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sábado, 28 de abril de 2012

::: CARICATURISTA DE NOVA ESPERANÇA USA SEU TALENTO PARA RETRATRAR PESSOAS COM MUITA CRIATIVIDADE E ÓTIMO SENSO DE HUMOR



Desde que era apenas uma criança, os rabiscos feitos em cadernos na escola já demonstrava qualidade artística de Paulo Nunes do Nascimento Filho, que tem na arte da caricatura seu principal hobby.


Uma boa caricatura deve representar o caricaturado de forma que ele seja identificado a primeira vista, com o devido humor que o desenho pede, e não precise de nenhuma explicação. Pessoas com este talento não é fácil de se achar, porém, a nossa reportagem encontrou em Nova Esperança alguém com um dom extraordinário de desenhar a pessoa com muito Bom Humor.
Trata-se de Paulo Nunes do Nascimento Filho, que é Pastor da Igreja Adventista e que usa o dom que Deus lhe deu para retratar pessoas, com traços que não deixam quaisquer dúvidas a respeito do caricaturado. Desde que era apenas uma criança, os rabiscos feitos em cadernos na escola já demonstrava a qualidade artística de Paulo Nunes. “Desde pequeno eu tenho esse dom. Eu já rabiscava na escola, na sala de aula e desenhava os colegas e professores. Com o tempo fui aprimorando e hoje todos podem ver esse resultado”, conta o caricaturista Paulo Nunes, que tem na arte de desenhar seu hobby preferido.
O artista estudou por 04 anos com o Paulista Antonio Rios, pintor de quadros. “Foi com ele que eu desenvolvi ainda mais esta arte”, ressaltou Nunes. Tanto personagens da política municipal quanto a equipe do Jornal Noroeste foram retratados pelo caricaturista, os quais publicamos nesta edição.
ORIGEM DO TERMO
O termo Caricatura vem do italiano (caricare), que significa carregar, acentuar, sublinhar. Esse “modo” de desenhar faz parte de um movimento que busca, através de um desenho, salientar traços marcantes e peculiares. Diferente de uma fotografia – que representa o “real” – a caricatura se refere à interpretação artística e particular de cada caricaturista, representando pessoas com o intuito de expressar efeitos cômicos. “Eu sempre procuro na pessoa o seu traço mais marcante. Em alguns é a boca, outros o nariz ou a orelha. Também existem pessoas que o que se sobressai com aspecto marcante são os dentes”, explica e diverte-se o artista.
O número de caricaturas feitas por Nunes é surpreendente. São ao todo mais de setecentas, segundo ele próprio contabiliza. “Em São Paulo já trabalhei em Jornais locais, fazendo caricaturas políticas, enfim, vários trabalhos”, ressaltou. O artista já participou de vários Concursos de Humor, como por exemplo o Salão de Humor de Piracibaba, evento nacionalmente conhecido e mais importante do gênero. Hoje o evento é considerado o maior do mundo no gênero, fazendo com que Piracicaba fique conhecida como Capital Mundial do Humor, reúne a mostra oficial de trabalhos em cartum, charge, caricatura e tiras, e mostras paralelas, com exposições em vários espaços culturais da cidade.
O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é um festival de humor gráfico realizado anualmente desde 1974 e Paulo já participou de algumas edições, ficando em 3º lugar dentre todos os inscritos, inclusive artistas de níveis internacionais. Quando participa de eventos da sua denominação Adventista, sempre é requisitado para desenhar as pessoas presentes, como por exemplo pastores e líderes, com o intuito de descontrair o ambiente. Perguntado se alguém já reclamou de algum trabalho seu, Paulo diz que no geral todo mundo gosta, com raríssimas exceções. Paulo está há dois anos em Nova Esperança e é formado em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia (IAENE).
REPRESENTAÇÃO
O nome “caricatura” foi utilizado pela primeira vez em 1646, para nomear uma série de desenhos satíricos do italiano Agostino Carracci que retratava tipos populares de Bolonha, na Itália.
A caricatura é a representação gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena, exagerando certos aspectos, com intuito satirizar ou de criticar.
O primeiro caricaturista do Brasil, Manuel de Araújo Porto Alegre, publicou a primeira caricatura, anonimamente, no Jornal do Comércio, em 14 de dezembro de 1837. Ele fez uma sátira do jornalista Justiniano José da Rocha, seu inimigo.
Angelo Agostini também foi um dos primeiros caricaturistas. Italiano, radicado no Brasil, publicou seu primeiro trabalho, na “Revista Ilustrada”, intitulada, mais tarde, por Joaquim Nabuco de “Bíblia da Abolição dos que não sabem ler”. Agostini colaborou muito com a história da Imprensa do país.
Além das caricaturas de Dom Pedro II, outros políticos, também bastante explorados pelos caricaturistas foram: Campos Sales, exposto por sua vaidade, Artur Bernardes, sempre apresentado como ditador e Getúlio Vargas, por sua esperteza. De estatura baixa, este aspecto físico, era bastante explorado.
Os comerciantes portugueses eram personagens preferidos dos caricaturistas.
Eram representados como aqueles que roubavam no peso das mercadorias, misturavam água no leite e areia na massa do pão.
A caricatura serviu para propagar grandes acontecimentos, denunciar a corrupção no país e acompanhou toda a trajetória do cenário político como a transformação da Monarquia em República no século XIX.
Depois desse período de instabilidade, surgiram novas revistas: “Semana Ilustrada” e as Revistas de humor: “Careta” e “Fon fon”.

Fonte: Alex Fernandes França - alexnoroeste@hotmail.com

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