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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Francis Rooney: “Estados Unidos devem abraçar a Santa Sé”

By Filipe Reis 

Francis RFrancis_Rooneyooney foi o embaixador americano na Santa Sé de 2005 a 2008, durante a Administração do Presidente George W. Bush. No Sábado, o jornal “USA Today” publicou um artigo de opinião seu com o delirante título “Estados Unidos devem abraçar a Santa Sé”.
Mas, o delírio vai bem para além do que aquela frase deixa supor: Rooney explica por que razão entende que o Vaticano deve ser tomado em elevada consideração nas relações diplomáticas americanas tendo em conta os interesses do seu país pelo mundo fora.
De seguida, leia atentamente o artigo, Verá que, em meio a algumas afirmações bem discutíveis quanto à sua veracidade histórica e factual, fica bem claro qual a sugestão do ex-representante americano quanto à prioridade diplomática que Washington deve tomar.
“Os últimos anos têm visto relações cordiais mas de resfriamento entre os Estados Unidos e o Vaticano. Desde que o presidente Obama assumiu o cargo, visitou o Vaticano apenas uma vez, e a Administração tem demonstrado pouco mais do que um interesse superficial no papel diplomático da Santa Sé no mundo. Esta é uma oportunidade perdida num momento crítico para a América.
A política externa dos EUA tem muito a ganhar com a sua relação com a Santa Sé, o órgão governador da Igreja Católica. Nenhuma instituição na Terra tem tanto a estatura internacional e o alcance global da Santa Sé – o “soft power” da influência moral e autoridade para promover a liberdade religiosa, as liberdades humanas e valores relacionados que os americanos e os nossos aliados sustentam em todo o mundo.
O Presidente Reagan estabeleceu relações diplomáticas plenas com a Santa Sé em 1984 porque, entre outras razões, percebeu que não poderia ter melhor parceiro do que o Papa João Paulo II na luta contra o comunismo – e ele estava certo. A administração de George W. Bush continuou a expandir essas relações, mesmo em tempos difíceis, quando envolvidos num conflito no Iraque que a Santa Sé havia fortemente e verbalmente reprovado. Antes da recente nomeação pelo presidente Barack Obama de Ken Hackett como o próximo embaixador dos EUA junto da Santa Sé, houve especulação crescente de que o governo estava a considerar eliminar completamente a missão diplomática ou reduzi-la a um apêndice da Embaixada em Roma.
Enquanto a administração Obama tem estado em conflito com a Igreja Católica numa série de questões do aborto à contraceção, é claramente do interesse nacional dos Estados Unidos fortalecer os laços diplomáticos com a Santa Sé para fazer avançar os nossos interesses ao redor do mundo.
Os Estados Unidos e a Santa Sé permanecem como duas das instituições mais significativas na História mundial, uma um farol de democracia e de progresso, a outra um santuário de fé e fidelidade aos princípios eternos. Apesar destas diferenças entre a primeira democracia moderna e a mais longa monarquia ocidental que sobrevive, ambas foram fundadas na ideia de que as “pessoas humanas” possuem direitos naturais inalienáveis concedidos por Deus. Este tinha sido um conceito revolucionário que a Igreja Católica abraçou 2.000 anos atrás, e foi igualmente revolucionário quando a Declaração de Independência o afirmou 1800 anos mais tarde.
A Igreja é um dos principais defensores e provedores para os pobres do mundo, luta contra o flagelo do tráfico de seres humanos e promove a causa da dignidade e dos direitos mais do que qualquer outra organização no mundo. A Santa Sé também desempenha um papel importante na busca de soluções diplomáticas para impasses internacionais. Em 2007, por exemplo, a Santa Sé ajudou a garantir a libertação de vários marinheiros britânicos que tinham sido apanhados pela marinha iraniana. As suas relações bilaterais de longa data com o Irão e a falta de tais relações por parte dos governos britânico e outros ocidentais criou uma oportunidade para intervir com sucesso.
E, mais recentemente, a Santa Sé emitiu a sua nota diplomática sobre a guerra civil na Síria, pedindo um “conceito de cidadania”, em que todos são um cidadão com igual dignidade. Está incitando as comissões que estão a trabalhar numa possível futura constituição e leis para garantir que os cristãos e os representantes de todas as outras minorias sejam envolvidos. Isto ajudou a colocar imediatamente um holofote sobre a situação dos cristãos e o êxodo contínuo de todos os não-muçulmanos da maioria dos países do Médio Oriente nos últimos 30 anos.
O poder e a influência da Santa Sé é muitas vezes subestimado. Uma monarquia benevolente, escondida num canto de uma democracia moderna, a Santa Sé é ao mesmo tempo um soberano reconhecido universalmente que representa mais de mil milhões de pessoas (um sétimo da população do mundo) – e o governo civil do menor Estado-nação da Terra. Não tem nenhum militar e uma economia apenas insignificante, mas tem maior alcance e influência do que a maioria das nações. Não é simplesmente o número ou a variedade de pessoas que a Santa Sé representa que lhe dá relevância; é também a influência moral da Igreja, que ainda é considerável, apesar de secularização e dos escândalos.
A Santa Sé defende poderosamente em favor da moralidade na vida dos católicos e não-católicos, e tantos em indivíduos como nas nações. Pode-se discordar com algumas das posições da Igreja e ainda reconhecer o valor – real e prático – da sua insistência de que o “certo” deve preceder o “poderio” nos assuntos mundiais.
Na sua essência, a Igreja Católica é uma fonte poderosa e única de “soft power” não-coercivo no cenário mundial – move as pessoas a fazer a coisa certa apelando a ideais e valores partilhados, ao invés de medo e força bruta. A política externa americana é muito mais provável de ter sucesso com o apoio da Santa Sé.
O presidente iraniano Hassan Rouhani deu recentemente um aceno para este “soft power” no seu op-ed no “The Washington Post” quando denunciou a “moldura que enfatizou o poder duro e o uso de força bruta”. Pode-se especular sobre as motivações e intenções de uma fonte tão improvável, mas pelo menos há uma admissão da importância de alternativas diplomáticas que são baseados em princípios fundamentais persuasivos.
Não há dois soberanos tão naturalmente alinhados do que os Estados Unidos e a Santa Sé na busca de diplomacia baseada nos princípios fundamentais morais dos direitos inalienáveis do homem, a sua dignidade humana essencial concedida por Deus, bem como o direito de todos à liberdade religiosa. Esta é justamente chamada de “primeira liberdade” porque as nossas outras liberdades raramente florescerem na sua ausência.” (Fonte: USA Today)
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  1. Força Jovem Adventista
    Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo. (Eventos Finais, 131)

domingo, 27 de outubro de 2013

Enem: adventistas testemunham sobre o sábado

Álvaro e Daniel: fiéis a Deus
Para a maioria dos estudantes que se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, as provas começam às 13h, horário de Brasília. Mas para os de religiões que guardam o chamado “período sabático”, o horário é especial: a prova do próximo sábado (26) só poderá ser iniciada depois que o sol se pôr. O G1 conversou com o jovem Daniel Machado Pereira, de 18 anos, que presta o Enem pela terceira vez neste fim de semana. Ele contou que os sabatistas devem chegar aos locais de prova no mesmo horário dos demais candidatos, às 12h, e que em algumas salas os fiscais não permitem nem mesmo conversas. Também não é permitido levar a Bíblia. Para o estudante, a segurança durante o exame tem ficado cada vez mais rígida, mas que a espera não é nenhum sacrifício e não representa empecilho para um bom desempenho.

No Brasil, adventistas, judeus e batistas do sétimo dia são sabatistas. No momento da inscrição para o Enem, esses alunos devem especificar essa opção, que vem impressa no cartão de confirmação, para que fiquem isolados em salas especiais desde o momento que o exame começa em todo o Brasil até o início da noite. A espera é de aproximadamente seis horas. Além do sábado, a prova também acontece no domingo (27).

O pastor Paulo Falcão, que é administrador da Igreja Adventista do Sétimo Dia, explicou que todo adventista deve reservar o período do pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol do sábado para as atividades ligadas à religião. Por esse motivo, os candidatos do Enem não podem estudar ou fazer a prova durante esse período.

O estudante Daniel quer tentar o vestibular para o curso de Audiovisual, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ele, que é da Igreja Adventista do Sétimo Dia, também contou que mesmo que a prova comece mais tarde para os [sabatistas], se o candidato chegar depois das 13h, não pode fazer a prova.

“Ficam umas 30 pessoas por sala, em média. Não podemos levar nada para ler, nem mesmo a Bíblia, e os celulares e relógios devem ficar dentro de uma sacolinha desde o momento que chegamos, como em qualquer lugar. Dependendo do fiscal, a gente pode conversar entre si, mas alguns não deixam nem isso. No primeiro Enem que fiz, quando caía a noite, ainda era possível fazer um culto de passagem para a nova semana, antes do início da prova, mas no ano passado as normas mudaram e já não era mais possível fazer”, lembrou.

Uma maneira que Daniel encontrou para se preparar para a longa espera foi na prática de esportes. “No primeiro Enem que fiz, cheguei a ficar um pouco cansado, mas notei que, no ano seguinte, quando já estava praticando esportes, me senti muito mais disposto para aquentar esse ‘teste de resistência’”, brincou.

O estudante Álvaro Soldani Gondim de Freitas, de 16 anos, está no 2º ano do ensino médio e vai fazer a prova apenas como teste. Ele contou que o sábado do adventista é um dia voltado para Deus e que, ao contrário do que muitos pensam, é um período com muitas atividades. “O sétimo dia foi quando Deus descansou, então reservamos para pensar em coisas divinas. A lei de Deus é imutável, esse é um dia sagrado. Geralmente vamos para a escola sabatina, estudamos, fazemos obras que não são voltadas para nós mesmos”, disse.

Para a estudante Lara Leite Pereira, de 17 anos, é um privilégio poder guardar o sétimo dia. “Temos um dia de descaso que muita gente não tem, muita gente é obrigada a trabalhar. No dia do Enem, vamos ficar confinados, mas essa espera não vai matar ninguém”, falou.

A jovem Bárbara Stowner dos Santos, de 17 anos, está no 3º ano do ensino médio e vai fazer o Enem pela segunda vez. Como adventista do sétimo dia, ela explicou que já chegou a ouvir de muitas pessoas que eles “vivem de passado”. “Falam que seguimos o que está escrito no Antigo Testamento, e que isso tudo já mudou, mas uma passagem de Jesus na Bíblia diz que Ele não veio para mudar a lei e sim para cumpri-la”, disse.

Mesmo vivendo em um país essencialmente católico, os jovens contaram que não tiveram dúvidas em permanecer na religião em que nasceram. “Quando a gente escolheu ser adventista, já sabíamos de tudo o que iríamos passar. Jesus mesmo sofreu várias provações”, falou Álvaro.

Daniel ainda destacou que mesmo começando a prova mais tarde, os sabatistas não têm qualquer vantagem sobre os demais. “A honestidade dos adventistas, de acordo com os princípios escritos na Bíblia, sempre sobressai. Se o fiscal permitir que a gente converse, não vamos ficar falando dos assuntos da prova. Isso seria desonesto e até um pecado”, explicou.

A estudante Lara Pereira contou que na primeira vez que fez o exame nacional, em 2012, acabou dando um testemunho sobre sua religião a uma jovem que não era sabatista, mas que estava com o cartão de inscrição constando essa particularidade.

“Ela estava até revoltada com a espera que ela também teria que passar. A tia dela havia preenchido a inscrição errada. Resolvi usar esse tempo para passar meu testemunho para ela, expliquei o motivo de tudo de acordo com a minha igreja. No final, ela estava tão interessada que me disse que ia até procurar uma igreja adventista para saber um pouco mais, só não sei se ela fez isso mesmo”, falou.

O pastor Paulo Falcão explicou que a tradição que os adventistas e outras religiões sabatistas têm de guardar o sábado vem da própria Bíblia. “Na criação do mundo, após ter feito todas as coisas, Deus descansou nesse dia. O sábado foi feito para que o homem tivesse um tempo livre de todas as influências externas, e dedicasse ao descanso, realizando ações de auxílio ao próximo, e a meditação sobre o amor de Deus. Acreditamos e cumprimos os dez mandamentos e o 4º, localizado em Êxodo 20, diz: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.’ Mas não nos prendemos apenas ao Antigo Testamento da Bíblia, pois no evangelho de Lucas, por exemplo, lemos que o próprio Cristo tinha como costume ir à igreja aos sábados”, contou.

O pastor ainda frisou que está na Bíblia a explicação que sustenta a crença dos sabatistas de que após o pôr do sol de sábado já é domingo. “A Bíblia diz que o dia começa pela tarde. Em Gênesis 1, diz: ‘E Deus chamou à luz dia; e às trevas chamou noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro’”, explicou.

Sendo o Brasil um país de maioria católica, muitos não têm o costume de guardar o sábado. Mas o pastor esclareceu que a partir do momento que nossa Constituição garante liberdade religiosa, qualquer situação em que os sabatistas poderiam se sair prejudicados pode ser contornada. “As coisas foram mudando aos poucos. O Enem, por exemplo, oferece essa alternativa para as provas. Muitos concursos, vestibulares não são realizados aos sábados e sim aos domingos por conta disso. Mesmo as escolas e universidades fornecem meios alternativos aos sabatistas, a fim de suprir a ausência nas sextas à noite, quando já é sábado para nós. Na maioria das vezes, essa solução acontece através de uma boa conversa”, garantiu.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O caráter é provado

caraterNuvens e escuridão O rodeiam, justiça e juízo são a base do Seu trono. Salmos 97:2.

Deus provará o caráter em todos os aspectos. Ele tem um coração de Pai e é longânimo para com Seus filhos. Em Seu relacionamento com os filhos de Israel Ele pleiteava com eles em misericórdia e amor. Pacientemente lhes expôs seus pecados e com paciência esperou que vissem e reconhecessem seus erros. Quando se arrependiam e confessavam os pecados Ele os perdoava; e conquanto a ofensa fosse freqüentemente repetida, não havia palavras de repreensão proferidas ou ressentimento expressado.
Cristo claramente indicou que embora alguém peque repetidas vezes, deve ser perdoado se se arrepender, mesmo que peque até setenta vezes sete. …
As palavras são um talento que nos é concedido a crédito, e Deus multiplicará todo investimento que é feito em Seu amor e em Seu temor. Ele elevará e susterá exatamente aqueles que carecem de ser sustidos. … Lembrai-vos que o silêncio é eloqüente. A divagação que tem sido um hábito [de alguns], separa a pessoa de Deus e traz condenação. …
Que haja muita oração e menos comentários sobre os erros dos outros. Que o eu seja totalmente consagrado a Deus por meio de muita oração. Então trabalhai com todas as habilidades e faculdades que Deus vos concedeu para ajudar-vos mutuamente a alcançar um padrão mais elevado. Ministrai em concerto com os anjos ministradores, e uma experiência será obtida que será do mais elevado valor.
O poder convertedor de Deus precisa ser evidenciado pela língua, restringindo as palavras que não devem ser proferidas. Então o Espírito Santo será revelado, unindo e não separando. …
Todos que desejam estar entre o número dos que permanecerão em pé imaculados diante de Deus, devem começar sem demora a obra prática da vitória. O Senhor permite que provas venham a fim de que possamos ser purificados do mundanismo, do egoísmo, de grotescos traços de caráter. Ele deseja criar em todo coração, um profundo e ardente anelo de ser purificado de toda mancha de pecado para que possamos sair mais puros, santos e felizes de toda prova que Ele permitir. Nossas almas tornam-se enegrecidas pelo egoísmo, mas se tão-somente pudermos ver a Jesus, morreremos para o eu. Serão realizadas mudanças em forma de palavra e ação. Se formos pacientes durante o teste crucial, haveremos de refletir a imagem do Mestre. “Fará sobressair a tua justiça como a luz … ao meio-dia.” Salmos 37:6. “… justiça e juízo são a base do Seu trono.” Salmos 97:2. — Manuscrito 61, 1900.
Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Comprovada ligação entre casamento feliz e boa saúde


Um estudo que ouviu centenas de pessoas casadas durante 20 anos nos Estados Unidos revelou que existe ligação entre uma boa saúde e um casamento feliz. O levantamento, feito por cientistas de universidades americanas, analisou informações fornecidas por 1.681 pessoas que permaneceram casadas com o mesmo parceiro entre 1980 e 2000. Os participantes foram divididos em dois grupos, um de casais que tinham entre 18 e 39 anos, e outro de casais entre 40 e 55 anos. Durante esse período, os participantes responderam seis vezes a perguntas que procuravam medir a felicidade deles no casamento e a existência de problemas conjugais. Os entrevistados também foram convidados a classificar sua saúde como excelente, boa, regular ou ruim. A conclusão foi que havia uma relação direta entre a felicidade dos casais e uma boa saúde, independentemente da idade dos cônjuges, embora os cientistas não tenham chegado a uma conclusão sobre qual desses fatores, a saúde ou felicidade, causou o outro.

“O casamento se mantém estável se estamos mal de saúde? O que descobrimos foi que existe uma relação entre a saúde e a felicidade nos dois grupos. Se eles estão bem de saúde, há mais felicidade”, diz Cody Hollist, da Universidade de Nebraska, coautor da pesquisa.

Os pesquisadores, por exemplo, concluíram que os casais que planejavam programas juntos, como jantares e cinemas [sic], tinham além de relacionamentos mais fortes, uma saúde melhor. Mas Hollist ressaltou que ainda não é claro como uma coisa influencia a outra. “Não há como saber se bons casamentos levam a uma boa saúde ou se casamentos ruins fazem você ficar doente”, diz o cientista.

Os pesquisadores também encontraram sinais de que curar doenças existentes parecia amenizar os problemas conjugais.

Uma descoberta que surpreendeu os pesquisadores, liderados por Richard Miller, da Universidade Brigham Young, em Utah, foi que aqueles que sobreviveram ao que, no início do estudo, pareciam ser casamentos problemáticos, mostraram uma melhoria na saúde ao longo do tempo. “Circunstâncias estressantes podem despertar algo em algumas pessoas que as faz procurar por caminhos mais saudáveis ao longo do tempo”, diz Hollist.

Essa não foi a primeira vez que pesquisadores encontraram uma relação entre romance e saúde. Em janeiro deste ano, um estudo publicado pela Universidade de Medicina de Viena constatou que beijos e abraços podem melhorar a saúde. O estudo foi divulgado na publicação científica Journal of Marriage and Family.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Líderes religiosos devem promover o ECOmenismo


Os líderes religiosos espalhados pelo planeta podem ajudar muito na preservação da natureza. Pesquisadores da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas (SLU), na Suécia, defendem que líderes religiosos podem ter um papel determinante se influenciarem seus seguidores a cuidarem do meio ambiente. Um novo estudo mostra que sempre que os líderes religiosos desejavam alguma mudança ao longo da história, eles estavam em umaposição ideal para influenciar as pessoas – e podem fazer o mesmo em relação à preservação do meio ambiente. Os pesquisadores analisaram quais são as áreas com maior biodiversidade no mundo e quais são as religiões mais seguidas em cada uma dessas regiões. “Nossa análise indica que a maioria das áreas mais importantes se encontra em países dominados pelo cristianismo, especialmente pelo catolicismo romano”, conta Grzegorz Mikusinski, pesquisador da SLU que coordena o estudo.

Além da religião católica romana, que influencia amplamente países latino-americanos, outras religiões de grande influência em locais importantes para a biodiversidade são o budismo (sudoeste asiático), hinduísmo (Índia) e islamismo (Ásia menor, nordeste e centro da África).

Os pesquisadores acreditam que membros de grupos religiosos podem começar a se preocupar mais em conservar a natureza se forem guiados por discursos morais de preservação dos recursos naturais para as próximas gerações.

A maioria das religiões sempre pregou atitudes moralmente boas, e durante séculos mostram para as pessoas o que seria certo e errado de acordo com valores morais. Mikusinski acredita que os líderes religiosos têm o potencial de fazer “milagres” nos locais de grande biodiversidade a partir de seus discursos.

Os resultados do estudo mostram que os católicos romanos são os que têm o maior potencial de preservar a diversidade biológica onde vivem. A Igreja Católica acaba de eleger o papa Franscico, que tem um nome associado ao “santo verde” do catolicismo, Francisco de Assis – o santo padroeiro da ecologia. Os pesquisadores esperam que o papa e outros líderes religiosos se envolvam ativamente no debate sobre a conservação da natureza. Embora a ciência e a religião vivam em conflitos, a união entre as duas áreas pode ser muito importante para o futuro do planeta.


Nota: Texto bastante revelador esse aí. Quando o assunto é preservação da Terra, a ciência naturalista e a religião podem e devem dar-se as mãos. Note que o apelo dos pesquisadores é para que os líderes religiosos usem seu poder de influência para convencer seus seguidores a se engajar na luta pela preservação do meio ambiente, e para que façam isso mostrando que essa luta tem que ver com valores morais. Então citam o papa Francisco como peça-chave nessa campanha, até porque ele adotou o nome do “santo verde”. Não nos esqueçamos de que uma das propostas ECOmênicas da Igreja Católica consiste na observância do domingo como dia santo e de descanso (para as pessoas, as famílias e a natureza). Portanto, o domingo se reveste de um valor moral para as pessoas que o consideram sagrado. Aqui os interesses convergem, pois mesmo quem não atribui caráter moral/sagrado ao primeiro dia da semana aceita a proposta de que ele seja dedicado à família e ao baixo consumo de carbono. E qualquer um que discordar disso (da observância do domingo como dia “santo”), ainda que seja plenamente a favor da preservação do meio ambiente, será visto como inimigo do bem. [MB]