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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A parcialidade de Obama, Michelle, da imprensa e de todo o mundo


Por Filipe Reis 

1 169-jason-collinsEsta semana, Jason Collins, um jogador de basquetebol na NBA, o mais famoso campeonato do mundo na modalidade, tomou uma atitude que muitos gostam de chamar “sair do armário”: assumiu-se como homossexual, com o orgulho e satisfação habitual para ocasiões semelhantes.
Seria apenas mais um caso do género, diluído entre muitos outros, não se desse o caso do próprio presidente americano lhe ter telefonado saudando a coragem e manifestando o seu apoio ao atleta. Mais, Michelle Obama, a primeira-dama americana, escreveu no seu Twitter: “Tão orgulhosa de ti, Jason Collins. Este é um grande passo em frente pelo nosso país”. Esta mensagem termina com a expressão “we’ve got your back”, querendo dizer que estarão lá para o ajudar e proteger no que vier.
Claro que os meios de comunicação social trataram de dar o devido destaque ao assunto, inundando mais uma vez as pessoas e os lares com a propaganda pró-gay que normalmente merece todo o destaque, em contraponto com o silenciamento ativista com o qual os defensores de outra visão são brindados.
Contudo, podemos levantar algumas questões que, por não precisarem de resposta, já são a resposta em si mesmo: o presidente americano telefona às mães dos soldados que por razões imperialistas eles enviam para o Iraque e Afeganistão e morrem no campo de batalha? Também telefona para as associações de cuidam de órfãos ou crianças abandonadas? Telefona para aqueles que cuidam das pessoas sem-abrigo, que dormem nas ruas? Ou ainda para os que lutam por retirar jovens e adultos de vícios como álcool e drogas? A primeira-dama deixa-lhes mensagens de apoio e proteção no Twitter? E a imprensa, noticia com a mesma avidez este tipo de casos?
Vivemos num mundo irreal onde o exercício da democracia e da livre expressão é contornado com a lavagem cerebral que a maioria aceita sem reservas.
O que os mandantes definem como certo ou, pelo menos, politicamente correto, é o que se espera, e admite, que todos pensem e manifestem – o que sai disso, é desrespeito, desconsideração ou qualquer fobia inventada a propósito, e que rapidamente se arrasta para a criminalização (da livre opinião, diga-se).
São estes os valores que regulam a sociedade moderna. Mais uma razão para querer andar para trás no tempo….
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