Não podemos julgar a quem quer que seja. Mas as evidências indicam que
Judas não se arrependeu. Ele apenas ficou entristecido pelos resultados
de suas escolhas. Ele ficou com remorso pelas conseqüências não pelo ato
em si de trair a Cristo.
Judas resistiu muito aos apelos do Espírito Santo. Julgava-se mais sábio
que Jesus. Sua atitude ao vender a Jesus foi forçá-Lo a declarar-se rei
da nação. Judas era ambicioso e tencionava ter poder e glória no
“reino” de Cristo. Quando Cristo começou a dizer que o reino dEle não
era deste mundo, Judas ficou aborrecido com Jesus. Pela traição esperava
forçar-lhe a libertar-se dos odiosos romanos. Como sabemos, as coisas
aconteceram ao contrário do que Judas esperava. Contrariado e amargurado
ele foi enforcar-se.
A história de Judas nos mostra que uma vida de rebelião contra Deus não
pode ser mudada facilmente. Os hábitos nos prendem. Nem sempre a hora
que queremos podemos transformar nossos sentimentos de ódio, orgulho e
inveja em sentimentos bons. No caso de Judas ele foi apanhado pela sua
própria dureza de coração.
Nós podemos enganar os seres humanos, mas Deus não pode ser enganado por
ninguém. No grande dia do juízo todos os nossos pensamentos e ações
serão trazidos perante nós. Só poderemos subsistir e ser aprovados no
julgamento se realmente entregamos o coração a Jesus e dedicamos toda a
nossa vida em amor a Ele.
Remorso não poderá nos salvar. O arrependimento sincero parte de um
coração que reconhece a sabedoria de Deus e a pecaminosidade humana e se
entrega sem reservas a Deus, em gratidão pelo perdão, para a obediência
e para o serviço. Diz Deuteronômio 10:12 “Agora, pois, ó Israel, que é
que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes
em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de
todo o teu coração e de toda a tua alma?”
Que você e eu possamos estar entre os que amam a Deus acima de todas as coisas deste mundo.
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