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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Proposta para descanso ao domingo em Israel avança com apoio do Primeiro-ministro



'O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu a sua aprovação tácita para experimentar a proposta do Vice-primeiro-ministro Silvan Shalom para tornar o domingo um dia sem trabalho e escola, fontes próximas de Shalom confirmaram esta quarta-feira.

Shalom tem vindo a insistir há anos na sua proposta para uma semana de trabalho mais curta, mas até há pouco tempo parecia que um comité nomeado por Netanyahu iria bloquear a iniciativa. Uma trégua política entre Netanyahu e Shalom durante o último mês deu nova vida à proposta.

O Primeiro-ministro e Shalom discutiram a ideia num encontro a 2 de setembro. As suas equipas continuaram o debate desde então e fizeram progressos.

Representantes do comité, liderados pelo Diretor do Conselho Económico Nacional, Prof. Eugene Kandel, discutiram com os conselheiros de Shalom maneiras de testar a iniciativa, e devem encontrar-se novamente já na quinta-feira.

Uma possibilidade é estabelecer um domingo de descanso por mês. Mas os parceiros de Shalom disseram que tal projeto piloto é apenas uma forma de testar a iniciativa e implementá-la por fases.

Tais testes e fases são vistas como cruciais para obtenção da aprovação pelasorganizações económicas e entidades que se opõem ao encurtamento da semana de trabalho.

Uma fonte próxima de Kandel disse que o comité publicaria as suas conclusões imediatamente após o fim das festas judaicas, no próximo mês. Disse que Netanyahu não emitiria a sua opinião sobre o assunto antes de estudar as conclusões.

Estou feliz por qualquer progresso no sentido de implementar a minha iniciativa para um fim-de-semana mais longo aos Sábados e domingos em Israel”, disse Shalom. “Este é outro passo que eventualmente permitirá implementar plenamente a proposta”. Fonte: The Jerusalem Post, notícia publicada a 19 de setembro de 2012 (negritos meus para destaque)

Nota: outra evidência da crescente relevância que o descanso ao domingo está a ter pelo mundo fora. Neste caso, é mais significativo ainda, pois falamos da mais importante nação sabática do mundo!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ensinar a abstinência funciona



“Ensina o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

A sabedoria popular, promovida majoritariamente por grupos aborcionistas e grupos gayzistas, afirma que “não faz sentido” ensinar a virtude da abstinência aos jovens de hoje porque, dizem eles, independentemente do que lhes é dito, os jovens irão de qualquer modo se envolver em atos sexuais. Há cerca de 20 anos, o primeiro estudo ampliado em torno dessa “sabedoria” popular revelou-se como mais um mito urbano promovido por motivos puramente ideológicos. O estudo com a duração de cinco anos, levado a cabo por um grupo americano com o nome de “Project Respect”, contou com a participação de 3.500 estudantes de 26 escolas. Concluiu-se que a educação sexual que foca a abstinência reduz a gravidez juvenil. O livro usado durante o curso, com o título Sex Respect: The Option of True Sexual Freedom, ensina que a abstinência antes do casamento fornece a visão mais saudável para a vida, especialmente levando em conta as DST, os traumas emocionais (principalmente nas moças) e a gravidez.

O estudo apurou que, passados dois anos após o curso, a taxa de gravidez junto às jovens que participaram dele era metade da média nacional (10%). Menos rapazes estiveram também envolvidos em causar gravidez. Além disso, havia um aumento de 20% no número de estudantes que, passados dois anos, concordavam que “os desejos sexuais são sempre controláveis”.

Outras questões entre os mesmos jovens revelaram também o desenvolvimento de atitudes mais saudáveis em torno das doenças sexualmente transmissíveis e casamento.

Pais e as mães (bem como todas as pessoas com jovens a seu cargo) ficarão satisfeitos em saber que funciona a educação centrada na decência e na adoção de atitudes mais saudáveis em torno do dom do sexo. Provavelmente, os educadores modernos estão aprendendo um princípio que Deus havia já revelado há mais de 2.500 anos. A Bíblia está certa em mais esse ponto porque Seu Autor é mesmo o Criador onisciente, e Aquele que quer o melhor para a humanidade.

(“Study Show Teaching Abstinence Works”, Educator Reporter, May 1991, viaDarwinismo)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Distinção no vestuário



Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. 1 Timóteo 2:9, 10.
Os filhos de Israel… foram ordenados a usar um simples cordão azul nos cantos de suas vestes (Números 15:38), para distingui-los, das nações em volta, e significar que eram o povo peculiar de Deus. Não se requer hoje do povo de Deus que tragam nas vestes um sinal distintivo. Mas no Novo Testamento muitas vezes nos é indicado o Israel antigo como exemplo. Se Deus deu direções assim definidas ao Seu povo da antigüidade, acerca de seu vestuário, não tomará Ele conhecimento do vestuário de Seu povo na atualidade? Não deveria haver em seu vestuário uma diferenciação do vestuário do mundo? Não deveria o povo de Deus, que é Seu tesouro peculiar, procurar mesmo no vestuário glorificar a Deus? E não deveriam eles ser exemplo na questão do vestuário, e por seu estilo simples reprovar o orgulho, a vaidade e extravagância dos que professam a verdade mas são mundanos e amantes de prazeres? Deus isto requer do Seu povo.
Precisamos saber mais acerca de Jesus e Seu amor do que das modas do mundo. Em nome do Mestre, convido os jovens a estudarem o exemplo de Cristo. Quando desejais fazer um artigo, estudais cuidadosamente o modelo, a fim de o reproduzir da melhor maneira possível. Ora, ponde-vos a copiar o Modelo Divino. … Não podeis ser como Jesus, e nutrir orgulho em vosso coração.
De quão pouco valor são o ouro ou as pérolas ou os custosos adornos em comparação com a mansidão e amabilidade de Cristo! A beleza natural consiste em simetria, ou na harmoniosa proporção das partes, umas com as outras; mas a beleza espiritual consiste em harmonia ou semelhança de nossa vida com Jesus. Isso fará seu possuidor mais precioso que o ouro fino, o próprio ouro de Ofir. A graça de Cristo é realmente incalculável adorno. Eleva e enobrece seu possuidor, e reflete raios de glória sobre outros, atraindo-os também à Fonte de luz e bênção.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 268.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Jesus tinha esposa ou a mídia é casamenteira?


Jesus teria sido casado? Essa pergunta varreu as redes de comunicação nas últimas horas devido a um fragmento antigo que parece desmentir a assertiva de que Jesus era solteiro. Tive acesso a uma cópia prévia do artigo da professora de Havard, Karen L. King (com contribuições de AnneMarie Luijendijk), que será lançado em Janeiro de 2013 naHarvard Theological Review. Nele a autora, de fato, apresenta um fragmento de papiro escrito em Copta e datado do 4º século d.C., e que traz um diálogo entre Jesus e Seus discípulos, no qual o Mestre usa a expressão “minha esposa”. Alguns noticiários (felizmente não todos) divulgaram de modo sensacionalista que teríamos aqui o primeiro indício de que, contrariando a posição oficial do cristianismo, Jesus teria, sim, Se casado com Maria Madalena. Será isso verdade? Vamos primeiramente ver o que diz o fragmento que mede 4 cm x 8 cm – algo pouco maior que um cartão de visitas.

No anverso, temos oito linhas incompletas com traços ilegíveis de uma nona linha e outras seis linhas podem ser lidas no verso. É importante, contudo, dizer que nem a autora nem eu somos especialistas em papirologia ou em língua copta, portanto, as conclusões tanto da Dra. Karen quanto as minhas são sugeridas após a avaliação técnica de outros expertos no assunto. Diz o texto:

Anverso:

1. “não [para] mim. Minha mãe me deu a vi[da...”
2. os discípulos disseram a Jesus: “[
3. negar. Maria é digna de... [alguns sugerem que o correto seria: “Maria não é digna de...]”
4. ...” Jesus disse a eles: “Minha esposa... [
5. ...ela  será capaz de se tornar um discípulo... [
6. Deixe os iníquos incharem... [
7. Quanto a mim, eu moro com ela de modo que... [
8. uma imagem [

Verso:

1. minha mã[e
2. três [
3. ... [
4. Diante do qual ...
5. traços de tinta ilegíveis
6. traços de tinta ilegíveis

Observações de papirólogos e linguistas

Como o papiro pertence à coleção particular de um anônimo, é difícil avaliar completamente sua procedência ou sua autenticidade. Contudo, muitos elementos apontam para a possibilidade maior de ser um texto verdadeiro, produzido na Síria ou mais provavelmente no Egito e datado do 4º século d.C. Não sabemos como o papiro chegou às mãos do colecionador nem em que condições foi adquirido.

Essas conclusões preliminares foram assinadas pelos Drs. Roger Bagnall, papirólogo e diretor do Instituto para Estudo do Mundo Antigo de Nova Iorque, e AnneMarie Luijendijk, da universidade de Princeton. Pelo menos dois outros especialistas, no entanto, colocaram em dúvida a autenticidade do papiro, baseados principalmente em algumas dificuldades gramaticais que foram posteriormente bem respondidas. Portanto, temos uma chance muito grande de estar diante de um documento autêntico. Novas pesquisas laboratoriais envolvendo a tinta do manuscrito poderão lançar maior luz sobre essas questões.

Observações da Dra. King

Não sabemos o gênero desse documento, nem quem o escreveu. Colocou-se o nome “Evangelho da Esposa de Jesus” (com a sigla em inglês GosJesWife) por mera identificação provisória sem a pretensão de que seja realmente um evangelho apócrifo ou que o título represente mesmo o cerne de seu conteúdo.

Pela análise textual, é mais provável que a Maria mencionada no texto seja Maria Madalena e não Maria mãe de Jesus, cuja referência aparece na primeira linha. Mas, a despeito disso, o fragmento não é, definitivamente, uma “prova” ou argumentação séria de que Jesus de Nazaré fosse casado. O papiro foi escrito muito tempo depois dos dias de Cristo, e mesmo que seja a tradução de um original que dataria do segundo século, ainda assim estamos tratando de uma fonte muito tardia que nada teria a ver com o real fundador do cristianismo.

Esse seria o mais antigo fragmento de manuscrito a mencionar que Jesus teria uma esposa e seu original deve datar da segunda metade 2º século d.C. (posterior ao ano 150), o que mostra que o assunto já estava em discussão naquele tempo. As razões da polêmica podem ser as mesmas que envolveram a questão do celibato e do domínio sobre as paixões carnais que começaram a ser debatidas com força no segundo século d.C., conforme vemos nos escritos de Clemente de Alexandria e outros.

Existem paralelos importantes entre esse texto e outros documentos como os evangelhos canônicos e o evangelho de Tomé. No entanto, trata-se de um fragmento inteiramente inédito, com um conteúdo ainda desconhecido e não inteiramente concordante com os outros textos até agora descobertos.

Minhas observações

Em primeiro lugar, achei tremendamente lúcidas as posições da Dra. Karen. Minha única nota de ceticismo fica por conta da afirmação taxativa da autora de que esse é o texto mais antigo a mencionar que Jesus teria uma esposa. As razões do receio nesse ponto são simples: primeiramente temos de acentuar que o texto encontrado data do 4º século d.C. É, portanto, conjectural a afirmação de que se trata de uma tradução de outro texto grego original mais antigo e que esse dataria do segundo século. Não há evidências adicionais para afirmar ou desmentir essa tese; é uma possibilidade, não certeza absoluta. Segundo: ainda que esse texto provenha do grupo de textos apócrifos surgido no 2º século, ele não pode ser considerado o mais antigo apenas por mencionar explicitamente a expressão “minha esposa”. Afinal, outros textos, como “o evangelho de Felipe”, ainda que de modo indireto, dão a entender que teria havido alguma relação marital entre Jesus e Maria, e não temos meios de saber qual seria mais antigo. Fora isso, concordo com as demais análises da Dra. King.

Mas é importante dizer que não há nada nessa descoberta ou nesse estudo que ameace a ortodoxia cristã. Muito menos que se trate de algo jamais conhecido pelos teólogos cristãos. Na verdade, o que temos é o eco de um grupo de cristãos dissidentes (a maioria da cidade de Alexandria, no Egito) que criaram um movimento chamado gnosticismo. A maioria dos especialistas acredita que esse movimento surgiu no fim do primeiro século, início do segundo. Alguns poucos autores, no entanto, estão começando a sugerir que raízes gnósticas já poderiam ser vistas nos dias de Paulo! Seja como for, era um movimento marginal e não a voz tradicional da Igreja Cristã primitiva.

Mas o que eles ensinavam? Sua doutrina é muito complexa para ser explicada em poucas palavras e eles eram multifacetados em muitos segmentos, cada um dizendo uma coisa diferente da outra. Contudo, em termos gerais, podemos dizer que eles foram muito influenciados pela filosofia helênica que dominou a cidade de Alexandria e tentaram moldar o cristianismo com base nessa filosofia. Aqui é importante esclarecer que a filosofia helênica tinha importantes diferenças em relação àquela outra filosofia grega que surgiu no 6º século a.C., com os pré-socráticos, e terminou com os tratados de Aristóteles. É claro que uma deu origem à outra e há muitas continuidades entre ambas, mas nessa nova fase havia exagerada mistura de filosofia com mitologia e misticismo religioso.

Os gnósticos eram cristãos que a princípio queriam tornar o cristianismo mais aceitável a seus compatriotas alexandrinos, especialmente os líderes e intelectuais do povo. Seu grande problema, porém, era que o cristianismo original, aquele pregado por Jesus e pelos apóstolos, chegava a ser patético diante dos olhos do mundo grego de Alexandria. Ideias como encarnação, ressurreição, morte expiatória numa cruz, etc. não tinham boa receptividade entre os pagãos. Eram rejeitadas antes mesmo de se iniciar um diálogo. Então o jeito foi adaptar o cristianismo para torná-lo mais aceitável e menos preconcebido. Em outras palavras, o que fizeram foi modificar a figura do Jesus histórico (isto é, aquele que realmente existiu e foi descrito nos primeiros evangelhos) criando um Cristo gnóstico, mais elegante e aceitável ao povo grego.

Esse novo Cristo, por exemplo, à semelhança de Sócrates e Platão, só ensinava por meio de diálogos. Era místico e não sentia dor, nem sofrimento de espécie alguma. Ele também trazia um ensino ou conhecimento secreto que somente pessoas iniciadas poderiam conhecer. Daí o nome “gnósticos”, que vem da palavra grega gnôsis, isto é, conhecimento. Com isso, dava-se um “jeitinho alexandrino” de explicar os ensinos menos aceitáveis de Jesus. Eles diziam que aqueles eram ensinamentos pueris dados para a multidão ignorante, mas o verdadeiro ensino fora dado, de modo secreto, apenas para os iniciados. Negou-se também a morte de Jesus na cruz, afirmando que quem teria morrido, na verdade, havia sido o homem Jesus, pois o espírito do Cristo teria voltado para o Pai, no pleroma superior, onde viveriam os espíritos mais elevados.

Foi nessa “onda” que surgiu também a necessidade de se criar uma esposa para Jesus de Nazaré, a fim de fazer jus às ideias de que espíritos evoluídos estavam sempre em pares (casais) e nunca sozinhos. O Cristo ou o Logos, que seria o espírito que teria dominado a mente do homem Jesus, também teria uma consorte, uma deusa chamada Sofia!

E assim vai a criatividade dos gnósticos, produzindo evangelhos tardios escritos mais de cem anos depois da morte de Cristo e que hoje chamados de evangelhos apócrifos. Como acentuou a própria Dra. King, esses textos não têm nada a ver com o Jesus histórico, isto é, aquele que viveu no início do primeiro século e fundou o cristianismo. Seu retrato, mais fiel está nos Evangelhos canônicos e nos demais livros do Novo Testamento que não se preocuparam em maquiar Sua imagem para troná-Lo mais aceitável ao judaísmo e/ou às exigências do mundo exterior.

Uma nota final: é tremendamente exagerada e anacrônica a leitura que alguns autores fazem dos evangelhos gnósticos afirmando que eles já discutiam, na antiguidade, o papel da mulher na religião e na sociedade. Nada seria menos verdadeiro. Tenho em minha casa o texto de todos os evangelhos apócrifos, e cruzando os dados desse fragmento com o que dizem outros textos, como o Evangelho de Tomé, por exemplo, o que percebo é que o contexto era a “posição de Maria Madalena entre os discípulos” e não a posição da mulher “em geral” entre a sociedade. Os gnósticos nem pensaram nisso.

Ademais, embora houvesse tradições judaicas que encorajassem o celibato, o casamento era visto como uma possibilidade igualmente abençoada (1 Qsa 1:4-10; Josefo, Antiguidades 18.1.5.21; Philo, Hipotética 11.14-). Além disso, em 1 Coríntios 7:9; 9:5 e em 1 Timóteo 3:2, Paulo defende o direito apostólico de ser casado e menciona os líderes da Igreja (Pedro, os apóstolos e os irmãos do Senhor) como casados. Ora, se Jesus fosse casado, a Igreja não teria motivos para esconder isso. Até o Apocalipse fala do casamento entre Cristo e sua Igreja, uma imagem proscrita, caso tentassem esconder um pretenso enlace entre Jesus e Madalena. Portanto, o completo silêncio da igreja primitiva sobre esse assunto nos leva a crer não que estavam escondendo uma verdade sobre o estado civil de Jesus, mas que Ele não era de fato casado. Por outro lado, a multiplicação de textos na segunda metade do segundo século sugerindo uma união marital com Maria Madalena só pode ser uma adaptação ou criação literária tardia que nada tem a ver com a verdadeiro Jesus de Nazaré.

(Rodrigo Silva é professor no Unasp, apresentador do programa Evidências, doutor em teologia, especialista em arqueologia bíblica e doutorando em arqueologia pela USP)

Nota: Li hoje no Twitter o seguinte (e gostei): “Contra fatos (mais de cinco mil manuscritos bíblicos) não há fragmentos.”[MB]

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Quando tudo está contra você



Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. João 14:6.
Lin Yutang era um cristão chinês de terceira geração. Seu pai servia como ministro presbiteriano em uma pequena vila. Ao terminar a faculdade, Lin foi lecionar em Pequim, onde começou a absorver as idéias humanistas que o cercavam.
Lin estabeleceu uma sólida reputação como acadêmico e escritor de livros que se tornaram campeões de vendas. Então, um dia, sua esposa, uma cristã, convidou-o para ir à igreja. Eles estavam na cidade de Nova Iorque naquela ocasião.
Lin acompanhou sua esposa, e ambos assistiram ao culto em uma igreja na Avenida Madison. O pastor foi bastante eloqüente em seu sermão sobre a vida eterna, mas Lin não se interessou muito por aquele assunto.
Uma coisa que ele ouviu, no entanto, ficou em sua mente. Poderia realmente haver algo mais na vida do que esta rotina secular, cotidiana? A pergunta o perseguia e finalmente o compeliu a dar uma olhada mais aprofundada na Bíblia. Ele disse a si mesmo que estava apenas relendo os Evangelhos, mas logo se viu contemplando a Deus face a face, na pessoa de Cristo.
A imagem que Lin tinha de Deus começou a mudar. Ele ficou perplexo ao ver que Deus, da maneira como Jesus O revelava, era muito diferente daquilo que as pessoas falavam. O evangelho passou a fazer sentido para Lin. Agora, era o materialismo que não se encaixava com a realidade. Ele não podia acreditar que o mundo era, como ele dizia, “apenas um redemoinho de átomos obedecendo a leis mecânicas cegas”. Não, os seres humanos tinham escolhas morais para fazer. Seres humanos complacentes e frágeis tinham que aceitar ou rejeitar o evangelho. Lin Yutang encontrou suficiência completa em Cristo e em Seu evangelho.
Por vezes, as dúvidas podem acumular-se na mente de cristãos sinceros. Jesus provê certeza em nossos momentos de dúvida. Ele esclarece nossas dúvidas. Não responde necessariamente a todas as nossas perguntas, mas Ele nos dá a Si mesmo. O cristianismo não é um argumento; o cristianismo é Jesus. Quando as dúvidas ameaçarem obscurecer sua fé, abra os Evangelhos. Reaproxime-se de Jesus. Apaixone-se por Ele outra vez.
Quando tudo está contra você, ainda há Jesus, e Ele é o suficiente.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Alemanha: autoridades quer reaproximar católicos e protestantes



11/09/12 - Figuras conhecidas da Alemanha, nas áreas de política, cultura, esporte e entretenimento, apresentaram uma declaração em Berlim, fazendo um “apelo urgente” pela unidade entre as igrejas católica e protestante. 

“Hoje, o cisma da igreja não é desejado nem justificado politicamente”, afirma o comunicado intitulado “O ecumenismo agora – um só Deus, uma só fé, uma só Igreja”. ”Será que fatores teológicos, hábitos e tradições eclesiásticas institucionais e culturais sustentam o cisma entre as igrejas? Não pensamos assim.” 

A declaração pedindo o fim da ruptura de quase 500 anos entre as igrejas foi assinada por políticos, incluindo o chefe do parlamento alemão Norbert Lammert, o ministro da Defesa, Thomas de Maizière, e o chefe do Partido Social Democrata, Frank-Walter Steinmeier. 

Entre os 23 signatários (católicos e protestantes) estão o apresentador de TV Guenther Jauch, o chefe da Federação Alemã de Esportes Olímpicos, Thomas Bach, e o escritor Arnold Stadler, bem como artistas e acadêmicos. 

A declaração lembra que tanto o Concílio Vaticano II, que completará 50 anos no próximo mês e a Reforma, que comemorará seu 500 º aniversário em 2017, tiveram um grande impacto na sociedade mundial. Algo que continua a ser sentido nas diferentes denominações. A iniciativa pede que os membros leigos das igrejas que tenham um papel ativo, vendo estes aniversários como uma oportunidade de mudança. 

“Não podemos e não devemos permitir que o problema da unidade da Igreja continue até que os líderes da igreja cheguem a um entendimento sobre a Sagrada Comunhão e administração”, disse o comunicado. ”Não podemos estar satisfeitos em simplesmente ver as igrejas reconhecendo umas às outras.” 

A questão da Sagrada Comunhão interdenominacional é um tema polêmico na Alemanha, que contabiliza cerca de 50 milhões de cristãos, divididos quase igualmente entre católicos e protestantes. É comum casamentos entre pessoas que professam outro tipo de fé. Membros de ambas as denominações têm apelado repetidamente para que as regras eclesiásticas sejam relaxadas para que os católicos e protestantes possam celebrar a Sagrada Comunhão juntos

Em um comunicado respondendo ao documento “Ecumenismo Agora”, o arcebispo Robert Zollitsch, presidente da Conferência Episcopal Católica Alemã, acredita que essa questão é como “uma ferida que continua aparecendo, e que destaca a falta de entendimento comum na fé “. 

“A iniciativa do documento “Ecumenismo Agora” teve uma recepção muito positiva”, acredita Thies Gundlach, vice-presidente da Igreja Protestante na Alemanha. “É um esforço para ver o futuro do ecumenismo não só como responsabilidade dos líderes da igreja, mas também lembrar que a unidade é responsabilidade de todos os cristãos. Somos gratos por ver que os cristãos evangélicas e católicos alemães hoje estão mais unidos que nunca”. 

Mas é importante, disse ele, não apagar seus próprios entendimentos teológicos básicos. “No início do século 16, os reformadores desenvolveram uma visão diferente da igreja… é importante avançarmos com o máximo de velocidade possível sobre as questões ecumênicas, mas também ter paciência”, concluiu Gundlach. 

O teólogo Luiz Carlos Fernandes, consultor do Gospel Prime, entende que isso tudo é parte de um processo escatológico irreversível. Ele faz a seguinte análise: 

A profecia bíblica sobre os últimos dias será cumprida. A história se repete. Assim como nos dias de Carlos Magno, a Alemanha está construindo o mesmo tipo de império que os papas governaram na Idade Média quando a igreja fugiu para o deserto. A Alemanha, por meio de seu secreto Grupo de Berlim, já está planejando ressuscitar uma ditadura novamente com uma única pessoa no comando de toda a Europa, que receberá grande poder e autoridade, mas que também terá forte fidelidade ao papa. 

Angela Merkel é muito forte hoje em dia porque apoia o papado, e o papado a apoia. Qualquer líder alemão em sua posição como chanceler, e que trabalhe tão avidamente para unir a Europa sob o modelo de Carlos Magno, teria forte apoio papal. 

A União Europeia é uma fronte que cobre as ambições alemãs, pois a Alemanha detém o controle da União Europeia. E, assim como Carlos Magno teve que passar por um mar de sangue a fim de se estabelecer como regente da Europa e estabelecer a religião católico-romana como a fé da Europa, assim também em um futuro próximo, aguardem, pois haverá mais derramamento de sangue para restaurar o Sacro Império Romano que só existe para ressuscitar a religião de Roma no império”.

Gospel Prime 

Nota: Muito interessante a análise dos fatos pelo teólogo consultado. Mas a maior ponte com a igreja romana atravessa o oceano, com a ex-américa protestante...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pela paz, Comunidade de Santo Egídio reúne religiões




08/09/12 – A Comunidade de Santo Egídio convidou judeus, árabes, budistas e cristãos católicos, ortodoxos, luteranos, anglicanos e protestantes, além de dirigentes políticos e empresariais para um encontro pela paz que decorre de hoje a terça-feira em Sarajevo.

A iniciativa que se realiza anualmente renova a assembleia que o Papa João Paulo II convocou em 1986 para a cidade italiana de Assis com o objetivo de juntar membros das principais religiões do mundo para rezarem pela concórdia.

Os principais momentos do programa dedicado ao tema “Viver juntos é o futuro - Religiões e Culturas em Diálogo” vão ser transmitidos em direto pelo site da comunidade católica sediada em Roma, que também disponibilizará textos e fotografias e relatará os passos mais importantes do encontro na rede social Twitter.

O encontro na capital da Bósnia-Herzegovina, que há 20 anos foi atingida pela guerra, começa com uma celebração católica na tarde de sábado, prosseguindo no dia seguinte com a sessão inaugural em que vai ser lida uma mensagem do Papa Bento XVI.

O presidente da Bósnia-Herzegovina, Bakir Izetbegović, e o arcebispo de Vrhbosna-Sarajevo, cardeal Vinko Puljić, integram a lista de oradores da cerimónia de abertura, em que também intervêm o patriarca da Igreja Ortodoxa Sérvia, o grande mufti da Bósnia-Herzegovina e o presidente da comunidade judaica do país.

O programa de domingo continua com discursos do primeiro-ministro de Itália, Mario Monti, e do seu homólogo da Costa do Marfim, Jeannot Ahoussou-Kouadio, bem como do responsável máximo do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Os presidentes da Croácia e Montenegro, respetivamente Ivo Josipović e Filip Vujanović, e o fundador da Comunidade de Santo Egídio e atual ministro italiano para a Cooperação Internacional, Andrea Riccardi, vão também dirigir-se aos participantes.

Os 28 painéis contam com a intervenção de vários cardeais, entre os quais o vice-decano do Colégio Cardinalício, Roger Etchegaray, e o presidente do Conselho Pontifício dos Migrantes, Antonio Maria Vegliò.

Entre os mais de 20 prelados católicos que participam nos debates encontra-se o presidente do Conselho Pontifício da Família, D. Vincenzo Paglia, e o anterior responsável pelo Conselho Pontifício da Cultura, cardeal Paul Poupard.

A lista de responsáveis políticos, intelectuais, jornalistas e representantes de outras religiões compreende o conselheiro do primeiro-ministro do Paquistão para as minorias, Paul Bhatti.

No último dia, a 11 de setembro, 11 anos após o ataque às torres gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, os membros das comunidades religiosas reúnem-se em locais separados no centro de Sarajevo para rezar, convergindo depois em procissão para uma praça onde serão proferidos discursos e testemunhos.

A leitura, assinatura e entrega do “Apelo pela Paz 2012” seguido na procissão final encerram o encontro.

A Comunidade de Santo Egídio, fundada em Itália no ano de 1968, é um movimento de leigos que, segundo a sua página, tem mais de 50 mil membros em 70 países dedicados à evangelização e à caridade.

Agência Ecclesia

Nota11 anos após o 11 de setembro, uma data muito sugestiva, ou melhor, "iluminada" para lutar pela paz... Quem tem entendimento, espere para ver o que vai acontecer.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Missão é para jovens



“A adolescência é um experimento social que falhou” – é o que afirma o doutor Robert Epstein em seu livro “Teen 2.0”. Para ele, a adolescência é uma invenção social e representa um período inútil de banalidades que quebra a continuidade natural entre a infância e a idade adulta.
Essa visão pessimista é confirmada quando vemos multiplicarem-se os casos de jovens bebendo, fumando, dirigindo, fazendo sexo, cometendo crimes, matando, e raramente demonstrando um comportamento responsável.
Nós herdamos boa parte de nossos conceitos de adolescência do psicólogo G. Stanley Hall e seu livro de 1883, “The Contents of Children’s Minds”. Ele criou o estereótipo do jovem rebelde, violento e irresponsável que perdura até hoje. E isso virou um ciclo: a sociedade os define assim e eles começam a agir de acordo com tal definição. O comportamento da juventude reflete a baixa expectativa da sociedade em torno deles. Se eles são tratados como bebês consumidores improdutivos, é assim que vão se comportar.
Realmente, eles não são maduros. Mas a maioria deles não está vivendo o seu verdadeiro potencial. Nós os subestimamos, e eles se conformam com isso. O modo como nós olhamos os adolescentes é equivocado, moldado mais por uma cultura pecaminosa que por uma visão bíblica.
Deus não tem uma visão tão pessimista dos jovens. A Bíblia e a história do cristianismo mostram que o Senhor usou e quer usá-los: “Há necessidade de jovens. Deus os chama aos campos missionários.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 517) “Centenas de jovens se deviam ter preparado para desempenhar um papel na obra de espalhar a semente da verdade junto a todas as águas.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 515). E o preparo deve ser rápido, pois “há uma grande obra a ser feita no mundo, uma grande obra a ser feita nos campos estrangeiros. Têm de ser estabelecidas escolas para que a juventude, as crianças e os de idade madura, possam ser educados o mais rápido possível para entrar nos campos missionários” (A Igreja Remanescente, p. 39).
Mais que um público a ser entretido, os adolescentes e jovens são um exército a ser treinado e enviado para a batalha. Mas a batalha é real e séria, não uma “brincadeira espiritualizada”. Os jovens devem receber missões que exijam o máximo deles. Dar-lhes tarefas leves é exatamente o oposto do que orienta a revelação divina. Eles são “mais aptos a suportar incômodos e fadigas”(Conselhos aos professores, pais e estudantes, 517) e “deviam ser pioneiros em todo empreendimento que exigisse fadiga e sacrifício, ao passo que os sobrecarregados servos de Cristo deviam ser prezados como conselheiros, para animar e abençoar os que têm de desferir os mais pesados golpes em favor de Deus.”(Conselhos aos professores, pais e estudantes, 517).
O discurso politicamente correto que deu origem a uma geração de adolescentes inúteis à sociedade, superprotegidos e isentos de responsabilidades não deve encontrar espaço na Igreja Adventista. Aqueles que hoje deveriam estar “desferindo os mais pesados golpes em favor de Deus” não podem ser cristãos raquíticos, indolentes, anões espirituais.
Devemos prepará-los e confiar-lhes “sérias responsabilidades” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 516). Segundo Ellen White, “Deus designou que eles fossem preparados em nossos colégios e mediante a associação no trabalho com homens experientes, de maneira que se achem preparados a ocupar lugares de utilidade nesta causa. Cumpre-nos mostrar confiança em nossos jovens.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 516).
A juventude precisa superar essa névoa pessimista que envolve essa fase da vida. Como reformadores, não podemos aceitar passivamente que a sociedade defina nossos conceitos e valores. Ser missionário deve voltar a ser o sonho de nossas crianças, sonho que pode ser realizado já na juventude. “Ninguém despreze a tua mocidade” (1 Tm 4:12a).
 Isaac Malheiros Meira Junior é pastor

domingo, 9 de setembro de 2012

10 mil podem ter contraído vírus mortal nos EUA



Hantavírus
02/09/12 - Cerca de dez mil pessoas que se alojaram recentemente em cabanas do Parque Nacional de Yosemite correm risco de ter contraído um vírus mortal, informaram nesta sexta-feira os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

"As pessoas que se hospedaram nas Signature Tent Cabins (no acampamento Curry Village) entre os dias 10 de junho e 24 de agosto poderiam estar em risco de desenvolver o hantavírus nas próximas seis semanas", explicou o CDC em comunicado.

Nas últimas horas foram detectados pelo menos mais dois casos da doença que até agora provocou a morte de duas pessoas, elevando assim o número confirmado de infectados para seis, segundo as autoridades.

Outros supostos casos estão sendo atualmente investigados.

O CDC pediu a qualquer pessoa nessa situação para fazer exames médicos em caso de experimentar algum sintoma associado à síndrome pulmonar por hantavírus (HPS, na sigla em inglês), uma infecção pouco frequente, mas que pode chegar a ser fatal, sendo disseminada por ratos.

Os sintomas são fadiga, febre, dores musculares - especialmente em coxas, quadris e costas -, dor de cabeça, calafrios, enjoos, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e dificuldades para respirar.

Os roedores expulsam o vírus através da urina, dos excrementos e da saliva. Segundo a portal Medline Plus, pequenas gotas com o vírus podem flutuar no ar e os humanos podem contrair a doença se respiram esse ar infectado ou entram em contato com os roedores ou seus excrementos.

O portal acrescenta que a doença não é transmitida entre humanos.

Estima-se que a maioria das vítimas contraiu o vírus enquanto permaneceu em uma das 91 cabanas de Curry Village, que posteriormente foram fechadas ao público. No entanto, uma das vítimas pode tê-lo contraído em outra área do Parque.

Embora não exista cura contra o hantavírus, o tratamento após uma pronta detecção pode salvar vidas.

"Quanto antes se detectar e antes se receber o tratamento, maiores são as possibilidades de sobrevivência", disse a médica Vicki Kramer, do Departamento de Saúde Pública americano.

Em 2011, metade dos casos detectados de hantavírus nos EUA acabou em óbito. Desde 1993, quando o vírus foi identificado, a média de mortes em casos detectados é de 36%, segundo o CDC.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Remédio Adulterado


Morte na panela, ó homem de Deus! E não puderam comer. II Reis 4:40.
Mary Kellerman, de doze anos de idade, acordou mais cedo do que de costume, queixando-se de dor de garganta e de coriza. Seus pais deram-lhe um comprimido extraforte e a incentivaram para que fosse descansar. Às 7 horas, encontraram Mary moribunda, no piso do banheiro.
Antes que a semana terminasse, sete residentes da área de Chicago morreram depois de tomar aquele mesmo analgésico. Mais mortes ocorreriam. Ninguém desconfiou que o remédio não era seguro. Ninguém sonhava que alguém havia adulterado algumas cápsulas, adicionando a elas cianeto, um veneno tão mortal que causa a morte em minutos.
A tragédia desse analgésico nos conscientiza de quão vulneráveis realmente somos. Ninguém quer cair no engano de um maluco. Como nunca antes, percebemos que alguns enganos são terrivelmente fatais. Mas, como poderemos saber dos fatos? Como poderemos estar seguros?
As companhias farmacêuticas apressaram-se para colocar embalagens à prova de adulteração no mercado e, desesperadamente, tentaram restabelecer a confiança dos consumidores.
Com as forças do mal conquistando cada vez mais espaço nestes últimos dias da história humana, existirá alguma maneira de tornar nossa vida à prova de adulteração? Onde podemos encontrar proteção, hoje?
Um passo importante é entender a natureza do veneno, a natureza da ameaça. Por séculos, um engodo de âmbito mundial tem enganado a milhões. Um anjo caído tem adulterado a verdade com a venenosa falácia de que a obediência é desnecessária e sem importância. A questão é a autoridade de Deus. O motivo real de Satanás é encontrado na expressão “exaltarei o meu trono.”
Um trono implica governo. Indica autoridade real. Lúcifer queria usurpar a autoridade que pertence somente a Deus. Foi por isso que ele incitou o descontentamento entre os anjos. Submeter-se a Deus tornara-se um desgosto para ele. Satanás afirma que a lei de Deus é opcional, e que não precisamos submeter-nos a ela. É isso que tem envenenado tanto o nosso mundo hoje. A única solução é um coração completamente submetido à autoridade de Deus. Uma mente totalmente rendida à vontade de Deus, um coração no qual Cristo Jesus governa, supremo. Não tome o remédio errado.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O melhor está por vir



“Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!” Isaías 49:15, NVI
Eu admiro muito um personagem bíblico perseverante e em quem a esperança era tão latente, que poderíamos até chamá-lo de “esperança em pessoa”. Seu chamado foi singular à semelhança de muitos, este homem chamado Moisés tentou resistir. Contundo, diante do apelo divino, ele não pôde. Este homem começou quando muitos acham que já é hora de parar. Na verdade, é como se ele nadasse contra a correnteza. De todas as qualidades deste homem, a fé em algo melhor que estava por vir é a mais evidente.

Moisés passou por inúmeros reveses que poderiam transformar sua fé em poeira, começando pela recusa do faraó de libertar o povo hebreu, mesmo em meio às pragas. Depois, o próprio povo que, frente às circunstâncias probantes, atormentava o líder que Deus havia escolhido.

Assim foi quando o faraó aumentou o trabalho para o povo como forma de castigo por Moisés querer que eles fossem libertos. Assim foi diante do Mar Vermelho, quando eles pensaram que não haveria mais saída. Assim foi quando Moisés se ausentou ao subir no Monte Sinai para receber as tábuas da lei. Assim foi também quando reclamaram do maná e da falta de água. Imagine quantas outras situações difíceis Moisés deve ter passado.

Você pode se perguntar: Qual foi a motivação para este homem suportar tudo o que suportou? Hebreus 11:26 nos deixa claro que Moisés “contemplava uma recompensa”. Essa recompensa lhe havia sido prometida no ato de seu chamado e tinha a ver com a herança de todo o povo hebreu: uma terra que manava leite e mel, Canaã. Porém, quando lemos o último capítulo do livro que Moisés escreveu em Deuteronômio 34, vemos que Deus não deu a Moisés o que ele esperava. A recompensa que Deus tinha preparado para ele era infinitamente melhor, não a Canaã terrestre, mas a Canaã celestial.

Em determinados momentos da nossa vida, a letra de um hino, escrito por Jader Santos, parece ser bem propícia: “Mas ainda que demore ou mesmo que pareça, um dia prometi voltar e pronto estou a cumprir.”Amigo, não importa o que lhe aconteça, creio que nunca chegaremos nem perto de passar pelo que Moisés passou. Contudo, ele perseverou até o fim e recebeu mais do que esperava por isso. Estamos a um passo de receber do nosso mestre Cristo Jesus a recompensa. Não desanimemos, pois Ele não Se esqueceu de sua promessa. Ele nunca se esquecerá de nós. O melhor está por vir!

Emerson Boa Sorte, pastor