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terça-feira, 30 de julho de 2013

Papa Francisco: “Ele é o cara”


As notícias a seguir mostram o potencial ecumênico do novo papa:

Não são apenas os católicos que se emocionaram com a presença do papa Francisco durante sua visita ao Brasil. O argentino que ocupa o lugar mais importante da Igreja Católica também conquistou a graça de brasileiros de outras religiões. “Ele é o cara”, disse a espírita Alessandra Viegas Josgrilbert, 43. A carioca mora atualmente em Mato Grosso do Sul, mas veio visitar a avó coincidentemente na semana em que o pontífice participa da Jornada Mundial da Juventude. “Não pelo cargo que ele ocupa, mas principalmente por suas atitudes e sua humildade”, explica ela. Opinião compartilhada pela estudante Maria Fernanda Pellon de Castro, 26, que também é espírita. Ela confessa ter ficado toda arrepiada quando o viu passar de papamóvel na avenida Atlântica, em Copacabana. “E olha que nem o vi de tão perto. Mas vou tentar ficar mais próxima da grade da próxima vez”, conta ela, já fazendo planos para repetir a dose da experiência.   

Segundo Maria Fernanda, seu apreço por Francisco começou desde sua eleição. “Me passa uma energia tão boa, e as mensagens deles são ainda mais entusiásticas”, afirmou. O evangélico Ronaldo Sinquini, 49, também não disfarça a afeição pelo líder da Igreja Católica. “Muito mais do que ser uma figura importante, é tão carismático que me chamou a atenção. Tem mobilizado tanta gente, que é muito bonito de ver.” (UOL)
  
Durante a visita à comunidade de Manguinhos, no Complexo de Varginha, zona norte do Rio de Janeiro, o papa Francisco passou em frente a um templo da Assembleia de Deus, e pediu para entrar. De acordo com o padre Márcio Queiroz, chefe da comunicação do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os fiéis e os pastores da denominação evangélica receberam o líder católico de forma espontânea.

“Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, contou Queiroz. A história foi confirmada pelo padre Federico Lombardi, que é porta-voz do Vaticano. “O papa parou em frente à igreja e rezou com os fiéis da Assembleia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”, ressaltou.

O pastor da igreja, Elenilson Ribeiro, afirmou ao jornal Extra que antes de o papa ir ao local, uma pessoa da equipe perguntou se ele seria bem-vindo: “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele [Francisco]. Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós [cristãos] aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, disse.

O pastor Eliel Magalhães, que auxilia Ribeiro na liderança da igreja, ressaltou que o templo ficou à disposição dos peregrinos católicos o tempo todo, prestando suporte às pessoas. “A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o Senhor. Nosso Pontífice não é o papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro, beber uma água...”, explicou Magalhães. (Gospel Mais)

Nota: Se nosso país é laico, sua maior emissora de TV deve ser católica (e jornais e revistas também, pois franqueiam suas páginas para a pregação católica). A missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi transmitida na íntegra, durante quase toda a manhã deste domingo. Claro que amanhã na TV continuam as novelas, a apologia do anticristianismo e o desprezo à Bíblia. Mas hoje tudo foi festa. E ficou claro que a estética emociona e arrasta as massas mais do que os argumentos. E será cada vez mais assim até o fim. A imagem benevolente e humilde de Francisco comove. O poder mobilizador de tudo isso levou uma multidão de cerca de três milhões de pessoas à praia de Copacabana, ajudando a compor um quadro surreal de reverência e louvor, naquelas areias sem dúvida nem um pouco acostumadas a esse tipo de sentimentos. Poucas semanas antes, milhões de pessoas foram às ruas protestar contra o Estado. Milhões contra o Estado e a favor da Igreja Católica. Você ainda tem dúvida sobre quem será o líder moral da coalizão final? Percebe como o povo precisa, carece de um líder moral?

Cartaz exibido durante a missa de encerramento da JMC
Mesmo que se pregue a união (ecumenismo) e que se reconheçam as virtudes de Francisco, é bom lembrar que a Igreja Católica continua a mesma e mantém intactos seus dogmas antibíblicos, como a adoração de santos e imagens em flagrante desobediência ao segundo mandamento da lei de Deus em Êxodo 20 (como se vê nas fotos abaixo) e a superstição, como no caso em que o papa pediu ao prefeito Eduardo Paes, na quinta-feira (25), que enviasse uma cesta de ovos a uma freira para ser colocada aos pés de Santa Clara, no que foi prontamente atendido (confira). Segundo tradições portuguesas, a falecida Santa Clara é uma das santas que são invocadas para acalmar as tormentas, mais ou menos como se cria que faziam os deuses do clima, nas culturas pagãs. (É de se perguntar por que não são enviados ovos para Santa Clara em ocasiões de tempestades devastadoras...) De qualquer forma, a passagem do papa pelo Brasil deixa muitas exclamações e interrogações na mente dos que analisam tudo à luz das profecias.[MB]




Leia também: "Da ferida não resta nem cicatriz"

Em tempo: Enquanto milhões de católicos participavam da missa em Copacabana, um grupo de militantes gays e aborcionistas realizava um protesto totalmente desrespeitoso (confira). O que será dito agora do homossexual que chegou ao ponto de quebrar uma imagem católica? Vão "passar a mão na cabeça" ou detoná-lo, como fizeram anos atrás com outro mal educado, o bispo Sérgio Von Helder, da Igreja Universal?



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Bebê volta à vida depois de 2 horas abraçado à mãe


Que o toque e o cheiro da mãe são importantes para o bebê não é novidade. Mas podem ser mais poderosos do que você imagina. Uma mãe australiana contou como o toque trouxe seu bebê de volta à vida. Os médicos disseram que Jamie Ogg não tinha nenhuma chance de sobrevivência, quando nasceu prematuro de 27 semanas, pesando apenas 900 gramas. Enquanto sua irmã gêmea, Emily, conseguiu sobreviver, Jamie lutou por vinte minutos, mas foi declarado morto pelos médicos. Eles o entregaram à mãe, Kate, para que ela e o pai, David, se despedissem. Quando recebeu a notícia de que seu filho não tinha sobrevivido, Kate desenrolou Jamie do cobertor, colocou-o perto de seu peito e começou a conversar com ele. “Ele era muito mole. Seus pequenos braços e pernas estavam apenas caindo fora de seu corpo. Dissemos a ele qual era seu nome e que tinha uma irmã”, disse ao jornal Daily Mail. Depois de duas horas de conversa com o filho, de tocá-lo e acariciá-lo, ele começou a mostrar sinais de vida. Em seguida, após sua mãe colocar um pouco de leite materno no dedo e dar a ele, o bebê começou a respirar.

Kate tem certeza de que o contato “pele-a-pele”, no seu caso, foi vital para salvar seu filho doente. O método conhecido por “mãe canguru”, que também é aplicado em hospitais brasileiros, supõe que as mães se tornem incubadoras humanas, mantendo o bebê aquecido. Sabe-se que os bebês de baixo peso tratados dessa maneira têm menores taxas de infecção, padrões de sono melhor e menor risco de hipotermia. Mas casos como o de Kate desafiam a ciência e nos fazem continuar com razões para acreditar.

(Revista Crescer, via Aqui a Gente Mostra)

Nota: Além do aspecto miraculoso e terno dessa notícia, há também algo de design inteligente. Note que é citada a “técnica” de se usar o corpo da mãe como “incubadora natural”. Ou seja, o natural sempre é melhor que o artificial. O contato da mãe com o filho foi indispensável para a manutenção da vida. Seria a temperatura ideal? O cheiro da mãe? A voz dela? Tudo isso combinado com outras coisas?[MB]

sábado, 20 de julho de 2013

Fé, oração, estilo de vida e cura


A fé e o estilo de vida têm tanto efeito na saúde cardiovascular que ganharam duas mesas redondas no 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, no Rio de Janeiro, em setembro. A aceitação da doença e a crença de ter que enfrentá-la como parte de um plano maior é observada pelos médicos como fator positivo em pacientes religiosos, praticantes ou não. “A gente não aprende isso na faculdade, mas eu vejo muito nas UTIs coronarianas pacientes graves que, com fé, enfrentam a doença com muita determinação”, conta o médico Roberto Esporcatte, da Sociedade de Cardiologia do Rio. Não há estudos científicos definitivos sobre o poder da prece, é difícil documentar o índice de mortes de pessoas mais ou menos religiosas, mas até agora, o que se sabe é que a crença em um poder superior tem ação benéfica na qualidade de vida dos pacientes.

“Em relação ao bem-estar, pacientes que têm uma espiritualidade em tratamento costumam apresentar pressão arterial melhor, melhores taxas, menos calcificação coronariana, mas isso é uma dedução”, explica o cardiologista. “Essa ponte entre a formação ortodoxa e a vida religiosa dos pacientes será tratada no congresso, porque por mais que se estudem novos medicamentos não se sabe por que alguns respondem a eles e outros não.”

No tratamento de tumores há uma comprovação de alteração cognitiva de 40% relacionada à quimioterapia, em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama. 

“É difícil definir e medir a fé das pessoas. Até agora nos estudos não há aumento de sobrevida em religiosos, a não ser nos adventistas do sétimo dia, mas neste caso é relacionado a uma vida mais regrada praticada por quem é dessa religião”, observa a oncologista.

Mônica alerta para resultados conflitantes em relação ao tema, já que a situação de doença quando vista como punição pode atrapalhar a recuperação do paciente. Mas ela conta que em reuniões com pacientes oncológicos a figura de um padre ou religioso costuma emocionar. “Em geral, quando há uma prece, a equipe médica e os pacientes se emocionam, acho que porque a gente lembra da fé na recuperação.”

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Triste realidade brasileira



Nota: Que tipo de sociedade teremos com um quinto de nossas crianças nascendo em lares (quando têm) sem o mínimo de estrutura? Que tipo de filhos serão esses nascidos de meninas que ainda não têm maturidade sequer para administrar um casamento (quando se casam)? E o que faz o governo? Incentiva o uso da camisinha e promove campanhas de vacinação contra o HPV. Não que essas ações paliativas não tenham seu lugar. O problema é que não se atacam as causas: a promiscuidade incentivada em festas populares, em músicas, novelas e filmes. Os resultados estão aí. Até quando vão tentar curar a doença lidando apenas com seus sintomas? (Os dados são do Banco Mundial.)[MB]

terça-feira, 9 de julho de 2013

Vaticano concede remissão dos pecados a peregrinos da JMJ


'Indulgência plenária' foi dada a quem participar com devoção dos rituais.
Concessão é uma antiga tradição da Igreja Católica. 

Da France Presse
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O Vaticano concedeu "indulgência plenária" - remissão dos pecados - aos fiéis "que participem com devoção nos rituais sagrados e exercícios piedosos que acontecerão no Rio de Janeiro" durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no fim de julho, afirma um decreto da Santa Sé.
A JMJ católica no Rio de Janeiro acontecerá de 22 a 29 de julho.
Esta é uma antiga tradição da Igreja Católica, que concede as indulgências a cada JMJ.
Papa Francisco condicionou as indulgências ao cumprimento de dois sacramentos: o sacramento da penitência (confissão), geralmente descuidado no mundo ocidental católico, ou totalmente ignorado no caso dos jovens, que deverá ser seguido pela comunhão eucarística.
O Papa Francisco em Lampedusa nesta segunda-feira (8) (Foto: Osservatore Romano/AFP)O Papa Francisco em Lampedusa nesta segunda-feira (8) (Foto: Osservatore Romano/AFP)

sábado, 6 de julho de 2013

As novelas incentivam a traição?


Quando era apenas um bebê, Carolina Ferreira viveu o seu primeiro grande trauma: a separação de seus pais, após uma traição. “Esse assunto marcou profundamente a minha vida. Minha personalidade foi, em grande parte, influenciada pela experiência vivida por minha mãe. O meu pai a traiu com a melhor amiga dela”, desabafa Carolina. Por essa razão, ela não costuma assistir a novelas e discorda da forma que o adultério é representado nas tramas. “Com essa representação tão superficial e banal do adultério na TV, a lealdade – em qualquer tipo de relação – tem ficado cada vez mais rara.” As novelas da TV Globo que estão em exibição atualmente têm estórias de adultério. Em “Flor do Caribe”, Ester (Grazi Massafera) trai o marido Alberto (Igor Rickli), após descobrir que este forjou o desaparecimento do noivo dela, Cassiano (Henri Castelli). Em “Sangue Bom”, os protagonistas dos casos de adultério são personagens de caráter duvidoso, como Bárbara Ellen (Giulia Gam) e Natan (Bruno Garcia). Já em “Amor à Vida”, a personagem de Vanessa Giácomo, Aline, faz de tudo para seduzir o rico Dr. César (Antônio Fagundes).

Para o professor e psicólogo Claudio Paixão, as representações que se repetem nas telenovelas são simplificadas. “Como na maioria das narrativas feitas para as grandes massas, as representações do adultério ‘teledramático’ são bastante esquemáticas. Muitas vezes, a imagem do adultério oscila entre a justificação da traição pela conduta ‘errada’ (irritante, obsessiva, ciumenta, negativa, etc.) da ‘parte traída’, ou, de outro modo, pela vilania ou ‘mau caratismo’ da parte ‘traidora’.”

Entre pesquisadores e interessados em novelas, a discussão é comum e há quem defenda que o adultério não deve aparecer nos folhetins, mesmo sendo um fenômeno real e recorrente na sociedade. “Esse é um fato comprovado por inúmeras pesquisas dentro e fora do país. Homens traem, mulheres traem. E o fazem por motivos diversos que vão dos impulsos biológicos mais atávicos (que muitas vezes fogem das convenções sociais) até a percepção não assumida de que o relacionamento se tornou estreito para um ou dois dos parceiros e que a traição é, muitas vezes, a busca por um novo espaço, por oxigênio, em uma relação sufocada que os parceiros insistem em sustentar, mas pouco se dispõem a mudar”, confirma o psicólogo.


Nota: O mais surpreendente é ver pessoas que, muito embora discordem teoricamente dos (anti)valores apresentados nas novelas, perdem tempo diariamente assistindo a esse tipo de produção. Esquecem-se do que disse Joseph Goebbels: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade.” Que verdade você quer para viver?[MB]

terça-feira, 2 de julho de 2013

"Esse é o legado da Copa"

Uma foto tirada momentos antes da partida entre Brasil e México, em Fortaleza, tem sido compartilhada por milhares de usuários de redes sociais. A imagem foi registrada pelo fotógrafo Edimar Soares, do jornal O Povo, no entorno da Arena Castelão e retrata claramente o abismo social existente no Brasil. Enquanto torcedores caminhavam animados para a partida, uma jovem procurava comida em uma lixeira na entrada do estádio. Sem pensar duas vezes, o fotógrafo registrou a cena impactante. “Esse é o legado que a Copa das Confederações deixa para algumas pessoas, uma cena humilhante”, escreveu Edimar em seu perfil no Facebook.