacionamento físico e sexual de um relacionamento para o casamento.

Então temos a nossa chama de “raya” “pequena”, Temos a chama do “ahava”, “media”. E temos a chama de “dod” “grande”. E no encontro do homem e a mulher no casamento, todas as chamas são combinadas, elas devem se ajuntar. Jesus fala dessa idéia de seres se encontrando, Ele usa o termo “uma só carne” e um só coração, para descrever essa conexão entre homem e a mulher. Essa carne é muito mais que um simples contato físico. É emoção. São os corações. São as mentes e experiências. É a mistura das almas. Então esta união física torna-se uma imagem única e de profunda realidade espiritual. Jesus nos ensina que o sexo é um ato espiritual, e que algo tão lindo, algo tão poderoso, destina-se a perdurar para sempre.

Sabe uma chama queimando solitária, nunca será tão quente quando todas as chamas juntas. Afinal, fomos criados para queimar todas as chamas juntas. E pense em todas as formas em que estragamos isso. Por exemplo pense em um caso amoroso. Um caso é dias, pessoas compartilhando da chama do “dod”, mas sem as outras chamas, se o “raya” nem o “ahava”. Não há amizade. Não há compromisso. Não há lealdade nem sacrifício. Pode haver o “dod” mas não há “raya” nem “ahava”. São dus pessoas tentando só com a chama de “dod” conseguir todo calor das três chamas juntas. Não me surpreende que a pessoa sinta-se vazia e insatisfeita.

Fomos criados para muito mais. Então a pessoa retorna para essa única chama repetidamente, sem nunca ficar satisfeita. Não da pra ser feliz assim. E que tal um casal que está casado há anos, e ainda estão juntos, ainda há compromisso, ainda há um certo”ahava”, mas honestamente, não há nada mais ? Não há amizade. Não há sexo. Eles negligenciam as chamas que finalmente tremeluzem e enfraquecem, até apagar.

Ao separar as chamas, nunca se alcança a satisfação. É como viver fora do plano que Deus criou para sua vida. Talvez a nossa cultura não tenha idéia do que é a verdadeira sexualidade. Talvez o mundo ao nosso redor, no que se trata de sexo, esteja completamente por fora. Afinal, a verdadeira sexualidade é vasta e misteriosa. É espiritual e envolve você com um todo. Você em corpo também tem alma e espírito. Amor é o encontro das almas e dando tudo de si para o outro.

E agora: que você honre a maneira como Deus o criou. Que você tenha respeito profundo pelo fato de ser um ente profundamente espiritual e misterioso, e de que amor é no fundo algo extremamente espiritual.



Rob Bell

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Deputado discursa sobre casamento entre homossexuais

Deputado discursa sobre casamento entre homossexuais

Em discurso na Assembleia Legislativa no Paraná, no dia 04 de maio, o Deputado Estadual Leonaldo Paranhos falou sobre a discussão do Supremo Tribunal Federal para aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ele também confirmou sua presença na Maratona Espiritual, ocorrida em Cascavel dia 30 de abril. Mas conhecida como vigília, a maratona teve 2 mil e 700 participantes.

Paranhos citou o livro Ainda Existe Esperança em seu discurso. "O título aqui é muito sugestivo, tem a ver com o que eu vou falar: Ainda existe esperança... A gente vê que existe todo um trabalho de desestabilizar, desestruturar a família que é a veia central da nossa sociedade. A esperança que ainda há, é que Deus com a sua imensa misericórdia possa tocar no coração dos homens para que eles possam respeitar os princípios de Deus", discursou o deputado.

No link abaixo você assiste o discurso do deputado na integra.

http://www.youtube.com/watch?v=n2s8nEBL-Rk

Fonte: www.usb.org.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meditação para 06 de Maio - Sexta


A Parábola dos Talentos

O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Mateus 25:16

O famoso violinista Fritz Kreisler (1875-1961) descobriu um violino especial numa de suas viagens, mas naquele momento não tinha dinheiro para comprá-lo. Ao voltar para comprar o instrumento, o violino tinha sido vendido a um colecionador. Kreisler foi atrás do homem para comprar o violino, mas o colecionador disse que aquele era um dos itens mais caros de sua coleção e não podia vendê-lo. Mesmo desapontado, antes de sair, o violinista teve uma ideia: “Será que eu posso tocá-lo antes que fique na coleção, destinado ao silêncio e sem uso?”

O dono da loja permitiu e uma bonita música encheu o recinto. A reação do homem foi imediata: “Não posso guardá-lo para mim”, disse. “É seu, Sr. Kreisler. Leve-o e que as pessoas o escutem.”

A parábola dos talentos fala da expectativa de um senhor diante de três dos seus empregados. Todos receberam talentos. O talento era uma medida de peso que depois passou a ser uma medida de unidade monetária. Era equivalente a 15 anos ou 180 meses de trabalho. No caso de o salário mínimo ser R$ 1.000,00, um talento equivaleria a R$ 180.000,00. Uma boa quantia para investimento.

Na hora da prestação de contas, houve duas aprovações e uma desaprovação. Enquanto dois empregados conseguiram lucro de 100%, o outro ficou em zero.

Quando o senhor voltou para acertar as contas, o empregado disse: “Guardei direitinho, bem escondido! Estava só esperando para entregar de volta o que é seu. Aqui está completo e dentro do prazo. Sou um bom funcionário?” A reação de qualquer pessoa que deixou essa quantia um ano sem fazer investimento seria de indignação. “Se você sabia que eu ia ser duro em cobrar, porque não fez pelo menos uma aplicação de renda fixa? Você teve mais medo de mim do que de se arriscar!”

Hoje falamos que os talentos e as habilidades são um presente de Deus para nós. Que talentos Ele nos deu? Que uso estamos fazendo deles? Seja o nosso tempo, dinheiro, influência, saúde, faculdades mentais, todos são concedidos por Deus e cabe a nós multiplicá-los pelo uso sábio. “O êxito não é resultado do acaso, nem do destino; é a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e discrição, da virtude e do esforço perseverante” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 353.

Sempre que surgir uma oportunidade, saiba que você tem o talento para aproveitá-la.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Meditação para 05 de Maio - Quinta


Como Resistir à Tentação

Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hebreus 4:15

Foi no deserto que teve lugar a grande luta entre o bem e o mal. Para Adão e Eva, a luta foi travada num jardim. Hoje, esse conflito segue acontecendo na sala de aula, no quarto, no local de trabalho, etc.

Lá no deserto, estavam frente a frente Jesus e o príncipe das hostes do mal. Todas as câmeras do Universo estavam voltadas para a batalha que seria travada. Os anjos também contemplavam a luta. “Todas as forças da apostasia se puseram a postos contra o Filho de Deus. Cristo Se tornou o alvo de todas as armas do inferno” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116). Foi a grande batalha pelos habitantes da Terra.

A primeira tentação foi direcionada a uma necessidade percebida e sentida: a satisfação da fome. Nesse caso, Jesus poderia usar Seu poder em benefício próprio. A segunda tinha a finalidade de transformar Jesus em um galã, com atuação cinematográfica espetacular, deixando as multidões extasiadas e boquiabertas. Saltaria do templo e um anjo O ampararia no ar. Daí para frente, com toda certeza, a multidão que O acompanhasse ficaria apenas aguardando o espetáculo seguinte. Nessas duas primeiras investidas, o tentador começou com as palavras “se Tu és”.

Finalmente, na terceira tentação, o inimigo fez um oferecimento a Jesus. Ele não precisaria passar pelo caminho do sofrimento, da agonia e da negação para ter o domínio dos reinos da Terra. Bastaria tão somente dobrar os joelhos diante de Satanás. Seria um atalho para a conquista deste mundo.

Temos que pensar na tentação não apenas em termos de fazer o que não devemos, mas de esquecer nossa verdadeira identidade.
A tentação diz: esqueça quem você é só por cinco minutos, um dia, um fim de semana. Não há nenhuma câmera oculta registrando o que ninguém vai descobrir. É só desta vez. Outros também fazem isso. Não vai prejudicar ninguém.

É quando nos esquecemos de quem somos que nos tornamos presa fácil do inimigo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2).

O que Jesus tinha na linha de frente para enfrentar a tentação? “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). E isso funcionou perfeitamente.

Meditação para 04 de Maio - quarta


Escolhas Certas

O que você quer? Peça e Eu lhe darei. 1 Reis 3:5, Bíblia Viva

Desde o momento em que nos levantamos até o fim do dia, milhares de escolhas são feitas. Muitas delas não estão relacionadas ao conceito de certo e errado. Exemplo: O que vou comer em meu desjejum? Que roupa vou usar hoje? Internato ou externato? Filipe ou Marcelo? Bia ou Mariana? Vou caminhar no parque ou vou ao shopping? Considere, na hora de comprar, a variedade de produtos à sua disposição: você tem 36 tipos de cremes dentais, 100 marcas de iogurtes, milhares de DVDs, 200 tipos de celulares...

Outras escolhas terão que ser feitas com mais calma. São aquelas que têm impacto e consequências em nosso futuro: Que curso vou fazer: fisioterapia, medicina ou comunicação? Que emprego vou aceitar? Com quem vou me casar? Onde vamos morar? Que impacto essa escolha terá em minha vida a curto prazo? E a longo prazo? E sobre aqueles que dependem de mim?

Ninguém ignora a importância de uma escolha, porque quando alguém está dizendo “sim” para uma coisa, está dizendo “não” para muitas outras. E as escolhas mais difíceis não são entre o bom e o ruim, mas entre o bom e o melhor.

Podemos fazer algumas escolhas erradas e sobreviver: escolher o trabalho errado, a cidade errada onde morar, o carro errado e até o cônjuge errado (o que seria um desastre).

Antes de escolher, procure levar em conta alguns itens:

1. Não adie a escolha. Há pessoas que costumam adiar ao máximo a tomada de decisões. Vão além do tempo regulamentar e da prorrogação. A indecisão crônica desgasta não somente o indeciso, mas também aqueles que o cercam ou dependem dele.

2. Veja as circunstâncias. Aceite que não há coincidências. Deus está no controle de sua vida e usa cada incidente para dirigir e orientar seus passos. Às vezes, um telefonema, um dinheiro que surge, uma breve conversa informal podem servir de indicação da escolha a ser tomada.

3. Busque conselho. Não despreze a sabedoria dos mais experientes. Pais, professores, líderes, amigos que torcem por você podem ajudar muito. Quem sabe já enfrentaram a mesma situação antes e podem dar uma palavra de conselho.

A atitude de entrega e submissão nos dará tranquilidade e confiança no Deus que diz: “Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; Eu o aconselharei e cuidarei de você” (Sl 32:8).